Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Vms explicar q diabos é a bella... com detalhes pode deixar...

vms conhecer personagens importantes.. e já amados por mim (miss vc se apega mto rapido... >> por cria minha me apego mesmo)



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Quando meus olhos viram a Lunna parada na porta, pude ver sua pele branca seus olhos incrivelmente azuis escuros, ela é um pouco mais alta do que eu, talvez alguns cinco centímetro. Ela usava um short folgado, com uma bata branca, seu corpo era curvilíneo, fazendo inveja em qualquer mulher. Seu sorriso era tão encantador, me lembrava o dele.

-Ela já acordou que eu sei. – Uma voz masculina apareceu. – O coração dela bate forte agora.

Era um rapaz moreno claro, com ombros largos, olhos verdes, que surgia ao lado de Lunna, que o encarou com raiva, seus olhos se apertaram quando ele adentrou o quarto, quas a derrubando, ficou me admirando.

-Ela ficou mais linda. – ele falou com um sorriso malicioso, isso me envergonhou, como reação abracei meus braços.

-Ela não é para seu bico Jonh. – Respondeu May, com sua pele morena, já perto do rapaz. – além de que não foi o seu nome que ela chamou o tempo todo.

Fiquei mais envergonhada com isso, gritar durante o sono era algo que acontecia com freqüência comigo, no entanto sempre isso ocorreu comigo sozinha, no máximo Charlie ou Edward, quando velava meu sono escutava essa minha loucura. Agora estranhos tinham ouvido, deviam ter pensado que sou perturbada, talvez eu realmente seja.

-É por que ela ainda não me conhece. – Ele falou dando um sorriso sedutor, ele tinha um rosto engraçado não sei muito bem o motivo, mas me dava vontade de rir. – Meu nome é Jonh.

Ele pegou meu braço com esmero e encostou os lábios na minha mão, achei aquilo estranho, arquei minhas sobrancelhas, afinal era algo muito descarado seu galanteio fajuto. Lunna riu já May revirou os olhos e bufou irritada tentando ao mesmo tempo puxa-lo pela blusa, para se afastar de mim. Logo outras duas vozes femininas foram escutadas adentrando no quarto.

-Não acredito que vocês deixaram esse urso se aproximar dela. – Disse uma garota asiática, que para minha surpresa tinhas os olhos azuis muito claros, quase brancos, seu cabelo muito liso, descia pelos seus ombros. – Vai assustar a nossa convidada.

Seu sorriso era encantador, daquele que é inevitável não rir de volta, atrás dela tinha uma mulher loira, de olhos castanhos me olhava intrigada.

Bem estou aqui com cinco pessoas totalmente diferentes, elas pareciam simpatizar comigo, afinal sorrisos eram dados para mim. Virei o centro das atenções não sei por que aquilo me deixava constrangida.

-Você deve estar se perguntando quem são esses doidos. – Agora uma nova voz suave, tranqüila, surgir.

Os cinco jovens que me encaravam com cainho, nessa hora percebi que cada um tinha um cheiro diferente. Eles deram passagem, encostaram todos na parede do quarto, para uma mulher que tinha aparência de trinta e uns poucos anos, dona da voz escutada a pouco por mim. Ela era morena clara, com os cabelos castanhos escuro em grandes ondas, que caiam na altura do peito. Seus olhos eram iguais aos meus: cheio de cores, até algumas absurdas, ali misturados no azul, verde, castanho e negro, tinha também amarelo, lilás e vermelho.

Ela caminhou até mim, com seu vestido verde escuro longo, ela parecia flutuar. Tinha um ar maternal, ela me lembrou Esme, com sua feição tranqüila.

-Seu nome é Isabella, certo? – ela falou esticando a mão para mim com ternura, convidando para toca-lá. – Meu nome é Sarah.

-Pode me chamar de Bella. – não resisti e agarrei a mão dela, senti muito a vontade com seu toque.

-Vou lhe apresentar minhas crianças. – ela falou sorrindo me puxando pela mão para encontrar os cinco que ali estavam.  


-Antes tenho que te perguntar uma coisa. – Seus olhos coloridos me fitaram com muito cuidado. – Você sabe alguma coisa sobre o mundo dos vampiros?

Ela parecia saber minha resposta, só perguntava por educação. Não sei como ela suspeitou disso, achei estranho. No mesmo segundo recordei, como varias fotos que vinham rapidamente, a conversa que tive com Jane antes de ser atacada, depois os vários animais a atacando.

Minha mente trabalhava mais rápido que o normal. Então deduzi o obvio: havia transformos ali. O cheiro deles não eram de humanos, como de Charlie, Renne ou Angela, era diferente, tinha uma pitada de animal.  Será que eram aqueles cinco? Afinal lembro-me do bando de feras atacando a vampira. Respirei fundo, senti uma vontade de ser sincera com ela, afirmei que conhecia sim, ainda completei.

