Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 77
Nosso Lar em Londres


Notas iniciais do capítulo

Oii gente, desculpem por não postado ontem. HAHAHAHA ADOOORO, esse capitulo é mais leve, sem muitas revelações bombastics... porque... os proximos, MON DIEEEEU, HAHAHAHA VAI TER BOOOOOOOOOOOOOMBAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA HAHAHA ADOOOORO. Vai ter confusão, vai ter até policia ttt

Bem, deixarei vocês curiosas, adoro.
Enfim... agradeço IMENSAMENTE a recomendação que a Quel Ramalho fez pra minha fanfic, eu fiquei muito feliz, adoooro *----* E a diamondbroken, nova leitora, que leu a fic em uma hora e meia *---* E a todas as leitoras por terem coments *---*

Enfim, outra coisa: gente, no capitulo anterior, a turma chegou a conclusão que a noite do Shads/Marie foi sonho. Eu queria que vocês ficassem com a pulguinha atrás da orelha... nao que afirmassem algo, assim, de cara. Digo e repito: nem tudo éo que aparenta ser. ^^

Agora sim, BOA LEITURA e ignorem os erros.



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Depois que Zacky e Syn souberam, com detalhes, da minha separação (com direito a interrupções e exclamações de Mel), parece que tudo ficou ajeitado. Eu estava solteira! Livre... completamente livre, como uma águia, em quem tanto me identifico.

Brian (chamarei assim, pela atitude fodelástica que ele teve comigo), respeitando o meu momento... não tocou no assunto de nós dois. Deixou ao tempo... até que eu estivesse segura para algo. E podem crer: eu falaria quando estivesse pronta.

- Você vai sentir falta dele? – perguntou-me, certa vez, olhando pela janela do meu apartamento. Tínhamos uma vista linda das ruas de Londres.

- Acredito que não. – respondi, com sinceridade.

- Isso é bom. – suspirou, olhando para longe. – Foi a melhor atitude que você tomou até hoje.

- Está falando sério?

- Por que a pergunta?

- Não sei quando você fala sério ou quando está brincando... – confessei, bagunçando-lhe os cabelos.

- É, eu sei. Mas... estou falando sério mesmo. – riu, olhando para mim. – Olha, entenda, por dentro desse corpinho gostoso e sexy que tenho... e do meu humor admirável...

- E sua humildade... – completei, caindo na gargalhada.

Gente, juro que eu tentava evitar, mas não tinha como passar três minutos ao lado de Syn sem rir. Adorava as pessoas que me faziam rir. Por isso gostava tanto dele.

- Tá, disso daí também. – continuou, tentando ajeitar os cabelos ouriçados. – Bem... como eu dizia... por dentro diiisso tudo... há um carinha que... tem coração. E sabe falar sério quando quer.

Acabou dando um beijo em meu rosto, se afastando. Antes de fechar a porta, gritou, dando uma piscadinha marota:

- Quando chegar a hora, a gente conversa.

E se foi.

(***)

E chegou junho, talvez o mês mais agitado de minha vida. Tive que entregar o rascunho de “Os Murphy 2” à editora, Mel correu para cima e para baixo para saber desses trâmites, Syn e Zacky incorporavam o elenco do filme com mais freqüência (além de ajudar Ray, como eu já havia dito) e Shadows... que mesmo machucado, bateu o pé e quis gravar. Arrumamos um caco na história para que se justificasse o gesso. Nada que prejudicaria o andar do roteiro.

Mas, antes disso tudo acontecer, talvez na última semana de maio, Synyster e Melissa vieram sugerir algo, em nossas reuniões de domingo. Lembro-me bem que sentávamos no sofá de Matt, tomando sorvete e assistindo o Campeonato Brasileiro (TV A CABO, TE AMO!). Era hilário ensiná-los quem era quem. Meu time do coração, sempre foi o Palmeiras, daí ficava falando os nomes, as regras... Estranho... Americanos NADA sabem de futebol.

Enfim, mantendo foco...

- Bem, eu e Syn tivemos uma ideia. Foi mais ele, do que eu! – começou Melissa, pondo-se de pé diante de nós.

- Isso, só minha, minha Deusa. – brincou Syn, dando alguns beliscões na barriga de Mel. Ela conseguia ficar absurdamente corada quando isso ocorria.

- PARA HOMEM DE DEUS! – gritou, revidando os beliscões.

- É, sou homem de Deus. Não bebo, não fumo, não transo...

- Ow gay “dá cu”, vaza daí e deixa a Mel falar, porra. – gritou Zacky, arremessando contra o amigo uma colher de sorvete (com sorvete). Acertara-lhe em cheio, no meio da testa. Syn não se conteve, e esfregou por todo rosto, como se fosse creme.

Gente... nada a comentar.

