A Verdadeira Guerra escrita por Zeuseocara


Capítulo 6
Capítulo 5 - Problemas....




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/124221/chapter/6

Dois minutos depois estávamos todos numa sala enorme com uma mesa enorme com espaços para 12, porém Poseidon estalou os dedos e mais lugares apareceram.

        - Sentem-se por favor. – convidou Poseidon – os semideuses que estão aqui não devem saber dos fatos. Eles são: Como na Segunda Grande Guerra, eu fui afastado dos outros deuses travando minha própria batalha e pelo jeito agora é a mesma coisa. O nosso oponente estava apenas nos ameaçando com pequenos bilhetes apareciam magicamente em meus aposentos nas horas mais indesejáveis – Apolo explodiu em gargalhadas – Quieto Apolo! – cortou Poseidon, embora estivesse vermelho – continuando... tentamos de modos os jeitos tentar descobrir o emissor, mas não conseguimos. Os dois que mais trouxeram estragos foram: “Hoje você perderá uma parte de seu exército”. Nesse dia meu principal tenente sumiu. E o outro foi: “Hoje você perderá a arma secreta que pensa que tem”. Nesse dia, a Annabeth sumiu. Mas eu, pessoalmente não entendo a frase...

        - Simples – interrompeu Atena – não para você, mas o importante é que tem algum informante no castelo. Alguém que além dos deuses, estava presente em nossa última reunião que você disse poder chamar Percy a hora que quiser para ajudar. Como um ataque surpresa. Eu, pessoalmente, acho que;... Acho que Tritão seja...

        - O que? Tritão não me trairia! Sim, ele estava lá, mas e se alguém estivesse escondido, e nós não o vimos.

        - Pense Poseidon, pode ser que eu esteja errada, mas ele é o único que eu... – ela se corrigiu – que nós podemos culpar. As circunstancias apontam para ele. Claro, sempre há a possibilidade de alguém ter se escondido, mas Apolo passou olhando, procurando alguém.

        Cansado dessa discussão Apolo se intrometeu.

        - Atena, já que nosso inimigo diz que o Percy é a nossa “arma secreta”, o que a Annie tem haver com isso?

        - A Annie é muito importante pra ele. Recentemente descobri que todo herói tem um segundo “Calcanhar de Aquiles”, o do Percy é a minha filha. Então, se a Annie morrer, o Percy também morre.

 Após algum tempo de silêncio Malcon se atreveu a falar:

- Vocês ficam falando “o inimigo” todo o tempo, afinal de contas, quem é “o inimigo”?

- Não temos certeza de nada, mas achamos que são os titãs novamente, mas dessa vez todos.

Novamente um silêncio reinou na sala e ninguém se atreveu a quebra-lo.

- Talvez – começou Poseidon em tom displicente – vocês queiram ficar aqui, hoje. Se sim, temos quartos para todos, quem vai querer ficar?

Todos nós olhamos para ele como se ele estivesse louco, porém Zeus respondeu por nós:

- Acho que todos vamos ficar.

Depois dessa reunião, um dos criados de Poseidon nos direcionou para nossos quartos. O meu era grande, com uma grande cama de casal no meio, atrás tinha 3 portas de vidros que desliza que dá vista para uma “sacada”. Do lado direito só havia apenas um guarda-roupa embutido e uma escrivaninha. Do esquerdo, havia uma lareira (coisa que não entendi por que, bem... estamos debaixo d’agua, mas devia ser somente para decoração). No total, um belo quarto rústico, contando com as paredes e com os pisos. Mesmo sendo próximo de meio-dia, decidi cochilar um pouco, pois não dormi bem noite passada.

Dormi, dormi, dormi, acordei por volta das 19:30min. Me levantei, tomei um banho rápido para acordar bem e quando me dei conta que não tinha roupa, fui até o armário. Embora eu ache que seria muito improvável ter algo que sirva em mim. Quando abri o armário fiquei surpresa quando todas as minhas roupas estavam lá.

Coloquei uma roupa qualquer, exatamente no momento em que alguém tocou na porta. Abri-a e um servo de Poseidon falou:       

- Senhor Poseidon mandou avisar que o jantar está pronto. – e saiu andando apressado.

- Caramba! Dormi demais, droga! – falei sozinha – espera! – gritei para o servo – Onde eles estão?

- Na sala de jantar – não, jura mesmo – no final do corredor, desça a escada da direita a vire na 2ª porta à direita.

Segui imediatamente pelo caminho que o servo falou, pois estava com fome. Quando cheguei na frente duma grande porta ouvi um grande falatório vindo detrás dela. Abri a porta e todos olharam para mim, me senti ficando vermelha até que Poseidon veio até mim.

- Thalia, que bom que acordou sente-se – convidou – e é só imaginar o que você quer comer e pronto. Você pode comer tudo, menos frutos marinhos! – acrescentou rapidamente.

- Obrigado.

