Da Magia à Sedução escrita por Nannah Andrade


Capítulo 29
Happy Ever After


Notas iniciais do capítulo

Olá flores... depois de quase um século... é eu sei eu demorei postar, me desculpem!!!!

Vamos lgo ao capitulo... conversamos mais lá embaixo...

Enjoy it!



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POV Jake

Ainda era difícil acreditar que minha vida fosse tão perfeita, mesmo vendo Kay dormindo tão linda nos meus braços. Não existe sensação melhor que a tranqüilidade de te-la aqui, segura. Saber que os tempos de medo, de distancia acabaram. Nada mais me separa da minha esposa, nada pode acabar com nossa eterna felicidade.

Decidi fazer uma surpresa pra ela, com muito cuidado a tirei dos meus braços e levantei. Fui até a cozinha decidido a preparar o melhor café da manhã que ela já viu.

A casa estava vazia, provalvemente meu pai dormiu na casa de Sue ou da Senhora Uley. Kay não vai ficar muito feliz com isso quando acordar, lembro do dia em que conversamos sobre onde iríamos morar.

Flashback on

Embry e Seth apareceram na minha casa com a proposta de reformar uma cabana de pesca que estava abandonada próximo à praia, pra que eu e Kay morássemos nela e eu tentava convencer Kay a aceitar o presente dos garotos do bando, mas ela estava irredutível.

- Mas amor – eu falava – aquela cabana está abandonada a anos, eles estão dispostos a reforma-la pra nós.

- Sem chance Jacob, a não ser que seu pai vá pra lá morar com a gente. – ela era firme no que dizia – ou você acha que eu vou deixar seu pai aqui sozinho?

- O velho não vai estar sozinho, nós vamos estar por perto, e a Rachel também. Ainda tem a Sue e o Charlie, a Senhora Uley, o Velho Quil...

- Não e não Jacob, seu pai cuidou de você a vida toda, agora é a hora de retribuir, nós vamos ficar aqui com ele ou então ele se muda coma gente.

- E como é que você pensa em dizer não pros garotos, hein? Vai ser uma desfeita com eles...

- Se eles querem nos presentear com uma reforma, então que eles reformem essa casa aqui! – ela dizia como se aquilo fosse obvio – nós vamos precisar de um quarto maior, uma vez que no seu mal cabe você, e um quarto pro bebê... eles podem fazer outro banheiro também, e um quarto de hóspedes pra quando a Rachel ou os meus pais vierem nos visitar.

- Tá bom Kay – aceitei derrotado – você venceu!

- Eu sempre venço Jake – ela sorriu travessa se aproximando de mim – você já devia saber disso.

Flashback off

Os garotos acabaram fazendo uma reforma grande na casa do meu pai. Antes a casa tinha um andar, agora tinha dois. No primeiro andar tinha uma sala bem maior que a antiga e uma cozinha também grande, um banheiro pequeno e uma sala de estudos. No andar de cima ficavam os quartos, cinco no total. Um pra mim e pra Kay, um pro meu pai, um pro bebê e dois de hóspedes. Eu nem preciso dizer como Kay ficou feliz com a reforma, não só porque comprovava a vitória dela na nossa pequena discussão, mas também porque meu pai ficaria perto da gente.

A relação entre Kay e meu pai me deixava mais que feliz, ela se preocupava com ele como se fosse pai dela e ele vivia feliz porque tinha comida boa no almoço e no jantar. Ele só não podia deixar a Rach ouvir isso.

Sai dos meus devaneios e voltei pro quarto com uma bandeja enorme cheia de comida. Kay ainda estava dormindo, deitada de lado – uma vez que a barriga enorme não a permitia dormir de outra maneira – um feixo de luz do sol que entrava por uma fresta da janela iluminava a pele das costas dela, deixando a cena ainda mais linda de se ver. Eu me sentia feliz e ralizado apenas por ver essa cena.

Todo mundo fica me dizendo que eu sou um cara de sorte.

E olhando pra você ai parada eu sei que sou.

Belza descalça com os olhos azuis

A luz do sol fica boa em você

Eu juro...

Deixei a bandeja no criado mudo e subi na cama. Comecei a distribuir beijos pelas costas de Kay e ouvir suspirar acordando.

- Bom dia esposa – falei enquanto meus beijos alcançavam sua nuca.

- Bom dia marido – ela respondeu se virando e capturando minha boca num beijo apaixonado – dormiu bem? – ela perguntou quando interrompemos o beijo.

- Não poderia ter tido uma noite melhor – respondi sorrindo – eu te amo. – sussurrei em seu ouvido.

- Também te amo.

- Trouxe café – falei mostrando a bandeja sobre o criado mudo.

- Hummm que bom, estou faminta! – peguei a bandeja e coloquei entre nós dois.

- Nós devíamos ir ao Carlisle depois que terminarmos de comer – falei – eu to louco pra saber se vamos ganhar um menino ou uma menina...

- Então faremos isso – Kay respondeu – também estou curiosa. Nós nem pensamos em nomes amor.

- Você escolhe – falei – o que você quiser pra mim está perfeito.

- Mesmo se eu escolher Astrogildo ou Albertina – nós rimos.

- Não, não – falei – não deixaria você fazer uma maldade dessa com nosso bebê.

- Nem eu faria – Kay concordou – falando sério agora, eu pensei em Gabriel se for um menino e Sarah se for menina, o que você acha?

Não resisti e a beijei, nunca imaginei que Kay fizesse uma homenagem tão linda à minha mãe.

- São perfeitos – falei contra seus lábios.

