Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 105
O que você me pede eu não posso fazer?


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ SUAS LIIIIIIIINDAS! HAHAHAHA O Ontem não postei porque não fluiu. Mas hoje, vou postar a parte que todos vocês estão esperando ao longo de cento e poucos capitulos. UM CASAL VAI SE UNIIIIIIIIIIR, OBAAAAAAAAAA., FELICIDADES AOS MEUS LINDOS *----*
Agradeço aos reviews, moças o E espero agradá-las aind mais daqui pra frente, qnd as coisas começam a pegar fooooooogooooo.
Prestem atenção em tudo que acontecer... mais pra frente, elas serão fundamentais. FIKDIK.



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Terceira Pessoa (Música tema: “Piano Bar – Engenheiros do Hawaii”)

Brian praticamente correu pelos corredores, na tentativa de chegar mais rápido ao quarto de Melissa, e resolver o que tinha que resolver.

Sorria como um bobo, sem olhar para trás, mexendo compulsivamente o ombro. Seu estado de espírito estava livre... calmo... tão diferente do Brian de dias atrás, que vivia em crise de nervosismo e raiva.

- Mas que caralho, Synyster, o que você vai dizer? – perguntou-se no meio do caminho, diminuindo os ritmos de seus passos. – E se... ela não gostar de mim?

Lembrou-se, automaticamente, de quando se conheceram. Diferente do que todos pensavam... os dois NUNCA transaram. No máximo – no máximo mesmo – se beijaram, sendo interrompidos por Melissa, que dizia não ser o certo, que não daria certo.

- Ela... podia ter... sacado que não rolava nada entre a gente. E agora, porra que pariu, que faço?

Acabou parando no meio do corredor, tentando achar a resposta. Não... tinha que falar a verdade, mas e se levasse um fora? Tá, não seria o primeiro nem o último, mas... ERA A MELISSA, a mulher da sua vida.

- Onde você enfiou sua vida, Brian? - voltou a se perguntar, tomando a decisão de continuar o percurso. Faltava pouco, o quarto de Melissa estava cada vez mais próximo. – Antes eu era um cara divorciado, que fumava maconha, se embebedava, comia todos os tipos de mulher... e olha onde estou. Que mudança brusca de vida... para menos de dois anos. Onde foi que tudo começou tomar esse rumo? Quando me tornei um idiota apaixonado? Já sei, quando o lazarento aqui inventou de pedir um autografo para Heagle, uma de suas autoras favoritas. CHEGA, BRIAN. Cala a boca, filho da puta. Entra logo e pensa em algo útil para falar, e vê se não estraga tudo de novo.

Ajeitando rapidamente o cabelo, esfregando os olhos e pondo os óculos escuros (pra disfarçar as olheiras), pôs a mão na fechadura, dando um suspiro longo e pesado.

- PARA TUDO QUE SYNYSTER FUCKING GATES CHEGOU! – berrou, entrando no quarto, com um sorrisinho maroto. Avá, acharam mesmo que ele ia deixar de lado a personalidade galinha e cômica em um momento daqueles? ERA SEU TUBO DE ESCAPE!

Podem deduzir, obviamente, que Melissa ainda estava com o semblante iluminado que acalmava qualquer pessoa. Nessa parte, ambos eram bem parecidos: encontravam na alegria dos outros o escape para os problemas. Talvez por isso que, quando perdiam o controle... perdiam o controle mesmo.

Mas o humor de Syn não se manteve constante. Ao ver o pé enfaixado de Melissa, e os aparelhos ligados aos seus braços, sentiu um súbito arrepio. Podia esquecer de tudo... menos que Melissa quase morrera.

- Syn! – sorriu ao vê-lo, batendo as duas mãos. – Viu? Bati meu recorde, quatorze dias sem insulina.

- Você quase morreu, isso é motivo de alegria? – questionou, tentando não demonstrar (demais) sua repentina irritação.

- Até você? Poxa, estou viva, não morri não. Sou dura na queda... tá que estou TODA FODIDA, mas to viva. É... viu? Não tem porque ficar nessa crise de nervos. – continuou, com naturalidade e calma que irritava qualquer um, por mais paciente que fosse. Para Melissa, tudo era válido.

- Você tem diabetes e pressão alta. Por que nunca disse isso pra gente? Pra mim? Na certa teria evitado que bebesse tanto nas boates e...

- Por isso não queria que ninguém soubesse. Começariam a olhar com pena pra mim, medindo tudo que eu fazia... não, definitivamente não nasci pra ter uma babá. Se eu morrer, morro feliz ao menos.

- Como você é cabeça dura, garota! – resmungou, virando o rosto.

