Capítulo 8 – Our Secret

PDV Emmett

Havia algo de familiar naquele garoto, mas não conseguia ligar o ponto A com o ponto B, por algum motivo.

Já passou uma semana desde que Bella e Dave falaram sobre a metade anjo caídos deles, e cara, achei irado existirem anjos e tal. E a marca da Belinha é o máximo, eu juro que quando ela mostrou as costas com a marca Edward deu um suspiro, mas ele não quis admitir e se trancou no quarto.

Todos os dias nós íamos ver Bella e sua família, Cam e Lílian são muito legais também. Sempre nos revezávamos quando o assunto é Dave, poderia ser ver, brincar, sair ou até mesmo buscá-lo na escola com Bella. Claro, todos menos Edward que ficava sempre calado ou se culpando no quarto... Que coisa mais depressiva ele precisa de um psicólogo! Acredita que até Carlisle tinha um afeto pelo garoto?Dave parecia adorar essa atenção.

 Hoje Esme, Rose, Alice, Lílian convenceram Bella a ter um dia só de garotas, ela não queria ceder por causa de Dave, mas aí o garoto esperto falou que eu ficava com ele e ela aceito. Agora estou no meu jipe indo para lá, as garotas vão ficar o dia todo fora, coisa de mulher. Cam e Jasper iam comprar livros, parecem que eles dois compartilham o gosto por história, Edward ficaria em casa e Carlisle no plantão.

-Emmett! – Dave disse enquanto eu entrava na casa deles – Minha mãe saiu agora e pediu para te lembrar que devo me alimentar.

-Bella sempre exagera lógico que você precisa comer, não seria irresponsável a esse ponto! Barney me ensinou isso. – eu disse e Dave riu, ele não assistia Barney e se achava muito esperto – Agora vamos jogar aquele videogame que tem no seu quarto, garoto.

-Hoje é Resident Evil 4! – Dave disse subindo as escadas correndo e indo para seu quarto. Terminamos o jogo em uma hora, um recorde. Então resolvi fazer algumas perguntas para Dave, sobre o pai dele.

-Dave, já viu seu pai, ou sabe algo dele? – perguntei da minha forma sutil que todos dizem que tenho. Ele olhou para a janela e depois para mim.

-Há pouco tempo, muito pouco tempo. – ele disse sem olhar para mim – Mas não sei nada sobre ele, ele não vem me ver. – ele disse parecendo triste.

-Chega de tristeza que vai começar o Barney! – eu disse mudando para o modo TV e pondo no canal do Barney.

Sério, havia algo nesse garoto... Quando ele disse aquilo eu pensei em Edward, ele o conheceu há pouco tempo e ele não vinha ver Dave. Fazia tudo sentido se pensasse na idade de Dave que batia com o tempo que fomos embora, ele tinha olhos verdes como os que Carlisle disse que Edward tinha... Mas o cabelo era negro, e Bella nem Edward tinham esse tom. Mas claro que é um pensamento ridículo, vampiros não poderiam ter filhos e Edward é virgem, claro. Quando acabou o Barney, fui com Dave para cozinha esquentar a lasanha que Bella tinha deixado. Ele comeu e ficamos conversando algum tempo.

-Que acha de brincarmos lá fora? – ele perguntou animado – Tem muita lama na qual minha mãe nunca me deixaria fazer uma guerra... – ele disse sorrindo de um jeito diabólico que não combinava nada com ele, que é angelical. Cara, eu amo esse garoto!

-Leu a minha vontade! Rose e Esme também não me deixam fazer guerra de lama. – da ultima vez que tentei isso sujei o vestido de Rose e ele me fez lavar até sair a mancha enorme.

-Toma essa! – Dave gritou de atrás do seu forte de lama, cada um tinha construído o seu – Qual é vampiro, não consegue ganhar um simples meio anjo caído? – Essa foi a gota da água, o moleque tava me zoando? Peguei toda a lama que minhas mãos conseguiram e joguei bem em cima dele, e ele me revidou fazendo o mesmo. Logo estávamos parecendo a Rose no salão de beleza quando ela fica naquela banheira de lama... Para que ela paga caro naquilo quando tem um monte de lama em volta da floresta?

