Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Não resisto... tenho q escrever pov do lobão!!! adorooooooooooooooooooooooooooooo

Vms ver o q aconteceu com ele nesse tempo....

ai lobão...



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POV do Lobão.

Estou aqui deitado olhando para o teto e pensando: como a minha vida virou essa droga sem

fim? Ah sim depois que a conheci Bella e toda sua rejeição.

Não sei como estou aqui deitado nessa cama de lençóis de seda, com mais uma mulher ao meu

lado, que eu não sabia nem o nome direito. Mas aquilo não importa afinal todas, para mim

eram iguais, única coisa que me leva usufruir do prazer delas, era que sempre elas tinham

alguma coisa que me lembra Bella: é o cabelo, os olhos, a pele. Mas todas são uma copia

mal feita da minha memória, nenhuma nunca chegou a me fazer um segundo sequer esquecer a

mulher da minha vida.

Às vezes eu dormia com uma mulher imaginando ser Bells, até seu rosto eu conseguia ver,

seu sorriso, tudo fruto da minha mente doentia. Tentei inúmeras vezes começar um

relacionamento, contudo sempre ficava ausente, só meu corpo estava ali, minha alma ali já

não existia afinal eu só estou vegetando pela vida.

Recomeçar foi tentado por mim várias vezes, porém não tinha vontade de nada. Desde dia que

recebi maldito convite de casamento, que o ser repugnante do Edward foi lá entregar

pessoalmente, meu mundo começou a desmoronar.

Ele quebrou o pacto indo até minha casa, falou que estava indo por amor a Bella, confesso

que fiquei feliz com a petulância dele, afinal me deu o álibi perfeito de arrancar sua

cabeça.

Sam estava ao lado dele, vigiando sua atitude, quando o vi no meu quintal, minha mandíbula

trincou de imediato, meus tremores me sacudiam, meu lobo urrava para acabar com aquele

ser. Como sempre ele invadiu minha mente e falou com sua voz falsa aveludada:

-Vim aqui entregar o convite de casamento.

-Você está de sacanagem comigo? – eu vociferei.

-Sei o quanto Bella gostaria da sua presença.

Já fazia meses que não a via, tentava não pensar nela, porém quando eu percebia sempre me

encontrava na janela do seu quarto, só para escutar os batimentos do seu coração. Aquilo

me ninava, vária vez dormia como lobo ali na grama, já não conseguia dormir sem aquele

som. Mas ela não sabia de nada, sei que esse ser fétido sabia da minha presença na casa

dela, porém não falava nada para ela.

-Talvez eu roube a noiva. – eu disse petulante.

Essa era uma idéia recorrente em minha mente, que já tinha trabalhado as milhares de

formas de fazer isso, afinal ela me amava e muito, contudo sua teimosia insistia nesse

vampiro.

O sorriso debochado que surgiu na coisa pálida parada a minha frente, me inervou, um

rosnado saiu dentro de mim.

-Você não a magoaria dessa forma. – Seu tom era vitorioso. – Ela me escolheu. Nem se

lembra mais de você.

-Como você tem certeza disso?

-Ela te procurou afinal de contas? – Ele falou alargando o sorriso. – Ela não vai desistir

de casar comigo Jacob.

-Não tenho certeza disso, talvez ela enxergue o monstro que você é. – eu já estou perdendo

minha pouca paciência.

-Jacob não fique se iludindo. Se ela ti quisesse não estaria tão ocupada com preparativo

que nem dá tempo de lembrar-se da sua existência.

Aquelas palavras corroeram como um ácido a minha confiança, sem duvida não posso ficar

aqui esperando por algo que provavelmente não iria acontecer. Tenho que agarrar o pouco

fio de amor próprio e segui meu caminho longe dali.

-Tome o convite. – Edward Ofereceu o envelope elegante, com ar de superioridade.

-Envia esse papel onde lhe dar prazer. – falei entre dentes. – some daqui com Ele Sam,

antes que eu arrume uma guerra sem precedentes.

Dei meus ombros, entrei em casa, espumando de raiva de tudo, quebrei alguns objetos que

ficaram no meu caminho. Sentia fúria insana de mim, por ser tão idiota em pensar que Bella

iria ver que nosso amor é suficiente sim para ficarmos juntos. Fui para meu quarto, peguei

algumas economias que tinha, amarrei numa pequena bolsinha e prendi no meu tornozelo.

