O Demônio Veste Armani escrita por EveF
Notas iniciais do capítulo
Olá, olá!
Adorei os reviews e o carinho recebido. Foi ótimo me sentir tão querida por todos vocês. *-*
Desculpem a demora, mas estive procurando emprego e meio sem tempo, mas consegui escrever um capítulo, meio curto, mas com muitos mistérios que logo serão revelados.
Prontos?
_Prazer, Harry Potter.
Hermione acertou a mão dele e recebeu um aperto firme e duradouro.
Draco engoliu em seco ao ver a cena, não queria esse tipo de contato entre eles, pois tinha medo da história se repetir e não suportaria mais isso.
Sem dizer mais nenhuma palavra, Harry se retirou, deixando um Draco atônito, uma Hermione confusa e uma Pansy preocupada.
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Assim que saiu da editora, o telefone de Harry tocou:
_Creio que achou a visita muito interessante, não?
_Como sabe disso?
_Posso ver em seu rosto, querido. Atravesse a rua e entre no carro. Temos muito o que conversar.
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Em outro lugar de Londres, outro telefone também tocou e Molly Weasley atendeu:
_Olá, meu anjo. Aconteceu algo ai?
A pessoa do outro lado lhe contou o que havia acontecido aquela tarde. O semblante de Molly, sempre tranqüilo e sorridente transformou-se em uma máscara de preocupação:
_Então Potter descobriu sobre Hermione, hein? Imagino quem o terá ajudado a fazer essa descoberta... Obrigada por me avisar, meu anjo. Devo tomar cuidado daqui em diante.
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Draco entrou em sua sala em silêncio.
Hermione olhou para Pansy como quem pergunta o que havia acontecido com ele. A morena apenas suspirou e seguiu o chefe, trancando a porta em seguida. Ela ficou um tempo olhando para ele. De costas para a secretária, disse:
_Você se lembra, não é, Pansy? Como ela era antes dele aparecer? Antes dele chegar e deixá-la transtornada?
_Sim, me lembro bem.
_Ela era tão viva. Éramos tão felizes e então... O que ele tem contra mim, Pansy? Porque ele vem me perseguir justo agora?
_Talvez ele também te ache culpado, Draco.
_Eu pensei que com a chegada dela eu poderia ser feliz de novo. Será que estou enganado?
Pansy colocou a mão sobre o ombro dele:
_Não, acho que não está enganado. Só acho que está tentando ressuscitar um fantasma. Talvez devesse deixar de pensar na Granger como uma cópia da Aimée e pensar nela como realmente é: Hermione Granger.
Draco virou-se para Pansy:
_Pansy, me ligue com a Molly, preciso muito falar com ela.
_Sim, senhor chefinho. – e lançou um sorriso carinhoso para ele.
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Prestes a encerrar o expediente, Hermione recebe um telefonema:
_Certo, te encontro daqui meia hora então. Até logo. – e sorriu.
Draco escutou apenas as últimas palavras e algo dentro dele se agitou, como se um leão rugisse, uma fera ameaçada era como se sentia. Aproximou em silêncio de sua secretária:
_Marcando encontros, Granger?
_Não, Sr. Malfoy. Era apenas um jantar com amigos. Se bem que não sei porque lhe devo satisfações. Ou devo e não fiquei sabendo?
_Não deve, Granger.
_Ah, bom. Porque se devesse, acredito que isso seria recíproco e então eu não saberia de seus encontros apenas no dia seguinte quando preciso comprar um “presentinho”.
_Isso te incomoda?
_O quê? Comprar os presentinhos para suas “amigas?
_Não, que eu tenha encontros.
Hermione ficou sem fala por alguns segundos. Deveria dizer o quanto incomodava vê-lo com outras? Ou como se sentia quando comprava aqueles presentes que não seriam seus e escrevia aquelas palavras doces nos cartõezinhos? Palavras que ela gostaria de ouvir da boca dele? Engoliu seu orgulho e levantou a cabeça:
_Nem um pouco. Só queria que tivesse menos encontros, já que ficar comprando os presentinhos é bem cansativo e não tenho mais imaginação para escrever desculpas melosas.
Draco ficou um pouco decepcionado com isso. Esperava ao menos alguma indicação do que ela sentia.
_Então, essas suas amigas, são bonitas?
_São sim, mas são todas mulheres inteligentes e de personalidade. Nada a ver com essas coisinhas sem cérebro e charme com quem sai.
_E isso quer dizer o que?
_Que elas não fazem seu tipo. Lo siento mucho, Draquito. Agora se me der licença, meu horário de trabalho já se encerrou e tenho compromisso. – ela se levantou e já ia pegando o casaco quando ele a segurou.
Draco chegou bem perto dela e sussurrou em seu ouvido:
_É realmente cheia de talentos, não é, Granger? Você fica muito sexy falando espanhol.
_Melhor para por aí, Sr. Malfoy. Estamos na editora e isso pode ser caracterizado como assédio sexual. Não quero perder meu emprego por isso. – e deu um beijinho no rosto dele.
Draco a soltou e beijou seus cabelos:
_Ainda será minha, Granger.
Ela o olhou de cima a baixo:
_Melhor esperar sentado, para não se cansar. – e saiu.
Draco só suspirou.
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Como estava tarde, a editora estava quase deserta e por isso, quando entrou no elevador e se encontrou sozinha, Hermione só pode chorar. Não iria agüentar aquilo por mais tempo, conviver com ele diariamente, e não podendo tocá-lo. Chorou em silêncio até a porta se abrir. Seguiu pelo saguão e saiu para a rua, sentindo o vento frio em seu rosto enquanto enxugava as lágrimas.
Suspirou, levantou a cabeça e caminhou até o restaurante:
_Boa noite! – disse a recepcionista.
_Boa noite, a mesa de Mrs Weasley, por favor.
_Por aqui. – disse a moça e a levou até uma mesa no canto, onde uma senhora a esperava sorridente.
Molly levantou-se:
_Ah, minha querida! Quantas saudades! Nunca mais teve tempo para mim. – disse ela abraçando-a.
_Me desculpe, Molly, mas o trabalho consome o meu tempo.
_Oras, sei bem o que tem consumido seu tempo. – deu uma piscadela sorrateira.
_Não, não. Nem me aproximo mais dele, você sabe que não posso.
_Eu sei, mas ainda não entendo. Você não gosta realmente dele?
_Ah, Molly. Não sei dizer. O conheço há pouco menos de 10 meses e tudo aconteceu tão rápido no começo, que realmente não sei mais o que sinto. 10 meses é realmente suficiente para conhecer e amar uma pessoa de verdade?
_Hermione, você pode amar uma pessoa até mesmo no primeiro minuto que a vê...
_Não, não! Não o amo e não posso amá-lo. – e pensou. – Ao menos não por enquanto.
_Certo, certo. Vamos mudar de assunto então. – Molly pigarreou – Soube que hoje tiveram uma visita inesperada...
_Como soube? – Hermione ficou desconfiada.
_Digamos que as noticias correm mais rápido do que se pode esperar.
_Nesse caso não correram, voaram. – respondeu sarcástica.
_Sim, é. Como foi?
_Foi estranho. O clima entre os dois é muito tenso e para variar fiquei perdida, sem entender nada. Molly, já que está aqui, me diga quem afinal é Aimée?
Molly não esperava isso, não tão cedo. Só que realmente era cedo ou já estava na hora de contar a ela? E quanto deveria contar?
_Por onde devo começar?
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Então, o que acharam?