Bad Boys Vs Bad Girls,inimigos?talvez Nã escrita por Nikkmoon


Capítulo 19
Cap18: Unindo forças.




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Cap18: Unindo forças.


Estava senda sob a sombra da árvore. O clima devidamente agradável. O vento soprava e derrubava folhas secas sobre si.

O ponto afastado do resto da escola estava praticamente vazio... A presença dele ali, não há incomodava mais. Havia subitamente se acostumado, mas não deixava de vê-lo como uma ameaça.

Distraia, Temari tinha um livro e um caderno sobre o colo. O livro em questão pertencia a matéria de historia, tentara inutilmente fazer o dever que Yamato havia passado. Quando chegou à seu lugar predileto estava empenhada em fazer o dever, o tema era de seu agrado e interessante, mas quando Shikamaru se aproximou e sentou-se a sua frente, não conseguiu mais se concentrar. Ele não disse nada, apenas a fitou deu um pequeno sorriso e se deitou sobre a grama. Um ato simples e singelo, mas sinuoso o suficiente para desconcentrá-la.

O livro havia sido abandonado, o caderno estava aberto na ultimo pagina, e o lápis que antes trabalhava com firmeza, vagava sem ruma sobre a folha de papel. Absorta e inerte em seus pensamentos, Temari deslizava com delicadeza o lápis sobre a folha, criando traços fracos e inexpressivos.

Ela não queria admitir, mas depois de muito tempo, ignorando tudo e todos, se via envolvia. Era inútil lutar contra a corrente, estava sendo levada e, ao mesmo tempo que tentava fugir se deixava levar, tornando cada vez mais difícil chegar a algum lugar.

O lápis continuava a fazer seu trajeto livre sobre o papel. Temari inerte em seus pensamentos e problemas não via ou ouvia o que acontecia a sua volta. Um ruído se fez ouvir, parecia uma voz, um chamado, mas seu cérebro não conseguia interpreta-lo. A voz se fez mais forte e firme, tirando a loira do transe que se encontrava.

Shikamaru: Temari...? – chamou pela terceira vez a garota,ela parecia tão concentrada que não notara que a chamava insistentemente.

Temari: O que é? – perguntou bruscamente, a voz rouca e grave do garoto havia lhe invadido a mente e a tirado de seus pensamentos... Mas ela pensava justamente nele.

Shikamaru: Nada... – curvou os lábios em um pequeno sorriso.

O pequeno sorriso que brotava nos lábios do Nara foi o suficiente para irrita-la. Toda vez que o via sorrir sentia que ele zombava dela, zombava de sua fragilidade e de como havia se tornado vulnerável. Mas tal sentimento que tomava conta de si foi dizimado, transformando-se em uma súbita surpresa. Quando olhou atentamente para o caderno que tinha em mãos se assustou. Os sinuosos e delicados traços haviam formado algo. O nome de Shikamaru preenchia por completo a folha. A letra inicial do nome era o destaque, completamente perfeita, ocupava boa parte da folha. Havia desenhado aquilo inconscientemente. Havia permitido que a mão vagasse solta sobre a folha. Havia permitido a si mesma pensar demais nele. 

A mão que antes vagava solta pelo folha, fechava o caderno com violência. Frustrada consigo mesma, Temari pegou o livro e o caderno e os socou dentro na mochila; e com tanta ou mais brutalidade fechou o zíper.

Shikamaru: O que houve, Problemática?

Temari: Nada... Porque não dorme e cala a boca? – jogou a mochila para longe – “ Arg, que raiva... Esse... Esse preguiçoso, ele... Por que não paro de pensar nele? Não Temari, não... Eu não vou. Não vou!”

O pequeno e bobo sorriso voltou aos lábios de Shikamaru. Ele realmente poderia estar fazendo outra coisa, dormindo talvez, mas não, preferia estar ali. Deitar sobre a grama e fitar pelo canto do olho a loira havia se tornado um habito, uma rotina que ele já não podia viver sem. Nem se lembrava ao certo porque estava ali, qual o motivo, qual a razão.

Subitamente viu a garota se levantar e pegar a mochila jogada sobre a grama, parecia irritada.

Shikamaru: O que foi?

Temari: Nada... – com a mochila pendura em um dos ombros caminhou, caminhou ate sumir do campo de visão do garoto.

Shikamaru continuou ali. Deitou-se novamente e pensou. Pensou em como havia se envolvido com Sabaku no Temari, os motivos que o levaram ate ali ele já desconhecia, mas cada movimento que ela vazia ele havia aprendido a interpretar.

A lembrança de algumas semanas atrás lhe tomaram por completo. Lembrou-se como ela havia ficado irritada, e que ali mesmo onde estava ela o beijou pela segunda vez. Ele poderia jurar que ainda sentia o gosto dos lábios dela nos seus.

Shikamaru: Essa Problemática... Tenho que admitir, ela meche comigo... – suspirou fitando as nuvens que flutuavam livres sobre a brisa.


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Era a ultima semana do castigo, ou como Tsunade gostava de chamar: punição.

Cada hora que passavam juntos era um pesadelo, e tudo que queriam era que ele acabasse o mais rápido possível. As horas pareciam dias e os segundos uma eternidade. Brigavam constantemente, o trabalho que teriam que realizar era praticamente deixado de lado, esquecido enquanto brigavam.

Tenten: Eu disse pra você pegar aquele cesto, sua mula! – bradou desferindo um forte tapa no braço de Neji.

Tinham que colocar as peças do uniforme para lavar, a pior parte já haviam realizado; separar tudo.

Neji: Sua loca, eu pedi pro Sasuke pegar! – passou a mão sobre o braço, a garota era forte ele sabia e, não queria conferir mais uma vez.

Sasuke: Não jogue a culpa em cima de mim, eu já fiz a minha parte.

Sakura: Você não faz nada, seu emo! – com violência jogou o cesto que tinha em mãos no chão, estava indignada.

Ino: Isso é verdade, nós temos que fazer boa parte do serviço! – cruzou os braços frente ao peito.

Gaara: Eu já fiz a minha parte! – defendeu-se.

Mas Ino e Sakura tinham razão. Boa parte do trabalho era realizado por elas, enquanto eles fingiam que faziam. Aquele era um ótimo pretexto para que fossem embora e os deixassem com o resto do trabalho, mas elas preferiram continuar ali e brigar por seus direitos, ou melhor brigar com eles.

Tenten: Nós temos que fazer tudo, enquanto vocês ficam olhando...– jogava sabão-em-pó na maquina, a caixa que antes se encontrava cheia estava quase vazia. 

Neji: Mas nós só estamos aqui por causa de vocês, a culpa toda é de vocês – fechou a maquina de lavar, Tenten havia acabado com a caixa de sabão-em-pó, mas ninguém notara e o Hyuuga ligará a maquina.

Ino: A culpa foi totalmente de vocês!

Sasuke: Claro que não, vocês nos atacaram!

Sakura: Não atacaríamos vocês se não merecessem!

Gaara: Vocês são loucas, qualquer coisa é motivo para querer nos bater!

O inevitável aconteceu: voltaram a brigar. Deixaram os cestos fedorentos de lado e se puseram à discutir. O circo estava formado, de um lado as garotas se defendiam dizendo que não eram as culpadas, do outro lado os garotos as acusavam. Gritavam o mais alto que podiam, parecia que a solução dos problemas era falar mais alto que o outro.

