Um Anjo em Minha Vida! escrita por SulaSama


Capítulo 2
Relâmpagos não caem duas vezes no mesmo lugar!


Notas iniciais do capítulo

NOSSSSSSSSSSSAAAAAAAAA

QUE DEMORA NÉ? *leva milhares de pedrada
>///
gomene minna
muitas coisa aconteceram
mas esta ai [e não mim atrevo dizer que foi depois de uma ameaça de morte]

XDDDDDDDDDDD

chega de lenga
ENJOY

ps.: Historia minha personagem da CLAMP ^.~



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Um Anjo em Minha Vida

Cap 2 - Relâmpagos não caem duas vezes no mesmo lugar! Caem?

 by MokonaModoki

O céu amanheceu dublado naquele dia, como se as nuvens escuras e carregadas fossem um sinal de que o dia não seria tão proveitoso como no fundo esperava dois belos rapazes. O vento frio assoviava nas ruas fazendo com que aqueles que acordavam cedinho para trabalhar se encolhessem e se aconchegassem mais em seus casacos.

Syaoran levantou sem nenhuma disposição como qualquer garoto de sua idade deveria acordar. Sentiu pela primeira vez o frio que fazia fora da sua cama e desejou com toda fé que o dia fosse bem melhor do que aparentava o clima. Mas no fundo sabia que as coisas não sairiam como ele esperava. Se arrastando e dando uma leve coçadinha na nádega direita ele foi em direção ao banheiro se aprontar para ir ao colégio.

Ao terminar de se trocar o jovem escutou sua mãe chamar da cozinha, informando que o desjejum já estava pronto, pegou seus materiais e desceu as escadas calmamente.

Yea – Ohayo Xiao Lang! – falou a jovem senhora com um sorriso sincero nos lábios recebendo o cumprimento adequado do jovem como resposta – Esta um pouco fria essa manhã, então leve um casaco, certo?

Sya – Arigato oka-san! Chichi-ue já foi?

Yea – Sim, ligaram bem cedinho informando que alguns funcionários estavam planejando entrar em greve e seu pai teve que ir resolver o problema!

Sya – Entendo! – calmamente o jovem tomou seu desjejum deu um ‘bagunçado de cabelo’ na irmã mais nova e saiu de casa.

Syaoran ao descer os três degraus da pequena escada e por os pés na calçada sentiu o vento cortante bater em seu rosto, olhou para o céu e comprovou que mais tarde seria de chuva. Pegou sua fiel bicicleta e pedalou rumo à escola. Ao chegar perto de seu destino o jovem viu seu melhor amigo parado no portão, chegando perto desceu da bicicleta e o encarou com surpresa, afinal não é todo dia que encontra seu amigo estrangeiro a sua espera no portão.

Sya – Posso saber o que esta acontecendo? – falou sem um pouco de paciência, todavia o jovem Syaoran não era um rapaz que tolerava muita coisa, pois acreditava que toda ação tem um motivo de sustentação, pois o amigo nunca o espera no portão. Ao contrário do jovem Hiiragizawa que é um rapaz calmo e muito cortês que não se incomoda nem um pouco com as atitudes do amigo. Afinal era o único amigo que arrumará desde que se mudou da Inglaterra, Eriol sabia que Syaoran era um rapaz bom e que com paciência poderia ter o melhor dele.

Melancolicamente o jovem vindo da Europa abaixou seu olhar meio envergonhado, pois estava com receio de admitir que esperara o amigo, pois estava com medo não! Balançou a cabeça para afastar definitivamente esta palavra, mas sim com ressentimento de entrar sozinho na escola. Syaoran analisava o rosto do amigo e os movimentos hilários que o mesmo fazia.

Sya – Então? - perguntou mais calmo.

Eri – Bom... – deu uma pausa escolhendo bem as palavras – Eu estava esperando você chegar!

Sya – Certo! Então vamos! – o jovem sabia do ressentimento do amigo e não quis forçá-lo a mais nada. Eriol sorriu em agradecimento e juntos entraram no colégio.

Já dentro do recinto caminharam calmamente pelo corredor, pois sabiam que estavam bem adiantados. O único problema era que no sentido contrario vinha Natsumoto e sua ‘gangue’. Syaoran vinha de cabeça baixa pensando como se molharia todo se começasse a chover quando voltasse para casa até sentir uma leve cotovelada nas suas costelas do lado direito. Com a sua atenção voltada para o amigo – com uma expressão nada educada – o jovem seguiu o olhar do outro que estava ao seu lado, encontrando os olhos nada amigáveis de Natsumoto.

