POV BELLA

Ter a boca de Jake cobrindo a minha daquela maneira apaixonada, aliviou anos de medos e angustias, eram sentimentos recorrentes no meu peito desde dia que sai de Forks. Quando tudo se tornou uma escuridão sem fim e fria sem o calor do meu sol, mas agora ele estava aqui aquecendo-me por inteira, me deixando extasiada por completa.

Todas as lágrimas antes de dor, por ter perdido Jake, secaram, agora elas tinham mudado de sentido, elas eram de alegria suprema. Pois todo meu receio que ele não me amasse mais, que ele não me aceitasse no ser que me criei se esvaiu naquele toque de nossas bocas.

Ele mostrava naquele gesto tão sonhado por mim inúmeras vezes, que seu amor por mim continuava intacto, sua promessa de sempre lutar por mim, de que sempre seu amor seria meu, tudo continuava como sempre: meu Jake.

Nada e ninguém poderia me salvar da minha solidão eterna, se não fosse meu sol, esse sentimento já era minha companheira a quase uma década. Só ele, sempre ele, conseguia me suturar, curar todas as feridas criadas pelas minha eternas burradas. Agora aqui com esse beijo lento, repleto de amor, de um intensidade absurda, me senti a Bella novamente, a Bells. Eu era um ser completo novamente.

Perdida naquela emoção única sentida por mim nos braços que tanto fui desejosa por muito tempo, escutei minhas irmãs sorrindo e cochichando, então lembrei que não estávamos sozinhos.

Contra minha real vontade, que era despejar em cima do meu sol todo amor que guardei somente para ele durante anos, encerrei a união dos nossos lábios com pequenos selinhos.

Gemidos de insatisfação ouvi do meu porto seguro, isso fez meu coração transbordar de felicidade, certa pitada de orgulho. Suas mãos grandes que prendiam uma nos meus cabelos e outra na minha cintura me apertaram, acho que ele pensou que eu queria fugir, mal sabe ele que nunca mais faria essa sandice, não mais.

De mãos dadas terminamos de descer os degraus da escadaria de mãos dadas, dedos entrelaçados, acariciando mutuamente a pele um do outro. Não conseguimos desgrudar os nossos olhos, ele parecia observar cada pedaço meu, como cada gesto feito por mim.

Agradeço a minha condição hibrida, pois possibilitou eu não cair nesse pequeno trajeto até o encontro dos meus pés no primeiro andar, onde minha família esperava por mim. Se fosse a Bella de antes, já tinha caído umas cinco vezes nesse período, dando aval do meu titulo de sempre desastrada.

-Isso que eu chamo de saudade. - Brincou May arrancando risos de todos.

-Isso é amor minha querida. - Comentou Melissa com um suspiro.

-Esses dois prometem. - Retrucou Lunna de maneira marota. - Eles se amam de verdade. Minha irmã merece toda felicidade do mundo. 

Ouvindo elas falando com tanto carinho de mim, fez eu e meu Sol sorrirmos um para outro. Eu não consigo parar de sorri, não me lembro quando foi a ultima vez que me senti assim verdadeiramente e completamente feliz daquele jeito. Dei mais um selinho nele, que acarinhava meu rosto com delicadeza, em seguida me abraçou e sussurrou no meu ouvido:

-Sonhei por muito tempo por esse beijo. - sua voz rouca vazia carinho na minha pele e despertava um desejo quente. Suspirei e respondi.

-Agora teremos todo tempo do mundo para beijos como esses. - Terminei de falar me afastando um pouco dele, que tinha aquele sorriso que tanto amo.

Encarei seus olhos negros, tão reluzentes para mim, aquela alegria que me recordo das tardes na garagem estavam ali. Nossa felicidade era pulsante em nossos corpos. Peguei a mão dele e virei para minha plateia.

-Jake quero te apresentar a minha família. - Ele franziu o rosto mostrando uma interrogação, então continuei. - Eles me salvaram e cuidam de mim a muito tempo.