Deixei um bilhete ao meu pai dizendo que precisava ir, sumir dali da reserva, pois tudo,

efetivamente tudo me lembravam ela, ainda não conseguiria ver ela se transformando no meu

pior inimigo. Fui mais tranqüilo na minha partida porque Rachel tinha voltado e imprintado

com Paul, ela não iria embora, cuidaria do meu pai.

Eu preciso ir embora, assim o fiz a oito anos atrás, quase a nove. Sai da reserva deixei

tudo que poderia remotamente fazer eu recordar dela para trás, no entanto não consegui

deixar meu coração e minha mente no passado, impregnados com memórias dela.

Vivi anos como lobo direto, acho que três anos mais ou menos, o tempo passou rápido para

os outros, mas para mim foram torturantes. Contudo eu resolvi que teria que tentar

recomeçar, assim parei primeiramente em Los Angeles, fiquei um tempo, arrumei alguns

bicos, logo me enjoava e voltava a vida lupina. Até hoje fico migrando de lado a lado,

hora como humano, hora como lobo, as vezes para minha felicidade encontrava um sanguessuga

para alegrar a minha fera.

Agora estou aqui em NY com uma mulher, que muito marmanjo se mataria para ter em sua cama,

uma modelo internacional. Mas para mim era mais uma que tentei enganar meus sentimentos.

Levantei e vi a mulher perfeita esteticamente jogada na cama de bruços, com um lençol

claro cobrindo seu corpo nu. Como sempre faço com todas, recolhi minhas roupas no chão, as

coloquei enquanto saia para fora do apartamento.

Toda vez, intimamente, me sentia traindo Bella, porém sei que isso é loucura, afinal ela

tinha se casado com meu inimigo, já havia quase nove anos, deveriam estar feliz com a

eternidade, que tenho certeza que ele a deu. Isso sempre me fazia tremer por completo, só

pensar encontrá-la de olhos vermelhos, pálida, com cheiro repugnante, não seria mais a

minha Bells. Ou seria?

Depois de quatro anos de solidão, comecei a me questionar, acho que minha saudade por ela

é tanta, que começou plantar essa idéia em mim: será meu amor por ela não resistiria a sua

transformação? Eu a amo tanto, que eu acho que mais uma vez conseguiria vencer mais um

obstáculo para ficar com ela.

No entanto ela tinha feito a escolha dela e não me incluía. Bufei irritado enquanto

entrava no elevador do prédio elegante onde aquela modelo morava. Eu me odeio tanto quando

penso como sou fraco perante esse amor aqui preso no meu peito.

Juro que se pudesse arrancaria dentro de mim, ferindo fisicamente meu corpo se preciso,

pra tirar esse sentimento que não é normal. Parecia que ela era como um veneno que se

infiltra dentro de mim, se escondendo dentro de mim, que eu nunca conseguirei arrancá-la

por inteiro, sempre terá um pouco dentro de mim, voltando me entorpecer.

Verão em NY é muito quente, já estou aqui mais de dois anos, um dos lugares que sempre

voltei de tempo em tempos na época que eu ainda era nômade, não sei por que, deve ser pelo

motivo que aqui a todo tipo de gente, não me sinto tão estranho. Os prédios abafavam o

vento, o calor fazia as mulheres usarem roupas leves, enquanto nós homens podemos abusar

das regatas.

Precisava ir para faculdade de engenharia mecânica, tinha uma aula importante. Resolvi

começar o curso finalmente quando me estabeleci na cidade a dois anos atrás, fazer algo

que me fazia sentir bem: mecânica. Depois de quase sete anos vagando, necessito de uma

rotina, não posso vagar como um monstro por ai perdido pelo país.

Eu já tinha um estagio, consegui depois do primeiro semestre, um professor meu, ficou

impressionado com minha habilidade nata para concertar carros. Portanto ele tinha uma

oficina de carro importados e de luxo, a mais badalada da cidade, freqüentada por toda

fatia rica de pessoas de Manhattan.