Syaoran não era covarde, mas não lhe agradava se encontrar com um bando de delinqüentes que toma como diversão infernizar sua vida, rapidamente sua respiração acelerou e ele esperou o pior quando o ‘diabo’ em pessoa como Eriol o denominava já estava a sua frente. Mas com o ‘medo’ que veio e foi embora à surpresa tomou conta, pois Natsumoto e seus amigos passaram por eles rindo sem ao menos lhes dirigir a palavra.

Eri – Essa mim surpreendeu! – exclamou o amigo enquanto o outro tentava controlar sua respiração à medida que especulava sua mente para tentar entender o que estava havendo, não que isso fosse uma coisa ruim, como o mesmo pensou, mas estranha poderia denominar assim.

Sya – Eu realmente não consigo entender! Acharam um novo brinquedinho? – perguntou enquanto todos dois olhavam para o outro que seguia com cinco de seus amigos.

- Ohayo Lee-kun e Hiiragizawa-kun!

Os dois – Ohayo! – responderam sem ao menos ver quem lhes cumprimentaram. Mas quando voltaram o olhar para suas costas perceberam que quem falou com eles foi Tomoyo Daidouji.

 Sya – Gome...

Eri – Nasai... – falou um completando o outro fazendo a jovem rir com a situação. Os dois poderiam se considerar no céu agora.

A Daidouji-san falou comigo? – Se perguntou Syaoran – Será possível meu Deus? Ele ficou olhando para ela tentando perceber se era alguma alucinação, e quando se deu conta que era a verdadeira e linda Tomoyo Daidouji que estava a sua frente se castigou mentalmente por esta parecendo um baka babando, enquanto Eriol estava no mesmo estado deplorável.

Sya – Em... que... bom... é... – será que voltei ao primário? – pensou – O que deseja Daidouji-san? – consegui falar

Ela começou a contar que estava com alguns problemas com a matéria de matemática, o que era verdade, e que gostaria de saber se eles poderiam ajudar ela de alguma forma, pois os dois eram os alunos mais inteligentes da sala, e prosseguiu falando.

Syaoran se esforçava a prestar atenção no que ela dizia, pois em sua cabeça só imaginava ela em seus braços, beijando seu rosto sentindo o aroma de jasmim em seus cabelos... Até que como se o mundo tivesse perdido todo som – um filme em mudo imaginou – e de repente ele sente o mais doce perfume que já inalou na vida.

Sya – Sakuras... – balbuciou bem baixinho

Syaoran olhara para Tomoyo que não parava de falar meio ruborizada, mas o estranho é que ainda não conseguia ouvir nada, olhou para Eriol que estava com um cara de ‘bobo da corte’. Quando no seu lado esquerdo passa a fonte do perfume, uma garota da mesma estatura que a Daidouji-san com cabelos castanhos claros, um corpo esbelto, perfeita era a palavra que ele imaginou que denominaria ela, mas o mais impressionante foi que quando ela passou por ele, ele ouviu o único som presente...

- Cuidado! – então como uma pressão que trás você pra baixo, os sons a sua volta voltaram, a garota desapareceu e ele ficou com cara de quem perdeu ao algo que esta na sua frente.

Tomoyo olhou para ele e ficou tentando imaginar o que teria acontecido para que um dos rapazes a sua frente ficasse com uma cara estranha. A jovem não era uma pessoa ruim, e sim só teve a infelicidade ter uma mãe que dona de umas das maiores empresas no Japão que estava tentando fechar contrato há oito meses com seu concorrente, pois estão passando por uma crise. Que por infelicidade do destino o dono era o pai de Natsumoto Ashi , e como o filho o pai era um verdadeiro ‘pé no saco’ e por de baixo dos panos não era uma pessoa que poderia tomar como concorrente saudável e sim como um inimigo.

Então desde o começo ela e sua mãe vêm tentando convencer o dito cujo, até aceitar namorar com o filho do homem a jovem filha aceitou. Sua mãe sempre diz se não pode com eles, junte-se a eles. Pois se o homem não aceitar poderia acabar com um império que ela passou anos construindo. Tomoyo é uma jovem meiga que na verdade gosta de outro garoto, mas isso não pode vir à tona nunca, pois acima de tudo tem que ajudar a sua mãe.

Syaoran ainda se perguntava - quem era aquela garota e por que ela disse ‘cuidado’? A voz harmoniosa e delicada dela não saia de sua cabeça, quando ele se toca que ainda esta do lado de Eriol e na frente da Daidouji-san um garoto vem correndo e esbarra nas costas de Tomoyo fazendo que ela caia em cima de Syaoran, o garoto que ele percebeu era uns dos amigos de Natsumoto um dos que faltava quando ele passou.

