Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 9
Capítulo 9 - O livro


Notas iniciais do capítulo

Deculpem a demora, é que minhas aulas começaram e fica meio dificil de entrar no Nyah, mas estou fazendo o possivel.



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 Todos começaram a subir as escadas que a Gárgula dera passagem, o silencio era atormentador, só podia ser ouvido os passos deles, ao chegarem a frente à porta da sala do diretor a Professora Minerva entrou primeiro e fechou a porta na cara de Snape, fazendo o mesmo contorcer o rosto feio de raiva.
 - Podem entrar, o diretor aguarda por vocês. – Mcgonagall abrira a porta e dera passagem para eles entrarem.
 -Boa Noite meus caros. – Dumbledore falou com a típica voz rouca.
 -Boa noite Professor Dumbledore. – Eles falaram em coro.
 Ele estava sentado à grande mesa, cheia de papéis, tinteiros, penas, pergaminhos, e tantos outros materiais. Hermione deu uma olhada em volta e percebeu uma pequena estante ao canto, com alguns livros, forçando a visão para tentar ver do que se tratavam leu o nome de um, “Segredos das artes mais tenebrosas”, Hermione tentou analisá-lo, para ver se podia achar um parecido em Hogsmeade ou no beco diagonal, mas teve de se interromper, estava sendo muito indiscreta.
 -Bem, creio que as senhoras, e senhores. – Disse Dumbledore olhando Snape e Harry. – Saibam por que estamos aqui. As duas jovens aqui presentes perderam a família, por mais que isso seja um assunto doloroso temos que tratar ele, por mais que sejam grandinhas ainda não são responsáveis pelos próprios narizes... Teremos que arranjar tutores para vocês!
 -Professor Dumbledore! – O velho olhou para Harry esperando que este falasse. – Eu sei que pode parecer estranho, mas eu gostaria que Hermione e Arabella ficassem comigo, em minha casa, com meus tios, até terem idade o suficiente para poderem cuidar dos próprios narizes...
 -Mas Harry, isso é loucura, quero dizer, seus tios NUNCA aceitariam mais duas bruxas em casa... Eles são sádicos...
 -Hermione, isso não é uma coisa que eles poderão discutir comigo, eu sei usar os argumentos certos. – Não Harry não sabia usar os argumentos certos, só queria tranqüilizar a amiga, só queria que ela fosse com ele, para que ela pudesse estar segura.
 -Oh Harry, obrigado, realmente muito obrigado. – Hermione abraçou o amigo e deixou lagrimas rolarem, quando foram chamados a atenção por Snape.
 -O que o SENHOR acha Dumbledore, o senhor realmente acha prudente que deixemos que essas jovens vão para a casa de Potter? – Ele olhou com a costumeira maldade.
 -Claro que acho Severo, eu tinha outras idéias, mas acho que não são tão boas quanto manter as duas perto dos amigos, afinal estão passando por um momento difícil, e são nesses momentos que precisamos de amigos.
 Snape acenou com a cabeça e olhou com nojo de Hermione para Harry e de Harry para Arabella. Por mais que a garota fosse de sua própria casa ele não podia deixar de repudiar os amigos de Harry.
 -Está decido então? Fácil assim? – Arabella tinha os olhos marejados e segurava a mão da prima, olhava para Dumbledore com o olhar confuso e cheio de duvida.
 -Sim senhorita, eu tenho certeza que o Senhor Potter sabe como lidar com a sanidade mental dos tios. – Dumbledore sorrio para Harry e este lhe retribui o gesto. – Podem ir.
 Arabella, Hermione e Harry levantaram-se, mas antes que pudessem sair Hermione voltou-se para Dumbledore.
 -Professor, desculpe incomodar, mas... Eu fiquei um tanto curiosa sobre os livros naquela estante. – Hermione apontou para a pequena estante que vira ao entrar na sala.
 -Incomodo algum senhorita, são livros de magia muitíssimo avançada, que só é pedida nas N.I.E.M.S, é claro que a senhorita já estuda magias muito avançadas para a sua idade e ano escolar, não vejo problema em você levar alguns. – Dumbledore levantou-se e levou Hermione até os livros, mas como pegar justo o que lhe interessava se é justo o mais suspeito?