-Quem não cuidaria de você? - Falou Sarah de maneira doce e materna tão característico dela.

-Obrigada Sarah. - disse envergonhada.

-Não sei o que vocês fizeram com ela. - Jake falou com braço envolto ao meu corpo. - Mas agradeço por encontrar ela tão bem.

-Não muito do jeito que você lembrava né? - Retrucou Lunna.

-Não mesmo. - Jake riu sem graça. - Mas continua sendo a Bells que sempre amei.

-Você tem respostas ótimas. - Brincou May com seu humor comum. - Já gosto de você.

-Obrigada. - Meu sol respondeu sorrindo.

-Bem, Lunna você já conhece. - Apontei para minha melhor amiga. Depois para pantera. - Aquela do lado dela é May.

-Prazer; - Ela respondeu com gesto de reverencia, ninguem entendeu aquilo, enfim ela explicou. - ele é um alfa. Eu to brincando.

Todos sorriram e logo continuei as apresentações:

-A loira linda, Melissa.

-Ela esteve com Lunna na oficina. - Ele ponderou para mim.

-Sim era eu mesma. - Mel cumprimentou com as mãos já balançando num gesto de amizade. - Fico feliz de vocês estarem juntos. - Seu sorriso era sincero.

-A de olhinhos puxados é Shang. Uma tigresa linda. - Falei carinhosamente, sempre tive muita afinidade com ela, ela balançou a cabeça. - Aquele é Jonh, nosso menino.

-Cuido de todas elas. - meu irmão urso inflou o peito de orgulho.

Jake estendeu a mão para ele, que por sua vez pareceu pegar um pouco desconfortável. Talvez Jonh estivesse enciumado por ter outro homem ali dividindo seu espaço. Como sempre dizia Lunna: homens são territorialistas e possessivos, quando dava conselhos amorosos as minha irmãs.

-Nós que cuidamos de você urso. - Retrucou May dando um tapa estalado no ombro dele. - Nós somos o seu juízo.

-Não quero ter tal responsabilidade. - entrou Lunna na brincadeira da pantera com as mãos pra cima.

-O impossível a gente não consegue. - retrucou Mel já rindo com as minhas outras irmãs, da cara raivosa do urso, da zoação das meninas. - Jonh e juízo não combinam. 

-Vocês estão cheias de gracinhas não é? - Jonh respondeu com um humor acido, fazendo uma careta azeda, fazendo as mulheres rirem mais e inervando-o mais ainda. - Estão todas engraçadinhas por causa do lobo.

-Errado urso. - Lunna veio o abraçar, que resistiu primeiramente, mas não resistiu o afago da loba em sua pele. - Nós estamos adorando o clima leve que está na nossa casa. Você já viu nossa Belinha sorrindo assim?

Meus lábios não conseguiam se fechar, eles formavam um sorriso infinito. Alegria que sentia naquele momento não podia ser contida, era um volume impossível de ser guardado somente para mim. Queria gritar para mundo, repartir com meus irmãos que acompanharam de perto todo meu sofrer de muito tempo.

-Ela consegue ser mais bonita. - Jonh falou carinhosamente, porém o resmungo que saiu da boca do Jake fez todos ali sorrirem. - Lobo, ela é minha irmã. A amo como tal.
-Entendo, mas acho estranho. - Meu sol disse um pouco contra gosto.

Todas nós notamos uma troca de olhares um pouco tensa entre os dois machos ali. Isso fez todas nós revirarmos os olhos e rir para valer. Isso fez os dois acompanharem nosso humor, rapidamente o clima ficou tranquilo.

Em meio aquela descontração virei meu rosto para Sarah, ainda não havia apresentado ela para meu sol. Ela parecia tão contente, que seu rosto de traços belos e únicos pareciam mais iluminados que o normal.

Essa minha outra mãe tinha uma luz em sua volta, algo que encantava a todos ao redor. Seu amor infinito era algo mais que acolhedor, trazia uma confiança e tranquilidade a todos que ela ama.