Mas ainda sobrara um e onde estará ele? Quando ele olha para sua esquerda ta o bendito tirando um foto dos dois no chão e correndo com a câmera. Ele olha para Tomoyo que esta muito vermelha por esta em cima dele em uma posição comprometedora. Eriol olhava para tudo perplexado, mas o que estava acontecendo nessa escola? Ele ajudou Daidouji-san a levantar e recompor-se. Enquanto ela seguia com suas amigas para o banheiro feminino, os dois seguiam para a sala.

Sya – O que estarão planejando? É motim? – ele sussurrou dando uma leve olhadela em volta vendo que todos no corredor comentavam e olhavam para eles.

Eri – Cara amigo, nem eu pude prever essa! Será que foi o Natsumoto que mandou eles fazerem isso, pra ter motivos para brigar com agente?

 Sya – AHHHHH – ele exclamou passando as mãos freneticamente na cabeça bagunçando mais seus cabelos rebeldes – só sei que mais tarde estaremos encrencados.

As aulas ocorreram calmas de mais enquanto uma chuva caia sem piedade depois das paredes da escola. Syaoran não conseguiu se concentrar seu olhar ia sempre de Tomoyo a Natsumoto. Sua cabeça já estava cansada de dar voltas tentando entender as atitudes dos amigos de Natsumoto e o mais estranho fora que o mesmo entrara na sala rindo e nem se quer olhara para os dois

O intervalo foi à mesma coisa, NADA! Absolutamente nada! Todo mundo no seu lugar sem dizer nada! Eriol chegou a comentar em pegar duas roupas protetoras que aqueles profissionais usam para treinamento de cachorro, pois tinha receio do que iria acontecer. Syaoran não ficava atrás, pois como explicaria aos pais se chegassem em casa todo machucado?

E então soou o toque do termino da última aula. A apreensão fez com que os dois jovens ficassem rígidos nas cadeiras só enxergando uma pessoa em questão. Quando a mesma saiu sem ao menos notar-lhes que estavam o encarando, eles relaxaram e se encararam.

Sya – Acho que estamos imaginando coisas!

Eri – Eu não entendo. Eles não fizeram absolutamente nada! – falou colocando a mão no queixo.

Sya – Então é melhor agente nem tentar entender, talvez com a graça de Deus ele cansou da gente – ele falou recolhendo seu material e levantando-se.

Eri – É amigo quem sabe... – falou imitando o movimento do amigo.

Perceberam que eram os únicos da sala de aula e se retiraram para comprovar que eram os únicos que estavam nos corredores. Apressaram os passos só para dar de cara com uma multidão no pátio coberto que dava acesso aos portões de saída da escola. Syaoran sentiu seu estomago revirar e uma ânsia de vômito subir por sua garganta deixando um queimor incomodo ao ouvir pela primeira vez Natsumoto Ashi pronunciar seu nome no centro da multidão.

Eri – O que? – exclamou ele sem entender aquilo tudo, e infelizmente fazendo todos olharem para os dois.

Syaoran já tinha atingido todas as escalas das cores. Viu quando os alunos olharam para ele com cara de poucos amigos. Natsumoto podia ser o valentão da escola, mas como era extremamente rico sabia muito bem persuadir todos a sua volta, ainda não entendera o motivo de todos olharem para ele daquele jeito, mas ele e Eriol sabiam que logo iriam descobrir.

Nat – E ai esta ele! – exclamou apontando para Syaoran – Gente o que eu faço com o cara que tentou assediar minha preciosa namorada?

Sya – O que? – falou mais alto do que esperava

Eri – Que conversa é essa? – o rapaz tentava associar se realmente escutara o que outro falou, por mais que tenha soado absurdo.

De repente todos que estavam presentes começaram a gritar em uníssono...

- Briga, briga, briga!

O que? Só podem estar brincando pensou Eriol, pois o seu amigo nem raciocinava depois de ouvir a palavra ‘assediar’. Syaoran estava com um olhar vago que ia de Natsumoto a Tomoyo que estava mais vermelha que um pimentão do lado dele de cabeça baixa.

Sya – Ei!! – reclamou ele ao ser empurrado até ficar em frente de Natsumoto.

Nat – Eu dei uma trégua para você e seu amigo e é assim que mim recompensa? – ela falou com falsa tristeza. Em volta Syaoran podia ouvir os comentários das pessoas...

- Ele atacou ela!

- Foi eu vi!

- O que será que Ashi-kun vai fazer?

- Ele merece um chute na bunda isso sim!

- Coitada da Daidouji-san deve estar horrorizada!

