Believe escrita por biebsgirlfriend


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Todo mundo preparado?
A emoções começam agora!
Corre ler!



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Sally’s POV on.


– Não acredito que dormi o filme inteiro... O filme era bom pelo menos?

Brian me obrigara a ir para a lanchonete, pra gente passar o tempo junto, já que ele havia dormido.

– Hm... Ah, então...

– Que foi amor? O filme era chato?

– Não sei. - Desviei o olhar, me distraindo com a lata de coca-cola.

– Não sabe por quê...?

– Brian! Eu... Só...

– Você também dormiu? - Brian ficou indignado, sem nem me deixar responder. - Não acredito! Bom... Pelo menos não teve que me agüentar ali dormindo... Sonhou com alguém muito importante pra você, amor?

Engasguei com a coca, pensando se ele realmente estava dormindo.

– Sally? Falei algo errado?

– Não... Não... Er, é que eu realmente... Sonhei com alguém importante. Você só... Er me assustou. - Se Brian soubesse que tipo de sonho era esse...

– Mesmo? Wow. Bom, vamos lá pra casa? Dorme lá.

– Não. Brian. Melhor eu... Dormir em casa. Mamãe já esta prestes a me explodir. Imagine se eu dormir fora de casa!

– Mas eu quero ficar com você! - Brian fez sua carinha de cachorrinho fofo que caiu do avião durante a mudança. Brian sempre fazia caretas exageradas, o que me fazia rir e enche-lo de beijos, pois era lindo demais.

Mas eu estava ansiosa demais e isso estava fazendo uma sensação de nojo crescer em mim.

Meu Deus. Uma noite, e eu já estava com nojo de meu namorado?!

– Quero ir pra casa. Estou cansada, me leva? - Não dei a Brian tempo de reclamar. Levantei-me no mesmo instante, saindo da lanchonete.

Como eu sabia que ele estava ali em algum lugar, sussurrei um me salva, esperando obter resultados.

Mas Brian foi incrivelmente rápido, e apareceu logo depois de mim, querendo me levar até o carro. Ele estava sério demais, mas ele entendia meus momentos. Ele respeitava isso.

Passamos o caminho todo da lanchonete até minha casa em silêncio.

Eu me perguntava se agora, além de ficar confusa o tempo todo, eu iria sentir nojo do meu namorado. Logo do namorado dos sonhos. Quero dizer, comecei a noite tentando agradar Brian. Porque eu tinha que agir assim?

Desci do carro, vendo Brian fazer o mesmo, vindo em minha direção.

– Então... Você vai me ligar, eu te ligo, a gente sai amanhã ou...?

– Eu ligo pra você.

Brian se aproximou de mim me abraçando pela cintura. Ele queria um beijo, e eu já não queria nem me encostar nele. Ignorei minha vontade de me afastar dele, deixando minhas mãos quietas em seus braços, fechando os olhos e me forçando a pensar só no branco.

Senti seus lábios colarem nos meus, e o branco em minha mente foi invadido por palavras como suja, mentira e Justin. Afastei-me dele rapidamente quando as palavras foram trocadas por imagens. Dos olhos castanhos e da boca de Justin.

– Algum problema com meu beijo?

– Não. Nenhum... Eu só senti algo no meu pé...

Desconversei, aproveitando para me afastar dele, procurando o que tinha atrapalhado - ou salvo, dependendo do ponto de vista, - nosso momento.

Segundos depois a luz da varanda foi ligada, me fazendo quase pular para ainda mais longe dele.

Procurei minha mãe me espiando em alguma janela. Mas tudo o que encontrei foi Justin, com uma expressão sapeca no rosto. Fiquei parada olhando pra ele, até sentir os lábios de Brian colados aos meus novamente.

Lutei em seus braços, rezando para que Justin fizesse mais alguma coisa pra me ajudar.

Brian me largou, confuso.

– Sally você-

– Minha mãe tá em algum lugar olhando... Tenho que ir. Tchau! - o interrompi, caminhando o mais rápido que consegui até a porta. Antes de entrar, me virei pra ele, abanando com a mão e uma tentativa de sorriso.

Fechei a porta, me escorando nela. Escondi meu rosto entre as mãos, respirando fundo.

Minha mãe tossiu, tentando chamar minha atenção.

– Que foi? - Me apressei em andar até as escadas.

– Você não dá atenção pro seu namorado. Todo mundo sabe que você não ama ele! Diga-me. Porque você o namora?

Abaixei o olhar, repetindo sua pergunta em minha cabeça.

Eu realmente não sabia a resposta.

– Sally, porque o faz sofrer?

Respirei fundo, subindo a escada o mais rápido que conseguia.