Estavam prestes a partir para o segundo nível, se cutucavam e faziam provocações. Mas em um pequeno desvio de atenção, Ino notou o que ninguém havia notado ainda: a maquina de lavar chacoalhava e começará a expelir espuma, parecia que iria explodir a qualquer momento.

Tenten: Vocês são tão idiotas que seria mais fácil ensinar um hamster a soletrar!

Ino: Tenten... – cutucou as costas da garota, sem tirar os olhos da maquina que parecia estar possuída.

Tenten: Agora não Ino... E a culpa é totalmente de vocês...

Ino: Tenten... – cutucou novamente a garota.

Tenten: Será que não pode esperar um minuto, Ino? – virou-se indignada e fitou a amiga.

Ino: Eu posso esperar, mas e ela? – apontou para a maquina de lavar.

As atenções se voltaram para a velha e enorme maquina de lavar. O eletrodoméstico gigantesco parecia ter vida própria e decidira se rebelar contra os humanos lançando espuma por todos os seus orifícios.

Sakura: Ai, o que agente faz? – deu um passo para trás, a espuma já ocupava boa parte da “lavanderia” onde estavam.

Neji: Culpa da Pucca, ela quem encheu esse troço de sabão! – fitou a garota com um olhar desafiador.

Tenten: Minha? Foi você quem ligou esse negocio...

Gaara: Agora não importa de quem é a culpa, a prioridade agora é desligar esse troço! – andou no meio da espuma, mas antes que pudesse se aproximar da maquina para desliga-la, acabou por escorrer e cair.

Ino: Ai que burro! – teve um pequeno acesso de riso – Não sabe nem andar! (serio,se o Naruto tivesse junto seria muito mais engraçado)

Mas a culpa não era do Sabaku, a espuma alcançava sua cintura e o chão estava escorregadio, era uma bela armadilha.

Gaara: Tá achando engraçado? – levantou-se no meio da espuma, encheu bem a mão com a mesma e a lançou na loira cessando imediatamente seus risos.

Ino: Ora, seu... – tirou a espuma do rosto, e sem pensar duas vezes foi de encontro ao ruivo. Não se importou com a espuma, pois iria fazer dela sua arma. Com habilidade a loira levou novamente o ruivo ao chão, mas não conseguiu impedir sua própria queda.

Sakura: O que estão fazendo? – via a cena perplexa – Parecem crianças! Temos que desligar essa coisa antes que aconteça algo...

A rosada tentou se aproximar do aparelho. Não se importava mais com a espuma, o mais importante era desligar a maquina de lavar. Sakura estava preocupada, se quebrassem alguma coisa ou fizessem alguma coisa errado provavelmente Tsunade aumentaria a punição, e eles teriam que passar muito mais tempo juntos.

Mas antes que pudesse alcançar o botão, recebeu uma rasteira de Ino que tentava –pasmem – afogar o Sabaku na espuma. Inevitavelmente a Haruno foi de encontro ao chão, sendo encoberta pela espuma.

Sasuke: Mas não sabe fazer nada direito! – tentou se aproximar da maquina, com mais cautela que Sakura, mas a rosada vendo o sorriso debochado do Uchiha o derrubou antes mesmo dele poder completar seu feito.

Vendo tudo que acontecia, a mesma idéia brilhante passou pela mente de Neji e Tenten. Aproximaram-se cautelosamente um do outro, olharam-se por um breve momento, e com brutalidade empurram um ao outro, caindo juntos no meio da espuma.

Pareciam um bando de crianças, que sem a conscientização dos pais se divertiam. Mas diferente das crianças eles tinham segundas intenções, mas quem os via não julgava dessa forma. A espuma produzida através do sabão e da água parecia amenizar toda a brutalidade que tentavam realizar, as tentativas de acertar um tapa na fase do outro não pareciam tão ofensivas, mas sim, uma ingênua brincadeira de jogar espuma um no outro. Realmente pareciam crianças, e assustadoramente pareciam que estavam se divertido juntos, mas como toda criança que faz algo que não deve, eles receberiam uma punição.

Parado, perplexo, vendo tudo que acontecia. Era assim que se encontrava Gai. O professor e treinador havia ido conferir como estava o trabalho de seus ajudantes, mas o que encontrara não era nada do que imaginava.

Gai: O que está acontecendo aqui? – gritou autoritário, parecia devidamente zangado. – O que pensam que estão fazendo?

Os seis pararam. Era raro ver o professor que tinha “o fogo da juventude” bravo. Se fosse em outra ocasião provavelmente o professor se animaria e apoiaria os alunos, mas aquela situação era inaceitável.

Gai: O que está acontecendo aqui?

Sakura: Sabe professor... e que a maquina enlouqueceu e ... 

Antes que a Haruno pudesse terminar, o professor sem nenhuma dificuldade e com extrema habilidade se aproximou da maquina e desligou a mesma, fazendo com que parasse de expelir espuma.

Gai: Vocês enlouqueceram? Encheram a maquina de sabão e depois decidiram brincar? – fitou pasmo os alunos que já se encontravam de pé – Vocês acabaram com o uniforme do time todo, mancharam as peças e algumas apareceram rasgadas... Agora, com o segundo uniforme que vocês deveriam estar lavando... Estão brincando... Isso é inaceitável!

Neji: Agente pode explicar...

Gai: Não quero explicação. Não há explicação para isso... – respirou fundo e continuou: - Vou dizer a Tsunade para cancelar o castigo de vocês... Se vocês continuarem aqui provavelmente o time ficará sem uniforme... Podem ir...

Estavam surpresos, pela primeira vez brigaram e foram recompensados. Talvez pudessem agradecer ou cumprimentar o outro, mas não fariam isso. Tinham apenas conseguido juntos o adiamento de uma semana de castigo, e isso não era motivo suficiente para tanto.


*


Um boato se espalhava pelos corredores da escola, um boato de fato verdadeiro. O assunto que preenchia as conversas dos estudantes era de certa forma animadora; Asuma havia adoecido. Uma ótima noticia para começar a semana. O professor de matemática havia passado mal, estava com problemas respiratórios e tudo ficara pior com uma pneumonia. Mesmo no terrível estado que se encontrava o professor, tal noticia animou todos os estudantes, ficar sem um professor rígido como Asuma era padecer no paraíso no meio do inferno. Claro, Tsunade não deixaria os alunos sem professor, e rapidamente e por indicação dos demais professores contratou um substituto. Ter um professor substituto é tão inútil quanto colocar um espantalho em uma plantação de milho, ele está ali mas não significa nada, é um inútil. Isso animava ainda mais os estudantes, ter um professor substituto era tão bom ou melhor do que não ter; afinal eles não passam nada, principalmente porque não conseguem. E tal noticia era ainda mais animadora no 3°B, já que Asuma dava suas aulas todos os dias da semana.

Os alunos do 3°B festejavam. Estavam na sala e o professor substituto ainda não havia aparecido. A sala havia se tornado um inferno. Os alunos falavam alto, riam e discutiam. Raros eram aqueles que permaneciam em seus devidos lugares, e tão incrível quanto isso era o Nara, que por mágica – ou simplesmente cansaço – dormia profundamente com a cabeça aboiada nos braços.

