A Vingança escrita por bibi_di_angelo


Capítulo 31
Vamos conversar com os deuses...


Notas iniciais do capítulo

Oi gentee...esse cap não é um dos maiores que eu já fiz, mas é bem importante, acho que vocês vão gostar bastante ^^
quero já agradecer a todos que me mandam rewiews e também àqueles que lêem a minha fic e tem essa enorme paciência comigo por causa da minha demora...Sério gente, eu amo vocês ^^
beijos
:*



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POV Annabeth

Eu estava em minha casa terminando de arrumar e pensar nos detalhes do meu plano, organizando tudo de um jeito bem rápido no laptop de Dédalo, eu escrevia tudo detalhadamente para não me esquecer de nada durante a execução do plano. Enquanto eu estava absorta em meu trabalho, não percebi a presença de uma pessoa entrando no meu quarto. Assim que, finalmente, percebi, olhei para cima e dei de cara com um Percy sentado na poltrona arrasado. Suspirei baixinho e me levantei indo ao seu encontro.

Sentei-me num dos braços da poltrona e fiz um carinho em seus cabelos sempre rebeldes e nunca arrumados, assim como seu pai. Ele olhou em meus olhos e eu pude ver o que o estava arrasando por dentro.

- Eu estive em todas as missões do acampamento, sempre ajudei a todos. Eu sou inútil agora ficando parado quando eu poderia fazer muito mais. – Percy disse chateado.

- Meu amor, você sabe que isso não é verdade, estamos fazendo o que está ao nosso alcance, quando éramos semideuses, tínhamos toda a liberdade para fazermos o que quisermos, mas não somos mais, e devemos arcar com as consequências e as qualidades de ser um deus. Você sabe disso. – Eu disse segurando seu rosto em minhas mãos.

- Eu não gosto disso. Eu quis ser um deus para poder ajudar mais os semideuses, mas virei um inútil ainda maior. – Meu marido disse se afundando na poltrona.

- Na hora certa Percy, nós vamos agir, eu prometo. – Eu digo e ele assente aproximando seu rosto do meu e me pegando em um beijo suave, como aqueles que trocávamos quando éramos mais jovens, inocente e cheio de amor, era o sabor do beijo que ele me dava.

- Eu sei. – Ele diz ao final e uma ninfa entra no meu escritório.

- Senhora, seus amigos estão aqui. – Ela diz delicadamente e eu assinto.

- Por favor, Adelina, mande-os entrar. – Eu respondi e ela faz uma reverência e sai do cômodo, alguns segundos depois, ela retorna com Jess e Nico atrás dela.

- Annie, temos uma mudança de planos. – Jess diz assim que a ninfa deixa o meu escritório, eu os mando sentar no sofá.

- Qual mudança? – Eu pergunto curiosa.

- Eles pegaram a Emma, filha de Selene, eu fiquei curiosa em saber o porquê, então resolvi procurar a mãe dela, a própria Selene para lhe perguntar se havia algum motivo da filha dela ser um alvo. – A irmã de Perseu começou a falar.

- E ela contou algo produtivo a vocês? – Eu perguntei. Os dois assentiram.

- Ela nos disse que talvez os primordiais poderiam usar a filha dela para subornar Selene. – Nico disse.

- E o que Selene poderia dar de importante aos primordiais? – Meu marido perguntou.

- Caos. – Nico e Jéssica disseram juntos, eu levei as mãos à boca rapidamente, muito surpresa com a revelação, fiquei pensando por um longo tempo, fazia muito sentido, Caos talvez seria a única divindade capaz de colocar medo em Nix, não que ela fosse uma deusa que causasse problemas, mas ela gostava de agir pelos próprios instintos, coisa que os olimpianos respeitavam plenamente, afinal, ela era mais velha e sábia do que todos os outros juntos. Até mesmo o grande Zeus se calava diante de sua presença e aceitava seus conselhos.

- Mas Selene nos alertou sobre isso, ela nos disse que, se eles conseguirem libertar Caos, as chances do deus destruir o mundo é de quase cem por cento. Ela nos contou que ele não está pleno em suas faculdades mentais, é um deus muito confuso, age por instintos quase animais. – Nico disse.

- Mas Selene não pode deixar a filha em perigo, ela não terá escolha a não ser dar a localização da prisão de Caos. – Jess completou os pensamentos do marido.

- Nós teremos que proteger a prisão de Caos então, não podemos deixar que alguém o liberte. – Perseu disse determinado. – Temos que chamar Thalia e Luke.

- Mas nós somos deuses menores, pode ser que somente nós não possamos dar conta disso. – Eu disse ponderando a situação.

- Então o que você sugere Annie? – Nico perguntou.

- Precisamos da ajuda dos deuses. – Eu disse.

- Como faremos isso? Zeus não concordará com isso nunca. – Percy disse.