Ficamos na cama mais um tempo, discutindo o nome do nosso bebê e fazendo carinho um no outro. Mais tarde eu liguei pra Carlisle e combinei de irmos lá depois do almoço, fazer o ultrassom.

Kay ligou pro meu pai, que estava na casa da senhora Uley, pra que ele viesse alomoçar conosco, foi difícil convencer o velho, mas quando Kay disse que iria preparar lasanha pro almoço o velho veio correndo.

- Você vai deixar meu pai mal acostumado tratando ele desse jeito. – falei a abraçando por trás.

- Seu pai merece um pouco de carinho – ela me respondeu – e além do mais, ele me recebeu como uma filha é mais do que justo que eu retribua.

- Você é perfeita sabia? – perguntei beijando seu pescoço – ainda bem que eu te encontrei.

Eu não consigo acredito que finalmente encontrei você
Felizes para sempre depois de tanto tempo
Haverão alguns altos e baixos
Mas com você pra envolver seus braços ao meu redor
Eu estou bem

Meu pai chegou em casa e nós almoçamos, Kay tentou convence-lo a ir junto com a gente ver o ultrassom, mas ele não cedeu. Ainda era muito difícil pro velho conviver com os Cullen.

Saimos de casa e em pouco tempo estávamos estacionando na porta da casa dos Cullen, fomos recebidos na porta por Edward.

- Olá – Kay falou sorrindo sendo logo em seguida abraçada por Alice que desceu as escadas pulando.

- Você está linda! – Alice falou acariciando a barriga de Kay – Oi pra você também Jake.

- Oi Alice – respondi. Alice era a Cullen com quem eu mais convivia, ela era a melhor amiga de Kay e como Alice se nomeava, personal stylist da minha esposa – então onde está Carlisle?

- Esperando vocês lá em cima. – Edward respondeu. Eu e Kay seguimos para o escritório de Carlisle que agora era uma extensão de seu consultório no hospital.

Bati de leva na porta e ouvi Carlisle nos autorizando entrar.

- Kaileena, Jacob, que prazer em vê-los – ele nos cumprimentou – então como anda esse bebê?

- Chutando muito e me fazendo comer tudo o que vejo pela frente – Kay respondeu fazendo-nos rir.

- Isso significa que ele está bem – Carlisle respondeu sorrindo – então, preparados para saber se será ele ou ela?

- Mais do que preparados – falei.

- Vamos lá então – ele se levantou e indicou uma maca para Kay deitar, depois ele levantou a blusa dela, deixando apenas a barriga dela de fora.

Essa não era a primeira vez que via um ultrassom de Kay, mas era praticamente impossível não me emocionar em todos eles. Eu sempre ficava maravilhado com a sensação de ver meu filho – ou filha – um ser tão pequeno e já tão amado.

- Já pensaram em nomes? – Carlisle perguntou sem tirar os olhos da tela.

- Se for um menino – Kay respondeu – nós pensamos em Gabriel Ephraim, e se for menina Sarah, como a mãe de Jake.

- Bonitos nomes. – ele falou ainda concentrado no que via – mas eu acho que Sarah ficará para o próximo bebê – eles nos olhou sorrindo – vocês conseguem ver isso daqui? – ele mostrou uma das muitas manchinhas na tela – bom isso prova que vocês vão ganhar um meninão.

A noticia não podia ser mais emocionante, claro que eu ficaria feliz em ter uma menininha, mas um garoto pra dar continuidade ao clã Balck, pra quem poderia ensinar tudo o que meu pai me ensinou, pra me acompanhar assistindo aos jogos na TV, pra ir pescar comigo...

Olhei pra Kay e a vi chorando, emocionada, só então eu percebi que eu também chorava.

- É um menino amor! – ela falava entre as lágrimas – Nós vamos ter um menino!

- Obrigado minha Kay – falei – obrigado por me fazer tão feliz.

Você continua expondo o melhor de mim
E eu preciso de você agora mais do que o ar que eu respiro
Você pode me fazer rir mesmo quando eu quero chorar
E isso vai durar para sempre, eu sei, eu sei...

Querida segure forte
Não deixe ir
Segure-se no amor que construímos
Porque quando o chão começa a balançar
Você precisa saber quando tem algo bom.

O resto do dia passamos na casa dos Cullen, com Esme paparicando Kay como se fosse sua filha e Alice fazendo planos e mais planos de como seria o quarto do nosso Gabriel. Quando Kay começou a bocejar demonstrando sono eu decidi que era hora de voltar pra casa.

- Nossa eu estou tão cansada e não fiz praticamente nada hoje – Kay reclamou quando estávamos no carro.

- Carlisle falou que era normal você se sentir assim durante a gravidez, além do mais, carregar esse barrigão ai não deve ser nada fácil – nós rimos.

- Eu estou enorme mesmo – ela falou olhando pra fora, senti algo mais na voz dela.

- Kay – falei fazendo-a me olhar – Você está linda.

- Humpf – ela bufou e voltou olhar pra fora da janela – até parece que alguém pode ficar linda estando enorme desse jeito – ela mostrou o próprio corpo com as mãos.

- ‘Alguém’ pode até não ficar linda, mas você pode e está! – falei enfático – pare de pensar bobagens.

- Ta bom Jake – ela sorriu – não precisa se irritar, eu acredito em você.

- Acho bom. – parei o carro na garagem da nossa casa e a ajudei a descer – o velho vai ficar louco quando souber que é um garoto.

- Ele vai ficar feliz mesmo – entramos em casa e eu dei de cara com Paul sentado no sofá comendo.