Em meio ao caos instalado na sala a porta se abriu, o barulho da mesma batendo violentamente contra a parede fizera com que os estudantes emudecessem. A passos firmes a mulher que batera a porta entrara na sala; de aparência calma e delicada, mas que nutria uma personalidade completamente diferente, essa era Tatsuro Tomoyo a professora substituta.

Ela não proferiu uma palavra, mas seu olhar reprovador fizera todos recuarem e sentarem em seus respectivos lugares, tudo que pretendiam fazer havia ficado no passado.

Tomoyo: Vocês são detestáveis... – sorriu irônica – Acham que só porque sou a professora substituta vocês vão fazer o que quiserem? Estão profundamente enganados...

A mulher era jovem, não tinha mais de trinta anos, mas mesmo assim sua experiência em sala de aula era vasta. Era completamente exigente e autoritária. Havia trabalhado em colégios de elite e militares, mas as causas que a fizeram sair eram desconhecidas.

Tomoyo: Sou Tatsuro Tomoyo e serei a professora substituta de vocês, mas vocês podem me chamar de carrasco, não me importo. – sorriu irônica, novamente. – Abram o livro da pagina 148, já! – gritou autoritária e virou-se para a lousa.

Rapidamente os livros foram abertos e os lápis se puseram a trabalhar. O antigo caos que dominava a sala havia morrido, dando lugar a tensão e o medo de uma professora que parecia revoltada.

Enquanto os alunos copiavam o exercício do livro, a professora voltou a sorrir irônica. Tomoyo virou-se rapidamente, o giz que tinham em mãos fora arremessado a uma velocidade assombrosa acertando em cheio a cabeça de Shikamaru.

Tomoyo: Você, idiota, acorde! – ordenou.

Shikamaru ainda estava sonolento, os gritos da professora não lhe causaram efeito algum. Coçou os olhos e fitou a mulher parada à frente da sala. Seus planos de dormir durante as aulas já não poderiam mais ser executados. O sono havia lhe abandonado durante a noite e ele já não poderia mais usufruir dele durante o dia.

Tomoyo: Graças ao amiguinho preguiçoso de vocês... Levaram o dobro de dever! Façam os exercícios das paginas 148 e 149, os outros 72 exercícios das outras paginas vocês farão no conforto e no silencio de seus dormitórios depois do termino das aulas, e eu quero tudo feito para amanhã. Agora façam!

Os murmúrios de reprovação foram ouvidos, mas logo se calaram. O tapa que a professora desferirá sobre a mesa causara medo nos alunos.

Shikamaru: Ninguém merece.. – murmurou pegando preguiçosamente o livro e o caderno.

Se pois a folhear o livro, mas parou ao sentir uma respiração em seu pescoço. Virou lentamente a cabeça e contemplou duas orbes verdes o fitando.

Temari: Valeu mesmo, Shikamaru... – sussurrou perto de seu ouvido, voltando imediatamente a sua posição normal na cadeira.

O Nara não ligará para o dever, pois não faria. O que lhe incomodava era o fato de não poder dormir, e subitamente o arrepio que percorrera sua espinha. 




Todos agradeceram aos céus quando o sinal do almoço se fez ouvir. A professora substituta era desprezível, de fato era pior do que Asuma.

Ao saírem para almoçar as reclamações vinham de todas as partes, mas tinham apenas um único motivo: Tatsuro Tomoyo.

Sakura: Essa mulher é perturbada só pode ser! – comentou com as amigas enquanto atravessavam o corredor que dava acesso ao refeitório.

Tenten: Ela é doida isso sim!

Ino: Só sendo a doida da Tsunade para contratar alguém como ela... Acho que não vou aquentar mais que dois dias com ela...

Caminhavam lentamente pelo corredor; estavam apenas as três, Temari havia ficado na sala arrumando suas coisas e Hinata sumira. O corredor se encontrava vazio, as únicas presentes ali eram elas, mas não por muito tempo. Passos mais firmes e violentos foram ouvidos, viraram-se por acaso para ver quem caminhava com tanto ódio, mas se arrependeram quando viram.

Sasuke: E ai bobonas! – um pequeno e discreto sorriso brotou nos lábios do Uchiha, um sorriso pequeno e reprovador.

Sakura: Por que você não morre, seu emo de merda?

Neji: Calma, nós não viemos aqui pra isso. – aproximou-se das garotas acompanhado pelos demais. Assim como elas, eles tinham o grupo incompleto, Naruto e Shikamaru não estavam presentes.

Ino: Seja o que for nós não queremos.

Gaara; Calma Barbei do Paraguai, nós viemos aqui com boas intenções...

Tenten: Tá,e eu sou o Bozo!

Neji: Serio? Bem que eu estava achando vocês parecidos...

Tenten: O que disse, seu merda? E essa são as boas intenções de vocês,vou embora! – deu as costas e se pos a andar.

Gaara: Nós queremos uma trégua... Tenho certeza que vocês também odiaram essa professorazinha substituta... Então porque não deixamos nossas diferenças um pouco de lado e nos divertimos as custas da professora?

As ultimas palavras de Gaara fizera Tenten recuar e voltar para junto das amigas.

Ino: Vocês não são os fodões da escola? Por que não zoam com uma porcaria de professora sozinhos? – questionou, aquilo não parecia uma idéia tão ingênua quanto deveria ser.

Neji: Por mais que doa admitir vocês são boas nisso e, seis mentes ordinárias são melhores do que três!

Sakura: Zoar com a professora substituta... Isso é muito infantil!

Tenten: Eu to dentro!

Sakura: Tenten? Por que? – estava perplexa, não esperava que a amiga fosse aceitar.

Tenten: Por dois motivos,1° porque eu odiei essa tal de Tomoyo e, talvez se infernizarmos ela bastante ela acabe por ir embora; 2° porque o Hyuuga admitiu que somos melhores do que eles. – tinha um sorriso vitorioso nos lábios.

Neji; Eu não disse isso Ò.Ó 

Tenten: Disse sim, em alto e bom som n.n

Neji: Eu apenas disse que vocês são boas nisso, e só nisso mesmo. – devolveu, a malicia de como proferira as ultimas palavras era clara.

Ino: Olha, se vocês querem a nossa ajuda não deveriam falar assim.

Gaara: Quer saber? Esquece, não precisamos delas, foi péssima essa idéia!

Tenten: Não, não. Nós topamos, agora vão ter que aturar!

Ino e Sakura: Como assim NÓS, Tenten? ò.Ó

Tenten: Qual é meninas, vocês querem ficar de braços cruzados enquanto aquela doida nos faz de capacho?

As duas se entre olharam, por um lado não queriam firmar uma trégua com eles, mas por outro queriam se ver livres de Tomoyo.

Sakura: Acho que podemos aceitar... É por um bom motivo.

Ino; Concordo, mas... Se nos dermos mal por causa de vocês... Bem... É melhor não nos darmos mal.

Sobre pressão de uma ameaçam, foi assim que firmaram a trégua. Uniriam forças por uma ótima causa, só esperavam que valesse a pena.