- Obrigada bochechudo LINDO! Então... eu e Syn estivemos bem ausentes esses dias, vocês devem ter notado, já que não vivem sem nós. – gente, estava fazendo mal pra Mel andar tanto com o Syn. Olha a humildade dando tchauzinho ai.

- Verdade? Tô sabendo de nada não... – questionou Matt, querendo provocá-la. Como já devo ter dito (acredito, pelo menos), depois daquelas ficadinhas, os dois se tornaram muito amigos.

- Cale-se Matthew! – pediu, um pouco irritada (porque sua tentativa de se sentir querida foi failed). - Então, como eu dizia... na verdade, estávamos correndo atrás de uma casa.

- Por que, ela fugiu? OU VAI FALAR QUE... CARALHO, CÊS VÃO CASAR! – berrou Matt, em gargalhadas. – QUE HILÁRIO MEW!

- Eles não vão casar, ser energúmeno. – balbuciei, dando-lhe um tapa, pra ver se assim ele deixava a coitada falar. – Vai, continue, Mel.

- Então... como a Marie tá solteirassa... e nós também... por que não moramos todos juntos, hum? Tem uma mansão com 7 quartos perto dos estúdios de gravações. Seria muito mais fácil.

- Morarmos? JUNTOS? – questionei, pondo a mão no rosto. – Oh não senhor, o que fizestes pra ti?

- Quem vê você não gosta da gente. – resmungou Zacky, enfiando na boca, de uma só vez, uma colher LOTADA de sorvete. Por isso era bochechudo e obeso.

- Se morar com um cara, já era difícil... imagine com três! Ou melhor: COM VOCÊS TRÊS.

- Mas seria muito mais fácil... – afirmava Mel, tentando me convencer. – Vai ser legal, Marie! Como se fosse uma república... A República dos Marmanjos!

- Ah, que se foda então. Tô dentro. – assenti, roubando o sorvete das mãos daquele bochechudo antes que ele acabasse com tudo. E ele, com a boca cheia, também concordou:

- Vai ser foda, que nem no colegial, dá pra roupar a roupa íntima das meninas HUSUHAHSAHSHUASH. 

- Pra você usar, né? Sempre soube que tinha uma pontadinha homossexual nesse brocha do caralho! – riu Matt, levantando-se. – Bem... tendo um lugar pra eu dormir e treinar... to dentro também.

- Bem, eu e Syn estamos de acordo. Agora só falta você, tio Porpeta, resposta definitiva ein?. E aí... rola? Pense no quanto de calçolas você vai poder roubar.

Chantagem emocional reversa, a gente se vê por aqui.

Zacky pensou, pensou... roubou mais um pouco de sorvete do pote de minhas mãos... e sorriu, balançando a cabeça:

- VAMO DESTRUIR ESSA PORRA!

(***)

No dia seguinte, após as gravações (no caso, à noite), fomos com o cara da imobiliária atrás dessa casa, pra ver se realmente valia a pena o investimento.

Era totalmente mobiliada, e isso salgava um pouquinho as parcelas mensais. Foda-se: a conta seria dividida em 5 pessoas... fora os gastos da casa. É eramos ricos pra que, além de viver bem?

Ficava em um condomínio fechado, mas as casas eram bem distantes uma das outras. A nossa (é tão estranho usar o termo “nossa”, depois de ficar solteira), ficava em um canto afastado, já que era a maior das redondezas. Suas cores eram mescladas entre um marrom e o branco. Possuía três andares; a parte de baixo: sala, cozinha e áreas dos fundos. No segundo: as suítes (porque dividir banheiro ninguém merece, né?) e um reserva. No último andar, as varandas, churrasqueira, e a piscina. E QUE ENORME PISCINA!

Não pensamos duas vezes. Não tinha o que pensar.

Em uma semana (muito agitada, para variar), já havíamos quitado contas no Hotel (o que me partiu o coração, porque eu sentiria falta do meu apartamento pacato e da Janny, aquela fofa), arrumado nossas coisas... e vazado para o novo lar. Era sim que chamaríamos aquele cantinho, dali por diante: nosso lar em Londres.

Mas os dias de adaptação não foram fáceis não. Imagine morar com mais quatro pessoas... para quem sempre viveu “sozinha”, é muito difícil. Tudo bem, já cheguei a morar com o mesmo número de pessoas na minha casa em Barra Bonita, mas foi por pouco tempo. Minha irmã mais velha casou-se, tempo depois, e meu irmão do meio também. Logo... só eu e meus pais, por pouco tempo (até que me mudei pra Bauru e o resto vocês já sabem).

Por mais que fossem meus amigos... eu teria que aprender a vê-los todo dia... com suas manias, irritações, alegrias, sentimentos...

Tratar com gente sempre foi difícil. Mas eu faria um esforcinho por eles. Por ELES.