Ele viu no meu talento uma oportunidade de emprego para mim, falava o tempo todo que eu

era o seu melhor mecânico, ainda era muito responsável nas minhas tarefas. Recebia muito

bem para trabalhar, além das comissões e gorjetas, era reconhecido minha habilidade em

mecânica, isso fazia eu ter dinheiro para viver bem aqui, além de pagar a faculdade.

Realmente foi uma sorte encontrar essa oportunidade, pelo menos para isso o destino me

ajudou.

A fome surgiu durante minha caminhada matinal, fui ao uma pizzaria que adorava, de

italianos legítimos, que trabalhavam em família, algazarra deles me lembravam os meninos.

Sentia-me um pouco perto de casa, a saudade ao mesmo tempo em que doía era um pouco

sanada.

Na minha segunda pizza, notei duas meninas me observando, aqueles olhos desejosos já

conheço bem, as mulheres são muito fáceis de lerem, ainda mais com tão explicito jeito de

seduzir como os delas. Mas não tenho tempo para isso, preciso ir estudar.

Sai de lá rindo das meninas, que quando viram pagando a conta jogaram um papel com

telefone das duas. Sorri com aquilo, elas não sabem que sou um cara de uma noite só e nada

mais, pois não há espaço para mais ninguém no meu coração, ele tinha dona, mesmo que ela

não quisesse, o seu pulsar era dela.

A manhã passou rápido na faculdade, sempre fico focado nas aulas, nos intervalos aproveito

para tirar as duvidas com os professores ou ia a biblioteca para aprofundar os estudos.

Meus amigos falam que eu só existia fora da faculdade, eles me respeitam agora por me

conhecerem fora dali, antes eles implicavam, contudo viram que não tinha jeito. Ali meu

foco era o estudo.

A tarde como sempre eu ia direto para oficina, depois de seis meses trabalhando duro, fui

promovido a gerente, mesmo assim eu coloco a mão na massa até hoje, amo o que faço. Hoje

estou com meu macacão azul, todo sujo, quando escuto os rapazes empolgadíssimos, quando

virei meu rosto para entender aquela balbúrdia, vi duas mulheres lindas, dignas de

qualquer desejo masculino.

Naquele momento o vento fraco virou, trazendo o cheiro delas até a mim, me surpreendendo,

elas não eram humanas, uma sem duvida era loba a outra parecia que era uma felina. Aquilo

me inquietou, nunca tinha encontrado nenhum outro ser sobre natural sem ser vampiros.

Elas estavam ao lado de uma lamborghini gallardo preta, a loira usava um vestido justo

vermelho, a outra que tinha um cabelo castanho claro, usava uma calça jeans escura, com

uma bota bege altíssima, blusa verde escura de um ombro só. Ao perceber minha aproximação

as duas franziram o nariz, trocaram olhares cúmplices, tendo uma conversa silenciosa.

-Bom tarde. – eu falei. – O que poderia ajudar?

-Quero colocar insulfilm no meu carro novo. – Logo os olhos azuis escuros me encararam,

ela que tinha cheiro de lobo continuou a falar. – dizem que o trabalho da oficina aqui é

impecável. 

-Sem duvida. – eu respondi. – Vocês não vão se arrepender. Meu nome é Jake.

A mulher que tinha falado comigo ficou tensa ao ouvir meu nome, tentou disfarçar, mas eu

percebi sua mudança. Ela colocou um sorriso no rosto e me cumprimentou:

-Meu nome é Lunna e do dela é Melissa.

Ao tocar a pele dela senti que nossa temperatura é a mesma, as duas são elevadas, isso nos

fez trocar olhares significativos, sabíamos os dois que éramos transformos. Nesse momento

meu patrão me chamou, tirando a minha atenção, fazendo Lunna soltar a minha mão.

-Quando pudemos buscar nosso carro? – Perguntou Melissa tentando ser simpática.

-Daqui a dois dias. – eu falei.

-Então pode nos esperar daqui a dois dias. – Falou Lunna determinada.


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Notas finais do capítulo

Ai queria eu ter uma noite com esse lobo... hahah alokaaaaaaaa parey... aki de falar.. pq minha mente ui!!!

Encontrou Lunna E Melissa.. é oq eu falo os caminhos sempre se cruzam!!!