-Também conheço alguns transformos.

Todos me encaravam surpreendidos, acho que eles não esperavam por aquilo. Só sei que existem eles, porque na biblioteca nacional de NY li sobre eles em livros bem antigos, afinal queria algo que me lembra-se dele. Sorri com essa memória.

-Então não vi se assustar com essa família diferente. – Sarah sorriu orgulhosa para mim. – Vou falar de cada um, ok?

-Sim. – respondi.

Mesmo os cinco sendo adultos, todos aparentavam ter uns 20 poucos anos, obedeciam como crianças aquela mulher linda. Notei que os jovens eram bem diferentes entre eles, cada um tinha uma beleza única. Sarah, parecia ser um pouco mais velha, passaria como uma irmã mais velha, talvez com quase 30 poucos anos, ela afagava meus ombros com carinho, enquanto andávamos até eles. Paramos na frente da loba, que agora é a minha melhor amiga.

-Bella, essa é Lunna. Ela é uma loba.

Minha respiração suspendeu por alguns segundos, ela era loba como ele. Algo os ligavam, o jeito de olhar era muito parecido, aquilo me perturbou e eu tive que perguntar direto:

-Você é descendente de Quileute?

-Como você sabe? – ela sorriu espantada, enquanto pegava minha mão para cumprimentar-me.

-Você tem o jeito deles. – Todos agora me encaravam curiosos. – eu morava em Forks, lá tem índios transformos de lobo.

-Ah sim. – ela respondeu. – A minha historia é muito longa, mas resumindo tenho parentesco longínquo com o povo de lá.

-Quero ouvir sua historia sim. – Me simpatizei com aquele sorriso fácil, como o dele.

Sarah deu um passo para o lado, me obrigando encarar a mulher de cabelos negros, sempre numa trança perfeita. Sua pele morena escura era deslumbrante, usava um macacão de malha curto com um ombro caído, seus olhos negros eram alegres para mim.

-Essa é a May. – Sarah falou, a moça esticou a mão firme. – Ela se transforma em pantera, veio do Brasil.

-Prazer Bella. – ela sorriu para mim.

-Prazer May.

-O próximo é o único homem em meio essa mulherada. – Sarah estava com a voz divertida. – Esse é Jonh, ele é do Alasca, é um urso.

-Seja muito bem vinda Bella, nome perfeito para você. – ele falou e mais uma vez pegou a minha mão e beijou, com muito carinho.

Isso fez as meninas o xingarem de vagabundo, de canalha e outros adjetivos, nada gentis, ouvi também alguns rosnados, mas não era algo ciumento e sim com finalidade de me proteger daquele predador. Era uma irritação por aquele comportamento de Don Juan barato. Sorri com aquilo, pois havia uma leveza na relação deles, pareciam realmente irmãos.

-Depois desse entusiasmo de Jonh, passamos para minha linda chinesa. – Sarah falou enquanto parávamos na menina asiática. – Nome dessa minha boneca é Shang, ela é uma tigresa albina.

-Por isso essa minha cor de papel. – ela tinha uma voz doce, acompanhada de um sorriso tímido. Ela me cumprimentou.


-Por ultimo, mas não menos importante: Melissa. – A loira me encarou com um sorriso maravilhoso. – Veio da África do Sul, é a minha leoa. Bem protetora.

-É algo inevitável. – ela brincou comigo enquanto me cumprimentava. – vou acabar cuidando de você também.

-Ok. – respondi sorrindo timidamente.

-Agora vou te contar o que aconteceu com você. – Sarah me guiou pelo ombro para fora do quarto.

Logo cinco passos vieram atrás de nós, quase colado em nossos calcanhares, quando percebi entramos numa sala linda, com vários sofás, cunjuntos de tapetes enfeitando o chão, o espaço bem amplo, com arcos que davam para uma varanda que parecia enorme.

Havia uma mesa de sinuca no canto, uma parede tinha varias fotos penduradas, em molduras brancas, nela havia as meninas com Jonh, algumas elas em dupla ou trio, com várias poses e caretas. Em todos os retratos havia a mesma coisa: felicidade.  Numa outra parede, tinha umas quatro televisões ligadas em noticiários, numa mesa do centro havia vários jornais e alguns notebooks.

Sarah me colocou sentada numa poltrona e sentou-se ao meu lado, os outros ficaram envolta. Por mais que tudo parecia um sonho bizarro, afinal tinha cinco tranformos diferente aqui nesse espaço, eu me sentia a vontade ali, com aqueles estranhos tão familiares agora para mim.

Havia muitas perguntas dentro de mim, minhas mãos suavam e se mexiam nervosamente. Sarah sorriu e começou:

-Bella, você foi mordida por uma vampira.