Seus olhos multicoloridos como os meus eram emocionados, tanta ternura ali havia. Sei que sentia a minha felicidade imensa, eu tinha encontrado a minha luz na vida, o meu caminho. 

Com seu sorriso mais que materno, de puro amor, ela se aproximou de nós dois. A leveza dos seus passos dava a ilusão de flutuar pelo chão de mármore do apartamento Sua mão encostou no meu rosto com carinho imenso, isso me fez ficar mais emocionada.

-Eu me chamo Sarah. - ela se apresentou para meu sol. - cuido dessa família como se meus filhos de ventre fossem. Amo cada um de uma maneira intensa e única, cada um deles é dono de um pedaço do meu coração.

-Prazer, meu nome é Jacob Black. - Meu sol disse cumprimentando minha mãe com singelo toque de mãos. - Mas me chame de Jake.

Porém Sarah não se limitou a isso e o puxou, sai entre eles. Ela o abraçou com seu carinho abundante, ele aceitou aquele gesto. Sei o quanto o afago dessa mulher é acolhedor para alma, não há como não amá-la.

Também sei que o abraço do meu sol é único, perfeito em curar tudo que houvesse quebrado dentro de qualquer um. Algo quente e aconchegante, que sempre me salvou das minhas piores loucuras, mostrou que eu estava viva.

Eram os melhores dois abraços do mundo, por um segundo quis ficar no meio deles, recendo aquele carinho. Sorri mais ainda com esse pensamento.

Sarah se afastou com esmero e passou gentilmente a mão no rosto do meu sol, que pelo seu rosto mostrou feliz e emocionado com aquela receptividade da minha mãe.

Na minha mente, agora muito mais sagaz do que quando era somente humano, imaginou o quanto deve ter sido doloroso para meu sol não ter a figura da mãe em sua vida.

Nunca conversamos sobre a sua Sara, a sua mãe, mas sempre notei uma nuvem de tristeza nublar sua luz quando se tocava no assunto mãe. Como sempre minha dor será a dele, será sentida de maneira profunda por mim.
      
-Acredito que morará conosco agora não é? - Sarah falou com tom divertido. - Não pode roubar Bella de nós ainda assim definitivo. Há muita coisa ainda para você saber, contudo se for a sua vontade minha querida, não vou me opor.

Só em pensar que me afastaria dos meus irmãos fez meu coração se trincar. Não sei mais viver sem aqueles rostos, sem aqueles carinhos, sem aquelas alegrias, sem meus novos amores. Com um tom doloroso pedi.

-Não posso abandonar vocês nunca. - eu disse quase choramingando, isso fez Jake voltar sua atenção para mim. - Quero ficar aqui Jake.

-Bells, logico que ficaremos aqui. - ele disse alisando meu cabelo. - Afinal eu fui convidado a morar aqui. Certo Sarah?

Ele deu aquele sorriso que derrete qualquer ser, iluminava tudo a sua volta. O meu sorriso predileto, que me fazia e faz suspirar.

-Certíssimo. - sarah falou satisfeita. - Seja bem vindo a família Jake.

-Obrigada. - ele disse contente.

-A partir de hoje será meu filho. - a mulher de olhos coloridos disse com uma alegria genuína.

-Teremos mais um irmão. - disse May vindo caminhando ao nosso lado.

-Jonh perdeu o titulo de homem da casa. Ufa. - implicou Lunna piscando para mim e a pantera.

-Bellzita. - urso me chamou irritado. - Cuidado com essas feras ai, muito empolgadas com seu lobo.

-Tem gente que está se mordendo de ciumes. - retrucou Mel empurrando o nosso irmão. - Nós te amamos do mesmo jeito.

Ela o abraçou, logo as meninas vieram e se uniram aquele gesto, formando um abraço coletivo. Observando eles se abraçando, senti meu corpo sendo envolvido pelos braços do meu sol, me abraçando por trás, aquecendo-me por completo.

