Como Isso Começou? escrita por nat_campana, Sally_Potter


Capítulo 7
Armadilhas




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/123682/chapter/7

Draco andava de um lado para o outro. Estava ficando cada vez mais difícil ter que esperar e ele nunca fora mesmo muito paciente. Já havia sido informado de que a castanha, mais duas garotas e um rapaz estavam à procura da entrada da câmara, mas parecia que eles apenas não eram rápidos o suficiente para o gosto de Draco Malfoy.

- Diabos, eles já deviam estar aqui. – com raiva, o garoto esmurrou uma parede enegrecida pelo tempo e logo se arrependeu, já que agora além de sua impaciência sua mão também latejava.

- Se acalme Malfoy, - Fenrir Greyback, sempre sujo de sangue, o que enojava Draco, parecia se divertir com a fúria por conta do pequeno atraso da garota grifinória. – logo tudo terminará e todos nós seremos obrigados a voltar às nossas vidinhas sem-graça levando apenas na memória o dia em que Hermione Granger, melhor amiga do Eleito, foi morta pelo namoradinho mentiroso. – após dizer teatralmente essas palavras, Greyback soltou uma risada que mais se parecia com um latido, o que atormentou Draco.

- Então o plano ainda está de pé? – o loiro tentava se manter indiferente, mas era quase impossível quando se tinha noção do que estava em jogo.

- Sim, meu amo. O Lord realmente vai apreciar sua brilhante atuação. Me diga, ela realmente crê que você a ama? – uma nova risada esganiçada foi ouvida e logo seguida pelo riso de outros comensais que ouviam a conversa de outra sala.

- Sim, ela tem certeza disso. – mesmo porque é a verdade, por mais absurda que ela possa parecer.

Draco reprimiu o pensamento e sentou-se em um canto daquele lugar repleto de podridão. Ele não poderia evitar que ela caísse na armadilha, mas talvez pudesse pensar em um jeito de salvá-la.

No mesmo instante, na entrada da caverna, três garotas se sobressaltavam ao reconhecer um rosto que há pouco era coberto por um capuz negro.

- Eu não acredito! – se a situação não fosse tão embaraçosa, seria engraçada, já que os olhos da ruiva de tão arregalados pareciam uma anomalia.

- Agora que já sabem com quem estão lidando... vamos? – o garoto se virou alegremente para a caverna e começou a caminhar obrigando as garotas ainda chocadas a segui-lo.

- Pode parar aí e se explicar. Você realmente se mostrou, mas antes eu preciso saber o motivo de ser você aqui conosco. – Hermione parecia ter recuperado o juízo e se colocava à frente do garoto, obrigando-o a parar. – e então Zabini, qual é a história?

- Olha Granger, eu vou ficar muito feliz de contar ela para todas vocês, mas estamos perdendo tempo aqui. Aliás, uma das minhas muitas condições vai ser que vocês ouçam a história que eu tenho pra contar assim que sairmos desse antro de cobras – ele riu com o próprio trocadilho – e estivermos bem, claro.

A perspectiva de que talvez nem saíssem de lá bateu nas garotas como a onda forte de um mar revolto. Era isso, elas estavam quase lá e tudo por um sonserino arrogante... era realmente irônico para as grifinórias.

Começaram a seguir pela caverna com varinhas em punho à espera das armadilhas sobre as quais já haviam sido avisadas, e estas não demoraram a aparecer. A primeira surpresa desagradável foi um abismo bem no meio do caminho, tão fundo e escuro que não era possível dizer até onde ele se estendia e tão largo que tomava quase todo o espaço do caminho, sobrando apenas uma pequena passarela de cerca de dez centímetros de largura e que atravessava o estranho buraco bem no meio.

- E-eu não vou atravessar isso aí não. – Pansy Parkinson nunca tinha parecido tanto com uma sonserina do que naquele momento.

- Larga mão de ser mole sua buldogue. Deixa a gayzisse pro Zabinezinho ali e mostra que tem garra mulher. Anda, eu até vou deixar você ser a primeira a atravessar.

- Gina! – Hermione repreendera a ruiva sem muita convicção, já que tentava com muito custo esconder a risada.

- Qui é? A gente tem que se apressar não tem? Então manda a Parkinson se mexer poxa.

                                                                                                                                                                  

Blás Zabini nem ligou para a pequena ofensa e se pôs a caminho, atravessando cuidadosamente a passarela. Chegando bem no meio do caminho, o rapaz se desequilibrou. As garotas que agora prestavam atenção total nele prenderam simultaneamente a respiração ao ver o sonserino lutando para tentar manter o equilíbrio. O esforço foi em vão e Blás caiu...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Como Isso Começou?" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.