- Então falaremos com todos, um a um, deixaremos Zeus por último, e, infelizmente, acho que teremos que ter o apoio de Hera. – Eu disse fazendo uma careta ao pronunciar o nome da deusa. Meus amigos e meu marido riram da minha expressão ao falar da deusa do casamento, apesar de nós não nos entendermos muito bem, e de ela me odiar com todas as forças, desde que nós “entramos” para a família dela, ela tem sido bem mais agradável conosco.

- Vou falar com Thalia e Luke. Jess, você e Nico falam com Hades, Deméter e Hermes. Eu e Percy falamos com Poseidon, Apolo, Artêmis, Atena e Héstia. Thalia e Luke falam com Dioniso, Afrodite, Ares e Hefesto. Certo? – Eu falei e eles assentiram. – Vou até a casa de Thalia então, amor, faça uma visitinha ao seu pai enquanto isso ok? – Eu disse e Percy assentiu sorrindo para mim, Jess e Nico disseram que iriam começar com o mundo inferior e eu fui até o palácio da minha amiga explicar a nossa mudança de planos.

POV Percy

Assim que cheguei aos domínios do meu pai, fui recebido por uma tropa real que me encaminhou para o palácio do meu pai, assim que entrei em sua sala de reuniões, vi que ele estavam reunido com seus generais.

- Irmão! – Ouvi um grito e logo senti os enormes braços de Tyson quase me esmagarem de tanto amor.

- Calma aí grandão. – Eu disse e ele me soltou.

- Ainda está vivo. – Tyson disse feliz e batendo palmas. – O que tem feito irmão? Estava com saudades de você, como está Annabeth? Ela veio com você? – Tyson começou a despejar perguntas em cima de mim.

- Sim, estou bem e a Annie também, hoje ela não veio comigo, preciso falar com nosso pai. – Eu disse e olhei para Poseidon, ela sua aparência descontraída de sempre. Ele dispensou os generais, incluindo Tyson que saiu da sala um tanto magoado, ele só melhorou depois que eu prometi que ficaria para ver o cavalo marinho Arco Iris mais tarde.

- Aconteceu alguma coisa filho? – Poseidon perguntou.

- Pai, preciso da sua ajuda. – Eu disse e logo lhe contei sobre o plano dos primordiais de tentar libertar Caos.

- Os semideuses estarão ocupados, mas eu tentarei levar um grande número deles para ajudar, mas, sem vocês, não conseguiremos. Então, o que me diz? Que tal batermos em alguns primordiais? – Eu falei e Poseidon sorriu para mim.

- Eu acho uma ótima idéia. Posso falar com Tyson para que ele leve seu exército de ciclopes, toda ajuda será necessária. – Poseidon diz e eu sorrio para ele. – Agora vá encontrar seu irmão, você fez uma promessa a ele. – Meu pai diz e eu rio enquanto assinto para ele, depois vou procurar Tyson.

Depois de ficar um tempinho com meu irmão, eu voltei para junto de Annie que me esperava pacientemente no Olimpo.

- Então, como foi lá? – Ela perguntou.

- Poseidon disse que vai ajudar. – Eu respondi, ela sorriu lindamente e pegou minha mão.

- Venha, vamos falar com a minha mãe. – Ela disse enquanto me conduzia até o palácio de Atena no Olimpo. Assim que chegamos lá, uma ninfa anunciou a nossa chegada e a minha querida sogrinha veio nos receber.

- Annabeth? Perseu? O que fazem aqui? – Ela perguntou um tanto confusa.

- Mãe, temos uma proposta para você. – Minha esposa disse e começou a contar o seu plano para a mãe.

- É brilhante Annabeth, boa estratégia filha. – Atena disse orgulhosa da filha.

- Eu aprendi com a melhor. – Annie respondi sorrindo para a mãe.

- Eu concordo com vocês. Façam o que for preciso, irei ajudar. Conversaremos todos juntos com Zeus quando for a hora. – Ela disse e nós assentimos, depois nos despedimos e fomos atrás de Apolo que estava paquerando algumas ninfas pelo Olimpo. Contamos o nosso plano a ele que logo ficou feliz por, finalmente, fazer alguma coisa legal por aqui. Palavras de Apolo. Nós também pedimos a ele que nos levasse até sua irmã, como ele sempre estava tentando paquerar as caçadoras, ele sempre sabia onde Artêmis estava. Assim que falamos com a deusa, ela parou para pensar um pouco e respondeu:

- Eu entendo o que me pedem, apoio a idéia de vocês, mas é bom convencerem meu pai, caso contrário, estaremos todos perdidos. – Ela disse. – Você é uma mulher brilhante Annabeth, sempre esperei grandes feitos de você. E de Thalia também. – A deusa disse, após essa declaração, nós deixamos o acampamento das caçadoras enquanto Apolo e Artêmis discutiam sobre Apolo dar em cima das caçadoras, as coisas de sempre.

POV Nico

Eu e Jéssica aparecemos no Mundo Inferior em questão de segundos, logo mais, estávamos dentro da sala de reuniões de meu pai, ele estava conversando com um de seus generais, e, assim que terminou, virou-se para nós.

- O que querem? – Ele perguntou meio carrasco.

