Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Vms ver no que vai acontecer nesse embate ed e jake?? será q mais alguem vai entrar nessa briga???
e que mais vai rolar??



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POV BELLA

Tudo era surreal, a situação, os volturi sendo destruídos assim, as historias dessas pessoas se unirem tornando-se uma vingança inimaginável. Ainda havendo a duvida de como ficará Sarah e principalmente o meu irmão urso. Será que Landura conseguirá o trazer de novo? Não consigo imaginar a nossa família sem ele.

Mesmo tendo isso pendente tenho que deixar de lado, afinal estamos indo finalmente pro embate esperado por nós. Ao meu redor vejo as feras correndo focados em destruir os vampiros restantes ali, haviam só quatro indo contrario a nós, seria fácil. Era a hora de lutarmos. Em questão de segundos a guerra estava formada entre os inimigos naturais, lutas aconteciam ao redor.

Contudo ver o lobo avermelhado correndo contra Edward fez meu coração ficar preocupado, não pelo meu ex, que infelizmente faz parte do meu passado, mas sim de zelo pelo meu sol. Afinal raiva pode prejudicar o ataque de Jake, sempre a nossa mãe fala:                                                         

“Ódio cega qualquer raciocínio preciso numa luta”

Não fiquei parada, quando a fera do meu sol surgiu corri logo atrás. Enquanto as minhas pernas trabalhavam, as memórias de como sofri sem meu amor, como fui manipulada pelo sanguessuga, que dizia me amar, o quanto perdi por isso tudo. O meu destino era junto do meu sol, contudo o tal amor de Edward nos fez perdermos tempo, que nunca mais vai voltar.

Hoje Jacob não lutaria sozinho, pois hoje eu sou capaz de lutar como qualquer um daqui, além que meu ex merecia ter todos os seus pedaços espalhados. Pois foi graças a falsidade dele e minha burrice que perdi 10 anos da minha vida sem meu sol e a minha humanidade. Não sou mais a Bella dele, sou Bella que sempre quis ser: dona do meu próprio nariz.

Durante essa década eu ficava pensando como a minha vida seria se Edward não estivesse aparecido, se eu não tivesse me iludido, se não tivesse ido o salvar. Tanto se, tantos talvez, cada um me sufocou, cada um me machucou. Todos tinham a mesma resposta; eu estaria com meu sol, não haveria falta dele durante esse tempo. Dessa maneira meu ex é personificação da minha burrice, da minha falta de coragem. Hoje eu teria o meu acerto de contas.

Eu estava quase alcançando Jake quando a sua boca enorme cheia de dentes afiados mordeu o ar, pois Edward conseguiu desviar e ainda dar um chute nele, que deslizou um pouco pelo golpe, as unhas dele gravaram no mármore, o arranhando, só ouvi o reclamar num choro, entretanto ele voltou atacar mais raivoso. Aquele som de dor fez meu sangue ferver, meus pés me deram mais velocidade, eu ia matar aquele infeliz.

Sei que mesmo não lendo mais os pensamentos das pessoas que protejo com meu dom,        o vampiro tem mais de 100 anos de experiência em combate, portanto temos que ser cuidadosos em lutar com ele. Só uma certeza eu tive; hoje nós resolveremos anos pendentes.

Passei por Jake, que pedia nos pensamentos para eu não me expor, contudo não dei ouvido, tentei dar um soco em Edward, porém ele parou a minha mão com a sua, pegando-me no movimento. Encarei seu semblante, era de magoa, mas aquilo não me afetava.

-Bella, não faça isso conosco. – Os olhos vermelhos eram tristes para mim. Tentei dar outro soco com a minha outra mão, ele conseguiu me impedir de novo. E ainda ele conseguiu pegar os meus dois pulsos e me puxar para bem perto dele. – Você me ama.

-Não, eu não te amo. - gritei na cara dele.

-Cadê aquele amor imenso entre nós? – a magoa refletia ali no seu semblante.

-Nunca foi amor. – eu disse entre dentes. – Amor, eu fui sentir pelo Jacob. O que tive por você foi um encantamento, uma obsessão.

-Eu não acredito. – ele apertava os meus pulsos. – Lutarei por você. Matarei esse cachorro que sempre ficou entre nós.

-Eu te matarei antes. – Eu terminei de falar, ele me jogou longe completamente magoado.      

Minhas costas bateram no chão frio, me levantei rapidamente já possessa, logo senti a respiração pesada do lobo ao meu lado, cheirando meu corpo verificando o seu estado. Eu estava ótima, com desejo de acabar com Edward.

