Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 154
O fim da jornada


Notas iniciais do capítulo

É pessoal... e terminamos aqui. Depois de um ano e nove meses (vai completar dia 7), paramos por aqui. Paramos entre aspas, o primeiro capítulo da segunda temporada já está aqui, ó http://animespirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-idolos-avenged-sevenfold-palavras-de-heagle-ii-461774
Infelizmente o Nyah fez isso com a gente, mas eu tenho só o que agradecer por esse tempo maravilhoso que passei aqui. Que conheci gente foda que hoje eu encho o saco infinito no facebook. Agradeço também a mais nova leitora, que eu prometi fazer um recado mais que especial, a Carol Lucin. Espero encontrá-la no Anime também, OKAY?
Agradeço as leitoras que se mantiveram comigo... as que abandonaram no meio do caminho, aquelas que comentavam sempre e as que nunca deram as caras, mas sempre estiveram ali, batendo o carimbo quando eu postava.
Peço desculpas por fazê-las esperar tanto, mas vocês acompanharam grandes transições na minha vida. Eu era uma vagaba que não fazia nada... e do nada, hoje, sou jornalista e faço a minha sonhada faculdade. Vocês estiveram presentes em todas as fases, e eu sempre tive algo em mente: nunca vou deixa-las na mão. Elas são meu suporte, minhas primeiras leitoras fieis, as mesmas que amanhã depois, terei a honra de assinar um livro e enviar diretamente para cada, escrito Obrigada por ter me ajudado tanto, nunca esquecerei. Com carinho, Heagle, a águia que escreve!.
Mais uma vez, esse é o novo link da segunda temporada: http://animespirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-idolos-avenged-sevenfold-palavras-de-heagle-ii-461774
Espero vocês lá. Amo todos ♥ Com cariinho, Jéssica Prado, a Heagle.
Qualquer dúvida, me contatem pelo facebook: http://www.facebook.com/jessica.prado.581



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Ouçam Warmness On The Soul – Avenged Sevenfold e leiam a nota do autor.

“Eu acho que Matthew Sanders tem MERDA NA PORRA DA CABEÇA DELE! COMO ESSE PUTO, ESSE PUTO, TEM A CORAGEM DE LIGAR PARA MIM NO MEIO DA NOITE E DIZER QUE ME AMA, E DEPOIS SUMIR, SEM DEIXAR PISTAS? VAI TOMAR NO CU, NOOOO CUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

- Não, é brincadeira, eu sei que é brincadeira, Matthew nunca mudou, ele sempre foi um idiota, o mesmo idiota que ME EMPURROU DE UMA ESCADA E ME DEIXOU MANCA! – berrei descontrolada, quebrando todas as coisas quebráveis que havia na minha frente. Sorte minha que já estava em meu quarto, consideravelmente cansada para prolongar minha estada na première. Cansada o caralho, eu estava possuída, queria arrancar a cabeça linda daquele FILHO DE UMA MÃE DÁ CU QUE... ah droga, que eu estou escrevendo? Que forma mais xucra de demonstrar raiva...

MAAAAAS FOOOOOOODA-SE! FODA-SE ESSA POORRA. VAI TOMAR NO CU, SEU MORFÉTICO. TOMAR. NO. CU!

Só sei que depois dessa singela crise de histeria junto com uma possessão da barraqueira mais fudida de algum canto do mundo... cai na cama e chorei largado. Depois disso, dormi feito um anjinho.

Ô beleza de bipolaridade!

Foi questão de dias para saber que ele estava de volta aos Estados Unidos. Syn continuou um tempo em Londres para matar saudades da Mel. Quando digo matar saudades, digo MATAR SAUDADES MEEESMO, ao ponto de ficar das 9 da manhã até a da noite trancados em um quarto. O pior de tudo era ouvir minha amiga tendo um infarto no colo daquele morfético.

Eu estava na seca, na fossa, na foda há anos... não precisava ouvir aquilo para me sentir melhor, pelo amor ein, produção?