- Você não tem casa não? – dei um tapa na cabeça dele.

- Ei chefe – eu odiava que me chamassem assim – vim trazer a Rach pra ver seu pai, e dar as boas novas pra família...

- Boas novas? – perguntei – que boas novas?

- Ela já vai te contar – ele deu de ombros e voltou a olhar pra Tv.

- Nós também temos noticias – Kay falou – Já sabemos o sexo do nosso bebê.

- Então vocês já sabem se terei um neto ou uma neta – meu pai falou entrando na sala acompanhado de Rachel.

- Sabemos sim Billy – Kay foi até ele e elhe deu um beijo na bochecha, depois cumprimentou a Rachel – Mas antes acho que queremos saber a novidade da Rachel.

- Eu também quero saber – Billy reclamou – esses dois estão me enrolando a mais de uma hora.

- Nós queríamos a família toda reunida pai. – Rachel falou enquanto ia até a bolsa dela e pegava um envelope – queríamos todos juntos pra avisar que a família Black vai aumentar. – ela tirou um papel de dentro de envelope e entregou pro meu pai, eu não precisava ler pra saber o que era, eu reconheci a pequena foto escura, eu vi muitas delas nos últimos cinco meses, eu estava com uma delas na minha carteira nesse momento.

Meu pai ficou olhando pro papel sem entender.

- É mais um neto pra você senhor Black – falei rindo da cara espantada do meu pai.

- Na verdade – Rachel falou agachando ao lado da cadeira do meu pai – são mais dois netos.

Meu pai ficou um tempo em silencio e quando voltou a falar estava com a voz tremula e os olhos marejados.

- Vocês devem estar querendo me matar de tanta alegria – ele falou.

- Então senhor Billy Black, só par te deixar mais feliz – tirei a foto do ultrassom de Kay e o entreguei – gostaria de te avisar que eu e Kay vamos te dar o seu primeiro neto. O primeiro homem a perpetuar o nome Black.

- É um menino? – ele perguntou.

- Sim Billy – Kay respondeu se aproximando dele – é um menino, Gabriel Ephraim Black.

- Ephraim? – meu pai arregalou mais os olhos.

- Bonita a homenagem não é? – perguntei – Foi Kay que escolheu.

- Obrigado, filha – ele falou segurando a mão de Kay – você não tem idéia do quanto isso me deixa honrado.

- Que isso Billy, a honra é minha. – Kay beijou a cabeça do meu pai.

- Obrigado a você também Rachel – ele se virou para minha irmã – por me dar mais dois netos que alegrarão essa casa. Só espero que eles não se pareção com o pai. – nós rimos.

- Pode parecer estranho, Billy – Paul falou – mas eu concordo com você!

- Pois eu não concordo! – Rach se levantou e sentou no colo de Paul no sofá – Eu quero que nossos filhos sejam uma cópia sua!

- Coitados! – falei e levei um tapa de Kay.

- Chega de papo – Kay falou cortando o assunto – acho que todos aqui devem estar com fome, vou preparar uma macarronada.

- Amor – protestei – você devia se sentar um pouco e descansar, deixa que eu cuido do jantar.

- Querido, você sabe que eu te amo – ela jogou seus braços no meu pescoço – mas eu sinceramente não pretendo envenenar nosso pequeno Gabriel, nem os bebês da Rachel.

- Você está dizendo que eu cozinho mal? – perguntei me fingindo de ofemdido, eu tinha consciência plena de que eu cozinhava mal.

- Desculpa amor – ela me deu um beijinho – mas eu tenho que ser sincera com você!

- Filho – meu pai falou – a Kay tem razão, sua comida é um crime!

- É mais antes da Rachel vir morar aqui e antes de me casar com Kay, o senhor não reclamava não é mesmo?

- Eu não tinha opção! – ele falou e se virou pra TV.

- Deixa isso – Kay me ouxou pela mão – vem me ajudar.

- Só não se esqueçam que nós queremos jantar – Paul falou rindo – e cuidado pra não machucar o bebê!

...

Quatro Meses Depois

POV Kaileena

Jake e eu estávamos namorando o quarto do nosso bebê, do nosso pequeno Gabe, pela milhonésima vez essa semana. Alice se superou dessa vez, o quarto ficou lindo, todo decorado em tons de verde e branco. As paredes, cortinas, colchas e protetores de berço verdes e os móveis – berço, guarda roupa, cômoda e poltrona de amamentação brancos, mas o que mais me encantava era o tema escolhido, lobos.

- Já estou ficando enjoada de ver vocês dois ai dentro! – Leah falou parada na porta – Desse jeito vão desbotar a cor da parede antes mesmo do meu sobrinho nascer!

- Sobrinho Leah? – Jake perguntou.

- Sim, oras – ela respondeu o óbvio – se você é meu ‘irmão’ de matilha, esse garoto é meu sobrinho!

- Na verdade Leah... – falei – eu queria conversar sobre isso com você. Eu estive pensando, será que você aceitaria ser madrinha do Gabe?

- Isso é sério? – ela perguntou com os olhos começando a marejar.

- Claro que é sério Lee! Você acha mesmo que nós brincaríamos com isso? – Jake falou rindo.

- Ai gente, eu ia ficar tão feliz! Obrigada! – ela correu até nós nos abraçando.

- Mas – falei – eu tenho que te falar quem vai ser o padrinho primeiro.

- Quem? Desde que não seja o pirralho do Seth!

- Não Leah – expliquei – não é o Seth, eu convidei o Demetri pra ser padrinho.

