Um Anjo em Minha Vida! escrita por SulaSama


Capítulo 3
Chuva de Anjo!


Notas iniciais do capítulo

yooooooooooooooo
tudo bom pessoal?
*milhares de pedrada*
ouch! TT__TT
eu mereço eu sei...
mas é que to sem tempo e estava sem inspiração...
então chega de conversa fiada...
esta ai mais um capitulo...
Enjoy...

ps.: Historia minha, personagens da CLAMP!

ah para aqueles que acompanham minha outra fic - Entre dois corações - de Inuyasha, aviso-lhes que irá demorar um pouco a atualização, mas não assim que estiver pronta será postado!

kissussssssssss



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Um Anjo em Minha Vida

3º Cap – Chuva de anjo!

By MokonaModoki

Syaoran – Minha Nossa!

O rapaz repetiu mais uma vez tentando acreditar no que estava vendo, afinal não é todo dia que um relâmpago cai a cerca de dois metros e meio perto de você deixando no espaço agora vazio e queimado um corpo todo encolhido. Ele aproximou-se bem devagar tentando em vão reconhecer quem quer que seja que estivesse ali.

Notou que era uma jovem que por sinal era muito bonita, deu uma olhada aprofundada e cogitou novamente, linda! Vestida com um vestido branco de um tecido maleável, a pele de porcelana, com um bronzeado claro e cabelos até os ombros cor de mel. Mas fora outra coisa que o impressionou mais além de sua beleza estonteante.

Era simplesmente que na suas costas tinha um enorme e magnífico par de asas! Asas branquinhas com um tom leve de cintilante. Ele se agachou perto dela com um pouco de receio, pois ela podia ser linda, mas poderia ser algum tipo de alienígena que veio sondar como os humanos se comportavam para depois enviar mensagens intra-estrelares para seu mundo e assim começar uma guerra!

Sya – Meu Deus eu tenho que parar de assistir ‘guerra dos mundos’. – falou suspirando.

Mas assistir filmes sobre ficção cientifica não era o problema em pauta. Era que tinha um anjo – literalmente – desmaiado na sua frente. ‘O que fazer?’ pensou, afinal não poderia deixar ela ali embaixo daquela chuva aterrorizadora desmaiada no chão. Não era do seu feitio deixar donzelas em perigo.

Levantou-se, esticou as pernas sentindo-as um pouco dormentes pelo peso do corpo sobre elas e com o corpo dolorido por causa do que aconteceu com ele mais cedo. Constatou no relógio que já se passará das sete e provavelmente sua família estaria muito preocupada. Então, olhando para aquele rosto angelical tomou uma decisão.

19H20 – A senhora muito preocupada olhou novamente para o relógio. Ligou pela terceira vez para o jovem Hiiragizawa para constatar que depois que saiu da escola não vira mais seu filho, colocou o telefone no gancho e olhou novamente para o relógio – 19h30.

Yelan – Meu Deus o que aconteceu com esse menino? – frustrada olhou para a porta que agora era aberta mostrando a silhueta do marido com a capa de chuva toda encharcada entrando com um guarda-chuva fechado na mão. Seus olhos encontraram-se por um momento mostrando que o homem não tivera sorte na busca.

 Taylang – Eu não o encontrei, não sei o que pensar mais! Ele não é de se atrasar... – como em um ato de auto-proteção a mulher abraçou o próprio corpo enquanto o homem tirava os utensílios para evitar a chuva – Acho que devemos chamar a policia, temo que tenha acontecido algo de...

Yel – Não! – protestando continuou – Não diga isso Taylang, nosso filho esta bem e logo logo estará entrando por essa porta! E nos dará uma boa explicação desse sumiço repentino!

Mas demorou ainda cerca de uns vinte minutos até que as expectativas da jovem senhora fossem concretizadas. As 19h50 o som de alguém batendo – ou chutando – na porta fora escutado e em um movimento rápido o casal que jazia na cozinha na companhia de um café forte correu em rumo à origem do som.

Encharcado e com uma moça em seus braços o jovem Syaoran foi analisado por sua família. Por sorte ou azar as asas da jovem haviam desaparecido logo que pegara no colo. Sua mãe demonstrava todo o desespero apenas em um olhar triste para o seu filho. Seu primeiro pensamento fora abraçar sua mãe e tirar aquele olhar de sofrimento dizendo que estava tudo bem.