 -Obrigado senhor, acho que vou pegar este. – Ela pegou o livro nas mãos e apressando-se em dar um motivo para pegar logo aquele disse: - É que tanto Harry quanto Rony querem ser aurores, então não vejo problema em ajudar um pouco meus amigos, DCAT é uma matéria interessantíssima. – Dumbledore lhe deu um sorriso amigável, que Hermione pudera jurar que era de cumplicidade, como se ele soubesse por que a garota queria logo aquele.
 Ao saírem da sala de Dumbledore Hermione e Harry sorriram aliviados como se um grande peso tivesse sido tirado de suas costas, já Arabella tinha o rosto livre de expressões, ela apenas olhava para os pés enquanto caminhava, ao passarem pela abertura que daria as masmorras, consequentemente a sala comunal Sonserina, Harry e Hermione despediram-se de Bella, que simplesmente sorrio fracamente, e murmurou algo que parecia um obrigado a Harry.
 -Então como foi? – Ao deixarem Arabella nas masmorras Harry e Hermione foram até a sua casa, caminharam rapidamente, queriam muito chegar depressa para verem se aquele livro continha qualquer menção sobre Horcruxes, e logo que passaram pelo retrato da mulher gorda Rony os atacou. – O que você disse a Dumbledore? O que ele disse? Pra onde você e Arabella vão?
 -Acalme-se Rony, eu tenho uma coisa mais importante para mostrar agora, mas eu e Arabella ficaremos bem, Harry teve uma idéia fantástica. – A garota seguiu para as poltronas mais afastadas de todos, sentou-se seguida pelos amigos.
-Então? O que é? – Rony olhou intrigado.
 -Você se lembra que Luna tinha dito que havia alguns livros na sala de Dumbledore? -  O ruivo fez que sim com a cabeça. – Pois então, aqui está um deles. – Ela largou o livro sobre uma pequena mesa que tinha entre as poltronas.
 -Você é genial sabia?! – Rony olhou para a amiga.
 -Bem, eu estou um pouco cansada, mas eu vou dar uma lida no livro antes de dormir. – Hermione não deu chance dos garotos protestarem, apenas levantou-se e saiu com o livro em mãos.
 Harry e Rony apenas se olharam e ficaram sem fala, ao resto da noite que passava lenta, Harry e Rony conversavam sobre o livro, as garotas e também sobre Voldemort, o bruxo não dera sinal de vida dês de a sua vinda, e os jornais continuavam a chamar Harry e Dumbledore de mentirosos.
 Ao quarto, Hermione pegou o livro, depois de um bom banho, e analisou-o superficialmente, é um livro grande e encadernado em couro preto, é um livro horrível, assustador, cheio de feitiços malignos, Hermione pode perceber isso ao folheá-lo distraidamente e quando menos esperou deu de cara com o que procurava.




-Então Mione? Fala logo! O que tinha no tal livro, falava sobre as Horcruxes, falava, hein? – Ron olhava apreensivo para a amiga, que estivera pasma dês de a noite anterior quando acabara de ler do que se tratava uma Horcrux.
 -Esperem! – Uma voz conhecida veio aos ouvidos dos garotos que andavam em direção aos jardins naquela manhã de sábado. – Deixe-me olhar bem para você, nunca se sabe quando começara a delirar! – Era Pansy Parkinson, a garota segurava um exemplar do Profeta Diário, e olhava para Harry rindo e com o desdém de sempre.
 A garota olhou significativa para os três, e acompanhada de suas amigas Sonserinas, deu uma bufada e começou a ler:
“Mais uma vez temos provas de que o imprudente Harry Potter e o desmiolado Dumbledore, tem omitido fatos sobre a morte do jovem honesto Cedrico Diggory.
 Ao que parece o garoto morrera no ano passado na prova final do Torneio Tribruxo, que fora claramente sabotado por Dumbledore, quando o misterioso Cálice de Fogo escolheu em vez três campeões, quatro, sendo dois de Hogwarts. Mas o que muitos não sabem é que Cedrico Diggory morrera justamente quando somente ele e Potter estavam dentro do labirinto (a última prova), o garoto completamente louco disse que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado tinha voltado ao poder, mas isso tudo não passa de historia mal contada e mal elaborada.