Quando meu sol viu os meus pensamentos homicidas contra o vampiro, ficou preocupado e pediu para deixar aquela luta para ele, todavia eu avisei que não conseguiria, eu também tenho contas com aquele empecilho eterno na nossa vida. Então só veio a resposta em pensamento:

-Vamos juntos acabar com ele. – os olhos negros da fera eram determinados para mim.

-Cada um de um lado. – sugeri já correndo, ele logo foi me acompanhando.

Corremos lado a lado, com os pensamentos unidos por mim, já planejando forma de ataque. Meus olhos caçaram os vermelhos do meu ex, queria o foco dele em mim, assim aconteceu. Quando chegamos a uns dois metros do sanguessuga, eu aumentei a minha corrida e peguei impulso para pular por cima dele, dando uma pirueta, chamando atenção dele, assim Jake aproveitou apara atacá-lo diretamente. Todavia ele previu armação e se esquivou, não tão rapidamente, perdendo um pedaço do braço pela mordida do lobo.

Meus pés tocaram o chão meu corpo estava nas costas dele, que tentou virar para minha direção, com o intuito claro de agarrar, contudo meu sol não parou de atacar, o fazendo se movimentar, os dois começaram um balé de golpes. Eu ia entrar naquela dança sem duvida.

Socos, patadas, mordidas e chutes eram distribuídos entre os dois, entre calor e o frio. Eu fiquei esperando uma oportunidade de ajudar. Depois de alguns segundos vi como iria ajudar o meu lobo, quando vi pelos pensamentos dele o seu ataque ao lado direito do sanguessuga, diretamente na junção ombro e pescoço, era a minha oportunidade.

Assim numa fração a bocarra da fera se abria na direção planejada, eu entrei em ação dando um chute na dobra do joelho esquerdo, na parte de trás, do Edward, sei que isso não machucaria, mas chamaria sua atenção. Ouvi o trincar de pedra dele com meu golpe, seus olhos encontraram os meus, nesse segundo o fechar da boca de Jake era onde tinha sido pensado.

Edward ia virar o seu corpo para socar meu sol, contudo peguei seu braço esquerdo pelo pulso, quebrando, o urro de dor atravessou o salão. Sarah tinha passado anos me ensinando golpes certeiros para desmembrar vampiros, tinha uma forma especifica de quebrar as articulações, isso graça a nossa força sobre humana de hibrida. Sempre os usei, hoje não seria diferente.

-Não faça isso comigo minha Bella. – ele suplicou, entretanto aquilo não me afetou, já fui agarrando a junção do braço e antebraço, no cotovelo, quebrando. – Não vou te machucar.

-Você já me machucou a muito tempo. –outro urro de dor saiu da boca do meu ex, enquanto jake arrancava o braço inteiro direito. – Você acabou com a minha vida, quando foi egoísta em me amar. Não aceitando que meu amor não era mais seu. Eu não sou mais sua.

Cada palavra proferida pela minha língua, um ódio foi fervendo junto foi acumulando com as minhas memórias sofridas na minha mente, todos os anos da ausência do Jake. Portanto me dando força para dar um único puxão no que restou do braço esquerdo. 

Fazendo o corpo dele desequilibrar na minha direção, momento em que os dentes do lobo gravaram agora no pescoço, trincando a pele de Edward, que ainda tinham os olhos magoados presos em mim, mas aquilo não me abalava, na verdade era prazeroso. Era a minha vingança, sem duvida ela era doce.

-Adeus Edward. – eu disse terminando de arrancar a cabeça dele, uma mão minha empurrou o queixo dele e a outra puxou o cabelo na oposta direção. Numa força desconhecida por mim o cabelo ficou entre meus dedos suspendendo a cabeça dele.

Fiquei olhando os olhos sanguinários apavorados e estáticos pela morte eterna a me ver. Um alivio absurdo tomou conta do meu corpo, era o fim de uma era de dor, Edward era representação disso. Estava acabado, não teria mais a sua ameaça.

-Bells. – ouvi a voz do meu sol, ele estava em suas pernas humanas me encarando, com olhar zeloso, com uma pitada de orgulho.  – Me dê isso, vou por fogo.

Sua mão grande estendeu-se a mim, num pedido claro para entregar a parte do vampiro, porém esquivei e comuniquei:

-Vamos colocar fogo junto. – Eu enfatizei o “vamos”, ele sorriu e jogou as mãos pra cima, num sinal de rendição.

-Você que sabe.

-Nós merecemos isso. – chutei os outros pedaços do vampiro formando um montinho, logo o pé do meu sol ajudava-me da mesma maneira.

Aqueles pedaços de corpo frio era antes o meu amor, se transformou a razão da minha dor de anos. Senti um cheiro q conheço muito bem se aproximando e logo a sua ironia:

-Sei que quer fazer as honras. – Lunna humana sorria me dando o seu isqueiro prateado.