Tay – Meu filho onde esteve? E quem é essa moça? – indagou o pai mostrando o alivio por ver que sua esposa tinha a razão. ‘E que moça!’ pensou seguido de ‘Meu filho danadinho’

Sya – Antes de explicar eu primeiro gostaria de entrar! – o jovem respondeu se perguntando o que o pai estava pensando para fazer uma cara tão pervertida.

Os dois deram espaço para ele passar com a jovem ainda em seus braços. Syaoran entrou no na casa encharcado, mas se sentindo extremamente bem ao contrário de alguns minutos atrás quando estava cheio de dor pelo corpo. ‘Será?’ – pensou, arriscou dar uma olhadela em um espelho que ficava em cima da mesinha do telefone enquanto passava para ir à sala.

Os hematomas do seu rosto haviam sumido completamente! Ele olhou para a figura em seus braços e se perguntou se ela era a responsável por esse milagre. Ufa! Concluiu, pois não teria explicação plausível a não ser a verdade para dar aos pais. A única verdade que poderia contar seria sobre a garota em seus braços.

Os pais poderiam chamar ele doido? – Sim, poderiam. Colocar em um hospício com câmeras de vigilância 24h? – Sim, provavelmente. Mas saberem que não tem outro amigo, é motivo de chacota na escola, se meteu – injustamente – em briga e é capaz de levar uma suspensão quando voltar ao colégio e o pior têm mentido esses meses todos... – não eles não iriam suportar.

Depois de um chá quente para aquecer e algumas toalhas para se enxugar ele sentou no sofá com a garota ainda desacordada já com uma desculpa forma na cabeça...

Sya – Bom, pra começar vocês falaram com Eriol?

Yel – Sim, algumas vezes! Ele disse que depois que você saiu da escola não falou com você mais... – o rapaz suspirou de alivio diante da resposta, afinal o amigo o conhecia e também a sua situação com os pais seria o último a dar com a língua nos dentes.

Tay – Deixe de enrolarão menino conte-nos uma vez por toda o que aconteceu! – a verdade era que o mais velho estava curioso pela moça que jazia nos braços do filho, afinal o mais novo nunca foi visto com alguma garota que não seja sua irmã.

Sya – Eu... Eu sai da escola e resolvi... – diante dos olhares de seus pais ele vacilou um pouco e pensou se deveria continuar com aquela farsa, mas não poderia conta-lhes, pelo menos não agora – eu resolvi dar uma volta de bicicleta por ai, mas acabei mim perdendo quando começou a chuva eu já estava perto de um campo deserto há alguns quarteirões daqui quando caiu um relâmpago no meio desse campo. Olhei para lá e no lugar onde ele tinha caído essa  garota estava lá – ele terminou a história contando a verdade, que garota tinha asas nas costa quando a viu e que não podia deixar ela lá na chuva e resolveu trazer ela pra casa.

Já era quase nove horas da noite, e os pais de Syaoran olhavam para ele esperando que a qualquer momento ele grita-se – ‘Peguei vocês! Essa é Tina uma colega minha que encontrei desmaiada por hipotermia* na calçada do vizinho!’. Sim eles estavam ansiosos para que fosse isso ou pelo menos algo parecido.

Mas chegaram à conclusão pela expressão do filho que não era brincadeira que o rapaz falara a verdade. O olhar do jovem mostrava que estava mais confuso do que eles. Syaoran por sua vez estava esgotado de surpresas por hoje, fora acusado que de algo que não foi sua culpa, apanhado, humilhado na frente da escola inteira, estava sujeito de levar uma suspensão e ainda tinha nos braços um anjo que caiu do céu – literalmente.

Yel – Bom... que tal agente ir dormir e amanhã agente pensa... ehh... com mais calma!

Tay – É tem razão afinal ficamos preocupados com seu sumiço, por mais que tenha sido em vão, mas em todo caso nos preocupou. Amanhã é sábado, não tem trabalho nem escola, será um novo dia.

