Hp e o Mistério do Diadema de Ravenclaw escrita por AgathaPedotte


Capítulo 10
Capítulo 10 - Intervenção


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demoraa, perdão mesmo, espero que gostem do cap



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 -Não é loucura Ronald! É genial! – Harry olhava com os olhos cintilantes para o objeto dourado nas mãos da garota! – Você não compreende...? É simplesmente... GENIAL!
 -Também não é para tanto Harry... Foi só uma coisinha que me passou pela cabeça... Mas vai ser muito perigoso... – Hermione tinha a expressão levemente preocupada.
 -Sim, sim, eu já sei, não podemos ser vistos! – Harry já havia usado um vira-tempo no terceiro ano, por tanto, sabia das regras para viajar com aquele objeto para o passado.
 -Não Harry, esse não é um simples vira-tempo, é muito melhor. – Quando Hermione pensou em explicar o que realmente era aquele objeto foi bruscamente interrompida.
 -NÃO ACREDITO! Você tinha um desses o tempo todo e nunca me contou? – Rony olhava com os olhos arregalados! – Sabe quantas bifas eu poderia ter dado na cara do Malfoy... – Hermione o censurou com o olhar triste ao se lembrar do garoto que não mandava noticias dês de a carta que lhe mandara.
 -Foi justamente por essas atitudes imaturas que eu não te contei Ronald!
 -Mais que diabos é ISSO? – Harry interrompeu a briga dos amigos.
 -Isso Harry, é uma chave-temporal, são muito melhores que vira-tempos, porque te dão a liberdade de ir onde e quando quiser, apesar de serem muito parecidos, para quem os conhecem, é fácil distinguir um vira-tempo de uma chave-temporal. – Hermione se aproximou do amigo, puxou do bolso o que seria seu antigo vira-tempo e colocou ao lado da chave-temporal.
 “Está vendo essa chavezinha aqui? – Ela apontava para uma pequena chave que estava pendurada ao pingente idêntico ao seu velho vira-tempo. Harry acenou positivamente com a cabeça, muito atento a chave e as palavras da amiga. – Pois então, ela é uma diferença crucial entre um e outro, não só pelo fato de podermos distingui-los, mas também porque é ela que nos prende ao passado por quanto tempo quisermos, nós o rodamos como rodamos o vira-tempo e então quando tivermos certeza de que é essa a época que queremos estar nós simplesmente colocamos a chave aqui. – Ela agora apontava para uma pequena fechadurinha que estava ao centro da chave-temporal, onde ficava uma pequeníssima ampulheta. – E então vai ser como se o tempo tivesse ficado congelado quando voltarmos, um pouco diferente do vira-tempo que se voltarmos uns minutos depois já é notável a nossa mudança de espaço e local, com a chave-temporal nós voltamos exatamente para a hora, minuto, segundo, milésimo de segundo, e daí por diante, de quando estávamos quando o usamos, e ele também nos permite ir para o futuro, mas são apenas alguns meses, não chega a ser muito tempo, mas já é algo fascinante.”
 Harry estava muito surpreso de como objetos tão parecidos podiam ser tão diferentes. Ele tentou pegar a chave-temporal da mão da amiga, mas recebeu um bofetão na mão por tentar, ela o olhou com cara feia, Rony não conteve o riso e acabou levando dois tapas atrás da cabeça, um de Hermione e um de Harry.
 -Cale a boca Ronald, e você – a garota apontou para Harry – nem tente encostar nisso outra vez! Mas então... Nós vamos ou não?
 -Mas é um pouco arriscado irmos agora, nem sabemos por onde começar... – Rony olhou de Harry para Hermione.
 -Eu tenho um palpite de onde começarmos, mas só poderemos ir daqui a um mês. – Hermione olhou para os amigos esperando a pergunta obvia.
 -Por quê? – Os garotos perguntaram em coro.
 -No feriado de natal vai ser mais fácil... Harry? – O garoto olhou para a amiga. – Você disse que viu o tumulo de Tom Riddle no cemitério no ano passado... Você se lembra a data de morte? - Harry pareceu forçar a memória por alguns instantes.
 -Acho que foi por volta de 1943 ou 1944... Não me lembro bem.
 -Suponho que essa seja a primeira morte para criar à primeira Horcrux, que seria o diário... – Hermione ficou fitando o nada por alguns instantes e finalmente disse algo. – Então acho que seja melhor se formos para 1943, no último dia antes das férias de inverno.
 Os amigos concordaram com Hermione, o raciocínio da garota estava muito mais além do que eles próprios podiam imaginar, por mais estranho que pudesse parecer Hermione já tinha uma idéia de quando exatamente Tom Riddle Sr. teria morrido, ela não podia imaginar época mais propicia para um estudante afoito em descobrir se realmente conseguiria criar uma Horcrux do que nas férias de inverno, e também não conseguiria imaginar quem seria mais propicio para tal morte do que o pai que abandara Merope Gaunt grávida, um pensamento estranho lhe passou na cabeça quando se deitou na cama após uma longa noite de conversas com os seus dois melhores amigos: “quando exatamente teria morrido Murta que Geme?”, ela ficou um tempo pensando sobre a morte do fantasma do banheiro feminino, mas outro pensamente lhe  invadiu a cabeça, ela não podia deixar de pensar em Draco e esqueceu completamente de Murta, e voltou a imaginar quando sentiria aqueles olhos azuis nos seus novamente, quando tocaria aqueles lábios macios outra vez, e foi imaginando o rosto de Draco próximo ao seu novamente que Hermione pegou no sono, um sono profundo.
 Harry chegou ao quarto masculino ladeado de Rony, o ruivo vestiu rapidamente seu pijama e jogou-se na cama, pegando no sono quase que instantaneamente, enquanto Harry ficou vagando em pensamentos, “porque Voldemort se tornou Voldemort? O que aconteceu para ele virar uma pessoa má?” Vagando em pensamentos Harry perdeu boa parte da madrugada que lhe restara acordado, resolveu então dormir e quando finalmente pegou no sono os pesadelos voltaram a atormentá-lo.




