Correntes, Luna o havia prendido em correntes invisíveis, embora fosse ela a que estava presa. Draco não entendia como ele, o tão temido sonserino havia se metido em uma encrenca tão grande.  Logo ele, um sangue puro, rico e nobre havia se apaixonado por uma traidora de sangue amiguinha do Potter.

O loiro não conseguia se libertar das correntes, ele não era mais livre. Draco não conseguia mais aguentar essa situação. Todos os dias, ele descia até o calabouço, levava a única refeição diária de cada prisioneiro e sentava próximo de Di-Lua. Quer dizer, Luna. Argh, nem mesmo conseguia mais chama-lá disso, se sentia mal. Ela era a única companhia que não conversava com ele para mandá-lo fazer algo, ou que andava com ele por medo. Ela era sua amiga de verdade.

Ele saía com outras garotas, é verdade, mas ele não conseguia suportar a culpa de ficar com elas. O pensamento dele sempre voltava para Luna, isso o estava enlouquecendo.

Ele amava aqueles olhos azuis, aqueles compridos cabelos loiros, a pele macia de sua face, a sua boca rosada que tanto queria beijar... Ele amava passar o tempo com ela, rindo com ela e não dela, como costumava fazer.

Ele a amava.

Draco amava Luna. Simples e complicado assim.