-Trégua! Acho melhor tomarmos um banho antes que sua mãe chegue... Algo me diz que ela não ficaria feliz em ver você assim. – eu disse e ele fez uma careta mais concordou.

Como eu era maior e conseguia pegar mais lama, Dave estava mais sujo do que eu então peguei o garoto no colo e entrei, deixando-o no quarto dele e indo para o banheiro no final do corredor. Dave havia me dito que eu poderia pegar algumas roupas de Cam emprestadas no quarto dele, então passei lá e me vesti. Logo fui ver Dave no quarto eu bati e ele disse para entrar, então veio o choque. O cabelo dele estava acobreado...

-Dave acho que seu cabelo desbotou mano! – eu disse ainda em choque. Ele parecia a cópia perfeita do cabeçudo do Edward! Ele reparou meu espanto e se olhou no espelho, dando um suspiro pesado.

-Droga, sabia que tava esquecendo algo. – ele murmurou passando as mãos no cabelo como Edward sempre fazia – Você já entendeu, não é?

-Edward... Você... Iguais... – eu murmurei abobalhado – Você é filho da Bella com o Edward! Eu sabia! – falei mais animado depois de ter juntado as palavras e fazendo minha dançinha da vitória, meio contida por conta das roupas apertadas de Cam.

-Sabia? – ele disse, me olhando como se eu fosse louco.

-Claro, quero dizer, em partes. Você me lembrava o Edward, mas o cabelo complicava as coisas... E até onde eu saiba vampiros não podem ter filhos. Por que não contou para ele?

-Vampiros homens podem ter filhos com humanas. Não contei porque não sei se ele vai gostar e porque queria que ele e minha mãe se juntassem, não quero ficar dividindo finais de semana e eles são muito cabeça dura para ficarem juntos sem interferência minha. – ele disse rápido se sentando na cama, e eu me sentei do lado.

-Por que ele não gostaria? – eu perguntei – Ele ia amar você. Mas quanto a segunda parte você tem razão... Se quiser, posso ajudar nos planos para juntar seus pais!

-Emmett, não sei se você reparou, mas eu tenho um desenvolvimento físico e mental mais avançado do que de um humano normal ou mesmo um metade anjo caído. Eu aparento sempre ter três anos a mais que eu realmente tenho e sou mais inteligente do que pessoas da faculdade. – ele disse e percebi que ele tinha razão, como os outros eram burros de não terem reparado nada até agora! – Eu sou metade vampiro também.

-Sério? Ai caramba que da hora! – eu disse pulando na cama que nem Alice. Ele riu e pulou comigo.

-Mas você não pode dizer para ninguém que você sabe disso, nem para minha mãe. Vai ser o nosso segredo e se não contar que sabe para minha mãe será mais fácil com os planos para juntar ela e meu pai. – o garoto é esperto, puxou ao Tio aqui!

-Tudo bem. Primeiro o que acha de...

PDV Edward

Não conseguia acredita em tudo o que aconteceu nessa ultima semana, minha família e a família de Bella praticamente juntas! Era cômico ver todos eles (incluindo Carlisle) “discutindo” sobre de quem era a vez de passar tempo com o filho de Bella. A criança havia encantado a todos, mas eu não queria me aproximar dela, ver traços de Bella e outro homem nele iria me deixar louco, mesmo eu o achando uma graça.

Nesses últimos dias eu raramente tenho saído, não consigo me impedir de pesar na burrada que fiz. Ela não era humana... Oh meu deus, como eu iria adivinhar? “Se não tivesse sido idiota e largado ela, saberia.” A voz da minha consciência respondeu na minha mente, e eu tratei de jogá-la longe.

Bella estava linda, mais do que antes. A pele dela agora era translúcida agora, mas ao tocá-la tive a impressão que não era dura como a nossa, mas muito resistente. Os olhos agora eram dourados e pelo que entendi eventualmente azuis e os cabelos eram uma das únicas coisas conservadas de sua época humana.

Dave conserva a pele pálida de quando Bella era humana, os traços dela que dão a aparência de ser tão frágil quanto realmente são. Ele tem os olhos de Bella também, apesar de a cor ser provavelmente do pai.

Eu queria me aproximar, mas tinha medo da rejeição dela, da família dela e da coisa mais importante no mundo para ela: Dave.