 Existem rumores de Dumbledore esta tentando assumir o ministério da magia, mas Cornélio Fudge diz com firmeza: “Ele pode tentar, mas, NUNCA, e eu repito, NUNCA conseguirá somos todos correspondentes um dos outros aqui dentro não têm como quebrar nossas barreiras com um simples rumor sobre Você-sabe-quem, e estamos mais do que prontos para mandarmos um correspondente confiável a Hogwarts, para acompanhar de perto esse Diretor fajuto!”.
 Agora só nos resta esperar, saber se Dumbledore resistira ao ministério, se Fudge está realmente certo, e se Harry Potter é realmente louco.”
 -Então Plotter? O que achou? – Pansy sorria maliciosa, Hermione pressentiu que o rapaz a xingaria de forma cruel mas percebeu que Professor Snape vinha vindo, por isso Hermione puxou a ele e a Rony para longe das Sonserinas e do diretor de sua casa.
 -Mas que ridícula, não acredito que depois de todos esses desaparecimentos eles ainda acham que Voldemort não voltou! – Harry falou aos berros e com o rosto vermelho de raiva.
 -Acalme-se Harry, você já deveria estar se acostumado, afinal a vaca da Skeeter só parou de falar de você quando voltou a falar de MIM, e de minha família, então acalme-se! – Mesmo com Hermione tentando acalmar seus nervos, Harry continuou bravo.
 -O pior de tudo é que culpam Sirius... Bem... Vamos esquecer esses otários, fala logo Mione... E o livro? – Harry olhou para a amiga que agora estava sentada ao pé da árvore, Ronny e Harry sentaram-se ao seu lado esperando que ela contasse tudo.
 -Pois bem, - a garota respirou fundo e começou a falar. - É um livro horrível, assustador, cheio de feitiços malignos, e possui instruções explícitas de como se fazer e o que é uma Horcrux.
 - Não queremos saber do livro Mione, nós queremos saber sobre as Horcruxes. – Hermione lançou um olhar mortal para Rony que se calou deixando a garota prosseguir.
 -Acho melhor eu ler para vocês... – Ela tirou estranhamente de dentro das vestes o livro que ela pegara na sala de Dumbledore e começou a ler para os garotos:
 “Uma Horcrux é um objeto ou ser animado preparado por magia negra para tornar-se um receptáculo de um fragmento de alma, que foi deliberadamente definido por um bruxo para agir como um futuro meio de proteção, uma âncora que o prende à vida, e uma forma de obter a imortalidade. A criação de uma Horcrux é considerada a maior e mais violenta das artes das trevas, já que requer a realização de um ato terrível como o assassinato. O primeiro criador de uma Horcrux foi Herpo, o Sujo.
 A execução de uma Horcrux é complexa e consiste em uma série de coisas que necessitam ser feitas. Uma delas envolve um tipo de feitiço desconhecido. O bruxo precisa cometer o maior e mais cruel dos crimes: assassinar um ser humano. Ao fazê-lo, sua alma fragmenta-se, e através de uma série de encantos pode selar essa parte da alma em um objeto ou um ser animado, criando uma Horcrux. A fragmentação da alma é considerada um ato imoral e contra a natureza.
 A criação de uma Horcrux é algo bastante perigoso e deixa a alma do bruxo instável. Se seu corpo for destruído ou atacado, o bruxo continuará vivendo, já que uma parte de sua alma continua presa á Terra. Porém, a existência sob tal forma não é preferível ou aconselhável para um bruxo.
 A criação de uma Horcrux pode ser revertida se o bruxo que a criou sentir um verdadeiro e real remorso dos atos realizados, o que reintegraria as partes divididas de sua alma. Tal processo causaria uma dor lancinante e poderia destruir o bruxo.
Os feitiços utilizados na proteção de uma Horcrux devem ser excepcionalmente fortes, pois ela não se auto-restaurará se for destruída por alguma coisa bastante destrutiva.A Horcrux precisa ficar impossibilitada de se restaurar por magia, o que implica dizer que rompê-la, quebrá-la ou moê-la não surtirá efeito.
A sobrevivência do fragmento de alma dentro da Horcrux depende de seu objeto ou corpo encantado, dessa forma, uma Horcrux é o absoluto oposto de um ser humano (cuja alma ficaria ilesa o que quer que aconteça com seu corpo).”