Syaoran assentiu e ficou mais aliviado, pois esquecera que a partir do dia seguinte seria final de semana. Não teria que se preocupar por hora com a escola, mas o que lhe preocupava era as caras que seus pais estavam fazendo como se ele fosse um maluco...

Sya – Epa! Perai! Eu não vou fazer nada com ela, vou leva-lá para meu quarto, mas vou dormir no chão!

Yel – Poderíamos colocá-la no quarto da Meilyng-chan se ela já não estivesse dormindo... – falou suspirando – Está certo!

Tay – Faça o que achar melhor afinal você achou ela primeiro!

Yel – TAYLANG! – ela exclamou indo atrás dele que já ia quase no topo da escada fazendo sinal de positivo para o filho.

Visto que estava sozinho agora pegou a garota novamente no colo e subiu escada a cima. Depositou-a na cama e pegou seu pijama e foi para o banheiro tomar um banho, imaginando nas coisas loucas que aconteceu com ele e o que pelo amor de Deus iria fazer agora se aquela menina fosse mesmo um anjo. 

E se ele conseguisse colocar ela na escola? Pensou, Bonita como ela é... poderia atrair amizades ou até – pensou mais sonhador – fazer ciúmes a Daidouji-san!

Sya – O que é que eu estou pensando! Eu nem sei se ela gosta de mim mesmo!

 E com essa frase ecoando em seu pensamento ele terminou seu banho e foi dormir em uma cama improvisada no chão.

Ao contrário do anterior, o dia presente amanheceu com um belo céu azul, como se em nenhum momento uma chuva aterrorizadora tivesse castigado a cidade na sexta. Syaoran despertou, porém permaneceu imóvel sem abrir os olhos, ficou quieto escutando os sons a sua volta, os passarinhos cantando, a brisa leve da manhã passando pelos galhos das árvores levando a notícia de um novo dia que veio ao lado de uma bela manhã e o som de uma respiração em seu rosto. – O que?

Abriu os olhos de supetão e se viu sendo observado profundamente por dois pares de esmeraldas cintilantes. Não foi o fato de ser observado por alguém que o fez gritar e sair embolando pelo chão assustado. Mas pelo simples motivo de ter uma garota lhe observando de muito, mas muito perto.

Sya – Ahhhhhhhhhhh! – ele saiu embolando até ser amparado pela perna usando a cabeça como freio.

Olhou de relance pelo quarto e viu a garota do outro lado da cama encolhida só mostrando os intensos olhos verdes por cima das cobertas. – Que droga! Eu a assustei! – pensou se recriminando. Levantou-se e caminhou pra mais perto dela, enquanto ela se encolhia a cada passo dele.

Sya – Ahn... Desculpe-me ter lhe assustado, é que raro eu acordar e ser surpreendido com uma garota mim olhando! – confessou ruborizado – Bom meu nome é Syaoran Lee e... bom... eu encontrei você caída ontem em um campo deserto há alguns quarteirões dessa casa!

As sobrancelhas dela se uniram em um momento, mas depois suavizaram e ela acenou positivamente para ele.

Sya – Então qual é o seu nome? – ele sentou na cama e ficou olhando para ela enquanto se encolhia um pouco mais e olhava confusa para baixo – O que foi? Você não lembra quem é? – como resposta recebeu um aceno de negação bem expressivo – Então o que há de errado? – ele já começara a ficar preocupado.

Ela olhou pra baixo novamente e tentou falar, mas nada saiu. Ela sabia quem era e o porquê de estar ali, mas por alguma coisa estranha não conseguia se expressar em palavras. O jovem a olhava curioso não entendia o que ela estava tentando fazer, estaria forçando a falar alguma coisa?

Sya – Você não consegue falar! – falou abismado, ela tristemente acenou positivo ele olhou pra ela com compaixão e surgiu uma hipótese em sua mente – Ehh... bem ontem quando eu a encontrei você tinha um par de... um par de asas, você é mesmo um anjo? – ela olhou para ele e se levantou sentou com os joelhos na cama de modo que ficasse de frente para ele, e acenou positivo.