- O sanguessuga que te salvou das bruxas?

- É ele mesmo – confirmei e para minha surpresa ela sorriu.

- Tudo bem, eu sei que meu afilhado vai gostar mais de mim do que dele – nós rimos.

oOo

Depois que Leah foi embora Jake e eu resolvemos ficar um pouco na varanda, eu queria passear na praia, mas Jake não concordava com a idéia de eu caminhar, e minha barriga gigantesca, combinada aos nove meses quase completos não ajudavam a convence-lo.

Estavamos sentados há um tempo até que Embry apareceu.

- Oi família – ele subiu as escadas da varanda sorrindo em seguida se abaixou e beijou minha barriga. Todos os garotos do bando faziam isso, com Embry, Quil, Jared e Paul , Jake não se irritava, afinal todos tinham suas parceiras, mas com os outros, os salteiros e mais jovens, Jake virava uma fera.

- Oi Embry, como está a Leah? – perguntei.

- Bem, é exatamente sobre ela que eu vim falar.

- Aconteceu alguma coisa? – Jake perguntou alarmado.

- Não, eu já disse que ela ta bem – Embry sorriu – é que eu precisava de ajuda pra fazer uma coisa...

- O que é? – Jake perguntou.

- Eu queria fazer uma surpresa pra Leah, mas não sei como.

- Que tipo de surpresa? – perguntei.

- Do tipo pedi-la em casamento. – ele falou olhando pro chão.

- É serio? – quase gritei.

- É, é sério – ele sorriu de novo – e como eu decidi isso a pouco tempo, queria fazer logo antes que eu tenha que me transformar na frente dela e ela veja tudo na minha cabeça.

- Você vai fazer isso hoje, e o Jake vai te ajudar! – falei.

- Eu? – Jake perguntou surpreso.

- Sim você! – falei – Quem mandou você ser cupido dos dois! Agora vá lá e ajude o Embry!

- Ajudar em que? – Jake perguntou confuso.

- Sabe a cabana que vocês iam reformar pra nós morarmos? – eles fizeram que sim com a cabeça – então, você vão lá arrumar tudo depois vocês vão num restaurante comprar a comida, e numa floricultura comprar flores. Embry você já tem o anel?

- Não, eu contava com sua ajuda pra escolher – ele falou visivelmente envergonhado.

- Espera um pouco aqui – eu me levantei e fui ao meu quarto, eu podia ter me teletransportado, mas Jake me fez prometer que não faria isso até que nosso bebê nascesse.  Peguei o que precisava no quarto e voltei pra varanda – Aqui - entreguei uma caixinha pra ele – esse é meu presente pra vocês.

Embry abriu a caixinha que revelou um anel simples, mas muito lindo.

- Caramba Kay, que lindo. – ele falou boquiaberto.

- Era da mãe da minha mãe. Acho que Leah vai gostar.

- Ela teria que ser muito louca pra não gostar disso! – ele falou – obrigado Kay.

- Por nada, agora vão vocês dois ou não vai dar tempo de preparar nada!

- Mas amor – Jake reclamou – eu não posso deix-la sozinha aqui.

- Jake eu posso conectar nossas mentes, esteja você onde estiver, deixa de ser bobo e vai logo ajudar o Embry.

- Não – ele falou efusivo – Embry pode chamar o Seth ou Quill pra ajuda-lo, eu não vou deixa-la sozinha aqui.

- Jacob Black – falei alto apontando o indicador pra ele – não me faça obriga-lo a ir ajudar o Embry! Você sabe muito bem que eu posso e farei isso se preciso!

- Você me avisa se sentir qualquer coisa? – ele pediu com os olhos suplicantes.

- É claro que aviso meu bem – me estiquei na ponta dos pés e o beijei no lábios – qualquer coisa que eu sentir eu te aviso, prometo.

- Eu te amo! – ele sussurrou contra meus lábios.

- Também te amo meu lindo, agora vai – falei empurrando o pra fora de casa.

oOoOoOo

Fazia pouco mais de uma hora que Jake havia saído com Embry, conectei nossas mentes duas vezes – uma a cada meia hora – nesse tempo pra que Jake soubesse que nós – eu e nosso bebê – estávamos bem, evitando assim que ele saísse da cabana feito louco e deixasse Embry na mão.

Estava deitada no sofá procurando algo interessante pra ver na televisão quando bateram na porta. Levantei – com dificuldade diga-se de passagem – e fui atender, assim que bri a porta dei de cara com Leah, que tinha no rosto uma expressão confusa, pra não dizer estranha. Era meio que um misto de alegria, emoção e desespero.

- Lee? Algum problema? – perguntei preocupada com minha mais nova amiga.

- Oi Kay – ela falou baixinho – Jake ta ai?

- Não, Jake saiu – falei somente, pra não entregar nada do plano de Embry.

- Que bom – ela falou entrando – eu queria falar com você, mas não queria que o Jake estivesse perto.

- Então fala Lee, porque essa cara sua está me assustando – falei indo em direção ao sofá.

- Aqui não, vamos conversar no seu quarto, ai não tem risco de ninguém ouvir. – ela pegou minha mão e saiu me arrastando pro meu quarto.

- Calma ai Lee... – reclamei – eu não sou loba, então não consigo acompanhar seus passos, além do mais, não dá pra andar rápido com essa barria gigantesca!

- Ai desculpa – ela parou e me olhou – estou tão agoniada que nem me lembrei que você está grávida – a voz dela morreu na ultima palavra – vem vamos conversar logo ou eu vou explodir.