Procurei um lugar e achei um lugar entre um filho de Apolo, que tomou o lugar de Lee Flecher depois que ele morreu, e Atena. Imaginei um grande sanduiche do Mcdonalds (o que foi? Sou imortal, e tudo mais, mas gosto de muitas coisas) com um copo de Guaraná. Comi com vontade, pois toda vez que acabava se enchia de novo.

Ao fim do jantar Poseidon disse que descansaria, mas ao se levantar um barulho elétrico como se 100 transformadores tivessem estourado, todos ficaram assustados, mas Poseidon apenas suspirou e disse:

- De novo – falou baixinho – alguém, por favor, pegue a carta e veja se alguém se machucou.

Todos os criados de Poseidon se mandaram e depois de uns minutos voltaram trazendo um papel de carta laranja na mão,

- Sabe – começou Poseidon enquanto abria o envelope – essas cartas são as ameaças do inimigo que falei mais cedo, as de hoje deve se referir ao ataque – ele finalmente abriu o envelope e começou a ler em voz alta – “Caro Poseidon, gostou do ataque? Brincadeirinha é óbvio que você não gostou. Mas até mesmo com toda sua burrice você já deve ter percebido quem sou, ainda mais com os deuses aí. Bem, entrementes seu filhotinho; como você o chamou mesmo?... Ah é, “arma secreta”, você tem razão, ele não passa duma arma secreta” – a raiva era visível no seu rosto – “ De qualquer jeito, dê parabéns à ele por mim, ele conseguiu fazer Cetus fugir, tamanho seu poder que, ele não poderá voltar para um segundo ataque, como eu tinha programado. Porém não se preocupe, tenho outras surpresas para você. Com prazer, tenho enorme prazer em informar, Oceanus.” Desgraçado – xingou Poseidon – como se atreve chamar meu filho de somente uma “arma secreta”? De qualquer jeito vou me deitar. Hoje foi um longo dia.

    Após isso todos os presentes na sala se retiraram também. Deixando apenas, eu, Atena, Apolo e Ártemis.

- Acho que vou deitar – disse Ártemis – minhas caçadoras tende descansar.

- Eu tenho que falar com Zeus – anunciou Atena – depois eu acho que também vou dormir.  

- Aqui é um tédio só! – disse Apolo – se, pelo menos, tivesse um tiro ao alvo...

- Tiro ao alvo em não sei – disse eu – mas tem um salão de jogos.

- Onde? – perguntou

- Não sei, mas algum servo deve saber.

- Valeu Tha – agradeceu e saiu correndo pela porta.

Logo me vi sozinha fitando a parede à minha frente. Decidi voltar para o meu quarto tentar descansar.

O meu quarto estava todo arrumado, diferente de como eu havia deixado, parece que algum empregado Poseidon passou por ali. Quando entrei na suíte do quarto, percebi que era feita de piso azul de ondas e nas paredes mármore preta e branca. Entrei no box e tomei um bom banho. Uma das coisas que mais me fascina é que a água cai em mim no banho, e eu estou no mar! Quando sai do banho não estava com nada de sono, pois dormi a tarde. Então coloquei minha roupa normal e saí do quarto na esperança que Apolo ainda esteja no salão de jogos, mas ao chegar ao piso térreo Atena estava sentada numa poltrona em frente a lareira, numa poltrona, (em baixo d’agua você não tem ideia de como é frio, lá devia  estar pelo menos –2º graus).

- Atena? – chamei.

- Oi Tha, que bom que alguém se juntou à mim. Sente-se – ela apontou para uma outra poltrona ao lado da dela, quando cheguei mais perto percebi que ela estava de armadura completa de batalha.

- Atena, com todo o respeito, você está bem?

- Não, estou péssima.

- Por quê?

-“Por que?” essa palavrinha vem me amaldiçoando ultimamente. Mas de qualquer jeito, você merece a verdade. Você sabe porque Luke foi para o lado dos titãs?

- Não – falei seca, pois eu não aguento voltar a falar disso.

- Lamento ter de falar isso com você, mas é necessário. Mas,... Pois bem, ele foi para o lado dos titãs, porque quando você foi transformada em árvore, ele se revoltou, não aceitava de jeito nenhum ele achava que você deveria ir, pelo menos, para o Elísio. Pois lá ele poderia te ver. Por isso ele ficou com muita raiva de Zeus, e quando percebeu a burrice que fizera já era tarde demais. Mesmo assim, quando soube que você voltou à vida, ele quis largar tudo com você. Mas quando você tentou mata-lo no Monte Otris, ele ficou com muita, mas muita raiva mesmo. E, Cronos, que já havia fincado suas garras nojentas nele, se aproveitou disso, e fez ele fazer aquilo que você viu.

- Com... Como – gaguejei, chorando – você sabe.

- Eu sei muita coisa – respondeu – e agora você percebe que a Annie e o Percy quase tiveram um final igual, e as chances não acabaram.

Comecei a chorar muito, pois agora me lembrei de todos os momentos que eu e Luke passamos juntos e nunca mais vou poder nem falar um simples “oi”. Então tentando mudar de assunto, falei a primeira coisa que veio na minha cabeça:

- Por que você está de armadura?