Numa tentativa falha de me afastar daquele bordel que havia se tornado nossa casa, acompanhei meus pais para a viagem de volta ao Brasil. Eles pediram para que eu voltasse, mas eu não quis. Não podia viajar por enquanto. Mas, para acompanha-los, pedi para Hugo ir. Afinal, eles se davam tão bem... não teria companheiro melhor que esse.

- Um dia, quando você se despediu de mim em um Aeroporto, eu fui muito idiota. – murmurou Hugo, enquanto meus pais verificavam se a mala estava sendo mesmo embarcada ou roubada pelo carinha estranho da companhia. – Realmente me desculpa. Talvez eu estivesse com raiva porque eu sabia que sua estrela, um dia, brilharia como está brilhando hoje. Desejo tudo de bom, Marie e... espero sua visita na Barra. Podemos comer batatas, o que acha?

Eu ri, abraçando-o com força. Hugo fazia parte da minha vida, talvez aquele fio que ainda mantivesse Marietta Genoom, a barra-bonitense de 16 anos, viva. Beijei-o na testa, fiz um sinal em seu peito e sorri:

- Desta vez você não vai murmurar apenas um “boa viagem, querida”. Quero que diga: até logo, amiga.

  Esse assentiu, talvez refletindo onde que todas suas ações, aquelas do nosso casamento, tiveram um preço. E o mais caro, por incrível que pareça, era enfrentar o orgulho e perceber que o problema nunca fora eu e sim ele. Talvez os dois, na verdade... mas se tudo fosse diferente, se os modos, o jeito, as ações fossem diferentes, talvez hoje eu e Hugo ainda fossemos um casal feliz.

Vi-o afastar com meus pais, e tive a péssima sensação de que aquela seria a última vez que o veria. Possuía meus motivos, afinal, ele era um condenado. O coração pararia a qualquer momento.

Chacoalhei minha cabeça, pedi para que os pensamentos se afastassem e caminhei até a saída do aeroporto, não sem antes dar uma olhadela rápida no banco que, há alguns anos atrás, eu sentei, ouvindo Avenged. E aquela multidão, fotógrafos, meninos, Avengers... ér... chega. Não lembrarei disso.

Pedi para minha motorista dar um rolê pela central de Londres. Meu acompanhante, sentado ao meu lado, serviu-me uma lata de soda, representando teatralmente um mordomo. Eram Anne e Jared que estavam comigo.

- Vaquinha, o que você acha de roupas novas? Você emagreceu e...

- Não precisa, eu vou comer bastante e voltar ao meu peso. – interrompi, roubando das mãos de Jared um pacote de batatas. – E falando nisso... e vocês, se comendo bastante?

Jared corou, mas Anne, desbocada como sempre, deu um soco no volante, buzinando acidentalmente para um velhinho mendigo da esquina. Ele ergueu sua garrafa e berrou: GOOOOSTOOOOSA. Hey, perai... aquele era o Mendigo Filósofo que encontrei em um dos meus aniversários!

- Não percebeu que eu perdi peso? – riu Anne, olhando pelo retrovisor para o namorado. – Está judiando de mim. Justo de mim, uma quase santa.

- SANTA! – gritei, dando uma gargalhada absurdamente alta. Jared também riu, quase derrubando em mim o refrigerante. – PIADA BOA EIN?

- VÃO SE FODER. Ou melhor... Jared, vem me foder, seu lindo. – piscou, mordendo os lábios. Voltamos a rir, só que minha animação não durou por tanto tempo. Passamos, mesmo que rapidamente, à loja que bem nos meus primeiros dias em Londres, encontrei Synyster. E ele soltava fumaça na minha cara, como uma chaminé.

- Gatinha, tem problema com cigarro? – lembro que ele perguntou, enquanto eu, irônica, respondia um “Imagine, cara, tusso porque acho saudável”.