Um dramático silencio se formou. Olharam-se de tal forma que os sentimentos ali fundidos não podiam ser distinguidos. Partiram em direções opostas, eles foram para o refeitório, elas faziam o caminho de volta para sala. Não proferiram mais nenhuma palavra, mas mesmo assim sabiam que a inesperada união de inimigos seria posta a prova no dia seguinte.


*


Estavam do lado de fora da sala esperando por elas. Era hora do almoço, estavam mortos de fome, mas primeiro vinha o dever. Neji e Gaara esperavam a cinco minutos o regresso de Tenten e Ino. Quando as garotas voltaram estavam ofegantes e tinham um saquinho em mãos.

Neji: Demoraram,hein? – estava impaciente.

Tenten: Meu filho, se você não sabe para chegarmos ao nosso quarto são dois lances de escada, e daqui pra lá demora!

Gaara: Vamos entrar logo antes que alguém apareça! – abriu a porta da sala e todos adentraram, deixando o corredor vazio.

A sala estava vazia, normalmente ficavam um ou dois alunos, mas dessa vez era exceção. Todos estavam no refeitório se preparando para o próximo período, e não era para menos, afinal o “carrasco” começaria o segundo período.

Ino: Vamos fazer isso rápido, estou com fome! – levou a mão ate o estomago e acariciou o mesmo.

Neji aproximou-se da louça, lá estava o que ele procurava: pó de giz. Tenten estendeu o saquinho para o garoto, o que tinha dentro? Algo que já fora usada por elas contra eles, pó de mico.

Ino: Essa historia do pó de mico já não tá um pouco manjada? 

Gaara: Vocês não acharam isso quando colocaram nas nossas calças. – devolveu. Era incrível que ainda não tinha brigado.

Tenten: Mas por um lado ela tem razão, essa idéia não é muito boa...

Neji: Não é, mas é apenas o nosso primeiro dia... E isso vai obrigada-la a sair da sala. – entregou o saquinho vazio para Tenten – Vamos embora, o primeiro passo já demos, o segundo depende do Sasuke e da amiga de vocês.

Tenten: Certo, mas, por que me entregou isso, Hyuuga? – estendeu na frente do garoto o saquinho vazio.

Neji: Suma com isso! – saiu da sala seguindo o amigo que já cruzava o corredor.

Tenten: Seu folgado, desgraçado, seu filho da...

Ino: Nós duas já sabemos que ele é tudo isso e muito mais, agora vamos para o refeitório antes que eu morra de fome!

A contra gosto e arrastada por Ino, Tenten foi para o refeitório. A trégua novamente era apenas uma palavra, pois não tinha seu significado correto quando se tratava deles. Apenas uniriam forças por um motivo que incomodavam a ambos, mas não seria isso que os faria odiar menos.


---


Estavam a espreita à dez minutos, devidamente escondidos atrás de um bebedor. Em um pequeno caderninho faziam anotações necessárias e precisas, sobre atos e ações. Esse era o trabalho executado por Sasuke e Sakura, anotar a rotina da professora, afinal conhecer o inimigo é o primeiro passo para agir.

Sakura: A quanto tempo ela já está lá? – cochichou para o garoto ao seu lado, já estava entediada e os joelhos doíam de ficar agachada. 

Sasuke: Á sete minutos... Queria saber o que ela está fazendo... – sussurrou, tão baixo que erra difícil ate mesmo para Sakura que estava ao seu lado saber o que ele dizia.

Sakura: Então porque agente não chega mais perto? – sugeriu, parecia muito simples.

Sasuke: O que você tem nessa cabeça vazia? Alem de irritante é burra! Se chegarmos muito perto e eles nos pegarem, hien gênio? – fitou a garota indignado.

Sakura: Eu sei, seu emo de merda! – tentava se controlar e não brigar com o garoto, mas não era tarefa das mais fáceis – Mas se continuarmos parados aqui não saberemos de nada!

Franziu o cenho, ela tinha razão, mas ele não queria ser pego. Certo, não poderiam ser acusados de nada, mas quando descobrissem o que fariam com a professora seriam incriminados de imediato. 

Ele continuou agachado atrás do bebedor, Sakura por sua vez se levantou e se esgueirou ate a porta que tinha uma placa grande escrita: Sala dos professores. Se pós contra a parede, estava com fome e cheia de ficar parada ali, estavam fazendo aquela “investigação” desde o inicio do dia e, já estava na hora de parar com aquilo.

Cuidadosamente olhou pela fresta da porta, Tomoyo estava sozinha, mas não por muito tempo, Anko andava na direção do corredor em que Sakura estava. Apresada a garota disfarçou e caminhou para o fim do corredor. Quando viu que a professora entrara na sala voltou para o lado de Sasuke, que a fitava de forma reprovadora. 

Sakura: A doida estava sozinha, e parecia que comia alguma coisa... – comentou com o garoto que anotava o que ela dizia no caderninho.

Continuaram ali. Três minutos depois, Anko e Tomoyo saíram da sala, Anko comia alguma coisa e Tomoyo tinha um cigarro entre os dedos. Sem dizer nada Sakura se levantou e seguiu, discretamente, as duas professoras; enquanto Sasuke se esgueirava rapidamente e entrava na sala.

Quinze minutos depois se encontraram no fim do corredor, tinham as informações necessárias para realizar a segunda parte do plano. Trocariam as informações com os demais depois, agora tinham que voltar para a sala e contemplar a primeira de muitas “brincadeirinhas” que fariam com o “carrasco”.


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Tomoyo estava irritada mais do que no dia anterior. Só teria uma aula com os alunos do 3°B, mas isso não era motivo para que ela não passasse tanto dever que fizesse os alunos criarem calos nos dedos.

Explicou um matéria nunca antes vista pelos alunos, e fez uma pequena anotação na lousa. Pronto foi o momento da aula que era mais aguardado pelos recém aliados e inimigos. Engoliam em seco a risada que sabiam que logo viriam, e pela primeira vez trocaram olhares cúmplices e não odiosos.

A professora, ou como ela mesmo gostava de ser chamada o “carrasco”, sentou-se em seu lugar a frente da sala deixando para os alunos um serie de lições que deveriam ser feitas.

Tomoyo folheava o livro, provavelmente pensava na próxima seqüência de exercícios que daria aos alunos. Inconscientemente coçou a cabeça, tal ato fizera com que os seis quase não suportassem e rissem. A professora coçou novamente a cabeça, mas desta vez não era em sinal de duvida ou algo do tipo, e sim por necessidade; levou a mão ate o pescoço, e a sensação estranha se espalhava. Suas mãos, cabeça e pescoço coçavam, eram quase insuportável. Tentou se controlar, mas não era uma tarefa fácil. A essa altura os alunos já haviam notado o estada da professora. Sem poder se conter ou parar com tal incomodo, as presas Tomoyo deixou a sala.

Os risos de Neji, Tenten, Ino, Gaara, Sasuke e Sakura preencheram a sala levando o restante dos alunos, mesmo sem entenderem exatamente o que acontecia, a rirem. 

Graças a idéia, um tanto quanto simples e tosca dos seis, conseguiram se livrar de Tomoyo, pelo menos durante aquela aula. Mas aquilo já fora o suficiente para deixara todos aliviados, mas sabiam que Tomoyo voltaria no dia seguinte, e isso não era nada bom. Mas no dia seguinte colocariam mais um idéia em pratica, não sabiam se fariam a professora ir embora, mas seria o suficiente para diverti-los. 