- Se você prestou atenção no bilhete, você sabe a resposta. No bilhete dizia que Cetus não poderia participar da batalha, mas o exército sim. Então tome cuidado. A batalha vem aí. Eu imagino como deve ter sido difícil lutar depois que eu disse, mas use isso como incentivo.

- Mas,... – muitas perguntas rondavam minha cabeça, então decidi começar pela mais simples – você tem certeza de quê eles iram atacar agora?

- Não, mas prevenir é melhor que remediar. Além do mais, eu estou sem sono.

Ficamos um tempo em silêncio só aproveitando o calor da lareira até que Atena me chamou para irmos até a parte da frente do castelo.

- Realmente, lá dentro está bem mais quente, mas é importante estar aqui agora.

- Por quê?

- Está ouvindo? – apurei os ouvidos e vi, ao longe,  bater de pernas e armas.

- O que é isso?

- O exército de Oceanus.

- Onde? Eu não vejo nada.

- Eles estão debaixo da terra.

- Quê?

De repente o barulho foi ficando mais alto, mais, mais, mais, chegando a fazer algumas luzes de alguns quartos acenderem, e então, de repente. Parou. Com uma grande explosão ensurdecedora eles saíram debaixo da terra jogando areia para todos os lados. Encostei em Aegis. Eles estavam a uns 100 metros de nós duas.

- Guerra!! - gritou um monstro de linha de frente do exército.

Todos avançaram, olhei para trás e os deuses estavam vindo. Comecei a recuar E quando os deuses me alcançaram e Atena, eu comecei a correr junto com eles.

O resto foi um borrão, lutei como nunca, mandei monstros para o tártaro como nunca. Só “acordei” quando recebi um chute na barriga e vi um monstro vindo até mim correndo com a espada em punho, ele fez um arco com as espadas para me atingir, bloquei o golpe com a parte chata da espada jogando-o para a esquerda, girei para a esquerda e quando me concentrei para enfiar Aegis na sua barriga, minha espada derrubada por um golpe na mão, outro mostro chegou à batalha. Ele mirou no meu rosto como um espeto, bati com a mão direita na parte chata da espada empurrando-a para o lado esquerdo. Fora rápido meu movimento, mas sua espada conseguira me cortar na bochecha, então, eu fiquei com raiva. Dei um soco na sua cara fazendo sue elmo cair. O primeiro monstro veio me atacar por trás, mas dei um giro, peguei o punho de sua espada já na minha mão e dei uma joelhada no seu rosto. Quando ele soltou a espada desnorteado, eu o empurrei para o lado com o corpo e apontei a espada para o segundo monstro bem no momento em que ele apontou a espada para mim. Deu tempo de eu desviar a sua espada e o chutei na barriga. Ele cambaleou para trás e ele por acaso só parou de ir para trás quando bateu em uma lança pregada no chão, percebendo seu planodescrevi um arco lateral mirando no seu pescoço, mas ele se abaixou e rodou. Estava tão absorta eu meu oponente que nem percebi que eu não tinha acabado com o primeiro, senti, então, uma faca nas minhas costas, depois me penetrando e depois imediatamente senti o sangue escorrendo. O segundo, se aproveitando da situação pegou sua lança e mirou na minha barriga. Dei um passo para o lado, peguei o cabo da lança e o empurrei na direção do 1º monstro e deixei minha espada voltada na direção do 2º. Quando ele deu mais um passo para frente, porque eu puxei a lança para frente minha espada fincou em seu peito. Só precisei afundar um pouco mais minha espada em seu peito para que ele se transformasse em poeira e manti minha lança até que também fincou no outro monstro e como a lança não era de bronze celestial, o monstro não foi para o Tártaro. Porém deve ter doido muito, porque ele gritou e se abaixou para retirar a lança. Num movimento rápido eu cortei sua a cabeça. Pelo incrível que pareça, seu pó, na minha frente, entrou no meu olho. Só então me toquei que estava no mar. Peguei um punhado de água e joguei no meu olho. Até aí, tudo bem, mas com o tempo que levou para eu fazer isso, um monstro veio até mim com um olhar homicida no rosto. Quando ele desferiu o golpe eu não consegui desviar a tempo, ele me deu primeiro uma cotovelada em meu nariz, senti-o quebrar, e o filete de sangue escorrer pelo meu queixo. Logo depois ele pegou uma espada e 

enfiou praticamente inteira na minha barriga. Só tive tempo de pegar Aegis, espetar sua garganta e ver ele se transformar em pó na minha frente. Sua espada virou pó junto com ele, mas seu buraco continuou. Fui perdendo sangue até desmaiar, mas até lá senti uma das piores sensações da minha vida. Ficar deitada no chão perdendo sangue enquanto seus colegas estão lutando; seus inimigos não te atacam, pois eles pensam que você está morta, você não pode atacar, pois se você tiver força para isso, o monstro te matará antes que você possa dizer “opa”. Sem contar a dor na barriga.

- Filha! – escutei a voz distante do meu pai.

Então apaguei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Verdadeira Guerra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.