Não Consigo Viver sem Ti escrita por Lita Black


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Minhas queridas leitoras! Obrigada pelos reviews!!!

Eu ando completamente nas nuvens!!! Ontem saíram as minhas notas e foram óptimas!!! Resultado: Vou ter um computador só para mim!!! Finalmente!!!

Espero que gostem!
Boa leitura!



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PVO Jacob

Já se tinham passado dois meses, meses esses que têm sido incríveis. Nunca estivemos tão ligados. Estava ainda mais apaixonado por aquela mulher. Nada me separará dela… Nunca…

O grande problema na nossa relação é que ela quer dormir comigo e eu também quero, mal me aguento quando estou ao pé dela, mantenho o meu controlo a todo o custo mas não sei até quando é que vou aguentar e respeitar a sua virtude. Não quero ser o homem sinistro que tenta tirar a virtude à rapariga inocente. Ela é demasiado importante para mim e não quero de forma alguma tomá-la como garantida. O susto que apanhei quando ela esteve em coma foi demasiado grande para ser ignorado. Quero preservar a sua felicidade e o seu sorriso.

Estou agora a sair de casa para a escola, ela ia com as amigas, por isso vou sozinho. Dá-me algum tempo para pensar no que tem acontecido entre mim e ela.

Uma parte de mim diz para deixar-me de mariquices a amá-la, mas a outra parte diz-me para esperar o momento certo para os dois. Ando a ficar com sérias dúvidas!

Estacionei o carro no parque da escola e saí, olhando para todos os lados para ver se encontrava a Nessie. Mas deparei-me com a Alex a vir na minha direcção.

-Olá amorzinho. -cumprimentou ela com o seu sorriso cínico. Eu não estava com grande disposição para a aturar, ainda mais se a Nessie a visse.

-O que é que queres? -perguntei com uma voz dura.

-Não tenho direito a um beijinho? -continuou a provocar-me. Esta cabra ainda mas paga!

-Tens direito a um murro. Queres cobrá-lo? -pude ver a Nessie atrás dela, com uma cara nada satisfeita.

-Tanta agressividade queridinha! -ela exclamou rindo. -Acalma-te! Olha que não sou ciumenta! De certeza que podemos chegar a um acordo por ele. -ela ria cada vez mais. -Ficas com ele na primeira metade da semana e eu com a segunda metade da semana. O que achas?

-O que eu acho é que é melhor desapareceres da minha frente, antes que te parta a boca toda! -Nessie exclamou entre dentes. Podia ver o seu o seu olhar furioso, centrando em Alex.

-Eu vou-me embora. Mas é para não ver a tua namoradinha passar-se. Ainda vais ser meu! De uma maneira ou de outra! -exclamou, rindo como uma louca. Já podia ver as lágrimas de raiva da Nessie. Fui até ela e abracei-a.

-Está tudo bem meu amor. Eu nunca te deixarei! Ela nunca nos separará! -exclamei, beijando cada lágrima salgada que rolava pela sua delicada face.

-Pro-me-tes que não me dei-xas?

-Prometo. Eu quero passar o resto dos meus dias para ti. -declarei apaixonadamente. Ela esboçou um enorme sorriso, fazendo o meu coração sorrir.

-É melhor irmos para as aulas. -anunciei. -Está toda a gente a olhar para nós. -começámos a andar. -Gente metida! -exclamou e pude ouvir a doce gargalhada da minha Nessie.

Andámos até à sala e sentámo-nos na fila da frente. Os nossos amigos sentaram-se ao nosso lado e começamos a falar. Vi que Embry deu-me um sinal que queria falar comigo depois das aulas.

A s’tora Joana entrou e colocou a sua pasta sobre a mesa.

-Muito bem. Vamos começar a aula! Eu disse vamos começar a aula, menina Alex! -todos riram e a Alex olhou-nos com nojo. -Hoje vamos começar a estudar a magia das cartas de amor e as suas consequências nos séculos anteriores. Peguem na folha que vos dei na aula anterior. Jacob! Podes-me dizer uma das características muito encontradas numa carta de amor?

-Terem sempre uma frase poética, para demonstrar o seu amor eterno. -respondi, olhando para Renesmee.

-Muito bem. Poderias dizer um exemplo. -a professora pediu. Já a podia ver toda derretida. Desde que fiz aquele texto sobre o amor, ela fica assim.

-Nem a bola brilhante que jaz no céu me ilumina como o teu pequeno sorriso. -logo todas as meninas da sala suspiravam pela minha frase. Pude ver o sorriso encantador de Renesmee nascer e o seu olhar carinhoso sobre mim.

-Muito bem Jacob. Como puderam ver, era este tipo de frases utilizadas em típicas cartas de amor de amantes. Porque o foco populacional a escrever este tipo de cartas eram amantes proibidos. -a professora continuava a matéria. -Quil, podes dizer-me um grande poeta amante de cartas de amor?

-Jonet. -respondeu, batendo com a caneta no caderno. [Pessoal sou eu mesma que estou a inventar a aula]

-Muito bem. Marta, podes-me dizer qual era o nome da amante de Jonet? -a s’tora perguntou.

-É mais precisamente amantes. Jonet tinha várias amantes. Inspirava-se em cada rosto para poder escrever uma nova carta. Foi pela variedade de amantes, que Jonet ficou conhecido como o “escritor amante”.

-O gajo até se safava! -Nahuel disse lá de trás e a maior parte da sala riu-se. A s’tora fez-lhe uma cara de reprovação.

-Eu acho que não o devíamos julgar dessa maneira. -interrompi. -Jonet só possuía tantas amantes para se poder descobrir na escrita e tornar-se um verdadeiro romântico. Muitos até dizem que Jonet não se deitava com as mulheres.