*


Estavam no corredor, trocavam as ultimas informações. A idéia em si era ridícula, tão imbecil e desprezível quanto possa ser possível, mas era tudo que tinham.

Sasuke: A Anko vai chegar em dois minutos, depois as duas ficam fora, Tomoyo fuma dois cigarros o que demora quinze minutos; depois ela volta com Anko. Isso nos dá dez minutos para fazer isso.

Tenten: Agente já sabe disso, sua besta! – olhou furiosa para o garoto.

Gaara: Vamos terminar logo com isso. Temos pouco tempo e não podemos demorar! As duas acabaram de sair. Eu e a Barbie do Paraguai vamos segui-las, o resto é com vocês.

Ino: Barbie, você vai ver a Barbie quando ela te der uma bica no meio dessa cara de morto-vivo! - desferiu um tapa nas costas do ruivo, enquanto andavam discretamente atrás das duas professoras.

Quando os dois sumiram do raio de visão dos outros, os quatro se puseram a efetuar o resto do trabalho. Conferiram, não havia ninguém na sala dos professores. Sasuke e Sakura ficaram do lado de fora, fazendo o clássico papel de vigia, enquanto Neji e Tenten adentraram rapidamente da sala.

O cômodo era amplo, com duas mesas grandes, armários etiquetados com os nomes dos professores; do outro lado uma espécie de geladeira e uma estante com pastas. Mas nada daquilo interessava os dois, exceto um dos armários etiquetados. Buscaram, mas não encontraram o nome do “carrasco”, mas era obvio que não encontrariam. Em um dos armários vazios e abertos encontraram algumas apostilas de matemática e uma lista de chama do 3°B; era de Tomoyo, não tinham duvidas.

Entre os livros e apostilas encontraram um pequeno pote fechado. Abriram e encontraram o que procuravam. Dentro do pote de plástico havia envolto em papel filme um lanche integral, e posto cuidadosamente ao lado dele um bolinho de arroz.

Neji: Ela fuma e come pão de centeio? – arqueou uma sobrancelha, era um tanto quanto estranho.

Tenten: Ela não se importa em ter um pulmão preto, mas quer continuar magra? – tinha o semblante confuso, não parecia uma mistura comum cigarro e peito de peru.

Neji: Esquece isso! – tirou o sanduíche do plástico que o protegia e o abriu cuidadosamente.

A morena pegou um potinho que trazia consigo e o abriu lentamente. Pegou um punhado do conteúdo do pote e colocou cuidadosamente entre o alface e o peito de peru.

Tenten: Sinto-me ridícula fazendo isso! Pareço ter dez anos! – exclamou, continuando a realizar seu trabalho árduo enquanto o Hyuuga apenas observava. 

Neji: A mentalidade de uma você já tem! – seus lábios se arquearam em um pequeno sorriso sarcástico.

Tenten: Caso você não cale a boca, seu desgraçado, eu vou enfiar isso na tua boca!

O Hyuuga bufou. Tinha tanto ódio da forma como ela o superava. Toda a vez que tal fato acontecia sentia seu sangue ferver derretendo suas veias.

Neji: Você é muito lenta, deixe-me fazer isso! – estendeu a mão em direção ao pote, mas antes que pudesse alcança-lo Tenten o impediu desferindo um forte tapa da mão do Hyuuga.

Tenten: Eu não preciso de você! – disse ríspida, olhando com ódio o Hyuuga – E eu já acabei! – fechou o pote e se antecipou guardando rapidamente o sanduíche da forma como o encontraram. – Agora vamos embora! – ordenou.

Ver a garota agir de forma tão independente e segura de si, o irritava ainda mais. Ela realmente não precisava dele. Ela guardou tudo da forma como haviam encontrado, enquanto ele ficara olhando. Ele era um inútil perto dela.


---


Sakura: Cala essa boca! – empurrou o Uchiha que a fitava de forma aterrorizante.

Sasuke: Deixa de ser irritante, garota!

O “trabalho” que deveriam fazer havia sido deixado de lado, um simples murmúrio foi o suficiente para iniciar uma discussão.

Sasuke: Você está me tirando do serio! – segurou a garota pelos ombros, impedindo que fugisse.

Sakura: Me largar, seu idiota! – tentou se soltar, mas foi inútil – Você é tão inútil que nem pra vigiar uma porta serve!

Sasuke: A única pessoa inútil aqui é você! – aproximou-se mais da garota, unindo seus corpos.

A rosada tentou novamente se soltar, mas foi outra tentativa frustrada. A respiração e os olhos ônix de Sasuke tão perto de si, causara na rosada um reação estranha, um arrepio percorreu todo seu corpo e o rosto ruborizou. Novamente estavam próximos demais, o que era extremamente perigoso. Já deveriam ter aprendido, não podiam ficar muito próximos, e as consequências de tal ato já iriam vir a tona. Beijaram-se. Desesperadamente e cheios de luxuria. Eram simplesmente atraídos um pelo outro, não sabiam explicar, era ódio e desejo misturado. 

A porta que deviam vigiar foi aberta, mas tal ação não foi suficiente para separar os dois corpos que haviam se fundido. Apenas um grito engasgado foi capas de fazer tal milagre.

Neji: Mas, o que é isso? – os olhos perolados quase saltaram de seus orifícios, nunca pensara em ver tal cena.

De imediato os dois separaram-se. Fitaram-se por uma fração de segundo, ate que um estalo alto eclodiu pelo corredor, deixando o Uchiha com a bochecha vermelha.

Sakura; Pervertido! – bufou, tentando esconder o rubor do rosto.

Era sempre assim, se ficassem perto demais acabavam por ceder a impulsos e acabavam por se beijar. Mas quando tudo acabava o Uchiha era quem ficava vermelho, vermelho e com cinco dedos marcados em sua face alva.

Tenten: Só eu achei isso estranho? – estava confusa, realmente era uma cena jamais imaginada pela Mitsashi. 

Duas vozes familiares se fizeram ouvir. Gaara e Ino vinha correndo na direção dos quadro, gritando sobre o regresso de Tomoyo. Tiveram que deixar o estranho acontecimento que acontecera para ser resolvido outra hora. Saíram correndo da direção oposta a que Gaara e Ino vieram.




Anko e Tomoyo conversavam de forma descontraída. Eram velhas amigas, haviam estudado na mesmo faculdade, mas em áreas diferentes.

Anko: Esses alunos são detestáveis! – murmurou para amiga, enquanto enchia a boca com um pedaço generoso de kushiage.

Tomoyo: Concordo plenamente, cara amiga! – abriu a porta da sala dos professores.

As duas adentraram no cômodo vazio. Tomoyo foi ate seu armário improvisado e pegou um pequeno pote aonde guardava seu “almoço”. Sentou à mesa ao lado de Anko. A outra professora falava, enquanto Tomoyo cuidadosamente retirava seu sanduíche do plástico que o protegia. Tomoyo deu uma generosa mordida, mas cuspiu o pedaço do lanche em seguida. Do sanduíche brotavam larvas e insetos. Anko olhou um pouco assustada a cena, e Tomoyo não entendia ao certo o que acontecia.

Anko: Parece que alguns alunos decidiram lhe presentear, Tomoyo. – riu ao completar a frase.