– Chega! CHEGA MÃE! Para de mandar no que eu devo ou não fazer! Eu não tenho mais seis anos! Faço o que eu acho certo pra mim. Não desconte os problemas em mim. Vá cuidar da sua vida!

Bati a porta do quarto com força, trancando a porta em seguida. Lágrimas surgiram, me fazendo perder o equilíbrio. Senti os braços de Justin me envolverem antes de eu chegar ao chão.

Meu choro era desesperado. Tantas coisas mudando assim tão rápido... Eu não conseguia agir como se tudo fosse normal.

Sentir os braços de Justin me segurando estava me deixando desesperada. E se eu estivesse errada em fazer dele a pessoa mais importante pra mim, de novo? E se ele me deixasse mais uma vez?

Justin me puxou para a cama, me deitando em seu colo. Deitei meu rosto em seu ombro, o sentindo passar as mãos em minhas costas, tentando me acalmar.

– Eu estou aqui e não vou te deixar. Se você me quiser aqui, não vou te deixar. Não de novo. Confie em mim baby, eu estou aqui. Estou aqui só pra você.

Sally's POV of.


Sally acordou aos poucos, permanecendo de olhos fechados.

O quarto estava escuro, mas era impossível ainda ser noite.

Impossível porque a garota passou a madrugada toda chorando nos braços de Justin, até conseguir se acalmar para dormir. A lembrança deixou a garota tensa, com medo de abrir os olhos e não encontrar o menino ali, junto dela.

Mas Justin, estava sentado aos pés da cama, com a cabeça baixa.

Ao sentir a respiração da garota parar, virou o rosto lentamente em sua direção. Se culpando por fazer a garota ter tanto medo assim, em relação a ele.

– Depois que você voltar a respirar, seria bom descer e comer alguma coisa.

Justin tentava fazer piada da situação em que estavam, mas o tom triste foi reconhecido pela menina ao mesmo instante que ele falava.

Sally se sentou rapidamente na cama, ficando tonta. Seus olhos encontraram os olhos de Justin. Os dois ficaram assim, um tempo em silêncio se olhando.

Até que ficaram ajoelhados na cama, se aproximando lentamente.

Colaram suas testas, ficando de olhos fechados.

– Senti sua falta. - Sussurraram juntos, enquanto Sally levava as mãos até o cabelo do garoto, e ele grudava seus corpos, abraçando a garota pela cintura o mais forte que conseguiu.

Mais alguns segundos sentindo a respiração um do outro e Justin tomou a coragem que precisava, levando sua boca até a da garota, sentindo seus lábios macios em um longo selinho.

Justin nunca tinha sentido algo assim, nem tinha se imaginado nessa situação. Mas a garota o deitou na cama, se deitando por cima, com uma perna em cada lado do corpo de Justin.

Justin estava travando uma guerra sobre quem era e o que queria ser.

Sua parte mais fraca apertou a cintura de Sally contra a sua e pediu passagem para aprofundar o beijo.

Sally permitiu, começando assim a trocar caricias com o garoto. Justin tinha as mãos grandes, quentes e firmes. E apesar de ser algo errado para o garoto, ela não conseguia parar.

Ficaram longos minutos assim, se beijando até Justin se sentar, segurando a garota ainda em cima dele.

Os dois tinham a respiração errática enquanto lutavam sobre ter um lapso consciente ou não.

Sally, fraca demais, aproximou os lábios de Justin, que a segurou, negando outro beijo.

– Não posso! Por Deus Sally! Vão acabar separando a gente assim. Você sabe que eu não posso fazer isso...

A garota abaixou o olhar, tentando pensar da mesma forma que ele.

– Me desculpe, eu-

– Não, Sally. A culpa não é sua. É minha. Estou sempre criando problemas pra você. Estou sempre deixando você confusa. Me perdoe, a culpa é toda minha. Mas é que você é tão bela que eu não sei como vencer esses desejos. Me perdoe, Sally, não vou mais-

– Justin!

– Mas Sally, eu sempre faço algo errado. Eu apareço, eu desapareço, eu faço você tremer, ficar tonta, faço você me beijar quando na verdade tem um namorado. Não vê? A culpa é minha, eu devia ser-

– NÃO CONTINUA. - Sally tapou a boca de Justin com o dedo, o impedindo de continuar.

– Eu gosto do que eu sinto por você. De ficar tonta, tremer, esquecer como respirar... - Sally estava ficando cada segundo mais vermelha, tentando descobrir onde tinha achado coragem para admitir tais sentimentos.

Justin tinha a respiração acelerada de novo, com um sorriso escondido nos lábios ainda vermelhos.

– Eu to com fome. Vem. - Sally levantava aos poucos e Justin seguia seus movimentos, os dois não conseguiam mais separar os corpos.

Justin levantou ainda grudado na menina a abraçando por trás, deitando a cabeça em seu ombro.

