- Gatinha, gatinha... não judia desse cara aqui. Logo aviso que sou puro, honesto e muito, muito influenciável. – gargalhou Syn, ajeitando-se na cama que estava deitado.

- Não vou fazer nada que você NÃO queira. – sussurrou Cammys, se aproximando. – Só quero ver se você continua o mesmo...

- E por que eu não continuaria...?

- As pessoas madurecem com os anos. Quero ver se há outras coisas que estão ainda mais interessantes. – sorriu com malícia, passando as mãos pelo tórax do rapaz. – O que está fazendo da vida, Syn?

- Nada interessante... – resmungou, sem dar a devida atenção no que ela dizia. Já estava excitado de vê-la ali, tão próxima, com pouca roupa. Nessa parte, era parecido com Matthew...

- Se apaixonou por alguém? – continuou, passando a beijá-lo, do pescoço até a barriga. Parou antes que a bainha da calça iniciasse. Não faria nada por enquanto.

Syn não respondeu de imediato. Lembrou, mesmo que vagamente, em Marietta. Teria que dar uma boa desculpa, na manhã seguinte, por tê-la abandonado na balada. Só que... não adiantava tentar raciocinar naquela hora. Ainda bêbado, “animado” ...

- Acha mesmo que Synyster FUCKING Gates... um dia, vai se apaixonar de verdade por alguém? – gargalhou, sem querer aprofundar o assunto. Não estava apaixonado. E se mesmo estivesse, não diria nada para a mulher que estava tendo um caso rápido. Não era assunto para uma transa.

(...)

Cammys, diferente de Lilith, era comedida, não tão ousada ou, vulgarmente dizendo, “rodada”. A noite com Syn tendia a ser maravilhosa, mas não o serviria como se fosse sua escrava. Ele teria que tomar as rédeas, se quisesse uma noite inesquecível.

Percebendo isso, a certa altura da madrugada, Syn exibiu um sorriso maroto, daqueles que só ele mesmo pode dar. Empurrou-a para o lado, com agressividade (talvez mais do que pretendia). Pulou sobre ela, prendendo os seus dois braços e olhou-a, rindo:

- Por qual parte você quer que eu comece?

Ela abanou os ombros. Era o que Syn queria.

E, começando pelo seu pescoço, começou a beijá-la, percorrendo a mão livre por todo o busto, até a cintura. Passou o dedo pelo início da lingerie branca, mas não tirou. Aquele era plano para outra hora. No momento, queria só curtir... estava bom demais para parar.

(...)

- SYNYSTER... FUCKING... GAAAAAAAATES! – gritou Cammys, apertando com força o braço do rapaz. Deixara uma marca vermelha (ou até mesmo algum corte), devido as unhas. Mas isso, tão pouco, preocupava Syn. Ele continuava com os movimentos, cada vez mais frenéticos.

- É disso que eu gosto. – murmurou-lhe ao ouvido, depois de escutar seu nome.

Era simplesmente fodelástico ter uma mulher gritando seu nome. Mostrava que, além de um grande artista, era um grande amante.

(...)

- Syn, você é demais. – sorriu Cammys, um pouco ofegante, depois que pararam. – É completamente...

-... foda?

- Pelo sentido literal da palavra.

Ambos riram, caindo na cama. Synyster pôs as mãos na cabeça e olhou para a janela da sacada. Lá estava Matthew e Lilith, dentro da piscina, transando com certeza.

- Esse cara é foda. – murmurou, voltando a olhar para Cammys. – Então gatinha, o que quer fazer? O amiguinho aqui não aguenta mais três seguidas.

- Não? – resmungou a moça, subindo novamente sobre ele. – Nem que eu... peça com muito carinho?

- Hum... podemos pensar.

Eita noite longa essa do Synyster, viu.