Tomoyo: Mas que coisa mais estúpida! – exclamou, jogando novamente o sanduíche dentro do pode e fechando o mesmo com violência.

Anko: Eles poder ser uns marmanjos, mas agem como crianças.

Tomoyo: Tem idéia de quem foram? 

Anko: Hum... Talvez alguns alunos do 3°B! Eles são simplesmente insuportáveis.

Tomoyo: Então acho que vou retribuir esse presente tão carinhoso... – sorriu irônica. Anko sorriu junto com a amiga, tinham muita coisa em comum. – Vai comer isso ai? – apontou para o espetinho que Anko tinha em mãos.


*


Tomoyo: Quero o dever pronto amanhã. – sua aula estava preste a acabar no 3°B – E não quero ouvir nenhuma desculpa!

Os alunos protestaram em silencio. Tomoyo já estava cheia daquela sala; primeiro fora a súbita alergia que tivera, mas jurava que não se tratava de alergia, mas sim de pó-de-mico, mas não tinha como provar. Segundo o “delicioso” petisco deixado em seu lanche. Agora estava na hora dela dar o troco, e não seria qualquer besteira.

Tomoyo: Espero que estejam descansados para amanhã. – não sorriu irônica como seria de seu habitou, continuou seria.

O sinal se fez ouvir e os alunos partiram, livres momentaneamente de Tomoyo.

Em um canto discreto da escola se encontraram quatro jovens, que normalmente estariam brigando, mas algo dessa vez os preocupara.

Gaara: Aquela louca deve estar planejando alguma coisa...

Sakura: Ela deve estar querendo se vingar depois de nossa ultima brincadeirinha.

Tenten: Pode ser... Mas não era isso que tínhamos em mente.

Sasuke: Seja o que for acho... É melhor checarmos. 

Sakura: O emo tem razão, vamos fazer isso antes que sejamos pegos de surpresa...

Ino: Certo, então encontramos os idiotas no corredor dos armários. – acompanhada das outras duas saiu em direção ao dormitório feminino.


---


Estavam avulsos a toda aquela algazarra que os rodeavam, e não estavam nem um pouco preocupados em saber. Era assim que se encontravam Naruto e Hinata. Os dois estavam preocupados demais imersos em seus mundos paralelos para notarem algo que acontecia ao redor.

Alguns meses atrás escondiam uma amizade, mas agora nutriam e semeavam um amor as escondidas, longe dos amigos e dos inimigos. Poderiam, porque não, contar a todos sobre o relacionamento que tinham, mas as escondidas tudo parecia mais excitante e prazeroso. 

O silencio da biblioteca era o lugar preferido dos dois, principalmente porque haviam encontrado na velha Dores uma aliada. O canto mais isolado da biblioteca pertenciam a eles. Não para estudar, mas para simplesmente ficarem juntos. Desfrutarem da companhia do outro, que tanto os fazia bem.

Aos poucos haviam criado um elo, um sentimento mais profundo. Haviam dado tempo ao tempo e se apaixonado, se assim poderiam dizer. 

Naruto: Hinata... – chamou pela garota que parecia distraída fitando algum ponto interessante na mesa.

Hinata: Sim, Naruto. – sorriu docemente.

Naruto: Sabe... Eu fiquei pensando... E se agente contasse pra todo mundo sobre agente, o que você acha que eles fariam?

Hinata: Eu não sei... – queria saber responder, mas aquilo também era algo que a perturbava de certa forma – Acho que de imediato iriam pirar, achar estranho, mas mesmo sendo nossos amigos teriam que aceitar... – sorriu.

Naruto: É eu acho que sim. – abriu um enorme sorriso.

O loiro se aproximou cautelosamente ate tocar os lábios de Hinata, selando um beijo doce e delicado. Quantas horas já haviam passado daquela maneira? Não sabiam responder, mas todas eram especiais para ambos, mesmo que fossem horas ou apenas míseros segundos.

Hinata: Acho que é melhor eu ir para o dormitório, as meninas já dever estar por lar – levantou e pegou seu material, deu um beijo na bochecha do loiro e saiu.

Naruto: Hinata! – a voz masculina fizera com que a garota recuasse alguns passos e voltasse a encara-lo.

Hinata: O que foi, Naru? – sorriu para o garoto.

Naruto: Eu te amo, Hinata. – disse de uma vez, sem ser interrompido por si mesmo.

Hinata havia sido pega de surpresa. Seu coração que antes pertencia ao peito, parecia estar engasgado na garganta, pulsando ferozmente. Ela não esperava por tais palavras. Nunca ninguém havia lhe dito aquilo, na verdade Naruto fora o primeiro relacionamento que tivera. Sentira seu corpo fraquejar ao ponto de largar os livros que carregava e cair desacordada. Realmente o loiro havia lhe surpreendido; não que ela não sentisse o mesmo por ele, mas nunca que conseguiria dizer aquilo de um forma tão simples e direta. Ao contrario dela, Naruto era desenvolto e espontâneo.

Engoliu em seco, processando novamente a informação que chegara a seu cérebro. Buscava a melhor resposta para dar, a melhor reação para ter, mas a opção mais viável e sensata que encontrou foi a que seu coração a muito lhe mandava fazer.

Hinata: Eu também te amo, Naruto. – sorriu timidamente, sentia o rosto arder e o coração bater tão rápido que tinha medo que ele parasse. – Nos vemos amanhã. – caminhou a passos lentos para o fim daquela sessão, com um enorme e vitorioso sorriso nos lábios.

Naruto respirava aliviado. Os segundos que Hinata ficara sem dizer nada o cortavam por dentro, mas quando ela finalmente falou sentiu todo o seu corpo reagir como já mas sentira antes. Hinata realmente era especial, ele realmente a amava como já mas imaginou.


---


Já passavam das oito da noite, pelas regras do colégio era estritamente proibido aos alunos perambular pelas dependências do mesmo depois das setes, deveriam todos estarem em seus quartos, mas os jovens que caminhavam pelos corredores desertos do colégio não se importavam com as regras.

Cautelosamente chegaram ao local que cobiçavam. Mas a frustração e a raiva tomou conta de seus corpos. Tomoyo se encontrava dentro da sala, trancada, e concentrada. Esperaram e esperaram mais. Seja o que fosse que Tomoyo estivesse fazendo não descobririam, pois um inspetor vinham na direção dos seis jovens, e mais importante do que descobrir o que Tomoyo fazia era não visitar mais as dependências da diretoria. Correr de volta para seus dormitórios, desesperados e irritados, teriam que esperar ate o dia seguinte para descobrirem os planos de Tomoyo.


*


Quarta aula, matemática, motivo das reclamações dos alunos, mas um motivo maior fazia com que eles reclamassem e se desesperassem: prova surpresa.

Esse era o plano de Tomoyo, do qual os jovens na noite anterior não tomaram conhecimento. A prova de quatro paginas, mesmo sendo aplicada por uma professora substituta tinha peso real sobre a nota final. Ela havia devolvido as brincadeirinhas, jogando sujo. 


Por mais que fosse difícil para eles, tiveram que aceitar a derrota. Os inimigos que haviam se unido foram nocauteados por uma professora.Tentaram de tudo, desde as tentativas mais bobas e frustradas ate as mais engenhosas. Mas nada funcionou, passaram-se os dias e as semanas e a professora substitua continuava ali, firme e inabalável.