 Um barulho ensurdecedor invadiu todos os quartos de todas as casas de Hogwarts, era uma espécie de buzina que não parou até todos os estudantes estarem de pé e em seus salões comunais onde encontraram um representante do Ministério da magia a sua espera.
 Harry pulou da cama tropeçando nas cortinas caiu no chão e se levantou em um salto, ele viu que outros colegas faziam o mesmo, menos pela parte estabanada de cair ao chão. Todos tentaram sair do quarto, mas estava trancado, lembrando-se do feitiço que Hermione usará no primeiro ano Harry correu até a mesa de cabeceira e pegou a varinha.
 -Alorromora!
 Mas ao contrário do primeiro ano, o feitiço não dera certo. Todos acabaram desistindo de destrancar a porta, que fora esmurrada, chutada, estuporada, queimada, e sofrera diversos outros ataques que não obtiveram sucesso, e foram tomar banho e colocar suas vestes, o que causou um enorme congestionamento no banheiro, assim que todos estavam devidamente vestidos e limpos a porta destrancou-se e os alunos desceram as escadas, o que novamente causou um enorme congestionamento, eram todas as meninas e todos os meninos tentando descer a escadaria até o salão comunal, todos ao mesmo tempo, em meio de toda essa confusão Harry e Rony encontraram Hermione.
 -Bom dia, Mione. – Harry acenou para a miga que correu para seu lado.
 -Bom dia, meninos. Vocês não querem esperar um pouco desse tumulto passar? – Ela olhou para os dois esperando um sim, mas o que recebeu foi justamente o contrario.
 -Lógico que não, eu quero ver o que está acontecendo, e de quem é essa risadinha irritante, que com certeza não é a da Brown, ela está logo ali e está muito carrancuda. – Rony apontou para Lilá que descia as escadas séria e nem dava ouvidos a Parvati Patil.
 -Ora Ronald, a sua curiosidade pode esperar alguns minutos, porque afinal, eu tenho certeza de que vão esperar todos os alunos estarem presentes, se não seria em vão trancarem todos no quarto até estarem todos prontos! – Rony de certa forma dava razão às palavras da amiga, mas nem ele e nem Harry quiseram esperar e arrastaram Hermione escada abaixo.
 Ao chegarem ao pé da escada deram de cara com um amontoado de alunos Grifinórios de todos os anos, alguns esticavam os pés para verem o que estava logo à frente, outros, como Fred e Jorge, eram excepcionalmente altos e conseguiam ver tudo o que acontecia.
 -Ei, Fred, Jorge! – Os ruivos olharam diretamente para Harry, Rony e Hermione. – O que está acontecendo?
 -Tem uma mulher lá na frente, toda vestida de rosa, e não para de dar essa risadinha irritante cada vez que um aluno entra nesse ovo de salão!
 Os gêmeos estavam obviamente irritados e olhavam com cara feia para a tal mulher, até então misteriosa para Harry, Rony e Hermione. Uma voz infantil e altíssima invadiu o salão:
 -Bom dia, caros alunos, eu me chamo Dolores Umbridge. Sou funcionaria do Ministério da Magia, e agora professora e alta inquisitora de Hogwarts.
 O burburinho começou a crescer dentro do salão comunal da Grifinória, todos falavam ao mesmo tempo e se olhavam continuamente.
 -Como assim alta inquisitora de Hogwarts? O que essa mulher vai dar de matérias? – Rony olhava para os amigos esperando uma resposta, e ela veio rápida, mas não foi dada nem por Harry e muito menos por Hermione.
 -Como alta inquisitora eu irei fazer Decretos de Educação! E vou passar a dar Defesa Contra as Artes das Trevas! – Aquela risadinha infantil voltou a penetrar no ouvido de todos.
 -E quanto ao professor Snape? – Harry, apesar de detestar Snape, tinha a leve impressão de que a tal nova professora seria muito pior.
 -O professor que me antecedeu na matéria, voltara a sua matéria antiga, e o professor que o antecedeu em sua matéria antiga voltara à antiga, e assim por diante, e caso não aja uma matéria antiga, será temporariamente demitido de Hogwarts, e só voltara as lecionar quando o ministério achar que Hogwarts não necessita mais de nossos métodos educativos. E de qualquer forma, meus queridos – a risadinha novamente invadiu os ouvidos de todos. – nós só iremos intervir na volta das férias de inverno, então se preparem para seríssimas mudanças!