Sorri agradecendo, pegando objeto e já acendendo a sua chama amarela com azul, a levando até a cabeça em minha mão, jogando em seguida a pilha. O fogo foi logo se alastrando, e consumindo o mármore vampiresco. Edward Cullen é a prova que um amor errado pode se transformar em ódio.  

Deixei a fogueira para trás, mas nem consegui dar um passo direito já senti ser suspensa no ar, pelos braços fortes do meu lobo. Seu abraço de urso me prendeu, essa jaula eu fico presa por anos sem reclamar, ainda mais ele sem camisa, onde sinto sua pele, seu calor e seu cheiro tão forte, principalmente o bater do seu coração. Suspirei ali, era a minha paz.

-Estamos livres do nosso passado definitivamente. – Jake desabafou no meu ouvido. Isso me fez apertar mais os meus braços ao redor dele.

-Nosso recomeço pode ser em paz. – eu falei me afastando para adentrar seus olhos negros.

-Ele nunca iria atrapalhar. Eu não permitiria. – ele disse rindo.

-Sei que não, nem eu deixaria. Mas para mim era importante ele não existir, afinal ele representa o motivo do nosso amor não ter seguido o caminho normal e saudável. – Meu sol não entendeu o que eu queria dizer, continuei. – Se ele não tivesse aparecido eu não teria perdido a minha humanidade, eu e você nos encontraríamos e tudo seria o que deveria.

-O que deveria era a gente ficar junto. – ele pegou a minha mão e repousou em cima do coração pulsante dele. – Não importa os caminhos que nos levaram, o importante é o aqui e agora. Meu coração sempre foi seu Bells, não houve um dia que ele não chamou pelo seu.

Aquela declaração me emocionou, ainda mais que eu ainda estava com a mente ligada dele na minha, via o quanto verdadeira eram aquelas palavras, quanto sentimento de amor ali havia. Uma gota traiçoeira escapou do meu rosto, o dedo polegar pegou com destreza.

-Não sabia que Jacob Black era romântico. – Brinquei, isso fez o meu sorriso preferido, o meu, surgir dos seus lábios carnudos.

-Você me faz ficar assim. Só você. – as mãos quentes dele já afagavam as minhas costas, fazendo nossos corpos ficarem mais pertos, nossas bocas já bem perto uma da outra, como imãs elas se encontraram.

Era ali que eu sempre deveria estar. O passado não se muda somente o presente e o futuro, assim viverei o máximo desse novo tempo com Jacob, como deveria ser sempre.

-Eles fugiram. – ouvimos Leah gritando raivosa em nossos pensamentos ligados. Isso nos fez parar de nos beijar e a olhar.

A loba acinzentada estava raivosa e ofegante, então ela logo foi mostrando que tentou ir atrás de Caius e Marcus, que mandaram os quatro vampiros da sua guarda ao nosso encontro, para poderem fugir. Leah tentou alcançá-los, contudo eles entraram numa passagem secreta, já deveriam estar longe.

-Eles vão voltar. – Sanny disse profética. Todos a encaram preocupados. – Não hoje. Vai demorar um tempo, pois eles sofreram perdas consideráveis. Abalamos a confiança deles.

Seus olhos verdes eram essa cor agora, pelo jeito ela pode mudá-los a qualquer momento, encararam a fogueira com os restos de Aro, eram vários pedaços trincados, como se um bloco de granito tivesse sido despedaçado. Ao redor tinham mais três fogueiras e mais a de Edward. Estávamos só nós agora ali.

-Agora o pagamento da minha divida. – Landura falou flutuando até May e corpo inerte de Jonh. – Antes. Dhelis me traz o colar.

O hibrido moreno veio até ela entregando um colar de couro preto, com uma pedra azul na ponta. Ela com muito cuidado colocou em Alec, quando a pedra entrou em contado com pele branca e morta dele, um tipo de luz irradiou na brancura dele. As pálpebras fecharam, sua cabeça pendeu um pouco para cima, como ele tivesse adormecido.

-Pra que isso? – Seth perguntou.

-Ele vai ficar como tivesse dormindo. – Landura olhou para o hibrido e pediu. – O leve. Vou tentar salvar meu filho, estudo a muitos séculos forma de controlar o vampirismo. Coisas de bruxa.

O hibrido pegou o corpo do vampiro no colo e correu para fora da sala. Agora Landura vinha até o corpo de Jonh, que estava repousado no colo de May, ao seu redor estavam as minhas outras irmãs, todas chorosas, nenhuma de nós poderíamos pensar em perder o nosso urso.  A pantera tinha olhos vermelhos de choro, as lagrimas não paravam de escorrer pelo seu rosto.