Duas semanas, depois de muita frustração e erros desistiram, desfizeram a suposta trégua e reconheceram a derrota. Podiam travar um guerra contra eles mesmo, mas não com um ser mais experiente. 

No dia seguinte, depois da desistência dos seis, Tomoyo foi embora dando espaço a uma nova – talvez não tão nova – professora substitua, a Sra. Natsumo, uma velha decrépita que não conseguia controlar os alunos. Depois da derrota sentiram a gloria da vitória, não sabiam se fora por causa deles, mas no fim conseguiram seus objetivo. Era estranho, mas as vezes, mesmo com todas as diferenças, conseguiam alguma coisa trabalhando em equipe. As vezes....


*


Estava estirada em sua cama, os olhos verdes abertos e fitado o teto. Deveria estar dormindo, mas tal ação já havia sido arrancada de si. Temari tinha a mente inerte em pensamentos, na verdade em um único pensamento, o motivo pelo qual não dormia, que perturbava seu sono: ele.

Nos últimos dias não havia se envolvido com as amigas, muito menos com suas “aventuras” com seus novos aliados, mas eternos inimigos. Era difícil manter o corpo funcionando, quando só se pensa em uma coisa.

Ela poderia ignorar tudo, e viver sua vida como se nada tivesse acontecido. Mas não, ela não podia. Havia se envolvido demais, havia se permitido envolver. 

Temari: Não. – sussurrou no meio da escuridão que consumia o dormitório feminino – Não. Eu não vou me entregar, não dessa vez... Eu o odeio, o desprezo... 

Apesar das mentiras que você está fazendo
Seu amor é meu para ser conquistado



Ligou a luz do abajur, permitindo que a fraca luz iluminasse seu rosto. Sentou-se na cama e fitou as coisas ao seu redor. Tenten dormia tão desajeitada que por pouco não caia da cama, Hinata ao contrario parecia um pequeno anjo. A loira sabia que no andar de cima Ino e Sakura também dormiam. Tinham inveja do modo sereno com as amigas dormiam.

Continuou passeando seus olhos pelo cômodo, ate que se deparou com sua mochila e um caderno, ambos jogados de qualquer modo no chão. Esticou o braço e alcançou o caderno, folheou lentamente as paginas ate chegar na ultima. Na ultima o nome dele se fazia soberano, desenhado por ela a algum tempo atrás. Deveria ter arrancado aquela pagina, como deveria ter feito com as suas lembranças, mas não fez.

Jogou o caderno no chão. Precisava esvaecer os pensamentos, fugir daquele ambiente que a rodeava. Não sabia exatamente como, mas estava decidida.

Levantou-se e se trocou. Deixou o dormitório silenciosamente, e em meio a esse silencio desceu as escadas ate chegar ao lado de fora do prédio.

Andando pelo jardim, ouvindo apenas o silencio, Temari cogitava uma madeira de sair do colégio. Os muros altos lhe causava uma sensação ruim, parecia enjaulada, enjaulada em seus próprios temores e receios. Caminhando por entre as arvores avistou, não muito longe, o possível vigia que cuidava do portão. Certo, por ali não conseguiria passar, e seria mais que difícil saltar as muralhas do colégio.

Concentrada em seus pensamentos não notou o ser que se aproximava lentamente de si, só notou sua presença quando ele pousou sua mão em seu ombro, lhe causando um súbito espanto.

Shikamaru: O que faz por aqui, Problemática? – abriu um sorriso bobo. 

Temari: Ora, seu... – levou a mão ate o peito – Vai dormir seu preguiçoso, e me deixa em paz!

Ele era simplesmente irritante. Justamente quando tentava não pensar mais nele, ele aparecia à sua frente sorrindo aquele sorriso bobo. 

Shikamaru:Você é quem deveria estar dormindo, problemática... – sorriu vitorioso, ele estava certo, mas ela também, afinal, nenhum dos dois deveriam estar ali.

Virou o rosto para o outro lado. Aqueles sorrisos lhe consumiam a alma.

Temari: Eu preciso sair daqui... Dar uma volta... Ta feliz? Te contei, cassete! – continuou sem encara-lo.

Shikamaru: E como pretende fazer isso?

Temari: Não sei... Agora da pra sumir da minha frente? – dessa vez olhou diretamente para o garoto, lançando sobre ele seu olhar mais assustador e autoritário. 

Mas de nada adiantou, ele continuou ali. Enfiou a mão no bolso da calça e tirou uma chave.

Shikamaru: Será que isso ajuda na sua fuga? – mostrou a garota a chave de tamanho superior as comuns. 

Temari: Pra que isso? – perguntou sem pensar. Se tal coisa acontecesse a alguns meses atrás já teria ido embora a muito tempo, mas algo mais forte do que ela impedia tal ação. 

Shikamaru: Isso? – pos a chave frente ao rosto – Isso serve para abrir coisas, fechar coisas... – respondeu com um sorriso desafiador no canto dos lábios. 

Agora ela havia se zangado. Corria o risco de ser pega por algum inspetor, mas não corria tanto risco quanto o Nara que acabar de zombar de sua cara. Respirou fundo e virou-se de costas para ele, caminhando de volta para o dormitório.

Shikamaru: Achei que você queria sair daqui... Essa é a chave do portão... – ela parou após ouvir tal declaração, virou-se e fitou de forma interrogativa o Nara. 

Temari: O que? Como conseguiu isso?

Shikamaru: Já faz uns dois anos, e é uma longa historia... E contar longas historias é cansativo.

Ela se aproximou e lhe arrancou a chave das mãos. Ainda duvidosa lhe lançou uma pergunta.

Temari: Certo, você tem a chave, mas e o vigia?

Shikamaru: Ele dorme durante todo o período que deveria estar acordado... – respondeu simplesmente.

Em uma fração de segundos, Temari já se encontrava frente ao portão, com a chave em mãos e pronta para se libertar. Mas antes fitou o vigia, ele realmente dormia e parecia que não acordaria tão cedo.

Temari: E você? Porque está aqui? – sussurrou. O garoto estava atrás de si.

Shikamaru: Pode parecer estranho, mas estou sem sono...

A loira ficou estática por alguns segundos. Ate que voltou a si e cuidadosamente introduziu a chave na fechadura do portão. O rangido do portão não foi alto o suficiente para a acordar o vigia. Aliviada Temari se pos para fora dos muras do colégio.

Temari: O que faz aqui? – questionou vendo o garoto do lado de fora do colégio, com as mãos nos bolsos e a fitando.

Shikamaru: Eu não ando com a chave do portão da escola por nada! Não consigo dormir, então decidi dar uma volta...

Temari: Certo... Mas porque esta aqui ainda? – caminhou na direção do garoto ate ficar frente a frente com ele.

Shikamaru: Eu te dei a chave, não vai se incomodar que eu ande com você, certo?

Temari: Errado! Vou me incomodar muito! 

Shikamaru: Certo, para onde você vai?

Temari sentiu seu queixo ir de encontro ao chão. Ele era tão irritante, mas sabia que não faria diferença se o ignorasse e fosse embora.