 -Mais que absurdo! O professor Slughorn era um ótimo professor! – Hermione esbravejava, enquanto se dirigia ao grande salão para o café da manhã, ladeada de seus dois melhores amigos.
 -Calma Mione, você ouviu o que a mulher disse, o ministério só ira intervir na volta das férias. E afinal, nós vamos passar um bom tempo longe não é? – Rony esperava a amiga responder, mas ela havia parado de repente, tinha ficado pálida e boquiaberta, olhava para um ponto fixo sem nem se mexer. – Mione?
 -Ai meu Merlin! – Foi só o que Hermione sussurrou antes de cair ao chão desacordada.
 Harry olhou para onde Hermione mantinha seus olhos fixos, enquanto muitos estudantes levantavam-se para ajudar Rony com a garota e muitos professores, inclusive Dumbledore, levantavam-se e iam em direção ao amontoado de gente que se formava ali, e o que Harry viu? Nada! Não tinha nada ali, a não ser por uma bela jovem de cabelos negros e olhos roxos, que olhava a cena de longe, sem expressar nenhuma emoção.
 Harry viu Rony se afastar com Hermione nos braços, provavelmente a levando para a ala Hospitalar, e tirando os olhos da garota o seguiu. Ao chegarem Madame Pomfrey guiou Rony até uma cama vazia, seguido por vários alunos preocupados, Dumbledore foi até eles e perguntou a Rony o que havia acontecido.
 -A gente estava indo para o grande salão, falando sobre a tal nova professora do Ministério, ai quando chegamos ao salão Hermione ficou pálida, imóvel, e falou algo como “meu Merlin” e desmaiou. – Rony explicou da maneira mais simplificada e objetiva que pode, o professor apenas acenou positivamente com a cabeça e foi em direção a Hermione desmaiada enquanto Harry apenas observava à amiga, tentando imaginar se o motivo de seu desmaio teria sido a garota de olhos estranhamente roxos.
 Hermione foi abrindo os olhos vagarosamente, Rony percebendo que amiga estava despertando agarrou sua mão e ficou esperando por alguma reação da amiga e a única que ela teve surpreendeu a todos os presentes.
 -Ronald! – Hermione se abraçou no pescoço do ruivo que apenas retribuiu o abraço. E o momento tachado de romântico por Rony foi interrompido, quando Hermione dera-se conta de que Harry também estava sentado ali, a garota logo tirou um de seus braços do pescoço de Rony e passou pelo pescoço de Harry que retribui igualmente. – Harry! – Ela parou de abraçar os amigos e os olhou. – Eu não faço idéia do que anda acontecendo comigo.
 -Você tem desmaiado mais vezes Mione? – Rony olhou preocupado para a amiga, que fez cara de culpa!
 -Então quer dizer que você não contou para eles Hermione? – Quem falava agora era Arabella, que entrou correndo e ofegante, se escorando em um dos biombos. – A sua amiguinha tem desmaiado constantemente, vocês não perceberam porque não andaram realmente o tempo todo com ela, e ela não tem somente desmaiado, tem vomitado também...
 -Não quero que se preocupem, acho que é só uma coisa que eu comi...
 -Hermione Jane Granger! Eu acho que seus amigos têm todo o direito de saber a verdade! E se você não contar EU vou!
 -Ela vai contar o que Hermione? O que Arabella vai falar se você não falar? – Harry olhou preocupado para amiga.
 -Eu... Eu... Eu to grávida!
 -COMO É QUE É?


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Notas finais do capítulo

Eu sei, loucura total a Mione ta gravida, mas ela esta, comentem por favoooor. beijos



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