Entramos no meu quarto e Leah se jogou na cama. Eu estava começando a me preocupar realmente com minha amiga. Já ia abrir a boca pra perguntar o que estava acontecendo, mas Leah se levantou e pegou um envelope na bolsa.

- Eu ia chamar você pra ir comigo – ela falou e eu não entendi – mas Jake não ia deixar você sair. Então eu fui sozinha mesmo.

- Foi pra onde Lee – a interrompi.

- Faz algumas semanas que eu não me sinto bem – ela falou olhando pro envelope que ela apertava no colo – eu não queria acreditar na possibilidade do que eu podia ter, mas acabei me decidindo em ir ao médico e ele pediu que eu fizesse um exame.

Eu estava cada vez mais confusa, por que diabos Lee não falava logo o que estava acontecendo em vez de ficar fazendo rodeios?

- Eu fiz o exame ontem, mas não tenho coragem de abrir o resultado. – ela confessou e eu vi algumas lágrimas se formarem no canto dos seus olhos – eu tenho muito medo do resultado...

- Lee você acha que pode estar doente? – perguntei morrendo de medo da resposta.

- Abre isso pra mim Kay. – ela pediu – Abre e lê o resultado, por favor!

- Claro Lee – estiquei a mão e peguei o envelope. No fundo eutinha muito medo do que estava escrito ali, mas eu precisava passar força pra minha amiga.

Abri o envelope e quase cai pra trás com o que eu li, na descrição do exame estava escrto em letras garrafais TESTE SANGUINEO PARA CONFIRMAÇÃO DE GRAVIDEZ, mas o que me surpreendeu não foi só isso e sim um POSITIVO enorme escrito logo abaixo.

- Meu Deus Lee, você ta grávida! – eu quase gritei. Mas minha euforia se esvaiu no momento em que eu olhei pra minha amiga.

A expressão no rosto de Leah era de confusão e desespero. Eu não entendi sua reação, ela estava esperando um filho do Embry, o homem que ela amava, etão ela devia etar mais feliz, não devia?

- Co-co-como assim, grávida? – ela gaguejou.

- Ora Lee, você não quer que eu te explique como você ficou grávida, quer? – tentei fazer uma brincadeira para amenizar o clima, mas de nada adiantou.

- Não é isso, é que eu não posso ter filhos! – ela falou.

- Não só pode como vai ter! – expliquei.

- Kay – ela falou mais calma – dede que eu me transformei pela primeira vez, eu não tive mais um ciclo menstrual, entende? Então me fala, como eu posso estar grávida se meu corpo nunca se preparou pra isso?

- Eu sinceramente não sei Lee, a única coisa que eu sei é que aqui – mostrei a ela o papel – esta dizendo que você está grávida!

- E se o Embry não quiser? – ela começou a chorar – e se ele ficou comigo porque achava que eu não podia ter filhos, então ele não precisaria se preocupar com isso...

- Lee! – gritei – para de viajar! Eu tenho certeza que o Embry vai amar essa noticia. E ele está com você porque te ama! Para de ficar fantasiando coisas e coloca um sorriso nesse rosto. Você vai ser mãe!

Ela parou um pouco e ficou fitando as mãos que estavam repousadas em seu colo. O silencio se fez no quarto, eu não falei nada, esse momento era dela. De repente Leah levantou o rosto e um sorriso enorme iluminou sua face.

- Eu sempre quis ser mãe – ela confessou entre lágrimas – mas achava que isso nunca seria permitido pra mim...

Eu me levantei,fui até ela e a abracei. Ela retribuiu o abraço e como se quisesse fazer parte da comemoração, Gabriel deu um chute de dentro da minha barriga, fazendo com que eu e Leah – que pela força que meu filho colocou no chute, também sentiu – ríssemos muito.

- E agora? – Leah me perguntou.

- Agora nós vamos pensar numa forma bem linda e romântica de você contar pro Embry! – falei me levantando e levando Leah comigo.

Fomos até o quarto que seria de Gabriel e eu fui até o armário onde ficavam as roupinhas. Lee se sentou na cadeira de balanço e ficou olhando o quarto. Peguei o queria no armário e me virei pra ela, encontrando-a com os olhos marejados e um sorriso bricando no rosto.

- Sabe... – ela falou – eu vejo isso aqui tudo diferente agora, como se eu estivesse acordando de um sonho muito bom...

- Mas não é sonho Lee – falei me sentando no braço da cadeira, ao lado dela – aqui – entrei uma caixinha pra ela – o primeiro presente pro seu bebê.

Ela abriu a caixinha e pegou um dos sapatinhos que estava lá dentro.

- Amarelo – ela falou.

- Nós ainda não sabemos se é m menino ou uma menina – dei de ombros – você pode usa-lo pra contar pro Embry...

Olhei pra Leah e vi seu sorriso se alargar.

- Vou fazer isso agora – ela falou se levantando, mas eu a impedi.

- Agora não vai dar – falei – ele saiu com Jake, os dois foram a Port Angeles buscar as peças de um carro... – menti.

- Huummm – ela murmurou.

- Porque você não vai pra casa se arrumar, eu ligo pro Jake e arrumo um desculpa pros dois voltarem logo, ai vocês dois podem sair e você conta!

- Ótima idéia. – ela me deu um beijo no rosto e beijou minha barriga – eu nem te perguntei como está o meu afilhado, não é mesmo?

- Ele está bem – falei – agora vai, e fica bem bonita, ok?

- Ta certo. – Leah saiu, eu não precisei acompanha-la até a porta, primeiro porque ela é mais de casa que qualquer outro, e segundo porque a minha barriga estava pesando bastante.