Imagina só se o garoto me rejeitasse? Não parecia ser algo do feitio dele, mas vai saber.

-Edward, to com o Dave aqui, desce um pouco! – Emmett gritou, sem necessidade, da sala. A mulheres tinham ido ter um dia só delas e Emmett ficara com Dave.

-Olá Dave. – disse quando cheguei à sala e vi os dois sentados no sofá – Querem algo comigo?

-Sua companhia, mano. – ele respondeu com aquele sorriso cheio de dente.

-Você é o único Cullen que não fala comigo. – Dave disse parecendo um pouco decepcionado – Não gosta de mim, não é? – ele completou olhando tristemente para os pés.

-Não é isso, Dave. É só que... – eu tentei me explicar, mas ele me cortou.

-Não gosta de ver os traços, que possivelmente são do meu pai, misturados com os da minha mãe em mim, não é? – ele disse rápido, antes que eu tentasse inventar outra coisa, e o modo que ele falou foi como se tivesse a minha idade, isso foi surpreendente.

-É... Não vou mentir, é isso mesmo. – eu disse ainda surpreso – Eu não tenho nada contra você, só que você me lembra que deixei sua mãe, e eu me sinto mal por isso.

Ele sorriu e saltou do sofá, me abraçando. Ele tinha uma mistura com o cheiro de Bella, mas não sentia vontade de mordê-lo.

Ele se sentou de novo no sofá, mas eu ainda estava estático, não esperava por aquele abraço. Relaxei e me sentei também.

-Edward nós vamos ao shopping, Dave quer um All Star novo e eu to a fim de ir comprar. Vem com a gente? – parecia tentador, mas não queria estragar o passeio deles.

-Vem, vai ser legal. – Dave disse e não consegui dizer não, quem conseguiria dizer não para uma criança como Dave?

Fomos no meu carro, Emmett na frente e Dave no banco de trás. Chegamos lá e Dave saiu correndo para uma loja de calçados. Ele escolheu um cano médio de couro preto, Emmett pagou e demos algumas voltas pelo shopping, e então passamos na frente de SPA/salão de beleza e adivinhe que pessoas estavam lá? Sim, as mulheres.

-Mãe! – Dave disse correndo para dentro do local e abraçando Bella – Gostei de passar o dia com Emmett e agora com o Edward. Nós já estamos indo para casa, viemos aqui comprar um tênis para mim.

-Que bom querido. Eles estão cuidando bem de você? – ela falou, mas olhando diretamente para Emmett, mas suavizou quando ele acenou com a cabeça sorrindo – Depois te pago o tênis Emmett.

-Que isso belinha, pode ficar me devendo um favor, ao invés disso. – ela sorriu e deu um bejio em Dave. Coitada, Emmett com certeza iria abusar desse “favor” – Nós já vamos. Até mais tarde Belinha!

Depois disso fomos para casa e lá jogamos Banco Imobiliário, no qual Dave era um ótimo jogador e nos venceu... Tá, só porque a tal proteção que Bella põe sobre ele e eu não posso ler sua mente.

Logo Emmett o levou para casa, Bella chegaria logo... Mais uma noite de agonia para mim.

PDV Dave

-A parte um “fazer minha mãe ver Edward tendo alguma interação comigo” foi completa. – eu disse batendo na mão do tio Emmett.

-Cara, você é louco! Armar um plano para sua mãe... Eu teria medo do castigo pela eternidade que iria receber. – ele disse rindo. Descemos do carro na frente da minha casa, algo estava errado. Cheiro de vampiros, os mesmo que senti nos primeiros dias que viemos para cá, mas minha mãe não disse quem era. Emmett parecia não ter prestado a atenção, então eu o puxei pela blusa, o fazendo parar.

-Nossa você é forte, não é? – ele disse e eu fiz sinal de silêncio para ele e respondi tão baixo que sabia que somente ele escutaria.

-Sou forte como ou até mais que você. Não sente o cheiro de vampiros não? – eu disse e ele pareceu farejar o ar.

-Tânya Denali. – ele disse suspirando – Devia imaginar, já. – ele falou em tom normal novamente e ela apareceu.