A bruxa se agachou na frente da morena, analisou por um tempo, isso fez a irritação surgir na minha irmã:

-Você vai ficar me olhando? Não vai fazer nada?

-O quanto esta disposta a trazer ele de volta? – Landura perguntou com ternura.

-que pergunta idiota é essa? – May rosnou junto.

-Estou te perguntando isso, porque vou precisar de um sacrifício seu.

-Não importa o que seja. Eu faço. – A morena estava sofrendo.

-Todas nós fazemos. – Shang disse com as mãos nos ombros de May. Todas nós faríamos qualquer coisa para trazer o nosso irmão.

-Bom, eu preciso de que alguém me dê um pedaço da alma. – a bruxa sentenciou.

Entreolhamos-nos sem entender o significado daquilo. Porém nenhuma de nós tinha medo daquilo, só queríamos entender. Vendo a dúvida generalizada, a mulher de cinza explicou para todos:

-Preciso de uma alma viva, que tem a energia da vida ainda, para abrir a porta do corpo dele. Quando alguém morre, a porta da vida se fecha, contudo quando um ser da noite, um vampiro, a tira a porta fica aberta, pois não é uma forma natural de se morrer. Mas só uma alma com vida pode entrar. Entenderam?

-Mais ou menos. – Mel dizia com a expressão confusa como todos nós. O neném em seu colo ficou observando tudo, como tudo tivesse entendendo ali.

-Eu preciso de um pedaço da alma de alguém vivo. Mas o preço é: a vida deles estarão conectados. Um será pedaço do outro. Sentimentos e dores, tudo que carregamos no nosso íntimo será repartido. A vida deles serão ligada pra sempre, quando um morrer, outro também morrerá.  Por isso é um sacrifício.

Ao terminar de falar, May já retornou afirmar:

-eu faço. Eu dou um pedaço da minha alma para trazer o Jonh de novo.

Pela postura determinada dela,ainda mais conhecendo o jeito turrão dela de quando quer fazer uma coisa faz, nenhuma de nós se opôs. Ficamos orgulhosas da nossa pantera, da nossa irmã.

-Seu coração está certo disso. – Landura afirmou. – Com esse corpo espiritual eu posso ver sua emoção e verdade na alma. Então vamos ao ritual. Sanny me ajude, pegue uma faca, eu não posso pegar nada físico. Além que isso gastará minha energia que me mantém aqui.

Nesse momento Jules entrega pra Sanny um punhal, que ele tirou de trás do seu cinto. Ela agradeceu, logo colocou na frente da bruxa, que começou a murmurar umas palavras numa língua esquisita e passar a palma da mão em cima da lamina.

De repente uma luz branca, bem forte surgiu do teto, junto com um vento forte, onde sacudiu os cabelos e roupas de todos. Nesse momento conseguimos ver as almas de Jonh e Sarah abraçados, os dois perto de May, pareciam preocupados com ela. Em seguida Landura mandou a pantera pegar o punhal e rasgar a pele em cima do coração, fazendo um circulo.

Sem pensar em nada vimos as mãos da minha irmã realizar o mando da bruxa, o sangue escorria vermelho e viscoso, enquanto fazia isso os murmúrios estranhos de Landura. Depois ela ordenou que May fizesse o mesmo no peito do nosso irmão, o liquido vermelho não saiu vivo, mas sim escuro e muito pouco.

Landura começou a desaparecer, o vento estava a desfazendo, suas cinzas estavam saindo dela e indo de encontro ao corpo de jonh, mas mesmo assim ela continuou a falar as palavras, acho que mágicas.

-Agora o abrace e com pensamento firme no desejo de trazê-lo a vida, convide alma dele a retornar. Deixe o sangue de vocês misturarem. – Landura estava sumindo enquanto falava.

May fez e começou a chorar muito e pedir para o Jonh voltar. Nesse momento a luz foi dirigida para o meio do encontro dos corpos dos dois, alma do urso se soltou da nossa mão, que chorava emocionada como todos nós ali. Ele caminhou até a morena e sorriu para o sacrifício dela. Ele chegou perto da luz, a tocando, que por sua vez o puxou para ali para sua porta aberta.

Quando ele se fundiu a luz, Landura sumiu, suas cinzas estavam em volta dos dois, num circulo. A luz branca ficou muito forte, cegando a todos. Será que deu certo? Será que meu irmão vai voltar? 


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Notas finais do capítulo

Estou ouvindo vcs me xingando por eu ter terminado aki...
mas é que eu vou dá um pulo aki.. e vms ver como as coisas se ajeitam ok??
me contam se tah bacana ne?