Me acomodei na cadeira onde Leah esteve sentada, fiquei ali pensando em como as coisas tinham se acertado, em como tudo estava tão perfeito. Não tinha mais o medo que me circundava desde o meu nascimento, não tinha mais a raiva e a hostilidade entre lobos e vampiros mestiços, Leah não sofria mais em estar perto de Sam, sua amizade com Emily tinha voltado a ser o que sempre foi – antes do imprinting – Jake não se ressentia mais com o que Bella fez comigo, os Volturi não existiam mais, eu reencontrei meus pais, meu tio Julio e os Filhos da Lua, Demetri, a Princesa Safira e os outros Filhos da Noite, todos eles entraram na nossa vida apenas pra que nos tornássemos uma família grande e feliz.

Em algum momento dessa minha reflexão sobre a minha vida eu peguei no sono, sabia disso porque eu só poderia estar sonhando agora...

Estava sentada na mesma cadeira de balanço no quarto do meu pequeno Gabe, ele estava nos meus braços, meu pequeno menino. Eu cantava pra ele uma canção que aprendi com minha mãe, de repente ele abriu os olhos e as pequenas esferas azuis adquiriram um brilho intenso. No mesmo momento eu descobri que não estava mais no quarto do meu filho em minha casa, eu estava na floresta, correndo, e meu pequeno Gabe não estava mais em meus braços. Eu sentia no mais fundo da minha alma que ele estava em perigo.

Meu desespero cresceu, eu corria buscando meu menino, de repente fui cercada por várias pessoas. Elas tinham os olhos amarelos, dentes afiados. Eu queria gritar, chamar por ajuda, mas minha voz não exisita, queria correr mas minhas pernas estavam travadas. Meu pânico cresceu quando uma mulher saiu do meio das pessoas e eu vi que ela carregava duas crianças nos braços, e uma das crianças era meu filho.

No momento em que pensei em usar meus poderes para tirar meu filho dos braços daquela estranha, senti a clareira onde estávamos ser iluminada pela luz da lua e as pessoas se transformarem em lobos enormes, mas eles não eram lobos como meu Jake e os outros quileutes, esses eram como monstros. Seus olhos que antes eram amarelos ganharam íris cor de carmim. Então para meu desespero eu entendi o que eles eram, lobisomens.

A mulher que esteve com as crianças no colo, e que agora era uma grande lobisomem, de pelo escuro como a noite e dentes muito afiados, se aproximou do meu Gabe, eu queria, eu precisava protege-lo, mas eu não conseguia. Eu sentia o grito preso na minha garganta, se eu ao menos conseguisse  gritar chamar pela ajuda de Jacob, pedir a ele que salvasse o meu menino, que não deixasse esses monstros o levarem pra longe, mas eu não conseguia.

Então eu vi a grande matilha de lobisomens se afastar com meu pequeno Gabe, eu os vi levar meu menino pra longe. O desespero fez com que minhas pernas se movessem, eu sabia que não coseguiria lutar contra todos eles, mesmo usando meus poderes, mas eu precisava ao menos tentar. Corri na direção de onde ele s partiram e quando estava quase alcançando a lobisomem que estava com meu filho, senti mãos grandes e quentes me puxarem.

Acordei assustada, suada e com muito medo. A primeira coisa que vi foram os olhos também assustados de Jake me olhando, senti lágrimas caindo no meu colo e percebi que eu estava chorando.

- Shhhh, calma amor, foi só um sonho – Jake tentava me acalmar – não era real, não era real.

Meu cérebro concordava com Jacob, mas meu coração gritava que os dias de paz estavam contados.

oOoOo

Depois de me acalmar Jake foi preparar nosso jantar e eu fui tomar um banho, resolvi esquecer desse sonho maluco, afinal era apenas um sonho. Terminei meu banho e fui pra sala, onde Jake arrumava a mesa.

- Onde está seu pai? – perguntei.

- Ligou avisando que vai jantar na casa da Sue – ele respondeu enquanto trazia uma travessa com macarrão – parece que Charlie vai passar por lá e eles vão colocar a conversa em dia.

- Hummm – falei me sentando ao lado dele – então vamos jantar só nós dois.

- Vamos. – ele respondeu – então como foi tudo aqui enquanto estive ajudando Embry?

- Parado – falei – quer dizer, parado até a hora que Leah chegou...

- A Lee veio aqui?

- Hum-hum – respondi enquanto comia – ela queria conversar... a propósito, como ficou a cabana?

- Bem charmosa, eu diria – ele falou de boca cheia – Lee vai gostar de lá.

- É agora eles vão precisar de bastante espaço...

- Como assim? – ele me olhou com a sobrancelha arqueada.

- Lee veio aqui hoje não só pra conversar... – falei – ela descobriu que ta grávida. – Jake engasgou.

- Como (tosse)assim (tosse) grávida?

- Ora Jake, da mesma maneira que eu fiquei grávida! – que pergunta mais besta.

- Eu sei amor – ele rolou os olhos – é que o que nós sabíamos era que Leah não pode ter filhos...

- Que gente absurda! – falei – Leah me falou a mesma coisa, que ela não tinha um ciclo menstrual desde que virou loba, e que por isso não podia ter filhos... mas será que vocês não pensam?

Jake me olhava de olhos arregalados, surpreso com minha súbita crise de raiva. (hormônios em ação...)

- A Leah não sabia que podia engravidar – continuei – porque ela não tinha um parceiro com quem tentar! Todo mundo sabe que pra se fazer um filho é preciso um homem e uma mulher, como Leah ia saber que podia ter filhos se ela não tinha namorado?