Já disse que às vezes eu sinto de uma forma meio fraca, quando as pessoas querem meu mal? Pois é, normalmente é bem fraquinho, já que de acordo com minha mãe meu poder anjo caído estão se desenvolvendo, mas o que vinha dela era forte, em outras palavras, ela tinha muita raiva de mim por algum motivo desconhecido.

-Tânya, o Edward está em casa e não acho que ele vá recebê-la. – ele disse grosseiramente – Por favor, vá embora.

-Mas essa coisinha está aqui, não está? É tudo que eu quero. – ela disse me olhando – Quem sabe se eu tirar algo que Bella goste, ela entenda como eu me senti quando ela tirou Edward de mim.

-Edward nunca foi seu, Tânya. Ele sempre a rejeitou mesmo quando pela ainda nem existia! – ele disse e ela pareceu furiosa.   

Putz, agora to no meio de briguinha de ciúmes? Ah, fala sério. Minha mãe tem um filho com meu pai Edward, queridinha. Ela não precisa disso aqui! – eu tive vontade de dizer, mas sabia que ia acabar com meus planos. Então ela fez algo que ela iria se arrepender: atacou-me.

Emmett parecia não esperar por aquilo, mas meu fraco poder já havia me deixado a par da situação. Eu tinha vantagem sobre ela, já que primeiramente, estava preparado e segundo que, assim como na minha mãe, as minhas partes vampiro e anjo caído me deixam muito mais ágil, quase mais que um vampiro.

Ela tentou me derrubar, mas eu desviei do ataque dela no último segundo e ela deu de cara com uma árvore.

-Dave... – Emmett disse tentando me tirar dali, mas eu fiz sinal para ele ficar fora e ele fez que tudo bem.

-O que é criança. Só teve um pouco de sorte. – Ela disse e eu gargalhei, ela era uma boa diversão. Ela nem sabe da minha parte anjo caído, e achava que um humano conseguiria ter alguma sorte contra um vampiro?

Ela atacou de novo, mas dessa vez eu fiquei parado e deixei ela me jogar no chão, foi aí que ela fez merda, novamente.

Conselho útil: se você é vampiro e odeia algum meio anjo caído meio vampiro ou algo do tipo, nunca o morda. Lembra de aquele poder que ainda está fraco em mim, sobre meu corpo sentir quando alguém que algo de mal para mim? Então, ele ativa várias coisas na minha corrente sanguínea que fazem com que se o ser que estiver me atacando tentar me morder, ou no caso, sugar meu sangue, vai ficar paralisado ou morrer dependendo da quantidade de sangue. Não acontece nada comigo ou com outra pessoa que me morder ou sugar meu sangue somente se ele não quiser meu mau.

-Dave! – Emmett gritou e a vampira cravou as presas no meu pescoço. Não existia efeito do veneno, já que não tenho nada humano em mim. Ela pareceu gostar no começo, mas de repente me largou rápido se afastando de mim, ainda no chão.

Ela apertava a garganta com as duas mãos em pânico e então, ficou parada naquela posição.

-Tudo bem garoto? Está sentido o veneno? – Emmett disse apavorado se aproximando, ele iria ter que me fazer um favor agora.

-Claro que não, esqueceu? Nada humano, nada de efeito. Isso aí – eu disse apontando para a vampira – vai passar em algumas horas. Depois explico agora como ninguém sabe do segredo, vai ser estranho contar essa história a eles sem ter acontecido nada comigo por conta do veneno, você vai me morder com suas presas que são mais grossas que as dela em cima dessa mordida para parecer que você sugou o veneno e então minha mãe não vai saber que você também sabe o segredo.

-Dave, cara eu não faço esse tipo de coisa não... E se eu te matar? Ou isso acontecer comigo? – eu bufei e revirei os olhos.

-Emmett não vai me matar e isso não vai acontecer. – disse apontando pra vampira no chão – Agora faz logo isso.

Ele parecia meio receoso, mas se abaixou na minha altura e me mordeu de leve, quase sem sugar sangue nenhum. E depois se afastou feliz por ter parado rápido.

-Agora vamos e você fala com sua mãe. – ele disse como se estivesse me pedindo algo perigoso.