- Senhor Hades, com todo o respeito, temos uma ótima proposta para o senhor. – Jess disse delicadamente, ela sabia fazer meu pai ficar calmo assim como Perséfone conseguia.

- Diga querida. – Ele disse. Viu? Eu não disse? Jéssica contou-lhe o plano de Annabeth e logo um sorriso surgiu no rosto de meu pai.

- Deixe-me ver se estou certo. Vocês estão planejando uma coisa que Zeus vai odiar saber que vocês estão fazendo, mas vão fazer mesmo assim? – Ele perguntou e nós assentimos. – Contrariar meu irmão, isso sempre é divertido. Podem contar comigo.

- Obrigada senhor. – Jess disse polidamente e nos despedimos, é assustador o poder de persuasão que ela tem sobre as pessoas. Depois nós subimos para o Olimpo, onde encontramos com Hermes e repetimos o mesmo discurso.

- Caos? Isso seria horrível, contem com minha ajuda. – Ele disse e depois saiu falando com o caduceu/celular. Seguimos para o nosso último destino: o palácio de Deméter, assim que entramos, ela nos obrigou a comer uma tigela de cereais antes de começarmos a falar, mas logo depois que falamos, ela topou participar do nosso plano. Depois ela ficou querendo saber como anda a relação do meu pai com Perséfone, ela acredita que um dia a filha vai se cansar do meu pai e vai larga-lo. Eu digo que é impossível, então Deméter quase nos expulsa do palácio e eu levo um chute na canela de Jess.

POV Luke

Assim que Annabeth nos colocou a par de tudo, nós corremos para fazer as coisas o mais rápido possível, fomos direto atrás do senhor D, ele nos recebeu em seu palácio com a mesma cara de tédio que fazia toda vez que via um campista.

- Hum...vocês querem que eu ajude vocês a lutar com os primordiais para que eles não libertem Caos? – Ele perguntou e nós assentimos. – Bem, deixe-me pensar, depois disso nós faremos uma festa, terá bebida liberada. Estou gostando disso. Estou dentro. – Ele disse e nós rimos baixinho, depois procuramos Héstia, não foi preciso muitos argumentos para que ela aceitasse nos ajudar, ela apenas nos disse que admirava a nossa coragem e que sempre nos ajudaria toda vez que precisássemos.

Quando falamos com Hefesto, Afrodite estava junto, e os dois concordaram em nos ajudar, Hefesto porque sempre gostava de testar suas novas arma que ele mesmo projetara e Afrodite disse que ajudaria a proteger os romances que ela mesmo tinha tratado de cuidar no acampamento. Quando nós fomos falar com Ares, ele topou na hora, foi apenas nós tocarmos na palavra batalha que ele disse sim e não quis saber de mais nada, nós não contrariamos o deus, apenas avisamos sobre a reunião que convocaríamos mais tarde para podermos falar com Zeus, ele disse que faria qualquer coisa para uma batalha, então era só chama-lo na hora que ele nos ajudaria também.

Depois disso, nós contatamos Annabeth e avisamos sobre o nosso sucesso em escalar os deuses para nos ajudar, a filha de Atena nos disse que Selene falou com todos os deuses menores e que ela tem o apoio de todos, com certeza, não entraríamos nessa guerra para perder. Eu e Thalia voltamos para o nosso palácio, Thalia pediu para as ninfas lustrarem a sua armadura, como deuses, nós ganhamos armaduras novas banhadas em bronze celestial que o próprio Hefesto desenhou para nós, cada uma era única e era desenvolvida propriamente para cada pessoa conforme suas medidas e necessidades.

- Espero não ter que ir lutar com um desses vestidos estúpidos que usamos no Olimpo. – Thalia disse e eu ri, eu peguei minha esposa pela cintura e a beijei.

- Você ficaria linda de qualquer jeito. – Eu disse após o beijo que ela me deu.

- Você só fala isso porque é sua obrigação. – Ela diz parecendo entediada.

- Minha obrigação?- Eu perguntei confuso.

- É...senão você dorme do sofá. – Ela disse e nós rimos juntos, pelo jeito, os anos não mudaram o humor de minha esposa. Depois ela soltou um longo suspiro e se sentou, diz-se largou-se, no sofá. – Estou preocupada com Will. – Ela disse olhando para mim com seus lindos olhos azuis elétricos.

- Eu também estou. – Eu respondi para ela com ternura. – Mas, pense bem Thalia, se o nosso filho herdou as nossas habilidades, que eu sei que ele com certeza herdou, ele vai se dar muito bem. Não tem porque se preocupar. – Eu disse e ela assentiu.

- Bem. Não vou chorar pelo leite derramado, eles já entraram nessa confusão, mas agora nós colocaremos a mão na massa. – Thalia disse dando uma risada maligna que me fez rir da cara dela. Ela realmente não muda.


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Notas finais do capítulo

Então...gostaram do cap???
mereço rewiews?
recomendações?
um oi?? aushauhs
beijos
:*



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