 Hermione terminou de ler e ergueu os olhos do livro, vendo que Harry e Rony estavam boquiabertos.
 -Então isso é uma Horcrux... Um pedaço de alma! – Harry começou a fitar o nada e resmungando baixinho “um pedaço de alma” e perguntara a si mesmo se ele também seria uma Horcrux.
 -O que vocês pensam estar fazendo? – Era Snape, com seu nariz grande e cabelos gordurosos, olhando para os garotos com desdém. – Mais que livro é esse?! – Snape puxou rapidamente o livro das mãos de Hermione, antes que a garota conseguisse pensar em escondê-lo. Ele olhou para o titulo do livro e arregalou seus olhos. – Venham comigo agora!
 -Mas professor, Dumbledore me emprestou esse livro! O senhor estava lá, o senhor viu! – Hermione falou tentando não ser levada junto com os amigos , a qualquer lugar que Snape quisesse levá-los.
 -Calada Granger! – Snape foi caminhando rápido pelos corredores fazendo com que os três amigos tivessem que correr para segui-lo.
 Ao chegarem ao tal destinaria “secreto” se depararam com a gárgula que dava entrada a sala de Dumbledore, murmurando a senha, talvez na esperança de que os garotos não ouvissem, Snape esperou a gárgula abrir passagem e novamente seguido pelos garotos Snape entrou na sala do Diretor.
 -A que devo sua visita inesperada Severo? – Dumbledore estava acariciando Fawkes e olhou surpreso quando Snape entrou abruptamente em sua sala.
 -Eu peguei isso! – Snape estendeu o livro a Dumbledore. – Estava com eles!  - Snape agora apontava para os três com desgosto.
 -Eu sei muito bem que estava com eles Severo, eu mesmo o emprestei para Senhorita Granger, mas creio que o que quer que ela quisesse ver já teria visto, por tanto acho que o guardarei novamente. – Dumbledore olhava para Hermione por cima dos óclinhos de meia lua.
 -Sim senhor, esse livro é realmente tenebroso. – Hermione falou tendo um arrepio súbito ao se lembrar das Horcruxes.
 -Podem ir, sim! Menos você Severo, gostaria de dar uma palavrinha com você! – Os três saíram da sala de Dumbledore exasperados, por mais que eles quisessem escutar Snape levar uma bronca eles não queria encontrá-lo quando saísse da sala.
 Depois de descerem as escadas correndo eles foram até a Grifinória, resolveram que la seria o lugar mais seguro e longe de Snape e Sonserinos. Ao chegarem à sala comunal se jogaram nas poltronas mais distantes de todos para poderem discutir sem medo sobre Snape, Voldemort e Horcruxes.
 -Aquele cara me da medo, na verdade sempre deu... – Rony falava sério para os amigos que riram.
 -Eu não quero falar de Snape, eu quero saber das Horcruxes... Quer dizer que são partes da alma? Que foram divididas durante um assassinato? Então pode ser qualquer objeto... Mas a pergunta é... QUEM Voldemort matou quando transformou o diário e o diadema em Horcruxes... – Harry voltou a olhar para os amigos que pareciam pensar sobre o assunto... – E QUEM teria contado a ele onde encontrar a maneira de fazê-las... E QUANDO ele fez a primeira...
 -Precisaremos encontrar uma maneira de descobrir tudo isso... Mas como? – Hermione olhava para a mesinha de centro onde se encontrava uma pequena joaninha dourada, e de repente foi como se ela tivesse tido uma grande idéia, ela olhou para os garotos com os olhos arregalados e um sorriso de orelha a orelha no rosto. – Esperem um minuto que eu já volto com a solução de nosso problemas. – A garota levantou e saiu correndo em direção ao dormitório das meninas, deixando Harry e Rony pasmos.
 -Ela esta cada vez mais louca! – Rony olhou para Harry os dois riram e ficaram esperando a volta de Hermione. – O que será que vai ser a solução para os nossos problemas?
 -Não tenho nem idéia... – Harry deu de ombros.
 Em menos de dois minutos Hermione voltou, com algo nas mãos que simplesmente deixou Rony e Harry ainda mais surpresos e pasmos, simplesmente não conseguiu emitir som algum ao abrirem a boca.
 -Você está LITERALMENTE louca!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, beijos e comemtem.



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