-Jacob tem razão. Muitos estudantes de Jonet, afirmam que as cartas do mesmo, eram só meras palavras para descobrir-se como um escritor nato. Jonet não tinha de facto, a intenção de se deitar com as mulheres, apesar de não se saber ao certo a sua vida íntima. -a professora explicava. -O único método até agora certo, utilizado por Jonet, era conversar e analisar cada detalhe do rosto das mulheres. O resto são simples especulações.

A aula passou lentamente, continuávamos a estudar as várias cartas de Jonet e como ele se exprimia em cada uma delas. Também pude reparar que Renesmee estava um pouco tensa. Então sempre que a vi-a assim, acariciava a sua mão, por baixo da mesa.

Tocou e todos os alunos saíram disparados da sala, para o intervalo. Eu e Nessie arrumávamos os nossos pertences com calma.

-Queres ir aonde a seguir? -perguntou, guardando o caderno.

-O Embry pediu-me para falar com ele. Parecia preocupado. Falo com ele e depois vou ter contigo. Ok? -perguntei, dando-lhe um selinho demorado.

-Tudo bem. -assentiu e saímos de mãos dadas, até onde estava Embry sozinho, encostado a uma parede. Aí ela seguiu sozinha.

-O que é que se passa? Aconteceu alguma coisa grave para quereres falar comigo? -perguntei, já preocupado com a expressão no seu rosto.

-Sim, passa-se algo. Prometes que não te passas. -eu assenti. -Eu beijei outra rapariga. -disse de uma vez. Eu abri a boca em espanto.

-O quê? -perguntei estupefacto com a sua atitude.

-Eu não sei o que aconteceu… Foi tão rápido… Não estava em mim…

-Tu sabes que tens que ser honesto com a Jane e contar-lhe, certo? -perguntei, um pouco irritado com o meu amigo. Ele tinha presenciado toda a minha dor e sofrimento e agora tem uma atitude quase tão estúpida como a minha. Porque eu não beijei a Alex!

-Sei mas… tenho medo que isto acabe com a nossa relação. Meu, tu sabes como a Jane é importante para mim. Não me vejo sem o seu sorriso inocente. -disse, quase chorando.

-Sê honesto e entrega para a sorte! -exclamei, colocando a minha mão sobre o seu ombro.

-Vou fazer isso! Obrigada meu! -agradeceu, apertando-me a mão.

-De nada! Estou aqui para ajudar. -disse, dando de ombros.

-Só mais uma coisa… Hoje o Carlos vai dar uma festa na casa dele e convidou a escola toda para ir. Alinhas? -perguntou.

-Não sei. Tenho que ver! -exclamei. -Agora vou ter com a minha Nessie.

-É só amor! -exclamou rindo. Ri-me também.

Fomos ter com os nossos amigos e abracei a Renesmee por trás. Pude ver que ela se arrepiou nos meus braços com o toque.

-Olá meu amor. -sussurrei no seu ouvido.

-Olá. -virou-se para mim. -Hoje não vai dar para ver um filme na minha casa. Os meus pais vão-me levar à casa da minha tia Alice e do meu tio Jasper. Vamos passar uma noite em família. Desculpa amor! -pediu com os seus lindos olhos castanhos a brilhar. Como é que eu posso resistir?

-Tudo bem. Posso ir à festa do Carlos com o Embry, não me importo. Mas… -dei-lhe um selinho. -Vou sentir a tua falta. E muito.

-Também vou sentir a tua. -garantiu, dando-me outro selinho. A campainha tocou, interrompendo o nosso momento.

-Que inferno! Tinha que tocar logo agora?! -exclamei chateado. A Nessie limitou-se a rir.

O dia passou como todos os outros. Aulas e muitos beijos. Acho até que vim parar ao paraíso! Eu não consigo descrever o meu amor pela Renesmee. É tão… completo!

Fui para casa, preparar-me para a festa. Não vesti nada de especial. Uma t-shirt branca, umas calças de ganga, uns ténis e um casaco de couro.

Saí de casa e fui para a tal festa.

Cheguei e o Embry já lá estava à minha espera.

-Estava a ver que não aparecias. -suspirou, sorrindo.

-Contaste à Jane? -perguntei, indo directo ao assunto.

-Sim… Ela chamou-me tudo o que ele sabe, em todas os idiomas que conhece e expulsou-me da sua casa, como o cão que sou. -contou, olhando para o chão. -Ela tem razão!

-Pois tem! -garanti. -Agora precisas de te redimir para ela voltar a amar-te da mesma maneira.

-Tens razão! Mas hoje vou afogar as minhas mágoas com uma cerveja. Também queres? -perguntou, enquanto nos dirigíamos para dentro.

-Pode ser. Vou ver se mais alguém está por aqui. -avisei e mudei de direcção. Comecei a andar entre as várias pessoas que lá estavam. Comecei a ver rostos de raparigas com quem tinha dormido anteriormente e arrependi-me disso. A única coisa que queria agora era a minha Nessie…

-Tens aqui a tua cerveja! -pude ouvir a voz da vadia da Alex atrás de mim.

-Obrigada. -agradeci sarcasticamente, tirando-lhe a cerveja das mãos e dando um gole. Logo o gosto a cerveja passou pela minha garganta, fazendo algumas náuseas.

Nunca me tinha sentido assim a beber cerveja!?

A minha cabeça começava a rodar…

-Eu disse que ias ser meu…


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Notas finais do capítulo

Autora a esconder-se!!! Não fiquem chateadas, era necessário!!!

COMENTEM E RECOMENDEM!!!

Beijos!