Meu quarto ficava no corredor à direita, entre o de Matt e Melissa. Os de Syn e Zacky (e o de hóspedes), em outro corredor.

Logo na primeira noite, ainda confuso com a ordem (porque não havíamos posto, ainda, nenhuma plaquinha de referência nas portas), Matt entrou em meu quarto, com poucas roupas (leia-se: de cueca). Isso tudo de madrugada, imagine meu coração na hora, achando que era ladrão.

- CARALHO, QUE SUSTO, FILHO DA PUTA! – berrei, arremessando-lhe um travesseiro, ao reconhecer aquela massa corpórea avantajada. Ele se esquivou, correndo para a porta.

- Porra Marietta, confundi de quarto, menina ranheta!

- Você me dá o maior susto e eu sou ranheta?

Fora essa... tiveram outras. Lógico que precisamos ir ao mercado, no domingo (dia de folga), para fazer as compras semanais. Quem estaria encarregado dessas funções? Primeiramente, Mel, Syn e Matt... mas não deu muito certo não.

- Vão me passando os pacotes para ir guardando. – pedi, esticando as mãos. – Ah, falando nisso, o que vocês compraram?

- Compramos... macarrão instantâneo... sorvete... bolacha... chips... mais macarrão... vidros de bebidas (porque ninguém é de ferro), cervejas... e uma garrafa de refrigerante pra você. – disse Syn, com naturalidade, diante daquela bomba de glúten, corante, etc.

- Meu Deus, até uma criança faria uma compra melhor que essa. – caçoou Zacky, roubando uma garrafa de cerveja. - E você Matt, o que fez? Não viu que eles...

- Esse corno manso ficou cantando a atendente. – resmungou Syn. - Mas o que tem de errado com essa nossa despesa?

- Morreremos antes dos 30 com problemas no fígado e estômago. Isso. – balbuciei, sentando (vencida) na cadeira.

Como eles trincavam minha cara de vergonha.

Depois dessa gafe anterior, percebi que tínhamos que conciliar e separar as tarefas (com auxílio da faxineira que viria todo sábado de manhã).

Fiz com que os garotos, e Mel, sentassem formando um semi-círculo. Fui gritando como se fosse técnica de basquete (inspirada em um vídeo funny do Avenged, que eu morria de rir).

- VOCÊ, MELISSA PRADO, NADA DE PUTARIA! VAI ME AJUDAR COM A COMIDA, JÁ QUE ESSES BOSTAS NÃO SABEM COZINHAR PORRA NENHUMA. BRIAN, JÁ QUE VOCÊ É METIDINHO A SER GRACIOSO, VAI AJUDAR NA ARRUMAÇÃO DO QUARTO, E TENHO DITO. SHADOWS, SEU FILHO DA PUTA, VAI AJUDAR A LAVAR LOUÇA E SERVIÇOS PESADOS. ZACKY, SEU PORPETA COMILÃO, NADA DE ASSALTAR A GELADEIRA! VAI ME AJUDAR TAMBÉM COM A ARRUMAÇÃO, DOBRANDO A ROUPA VINDA DA LAVANDERIA. – dei uma pausa, voltando em seguida. - MANDAREMOS AS ROUPAS PRA LÁ TODA SEXTA FEIRA, PARA A FAXINEIRA PEGAR AOS SÁBADOS. ELA VAI LIMPAR A CASA DIGNAMENTE. AH, OUTRA COISA... JÁ QUE NÃO PARAREMOS EM CASA, ALMOÇAREMOS NAQUELE RESTAURANTE DOS ESTÚDIOS, E NA JANTA E NOS FIM DE SEMANA, A GENTE SE VIRA. ENTÃO, SUGEREM MAIS ALGUMA COISA?

- Marie, tu tá precisando de um homem, sério. – sugeriu Melissa, afastando-se rapidamente. Lógico que ela foi embora... sabia que eu ia socá-la até a morte, hunf!

- Xiii, de homem ela não pode reclamar. Aqui tem três. Ou pelo menos, é pra ter. – gritou Zacky, pulando em nosso sofá.

- Zacky e sua confusão sexual. Meninos. – suspirou Matt, fingindo ser uma pessoa bem mais velha.

- Não sou confuso, okay? - continuou, pulando como se o nosso sofá fosse um trampolim. Puxei-o pela orelha, empurrando para o chão.

- Ah, outro aviso: NADA DE PULAR NO SOFÁ! Obrigada. – depois desse último aviso, afastei-me, ouvindo (com clareza) o que Matt dizia, rindo:

 - Tô vendo que aprenderemos muito com essa ranhetinha.

- Muito mais do que você possa imaginar, meu caro Shadows. – murmurei para mim mesma, indo até a cozinha.


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