- Você está certa amor – Jake falou preocupado – mas agora se acalme, ok?

- Eu to calma Jake! – falei – só que o fato de você sempre questionarem as coisas é que me irrita. A garota fez um exame que deu positivo, e ao invés de ficarem felizes e comemorar, vocês ficam ai perguntando como isso é possível!

- Certo, certo –ela levantou as mãos como se estivesse se rendendo – eu to feliz pela Lee e pelo Embry, principalmente pela Lee, ela merece ser feliz e ter seus sonhos realizados...

- Eu também – falei – eu gosto da Lee, ela é uma boa amiga, e vai ser uma boa madrinha pro Gabriel.

Voltamos a comer. Depois do jantar fomos pra sala assistir um pouco de TV, já era quase meia noite quando ouvimos um uivo vindo da floresta.

- O que será agora? – Jake perguntou.

- Só indo lá pra saber – respondi – espero que não seja nenhum problema.

- Você vai ficar bem sozinha? – ele perguntou preocupado.

- Vou, seu pai também já deve estar chegando.

- Certo, eu não vou demorar – ele me deu um beijo e saiu.

Fiquei no sofá ainda vendo TV, cochilei por alguns minutos, mas a posição que eu estava no sofá não era muito agradável, pois eu comecei a sentir um encomodo na barriga. Levantei e fui pro quarto, mas eu mal pisei na  primeiro degrau e uma dor horrível me atingiu.

A dor era tão forte que eu não conseguia nem respirar, comocei a me preocupar com o que poderia ser quando senti um liquido quente escorrer pelas minhas pernas. A bolsa tinha estourado, meu filho ia nascer e eu estava sozinha.

Tentei voltar para o sofá, mas a dor não me deixava andar, resolvi me sentar na escada mesmo. Me concentrei em esquecer da dor pra poder conectar minha mente com a de Jake. Amor... tentei uma vez e nada,  Amor... tentei a segunda, nada... JACOB!  E no mesmo instante a dor me tomou novamente.

POV – Jacob

Corria na minha forma de lobo rezando pra que o uivo que ouvi não fosse nada sério.

‘Não tem perigo nenhum Jake’ Seth falou ‘É só o doido do Embry comemorando’.

‘Eu vou ser pai Jake! Dá pra acreditar? A Lee vai me dar um filho!’ Embry estava eufórico, eu imaginei que ele ficaria assim quando Kay me contou da gravidez de Leah.

Hey, você já sabia!’ Ele exclamou ‘Por não me falou?’

‘Fiquei sabendo agora cara’ respondi ‘Parabéns.’

‘Valeu Jake. Eu to feliz demais cara!’

‘Eu imagino...’

JACOB!’ eu ia falar mais, mas um grito da Kay me interrompeu, e junto do grito veio uma puta dor, que não só eu mas todos que estavam na forma de lobo sentiram.

Que merda é essa?’ Jared perguntou

Jake’ era Kay de novo ‘o bebê... ele...vai...nascer’ fiquei dois segundos sem reação, até que me virei e corri em direção à minha casa.

Seth chama o Carlisle’ falei antes de voltar à minha forma humana. Entrei em casa correndo e vi Kay sentada na escada, ofegante e com o rosto banhado em lágrimas.

- Kay! – falei – amor por que você não me chamou antes...

- Eu chamei quando comecei a sentir dor – ela falava entre lágrimas – mas você não me ouvia! Ai eu tive que gritar...

- Desculpa amor, eu não devia ter deixado você sozinha... e cadê meu pai que não ta aqui?

- Jake seu pai não seria de muita ajuda agora... – ela tentou sorrir – eu preciso de um médico... ai...

- O que foi? – perguntei preocupado com tanta dor que ela sentia.

- Contração Jacob, foi contração... ta doendo muito... liga pro Carlisle...

- O Seth já foi chama-lo – peguei Kay no colo – vem cou te levar pro quarto.

- Ahhhhh – Kay gritou e se encolheu no meu colo – isso dói demais! (n/a: é gente ter filho não é fácil não... a coisa dói mesmo)

- Calma amor... Carlisle já deve estar chegando. – falei – pro bem da vida de Seth é bom que ele o traga logo!

Alguns minutos depois Seth entrou no quarto feito doido.

- Jake, Carlisle não estava em casa – mais que merda é essa que esse garoto ta falando? – ele foi caçar com Esme, Edward e Bella. Emmett saiu pra busca-los já que nenhum deles levou celular.

- Ah que ótimo – gritei – não sei se Kay consegue espera-lo – pensei um pouco, eu não podia deixar minha Kay sofrendo desse jeito – eu vou te levar pro hospital Kay.

- Jake não vai dar tempo! Até chegar em Forks... ai... nosso  filho nasceu no carro... ai...

- Ela tem razão Jacob – Seth falou.

- E o que eu vou fazer então? – gritei pros dois – Vou deixar você aqui, sentindo dor?

Nesse momento ouvi a porta da frente sendo aberta.

- Jake? – Leah gritou e logo em seguida abriu a porta, acomapanhada de Sue – Seth me falou  que Carlisle não estava em casa, então fui buscar minha mãe...

- Pode ir lá pra fora que eu tomo conta dela Jacob – Sue falou passando por mim e indo em direção a Kay.

- Eu agradeço sua ajuda Sue, mas eu não vou sair daqui – falei.

- Jake você não vai ajudar em nada aqui, só vai deixar a Kay mais nervosa! – Leah falou me empurrando para a porta, mas eu resisti.