Sya – Então deve ser por isso que não fala minha língua, você fala a língua dos anjos! – ela o olhou, refletiu um pouco e concordou com ele – E o que você faz aqui? – ele perguntou admirado, ela cruzou os punhos acima do coração fechando os olhos e se encolhendo um pouco, depois abriu e levou as mãos abertas ao peito dele, que se encolheu com o toque, mas por mais bizarra que fosse a idéia ele entendeu o que ela queria dizer – Você é o meu anjo da guarda! – ela acenou ruborizada com um discreto sorrisinho.

Yel – XIAO LANG VEM TOMAR SEU DESJEJUM! – gritou sua mãe da cozinha assustando os dois.

Sya – JÁ VOU OKASAN! – devolveu – Bom temos que lhe dar um nome, que tal? – ela acenou animada – Que tal Angel? – ela negou fazendo uma careta – Muito obvio né? – então ela lhe sorriu pela primeira vez e uma brisa correu no quarto batendo em seu rosto, levando à suas narinas um doce perfume de cerejeira.

Sya – Sakura! – ela olhou para ele curiosa – Você tem o cheiro de sakuras, flores de cerejeiras que florescem na primavera aqui no Japão – ela analisou, acenou concordando e até que gostou do seu novo nome.

Syaoran deixou Sakura no quarto assistindo televisão enquanto ia para cozinha pegar fontes de energia humana, ou seja, comida! Chegando lá encontrou sua mãe terminando de preparar o desjejum e seu pai como sempre lendo seu fiel jornal do dia.

Sya – Ohayo! – cumprimentou os mais velhos recebendo o cumprimento deles como resposta.

Tay – E então meu filho como passou a noite? – perguntou enquanto mostrava uma cara pervertida.

Yel – Taylang agente já conversou sobre isso ontem! – repreendeu a senhora – E então Xiao Lang eh... ela acordou? – ele acenou positivo – Ela falou alguma coisa? De onde veio, o seu nome e o que ela realmente é? – nessa altura os dois já tinham parado seus afazeres e encarava o mais novo com uma curiosidade vencida.

Sya – Sim, ela confirmou minhas suspeitas, só que não fala a nossa língua. – respondeu olhando na mesa o que tinha para forrar seu estomago – E eu lhe dei o nome de Sakura e ela é meu anjo da guarda!

Tay – O que? – perguntou perplexo

Yel – Calma Taylang!

Tay – Você já deu um nome a ela? – gota em todo mundo

Sya – Pensei que o senhor fosse estar preocupado com o fato de ela ser um anjo, quer dizer ‘meu anjo’.

Tay – Nada! Isso é besteira, depois agente se acostuma! – falou abanando a mão como se estive no ar – E então?

Sya – E então o que? – perguntou fitando o pai.

Tay – O que vai acontecer agora? Afinal por que o seu anjo da guarda viera ao seu encontro? Esta com algum problema meu filho? – Syaoran se espantou ao se deparar com aquela pergunta, não tinha pensando por esse ângulo, ela viera ao seu auxilio.

Syaoran negou com a cabeça e seu pai suspirou.

Tay – Então o que ela esta fazendo aqui?

Yel – Vai ser difícil saber já que ela não fala nossa língua. Mas por ora vamos acolhera certo? Xiao Lang, por favor, meu filho leve algo para ela comer, sim?

Tay – Se é que os anjos comem! – falou pensativo enquanto voltava à atenção para o seu jornal.

Syaoran estranhou um pouco o fato de como as coisas estavam indo ou a forma que seus pais estavam agindo, mas decidiu deixar pra lá e descobrir a curiosidade de seu pai – será que os anjos comem?

Syaoran chegou ao quarto e encontrou Sakura sentada no fim da cama olhando encantada para televisão. Ela desviou sua atenção agora para ele, que vinha com uma bandeja com o desjejum para os dois. Levantou da cama e foi pra frente dele, ficou na ponta dos pés e levou seus lábios ao os deles, dando-lhe um beijo...

Continua...

*Hipotermia - baixa da temperatura corporal.


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Notas finais do capítulo

*Hipotermia - baixa da temperatura corporal.Bom esta ai...espero que tenham gostado e se deixem milhares de reviews =Pe até o proximo ^.~^3^kissussssssssssssssssps.: para aqueles que acompanham minha outra fic - Entre dois corações - de Inuyasha, aviso-lhes que irá demorar um pouco a atualização, mas não assim que estiver pronta será postado!



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