Andaram lentamente até a porta, confusos com a forma de agir. Sally por dentro, estava eufórica. Estava se perguntando se poderia existir algo mais perfeito do que aquele momento embaraçoso dos dois. Ela sabia que Justin podia sentir sua felicidade, e isso estava a deixando vermelha de novo. Já Justin, não sabia se dividia a euforia com Sally ou se pensava no que aconteceria com os dois.

– Posso saber por que a gente parou aqui na porta? - Justin mesmo sem entender direito o motivo, teve vontade de usar uma voz baixa, em tom mais rouco, no ouvido da menina ao falar. Como resposta, a garota se arrepiou, perdendo o equilíbrio. Justin riu tímido. - Wow. Que bom saber que isso realmente funciona!

– Justin! - Sally se virou pro garoto, distribuindo tapas nele.

– Sabe... Eles vão vir falar comigo. Eu vou ter conseqüências disso. E eu não quero te perder de novo.

Sally ficou na ponta dos pés, sorrindo para o garoto.

– Você nunca me perdeu, Justin. Não é agora que vai perder. Mas.. Eu estava pensando... - Sally se virou, abrindo a porta.

– O que, baby?

– Nada. Deixa pra lá. - Sally sorriu o puxando escada abaixo.

Minutos depois, Sally estava sentada na mesa, com duas torradas e um copo de suco em sua frente.

– Sally. Ou você come logo, ou me conta o que está te atormentando. - Justin se abaixou, ao seu lado. Ele olhava em seus olhos, esperando.

– Tá. Er... Eu acho que vou terminar com o Brian.

– Você acha? - No fundo, Justin queria voar de tão feliz que ficava ao saber da noticia. Ele não sabia direito o que estava acontecendo, mas tinha que guardar esse sentimento dentro dele. Justin sabia que não era fácil para Sally fazer essas escolhas. Ainda mais sabendo que ele estava causando essa mudança na vida dela.

– Eu nunca amei Brian de verdade. Ele me fazia rir, me fazia viver nesse mundo cheio de gente popular e fútil.

– E o que você quer fazer então?

– Eu quero voltar a ser a Sally de antes. - A garota sorriu fraco. - Eu descobri que só sou feliz com você, Justin.

– Sally. Não diga isso. - Justin segurou suas mãos, preocupado.

– Por quê? Você não sente isso. É isso né? Você não sente isso.

– Sally, não... Eu. É claro que eu sinto. Não entenda errado. - Justin se levantou a olhando sério.

– Tudo bem, Justin. Sério. Eu entendo. Você... - Sally se levantou também, mordendo os lábios. - Você não sente esse tipo de coisa.

Sally colocou o café da manhã no lixo. Não estava mais tão animada assim para fazer novos planos.

– Sally!

– Não Justin. Eu entendo tudo perfeitamente. - Ela saiu da cozinha, sendo seguida pelo menino. Ela caminhava em direção a escada, com a visão embaçada devido o choro que estava segurando.

Sally tropeçou nos próprios pés, caindo alguns degraus abaixo, se segurando no corrimão da escada. Justin a segurou pela cintura, fazendo ela se levantar e abraçá-lo a força.

– Me deixa! Eu to bem. - Sally empurrava Justin pelo peito, tentando se soltar.

– Não Sally! Você está agindo de uma forma irracional.

– Ah, agora eu sou louca também? - Justin largou a menina, deixando ela escorregar e sentar no degrau acima de seus pés.

– Sally eu não to dizendo nada disso! Para. Vamos conversar e-

– Não Justin! Eu sou a maluca aqui! Eu sinto o que não devo. Eu falo o que não devo. Eu sou a maluca aqui. Me deixa!

– Baby, isso tudo é desnecessário. - Justin respirou fundo, atraindo o olhar da garota. Ele não olhava pra ela e estava com ar de cansado. Ela esperou mais alguns minutos, em silêncio. Viu o garoto revirar os olhos, e aquilo a deixou desesperada.

– CHEGA JUSTIN! PORQUE VOCÊ FAZ ISSO COMIGO? HEIN? POR QUÊ? O QUE VOCÊ QUER DE MIM, AFINAL?

Justin abaixou o olhar para a garota aos poucos. Quando seus olhos se encontraram, Sally ficou arrepiada. Ele abriu a boca para responder, mas virou a cabeça em direção a porta, esperando. Dois segundos depois ouviram alguém bater a porta.


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Notas finais do capítulo

Pois é. Quem chegou? Hein, hein? Esse capítulo mostra como ela está ficando confusa.
Espero que todo mundo tenha paciência pra descobrir o que ele é.
Bom, pra ter certeza porque a maioria já sabe. HEHE

Reviews são necessárias, pois é.

A gente se vê, beijos :*



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