Liguei para elas e os Cullens, que no caminho para cá disseram encontrar o corpo da vampira ainda paralisado. Edward, vulgo meu pai, parecia tão furioso quanto minha mãe estava.

Explicamos a história falando que estávamos chegando e quando descemos do carro, Tânya me atacou sem dar tempo ao Emmett de me proteger, então Emmett entrou em desespero por conta do veneno e me mordeu para sugá-lo.

-Eu não acredito que ela tenha feito isso. – Esme falava com a voz chorosa abraçando Carlisle – Sempre a acolhemos! 

-Eu sei, foi Tânya sempre foi impulsiva, mas não imaginava que chegaria a atacar uma criança.

-Aquela...! – minha mãe falou entre dentes – Se ela tentar encostar um dedo em você, eu a mato.

Edward parecia se culpar, ele sabia que ela fizera aquilo por ciúmes dele. Eu fiquei triste por ele estar se culpando novamente e me levantei do colo da minha mãe, me sentando no colo de Edward e abraçando o pela segunda vez naquele dia. Ele retribuiu, fiquei feliz por isso e ele parecia mais tranqüilo.

Mamãe explicou o que havia acontecido quando a vampira me atacou, mas só as coisas da parte anjo caído. Ela realmente parecia acreditar que Emmett havia tentado tirar o veneno do meu corpo, não gostava de mentir, muito menos para mamãe, mas era uma boa causa. Me senti culpado por isso.

O resto dos Cullens não tinha uma boa expressão no rosto, mas pareciam preferir não expor o que pensavam.

-Porque não faz um curativo nesse pescoço? – Edward perguntou – Não vai demorar a curar, já que Emmett passou um pouco de veneno para fechar isto, mas pelo menos por enquanto. – ele estava certo, iria curar rápido, mas não por conta de algum veneno e sim pelo meu corpo mesmo, mas realmente era melhor fazer um curativo.

-Tudo bem. Pode fazer isso? – perguntei olhando o, queria que ele tivesse algum contato comigo, mas ele parecia sempre ser indiferente ou me evitar – Se não quiser... Mamãe ou tio Cam podem fazer isso.

-Tudo bem. – ele disse dando um sorriso fraco e olhou para a família, que parecia já ir para casa – Pode ir indo, vou em seguida.

-Querido, eu e seu tio vamos para o nosso quarto, quer algo de nós? – tia Lílian me perguntou chegando perto de onde eu e Edward estávamos sentados.

-Não, claro que podem ir. – eu disse sorrindo, eu os amava e achava que mereciam algum descanso, os dois passaram o dia fora e longe um do outro – Amo vocês. – disse e eles se aproximaram me dando um beijo de cada lado da bochecha.

-Também amos você. Boa noite Edward, Dave e Bella. – eles disseram e se retiraram.

-Se importa de por Dave na cama? – minha mãe perguntou surpreendendo a mim e a Edward – Eu me sinto estressada, quero um banho quente para me acalmar. Eu não pediria isso a você se não estivesse realmente abalada.

-Tudo bem. – ele disse sorrindo fraco para ela. Ela se aproximou e me beijou na bochecha.

-Boa noite Dave e Edward. – ela disse subindo as escadas.

-Aonde achamos curativos?

-No banheiro do meu quarto, vem. – eu disse descendo do colo dele e subindo a escada na frente. Chegando lá, indiquei onde ficava a caixa para ele pegar em quanto colocava meu pijama.

-Pronto. – ele disse colocando o curativo no meu pescoço e me pegando no colo - Hora de ir para cama, Dave. – ele disse mais calmo, sorrindo até eu arriscaria a dizer, queria pedir para ele passar a noite perto de mim, tinha medo que a vampira me atacasse no meu momento de fraqueza.

PDV Edward

Dave estava esfregando as mãos nos olhos, tentando esconder o sono, mas não adiantou nada. Depois do curativo, coloquei-o na cama e já ia sair quando ele me chamou.

-Edward, fica aqui essa noite. Eu tenho medo que ela me ataque enquanto durmo... – ele disse me encarando com os olhos verdes como os meus já foram um dia.

-Claro. – eu disse e me sentei na beira da cama. Ele pegou a minha mão e em poucos minutos dormia como um anjo. Passei a noite ali.