- Não Lee , eu não vou conseguir ficar lá fora!

- Jacob Black, você vai lá pra sala agora e vai colocar essa sua bunda grande no sofá e vai esperar lá até que eu te chame! E nem pense em me dar um comando de alpha que eu juro que quebro seus dentes antes que você possa dizer qualquer coisa! – bom depois dessa brinca da Lee eu tinha que enfiar meu rabo entre as pernas e ir pra sala, eu conheço uma mulher com os hormônios de grávida e sei como elas são capazes de qualquer coisa.

- Tá certo – falei e fui até Kay – eu te amo – surrurrei contra os lábios dela, que estavam comprimidos, provavelmente reprimindo um grito.

- Jacob cai fora logo que isso aqui ta doendo demais! – ela gritou, me virei e sai, mas antes que chegasse na porta ouvi Kay falando – eu também te amo.

oOoOo

- Quanto tempo ainda isso vai demorar? – perguntei enquanto andava em círculos na sala – eu não agüento mais ficar aqui!

- Jake se acalma, você vai acabar fazendo um buraco no chão! – Embry falou.

- Você fala isso porque não é a Leah que ta gritando lá dentro – falei – pode deixar que quando for sua vez de ficar aqui, que eu vou te dar o apoio que você ta me dando!

Eu já estava  agoniado, não conseguia mais esperar parado enquanto minha Kay gritava de dor.

- Quer saber? – falei – eu vou entrar lá dentro.

Fui em direção ao quarto, mas antes de alcançar a porta, embry e Seth barraram meu caminho.

- Nem pensar Jake. – Seth falou – minha mãe e Leah estão com ela, se elas precisarem de você, elas vão te chamar.

- Seth, Embry – falei fingindo calma – SAIAM JÁ DA MINHA FRENTE – usei meu tom de alpha e vi os dois se afastarem, eu nunca gostei de usar esse tom, mas eles pediram por isso.

Coloquei a mão na maçaneta, mas antes que eu a virasse, um som vindo de dentro do quarto me fez parar. Não era outro grito de Kay – para meu alivio – era um som lindo, mágico, o choro do meu filho. Abri a porta a tempo de ver Leah colocando Gabriel  nos braços de Kay, que olhou pra mim e sorriu.

- Vem ver Jake – Kay falou – vem ver o nosso pequeno príncipe.

Me aproximei devagar, eu não sabia como reagir. Sabia que estava com um sorriso besta na cara e provavelmente o que estava molhando minha camisa eram lágrimas. Me ajoelhei na cama ao lado de Kay e fiquei olhando nosso filho.

- Ele é tão pequeno – falei – tão lindo.

- É o nosso menino, nosso Gabriel. – Kay falou me olhando. Os olhos verdes dela brilhavam de encantamento, um reflexo dos meus olhos.

- Obrigado – falei – obrigado por me fazer o homem mais feliz desse mundo.

POV – Kaileena

- Obrigado – Jake falou sorrindo – obrigado por me fazer o homem mais feliz do mundo.

- Eu é que tenho que agradecer – falei – você trouxe alegria pra minha vida. Você me trouxe meus pais de volta, você me deu o Gabe, você me deu uma família linda. Eu quando eu falo família, eu quero falar de todos, meus pais, o seu pai, suas irmãs, os lobos...

Jake olhava pro nosso filho com veneração.

- Eu só tenho medo de não saber ser um bom pai pra ele  - ele falou – de não saber ensinar as coisas, de ser novo demais pra isso.

Foi nesse momento que eu me toquei que Jacob era tão ‘criança’ quanto eu. Ele podia ter essa cara de adulto, mas na verdade ele era um adolescente.

- Jake – falei puxando o rosto dele pra que ele me olhasse – nós dois juntos vamos aprender a cuidar dele. – aproximei nossos rostos e selei nossos lábios.

E como se quisesse fazer parte desse momento, como se estivesse concordando com minhas palavras, nosso pequeno Gabriel abriu os olhinhos e sorriu.

- Ele tem os olhos azuis – Jake falou – como os da sua mãe.

E foi olhando pros olhos do meu filho que eu vi um brilho diferente. Como um dejavù. Um arrepio percorreu minha espinha e eu me lembrei do meu sonho. Mas não me deixei abalar, coloquei essa ‘sensação’ ruim de lado e me dediquei a apenas apreciar a minha família. Tudo o que eu queria agora era admirar os homens da minha vida e viver o meu final feliz.

oOo  FIM  oOo


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Notas finais do capítulo

É pessoal não é fácil se despedir.., claro que não estou me despedindo de vocês, afinal eu tenho mais duas fics postadas aqui no Nyah! Mas dizer tchau à Jake e Kay não foi fácil.

Vou confessar aqui, eu chorei *prontofalei* na vetdade ainda estou chorando!

Espero que minha humilde fic tenha agradado, e quem sabe agora, que ela acabou eu não ganhe pelo menos uma recomendaçãozinha.... *fazendo o olhar do gatinho do Shrek*

Então people nos vemos na segunda fase de DSM, que ainda não tem nome) com as avrnturas e desventuras de Gabe Black...

Beijos à minha flor seguidora fiel, tanto aqui como no TFI, Annik_Black. Florzinha muitas vezes foram seus comentarios que me incentivaram a escrever.

E muitos beijos também às leitoras que deizaram reviews e às que não deixaram, beijos também, pois mesmo sem se manifestar vocês se dispuseram a ler a minha estória.

Beijos à todas!!!!

Nos vemos no Epilogo...



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