E não foi só por ai que comecei a mergulhar numa sessão nostalgia. A pizzaria que trocou os pedidos e quase matou Matthew... e as inúmeras boates que frequentávamos nas noites de ócio. E quantas coisas ocorrera nessas baladas, ein? Bebidas, sexo, beijos, confissões... mais bebidas e confissões. Lembro como se fosse hoje daquela vez que Matt estava vidrado na Anne e ficou choramingando para mim no banheiro. E que não aguentei e dei um beijo delicioso. Ah, bons tempos. Bons tempos.

A manhã seguinte foi mais agitada ainda. Desta vez quem me escoltou para um passeio louco e divertido foi Tim, Helena e Johnny. Falamos sobre as coisas mais viajadas desse mundo, nem mesmo um usuário de maconha seria capaz de compreender. Fomos aos museus, comparamos as arquiteturas com as de Os Murphy e ainda falamos muita merda de livros afins como Crepúsculo e  50 tons de cinza. Em meio a um desses assuntos, Johnny bem que tentou achar a brecha para convidar-me, sei lá, para fazer alguma coisa.

Tim, seu grande amigo, tratou de interromper todo o tramite. Olhei-o em agradecimento, e ele, sorrindo, apertou minha bochecha:

- Você tem idade para ser minha filha. Sei o que deve estar passando nessa mente obscura e delirante.

- Está passando mais uma continuação foda da nossa arte, cara. – sorri. – Sabe que eu estava pensando? Tem que ter sangue. Muito sangue.

À tarde, foi a vez de Melissa, Syn e Zacky me sequestrarem. Fomos à uma sorveteria, tomamos milkshaque de Ovomaltine e falamos muita, mas muita merda. Para finalizar a noite, decidimos ir à uma boate, antes que os avengers voltassem para a América. O dever de continuar os projetos do Avenged os chamavam, mais que tudo.

Não tardaria muito para que ficássemos sozinhas novamente... isso se Mel também não me deixasse.

- HOJE EU QUEROOO CHAPAR GERAL! – berrou Zacky, entrando na boate como estava acostumado entrar nos restaurantes: derrubando tudo. – CADÊ A TEQUILA PRO PAPAI!

- Não quero empurrar ninguém para aquele banheiro para dar um banho de água fria, já vou avisando. – resmunguei, reconhecendo, de longe, o segurança que quebrou meu galho da última vez que lá estive e deixou que eu trancasse o banheiro. – Falando nisso... preciso conversar com alguém.

- Alguém? – questionaram, enquanto eu já me afastava. Aproximei-me do rapaz alto e sorri, esticando a mão.

- Oi, lembra de mim?

Ele abaixou a cabeça levemente e, quando reconheceu minhas faces, exibiu um sorriso, que tratou logo de disfarçar quando um outro profissional passou ali.

- Lógico que sim, moça. – cochichou, sem se mover. – Fico feliz por você estar bem novamente. Minha filha quase teve um troço quando você quase morreu. Sabe... foi feio.

- É, eu sei. – concordei, escorando-me na parede. – Sabe, qual é seu nome?

- Henrique.

- Prazer Henrique, sou Marietta Genoom. Pouca gente me conhece assim, mas você pode. É um cara legal.

Ele olhou um pouco assustado para mim, estranhando o fato de uma escritora famosa como ter largado os amigos para falar com um segurança que vira uma única vez na vida.

- O que a senhorita quer?

- Não posso mais dirigir, por enquanto. – comecei, olhando para as unhas. – E esse seu serviço de segurança do banheiro é meio perigoso sabe. Ou pelo menos, as chances de acidentar são maiores que acompanhar uma jovem escritora Londres a fora... sabe?

Ele voltou a olhar para mim, só que desta vez incrédulo. Por dois motivos (ele me contou bem depois): 1 – eu não o conhecia e nem sabia se ele era confiável o suficiente para me escoltar para cima e para baixo. Poderia ser um bandido qualquer, sei lá. E 2 – só o vira uma vez na vida, como conseguia tomar uma decisão daquelas assim, do nada?