- E não sei por que o senhor “Galo dominante da Galinhada” está tão irritadinho assim. EU que estou na UTI... EU que perdi o dedo... e EU que vou morrer. Isso não vai fazer diferença nenhuma na sua vida, okay? – disse em bom tom, afastando os cabelos do rosto. – Além que você e os Avengers viveram longos anos sem ao menos me conhecerem. Então, se eu fosse embora, não ia ser...

- PARA DE FALAR BESTEIRA! – gritou, aproximando-se da cama, totalmente corado. – QUE CARALHO, CALA A BOCA!

- Olha aqui, Brian Elwin Haner Junior! Vê bem como fala comigo, seu, seu, seu... HUNF, você é tão idiota que nem consigo achar xingamentos pra você. Deixa eu melhorar pra você sentir o meu chute no seu traseiro gostoso. – suspirou, cruzando os braços. – Isso mesmo, traseiro gostoso, você é um pitel, pena que seja TÃO idiota.

- Você não consegue perceber, coisa lerda, que se você for embora, eu vou junto? Desista, estou ligado a você pro resto da vida. – sorriu, tirando os óculos para mostrar uma piscadela marota.

- Não sei o que quer dizer com isso. – resmungou novamente, virando a cara para o sentido oposto.

- Ah não? Bem... vamos ver. Eu sou um idiota. Você é uma idiota. Então vamos juntar e ser um casal idiota, porém feliz. Melhorou assim?

- Fala sério pelo menos agora, Brian. – pediu, voltando a olhá-lo. Syn continuou sem os óculos, sentando-se na maca.

- Eu te amo, Melissa. Fica comigo, por favor? Seja a mulher que vai ter que aguentar minha ereção matinal... meu mau humor diante da falta de cerveja na geladeira... meu sentimento de querer ficar sempre do seu lado. Puta que pariu! Olha só que está havendo, to agindo que nem aqueles boiolas dos filmes nojentos que passa no canal a cabo, que o Zacky fica chorando e gritando: “Bajuuu, venha cá, deixa eu comer seu... macarrão”.

Melissa deu uma gargalhada alta, escandalosa, bem a seu modo. Passou as mãos pelo rosto, tentando disfarçar o rubor das bochechas e sorriu, um pouco acanhada.

- E a Marietta?

- Eu e ela nunca tivemos nada mais íntimo, cara. Nem rolava... era como se fosse um incesto. Sinistro e broxante. E também não sou besta de não perceber o que está rolando dentro da nossa própria casa.

- Você diz em relação à Marietta e...

- Matthew. Tá estranho essa porra, não tá? Ou sou eu que estou ficando fissurado por essas coisas de “amor, amor e amor”? – riu, dando ênfase teatral ao “amor, amor e amor”.

- Não, eu também percebi isso. Mas não me meto mais... Marietta odeia isso.

- Matthew também, mas parece que está dando certo com Anne. Talvez seja isso que falta para aquele tonto.

- E pra você também. – sorriu, estalando os dedos. – Sobre o que conversávamos mesmo?

- Você não vai fazer eu repetir tudo de novo né? Não vê o esforço que fiz? Faltou eu soltar um peido... ou me borrar todo, só pra demonstrar isso.

- Brian... o que você me pede, que eu não posso fazer? – e sem muitas delongas, porque Melissa realmente as odiava... tirou os fios dos aparelhos ligados ao seu braço... e caiu sobre Synyster, roubando-lhe (bem, da forma quente que foi a coisa, na verdade ela ASSALTOU) um beijo.

Não tinha como negar que... se amavam. Era simples assim! E lá estavam os dois, enfim, podendo demonstrar um ao outro o que reprimiam por motivos tão banais.

- Melissa, chega, estamos numa UTI. – murmurou Synyster, enquanto Melissa tentava arrancar sua camisa. Levantou-se num pulo, já excitado, em direção a porta. – Não quero ser expulso do hospital por transar com a paciente!

- Ninguém precisa saber... Connor só vai voltar quando eu chamar. Virtudes de alguém que tem grana, meu amor. – sorriu, pulando também da cama, prensando-o contra a porta. Trancou-a e voltou a beijá-lo, pouco se importando com o protesto do rapaz. – Agora fica quieto, é uma ordem.

- E quem você pensa que é pra falar assim comigo?

- Sua futura esposa, hunf.

- Tá, ótimo argumento. – e entregando-se ao momento, continuaram a se beijar, até o momento que Syn ficara sem qualquer roupa, e Melissa, de lingerie. Depois daí... podemos dizer que...

Não, esqueçam, não vou descrever com detalhes o que eles fizeram.

Não mesmo. Ficaria até amanhã para escrever todas as cinco vezes, excluindo a pseudo que aconteceu na janela, e que quase caíram andar a baixo.

Mas tenham certeza de algo: o coração dos dois é forte. E se Melissa não morreu de pressão alta, naquela ocasião... nunca mais morrerá.


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