-Jane. – eu completei, só de lembrar aquele veneno doloroso no meu corpo senti um arrepio aparecer.

-Ela era da guarda dos Volturi. – Sarah continuou.

-Ela morreu? – Perguntei nervosa. Nesse momento lembrei minha ultima memória visual, pedaços do corpo dela voando.

-Tecnicamente ela já era morta. – Brincou May.

-ah sim. – Falei aliviada. Não pela brincadeira, mas que um dos meus pesadelos não podia mais me assombrar.

-Então seu corpo ficou contaminado com uma pequena porção de veneno. – A calma com que Sarah falava era carinhosa. – Que se não houvesse a interferência dos meninos...

-Sarah, somos meninas. – interrompeu Melissa ironica. – Jonh é minoria, então por causa das meninas, ele entra no nosso gênero.

As moças riram do comentário da loira, já o rapaz revirou os olhos com aquilo.

-Bem, se não fosse as minhas crianças. – Sarah falou diplomática. – você teria morrido.

-eu não sou mais humana. – eu falei o obvio.

-Você agora é uma hibrida. Como eu. – Sarah pegou a minha mão enquanto falava. – Nós injetamos sangue delas e dele em você, porque o sangue deles de certa forma “lutam” contra o veneno do vampiro, só que ele já tinha contaminado seu coração e alguns órgãos vitais. Dessa maneira, você é uma mistura agora de vários seres: tranformos, vampiro e humano.

Aquilo era um absurdo, não era possível, mas minha cabeça logo raciocinou: o que é impossível num mundo bizarro do sobrenatural? Qualquer filme de terror pode ser possível, eu sabia disso a anos, me envolvi até com dois seres desse mundo maluco. Então porque não posso estar realmente vivendo isso?

Fechei meus olhos, meus sentidos estavam, sem duvida, mais aguçados, eu podia ouvir tudo ao meu redor, até o que se passava na rua ao longe, podia sentir vários cheiros e saber os diferenciá-los com precisão. Nunca tinha me sentido tão viva, conseguia sentir meu sangue pulsando e correndo rápido pelo meu corpo.

Aquilo era realidade, eu não era mesma Bella, eu tinha mudado. Será que para melhor?

-O que isso significa? – Eu perguntei abrindo os olhos.

-Vamos por parte querida. Seu lado vampiro, que é menor graça a eficiência em aplicar os vários sangues em você, faz você ter sede por sangue as vezes. – Meus olhos arregalaram, ao perceber minha reação Lunna completou:

-Você vai comer comida normal, mas de vez em quando terá que se alimentar de sangue.

-Será melhor você beber o sangue delas. – Falou Sarah. – Isso vai te saciar mais rápido, porque o seu sangue, seu organismo está também contaminado com sangue de transformo, assim seu corpo esta familiarizado com isso, te fará mais bem, te frotalecerá. Além disso ainda pode desenvolver um dom, mas isso vai aparecer mais tarde talvez, pois não sei o quanto você foi efetivamente contaminada.

-E o meu lado transfromo? – eu perguntei meio animada, mas também assustada com tantas mudanças.

-Você se curará rápido, terá a temperatura elevada, terá os sentidos muito mais aguçados, não envelhecerá enquanto se alimentar deles. Será forte, poderá lutar, mas isso também tem pelo seu lado vampiro, pois o veneno deles é mto forte, basta uma gota para fazer um grande estrago. – Sarah comentou. – Você é mortal, só não envelhece, entende isso.

-sim entendo. – respondi. – Você tem algum dom? – eu perguntei.

-Tenho alguns, como: Consigo sentir o sentimento das pessoas. Basta eu olhar que eu sei extamente o que a pessoa esta sentindo. Como agora, sei que você está assustada, mas confia em mim.

Eu fiquei impressionada, porque era extamente aquilo que eu tava sentindo, nem eu conseguia falar com tamanha propriedade sobre aquilo. 

-Isso às vezes é irritante. – Falou Jonh. – Não dá para ficar com raiva sem que ela perceba.

Depois desse dia passei a viver com essa nova família, eles eram animados e felizes. Avisei aos meus pais que tinha encontrado uma republica, eles ficaram mais tranquilos, enfim tinham medo que minha depressão me corroesse como fazia antes.

Quando estava no meio deles, a casa cheia, a dor de não ter ele doía levemente, mas quando eles saiam para caçar vampiros ou eu ficava sozinha no meu quarto a dor de não ter mais meu sol, me consumia viva, era a pior das dores já sentida por mim. Desejava a morte para ser livre daquele sofrimento


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Notas finais do capítulo

Proximo pov nosso lobão>> amo escrever pov dele...

vms ver como ele está!!!