- A senhorita não me conhece, por que está oferecendo um emprego?

- Não sei, gostei de você. – ri, tirando de minha bolsinha um cartão. – E soube que sua filha, Agatha, é presidente de um fã clube na internet. Ela mandou um recadinho bem fofo para mim, sabe? Foi legal.

- Você está me dando um emprego por que minha filha é sua fã?

- Não, estou te oferecendo um emprego porque um homem que trabalha três períodos para possibilitar a filha de viajar para longe só para conseguir um autógrafo meu, merece todo meu respeito. Abraços, Henrique, te espero segunda. – afastei-me, mas ao lembrar que havia esquecido algo, virei a cabeça. – E diga para ela que ela será a primeira a ler meu novo projeto.

De fato, essa história era verdadeira. Eu conversei brevemente com essa Agatha, e vi algumas fotos com o pai. Mesmo sem saber que eu já o conhecia, ela reclamou, certa vez, que ele não parava em casa, mas que sabia o motivo disso tudo.

- Ele ainda está pagando minha viagem para a Escócia... quando fui no lançamento do Os Murphy. – contou-me.

De boa, eu estava precisando mesmo de um companheiro. Mel, Anne nem os outros seriam meus motoristas por muito tempo. Tinha certeza disso.

Depois disso, voltei para casa, cansadíssima. Mesmo podendo ficar de pé, aquelas noitadas já não eram para mim. Fatigava-me com facilidade.

Dormi com roupa de sair e tudo. Só fui acordar no outro dia, totalmente bagaçada, por volta da uma da tarde. Vencida, dormi novamente, sendo acordada apenas com a ligação de Henrique, que pensara bem na proposta e topara a oferta. EBA, agora sim eu me sentiria que nem o Oliver Queen, do Arrow. Um cúmplice para minhas loucuras, HAHAHA.

Enfim... agora está batendo dez horas da noite. Acabo de voltar de um jantar com Mel, Anne e Jared. As duas, agora, se suportam... mas ainda de agafanham. Com constância.

- Foi Mel que fez seu cabelo, Marie? – perguntou Anne.

- Foi sim, por que? – retrucou a outra.

- Não, achei legal. Minha vó adoraria.

- Ela também adoraria esse seu vestido. Classe Terceira Idade total.

Viu?

Ei... espera, estão batendo na porta”.

 -*-

Marie fechou seu caderno, tapou a caneta e saiu correndo para a porta, onde batiam com certa insistência. Ele tentou olhar pelo olho mágico, mas havia tapado o buraco com a mão. Tentou abrir a porta, mas alguém bem mais forte estava segurando a fechadura.

E um envelope surgiu por debaixo da porta. Um bilhete singelo, com letras bem garranchosas. Eram, de longe, reconhecíveis por Marietta.

Your hazel green tint eyes watching every move I make, and that feeling of doubt, it's erased.

As mãos da escritora já não possuíam qualquer controle. Tremiam rapidamente, lendo aquele trecho de carta. Era a música Warmness on the Soul, sua música favorita do Avenged. Mas quem, quem sabia aquilo e por que estaria enviando aquele bilhete.

Opa... chegara outro.

I'll never feel alone again with you by my side. You're the one, and in you I confide Woh Woh

- Se isso for uma brincadeira, vou logo avisando que não tem graça! – gritou batendo na porta. – Heeeenriqueeee!

Henrique não respondeu. Ele estava rindo dentro do carro, olhando tudo que estava acontecendo por fora e dentro da casa.

E chegaram mais dois, com as letras ainda mais tremidas.

And we have gone through good and bad times, but your unconditional love was always on my mind

You've been there from the start for me and your love's always been true as can be

Marietta já estava desesperada. Pensava em todas as pessoas do mundo, mas evitada pensar em uma, especialmente. Esse que partira definitivamente de sua vida, sem dar ao menos a chance de dizer: seu idiota, eu também te amo. Não, não era ele, tinha certeza que não era...