- Veja só a cara dela!

A cada comentário que ele ouvia se encolhia mais. Por que estão pensando isso dele? O que será que aquele maldito falara para convencer à todos?

Sya – É MENTIRA! – gritou olhando em volta e todos se assustaram – Eu nunca faria nada a Daidouji-san! – o que o belo rapaz recebeu como resposta fez com que todos os alunos fossem a loucura.

O coitado cairá e ainda tentara entender o que lhe atingira. Mas ao olhar o punho de Natsumoto estirado e assimilar a dor intensa no seu maxilar entendeu que levara um soco em cheio. Com a raiva subindo até sua cabeça esqueceu a dor e avançou com tudo no outro rapaz – tentando lhe dar também um soco – só que o outro fora mais rápido e se abaixou dando-lhe mais um soco – no estomago desta vez – fazendo ele curva-se e sentir um pouco do gosto de biles na garganta. Olhou a redor com a vista turva encontrou o olhar preocupado do seu fiel amigo e o olhar de uma garota de branco, seus belos olhos cor de esmeralda cintilando a ponto de chorar.

E então Natsumoto jogou no chão rindo após Tomoyo pedir, pois não agüentava mais ficar na escola, o que era mentira, pois estava preocupada com o rapaz que fora humilhado por sua causa.

Nat – Sabe você tem sorte que a Daidouji-san esteja entediada com você – ele falou e todos riram e então se abaixou ficando perto dele – Agora escute bem, não quero você nem o engomadinho perto da Tomoyo-chan de novo ok? Se não da próxima vez será pior!

Ele levantou sorrindo para o público e notou que o professor Terada corria feito louco para dissipar aquela multidão.

Ter – Mais o que esta acontecendo aqui? – ele perguntou se espantando ao notar Syaoran jogado no chão encolhido em posição fetal.

Nat – Ah professor o senhor não iria acreditar! – então o rapaz tirou umas fotos do bolso e mostrou ao professor que ficou horrorizado, mas sabia que era tudo invenção do mais novo, pois sabia que o rapaz não era um aluno descente como o Syaoran. Mas infelizmente o diretor do colégio era influenciado muito por dinheiro e sempre que acontecia algo o pai de Natsumoto intervia e a vitima se tornava o acusado.

Ter – Irei falar com o diretor sobre isso! – ele ajudou Syaoran a levantar que recusou o apoio uma vez que estava de pé.

E saiu andando um pouco devagar - pela dor que estava sentindo - de cabeça baixa pegou sua fiel bicicleta e saiu sem ao menos olhar para trás. O céu estava escuro, parece que passaram horas naquele evento triste, os alunos depois de tudo acabado ficaram com a consciência pesada, se perguntando se aquilo fora verdade mesmo, ou se Lee merecia mesmo aquela humilhação.

Syaoran pedalou com todas as suas forças enquanto uma chuva aterrorizadora caia sobre sua cabeça. Desta vez não tomara o rumo de casa encaminhou-se para um campo deserto que ficava á alguns quarteirões de sua residência. Ao chegar a seu destino joga sua bicicleta para o lado e grita com todo ar de seus pulmões olhando para o céu.

Sya – POR QUÊ? NÃO SOU BOM O BASTANTE? NÃO RESPEITO MINHA FAMILIA? POR QUÊ? MIM DIGA! – um trovão e um relâmpago ecoou no céu – EU PASSEI TRÊS MESES AGUENTANDO TUDO SEM CONTAR NADA PARA ELES, POIS ISSO IRIA MAGOÁ-LOS E O QUE EU RECEBO? HUMILHAÇÃO!!!!!! – lagrimas já escorriam descontroladamente em seu rosto

Sya – Eu não sou um bom filho para você? – falou soluçando – Eu queria amigos! Uma escola ao qual eu possa andar sem sentir medo! Sem me sentir um COVARDE! POR QUE NÃO MIM RESPONDE! – um relâmpago caiu bem perto de onde ele estava fazendo com que a cidade tivesse uma queda de energia temporária chamando sua atenção para o local sem ao menos expressar medo para o que aconteceu próximo a ele.

Sya – Esquece! Nunca perderia seu tempo com um idiota como eu! – ele falou dando um último suspiro levantando a vista e se assustando ao ver o local onde o relâmpago atingira há pouco...

Sya – Minha Nossa!

Continua...


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Notas finais do capítulo

E então???????????
espero que tenha gostado
ah deixem reviewsssssssss please *u*
arigato por lerem até aqui ^^
kissus
até a prox pessoal
^3^

ah não deixem de ler minha outra fic "Entre Dois Corações"
>.



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