Meu amor está
Apenas esperando
Para transformar suas lágrimas em rosas



Não importava quão rápido ela andasse, ele a seguia por onde ela caminhava. Ele não proferia uma palavra, o que a irritava ainda mais. Tentava fugir, virando a esquina o mais rápido que podia, mas ele era mais rápido e já lhe esperava na outra rua.

Entrou em todos os lugares que via, mas ele não ia embora. Mas ela não queria ir para lugar nenhum, queria apenas caminhar e tira-lo de sua mente, mas tal tarefa se tornara tão mais difícil com ele ao seu lado. Tudo que ela queria era poder ignorar todas as sensações que sentia ao lado dele, queria poder voltar a odia-lo, mas já não podia.

Eu serei aquele que irá te segurar
Eu serei aquele para quem você correrá
Meu amor é
Um fogo consumidor ardente



Haviam caminhado por toda a cidade. Temari estava exausta, precisava sentar e descansar. Sentaram em um banco de praça, cada um com um copo de sorvete em mãos. 1h30 da manhã não é o melhor horário para tomar sorvete, mas eles não se importavam.

Shikamaru: Então... – segurava fortemente o copo de sorvete entre as mãos, precisava saber o porque dela o desprezar tanto, e estava decidido em saber durante aquela madrugada. – Porque... Você não gosta da minha presença? 

Temari sentiu o sorvete em sua boca se transforma em espinhos, que rasgavam sua garganta enquanto ela tentava engolir.

Temari: Te desprezo porque te odeio... – jogou o copo de sorvete, meio vazio, no lixo ao lado do banco.

O moreno repetiu o mesmo movimento. Ela não o faria ir embora lhe dizendo tais palavras. Ele a observara por muito tempo, e havia decifrado cada movimento que ela fazia.

Shikamaru: Você não vai me fazer ir embora, sei que esta mentindo...

Temari: A é? E como você sabe? 

Shikamaru: O seu olho esquerdo treme levemente quando você mente...

Pasma, Temari tapou o rosto com as mãos. Sempre achou que mentia bem, nem suas amigas sabiam de sua falha para mentiras, a única pessoa que um dia lhe acusou disso já havia morrido a anos.

O silencio se instalou. Ela continuou sem fita-lo e sem proferir sequer um sussurro. Ele decidiu mudar de assunto antes que ela se levantasse e fosse embora, pois mesmo sem dizer mais nada ele sabia quais eram as respostas para suas duvidas.

Shikamaru: Então... Você odeia o Gaara também? – perguntou de repente. 

A loira tirou as mãos do rosto e fitou o Nara.

Temari: Do que você esta falando?

Shikamaru: O Gaara uma vez disse que você o odiava, e eu quero saber se é verdade...

Temari: Então vocês tem um clubinho da fofoca? Fifi e fofo? – fitou o garoto, rindo irônica, mas aos poucos o sorriso foi se desfazendo – Porque quer saber?

Shikamaru: É muito ódio em uma família só... E só tenho a versão dele, queria saber a sua.

Temari: Porque?

Shikamaru: Por que me importo...

Não
Você nunca estará só
Quando a escuridão vier eu iluminarei a noite com estrelas
Ouça meus sussurros na escuridão



Temari sentiu-se completamente assustada. Como ele conseguia aquilo? Era isso que ela se perguntava. Rapidamente a loira desviou seu olhar dos olhos castanhos para o céu. Céu pintada de estrelas, cada uma em seu lugar como se tivessem sido colocadas uma a uma. Suspirou, nunca tinha visto tantas estrelas... Talvez, quem sabe, elas poderiam lhe iluminar, guiar o melhor caminho para seguir.

Shikamaru: Temari... – ele sussurrou seu nome, lhe causando mais um arrepio – Aconteceu alguma coisa, não foi?

Ela o fitou, fitou profundamente aqueles olhos castanhos.

Temari: Do que você está falando?

Shikamaru: Alguma coisa no seu passado... – ele continuava a sussurrar, como se não quisesse que mais ninguém ouvisse, mesmo que não houvesse mais ninguém ali.

Novamente o espantou tomou conta de Temari, o que mais ele sabia sobre ela?

Shikamaru: Alguma coisa muito ruim... que te deixa mal ate hoje... 

Não
Você nunca estará só
Quando a escuridão vier você saberá que nunca estarei longe
Ouça meus sussurros na escuridão



Novamente a Sabaku se via impressionada, será que não poderia esconder nada dele? De repente viu os olhos castanhos mais perto de si, sentiu a mão fria dele tocando levemente seu rosto.

Shikamaru: O que aconteceu?

Temari: Eu não quero falar sobre isso...

Shikamaru: Eu estou certo, não estou? – ela não respondeu – Alguém te machucou, e muito... Então... Dei-me uma chance... Dei-me uma chance de tentar curar suas feridas...

Ela o viu se aproximar ainda mais, roçando levemente os lábios macios dele nos seus. Poderia se levantar e sair correndo, mas não queria. Talvez estivesse na hora, na hora de deixar o passado para trás, tentar se levantar. Talvez fosse ele, a pessoa mais improvável, que pudesse curar suas feridas e juntar os seus pedaços. 

Ele finalmente a beijou. Beijou com todo o carinho e calma que tinha. Ele sabia que por algum motivo não deveria fazer aquilo, mas já não se lembrava mais qual era.

Separaram-se, seus pulmões clamavam por oxigênio. Se pudessem não teriam cessado o beijo. Ela precisava depois de muito tempo de algo a que pudesse se agarrar com todas as forças, e ele precisava dela.

Ele a fitou intensamente, parecia tão indefesa, tão frágil; muito diferente do que estava acostumado a ver: a armadura de ferro, resistente e impenetrável, mas que agora havia se quebrado e que dependia dele reconstruir o ser que a habitava.

Você se sente tão só e imperfeita
Você deita aqui quebrada e despida
Meu amor está
Apenas esperando
Para vesti-la em rosas vermelhas



Ele sorriu de canto. Ela tinha razão, toda vez que sorria ele zombava dela; zombava de sua fragilidade, de seus medos e receios diante dele. Ela era completamente vulnerável diante dele.

Shikamaru: Então.. – rompeu o silencio – Você não me odeia mais ... ?

Agora fora a vez dele de se surpreender, ela abriu um enorme sorriso o mais lindo que já havia visto. Um sorriso bobo brotou em sues lábios, ele se levantou e o fitou da forma mais carinhosa que ele já vira. 

Temari: Já são duas da manhã... Acho melhor irmos embora...

Ela começou a caminhar, ele já sabia a resposta: Ela ainda o odiava. Shikamaru se levantou preguiçosamente e a seguiu pelas ruas, pensava que depois que tivesse suas duvidas dizimadas poderia dormir em paz, mas havia se enganado, sabia que agora seria ainda mais difícil conseguir dormir.

Eu serei aquele que irá te encontrar
Eu serei aquele que irá te guiar
Meu amor é
Um fogo consumidor ardente


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo de: “Bad boy’s Vs bad girl’s,inimigos? Talvez não...” Tsunade organiza um pequeno baile em comemoração a próxima estação que se aproxima... Será que algo tão simples e singelo pode acabar com a suposta felicidade e “amônia” que ronda nossos heróis? Isso vocês só irão descobrir no 19° capitulo; “Outono – as folhas caem”.



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