E o último bilhete chegou.

“Eu dei meu coração para você, é sério... eu dei meu coração para você, porque nada pode se comparar nesse mundo com você. Sei que depois que ler isso, de certo estarei dando partida no carro e indo embora, porque sou covarde demais para enfrentar seus olhos, seu rostinho, seu sorriso. Me perdoa por tudo mesmo, eu não quis que isso tudo acontecesse. Nunca imaginei que M. Shadows, o putão da mulherada, pudesse se transformar tanto.

Você me ensinou coisas... vimos coisas. Mesmo que não fiquemos juntos... eu só quero ter uma última lembrando de ti: seu sorriso. Ele já o suficiente para que eu continue vivendo. Te amo, Marietta, e me perdoa. Me perdoa mesmo”.

- MATTHEW! – berrou Marietta, abrindo a porta com violência. O rapaz não estava mais lá.

Mesmo sem poder, e isso de fato foi uma irresponsabilidade, ela saiu mancando por todo o quintal, até chegar no portão. Há alguns metros, o carro de Matt se afastava, e como estava ruim das pernas e não da voz, berrou com toda força:

- VOLTA AQUI, SEU MORFÉTICO!

- Droga! – praguejou ele, largando o carro ligado e tudo no meio da rua. Veio correndo, porque sabia se a menina se atrevesse a andar ainda mais rápido, poderia cair.

O primeiro contato foi dificílimo. Tudo que escreva nos bilhetes era incrivelmente vergonhoso, mas real. Não mentira, em nenhuma das linhas, em nenhuma das palavras. O primeiro contato em Londres, o primeiro beijo, o primeiro ciúme... oh Deus, como o tempo passava. E estavam ali, frente a frente, com a chance de resolverem tudo por vez.

Mas Marietta não estava com cara de bons amigos. Estava PUTA.

- OLHA AQUI, SEU IDIOTA! – começou, apontando-lhe o dedo. – NÃO OUSE EM ENVIAR BILHETES COM MINHA MÚSICA FAVORITA, ESCREVER O QUE EU SEMPRE SONHEI QUE VOCÊ ESCREVESSE, E DEPOIS SAIR FUGINDO QUE NEM UMA CADELA NO CIO, COM MEDO DE UM CACHORRO. OLHA AQUI, SEU FILHO DA PUTA! – continuou, desta vez partindo para os tapas e socos, naquela dura massa peitoral. – FAZ ISSO NOVAMENTE COMIGO QUE EU CORTO SEU PINTO, OUVIU BEM, CORTO SEU PINTO!

- Essa é a forma de dizer que me aceita novamente em sua vida? – questionou o rapaz sorrindo, arqueando a sobrancelha.

Marietta irritou-se com a lerdeza do rapaz. Agarrou-o pelo colarinho da blusa e murmurou, revoltada:

- Como você pode voltar para um lugar cujo qual nunca saiu? OGRO ENGIBIZADO!

Henrique, espiando pelo portão, viu que, enfim, o casal havia se acertado. Depois de brigas, intrigas, acidentes, sangue, mortes, mais brigas, intrigas, e toda a parafernada... eles estavam juntos. E pela primeira vez, pela primeira vez mesmo... estavam se beijando por livre e espontânea vontade, ligando o foda-se pro resto do mundo.

O segurando sorriu, afastando-se lentamente. Fechou cuidadosamente a porta da casa e sentou-se na entrada, ligando para casa. Estava morrendo de saudades da filha:

- Hey, linda, é o papai. Sabe aquela história que a Marietta enviou para você? Isso, o Palavras de Heagle? É... ele teve um final feliz. Finalmente... um final feliz. – sorriu.

Henrique estava certo. Pelo menos uma vez, o Palavras de Heagle teve um final feliz.

Pelo menos, por enquanto. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada pessoal... até o Anime Spirit.