Agora eu tenho tudo que sempre quis, minha família junto com meu sol. 

-Bem, depois de todo esse afeto coletivo. - Lunna falou dando um beijo na bochecha do urso, onde ela estava pendurada no pescoço dele. - Temos que deixar os pombinhos a sós. Imagino que o lobão tem muitas perguntas pra Bells.

-Até que não. - disse Sarah com rosto descontraído. - Ele está tão feliz em ver ela viva, ainda mais o amando imensamente. Para ele está tudo bem, enfim ele viu que sua Bells continua nessa nova versão.

Todos olharam para Jake felizes, afinal eles sabiam do meu temor em não ser aceita         por ele. Já meu sol parecia mais que confuso com aquilo dito, sei que o dom de sarah em sentir e ver o sentimento do outro é meio assustador a primeira vez.

Portanto fui explicando a ele aquele dom de Sarah. Ao final da minha fala, ele perguntou serio:

-Bells, você é como ela?

-Somos de natureza parecidas. - eu mordi o lábios de nevoso. Como ele reagiria? Respirando fundo continuei num folego só. - Somos hibridas. Seres sem classificação, não somos de uma especie especifica. Na verdade somos um conjunto de uma mistura de sangues diversos.

Ao dizer a ultima frase, ele inclinou a cabeça e com uma ruga de confusão no rosto. Talvez a minha explicação não foi muita boa, olhei ao redor em busca de ajuda de alguém. Logico na sua bondade infinita Sarah me socorreu.

-Bella foi atacada por Jane, a quase nove anos atras. - a voz dela sempre serena sem perder a firmeza. - Para o veneno da vampira não transformá-la usei uma técnica que me salvou a seculos anteriores quando Aro, dos volturi me mordeu. 

Eu já tinha ouvido essa historia no meu primeiro mês aqui, no meu período de adaptação, agora ela relatava para meu sol. Sarah era a tipica mulher da idade média, recém-casada avida de ter filhos, formar uma família, repleto de crianças geradas por ela.

Sempre foi muito intuitiva, sensível aos sentimentos dos outros, sempre solicita aos que rodeavam sua vida, tentando a todo momento auxiliá-los desde dando um prato de comida ou algum remédio caseiro.

Por ser muito ligada as suas intuições, ela foi chamada de bruxa e julgada como tal, até condenada a fogueira. Seu marido era o senhor das terras da aldeia medieval, que em questão era onde Jane e Alec vivam também.

Na sua busca incansável em novos membros da sua guarda, com o intuito de manter o poder em nome de uma lei fajuta do mundo dos vampiros. Aro, líder do trio dos volturi,   tinha encontrados os  irmãos, com ajuda de um ex-membro descobriu possível dom que eles desenvolveriam, como Sarah também.

Contudo eles não puderam esperar o desenvolvimento dos dois jovens, pois a inquisição chegou ali e os sentenciou junto com Sarah a serem queimados vivos. Para não perder suas joias, os italianos dizimaram todos os moradores dali.

Antes que fosse levada para a fogueira, o seu marido, em ultimo ato de amor, tirou Sarah da prisão em improvisada feita ali na aldeia. Em meio a fuga deles no meio do bosque, deixando todos para trás naquele ataque cruel dos vampiros, ouviram um ser daquele o seguirem.

Marido de Sarah parou para enfrentar o sanguessuga, sabia que era um duelo já perdido, porém daria tempo de sua amada fugir mais um pouco, para que ela fosse protegida pelo ser mistico que vivia naquela mata. Várias lendas eram passadas de pai para filho sobre aquele monstro misterioso.

Na verdade a vampira em questão naquela situação era esposa de Marcus, que Sarah desconfia ter uma atração irresistível ao sangue de seu marido, pois ela veio com os olhos famintos em cima dele.

Quando os dentes dela cravaram no pescoço dele, Sarah berrou com toda força por ajuda, mas nada aconteceu. Ela viu a maldita se alimentar do sangue todo do seu amor, do seu único amor.

Cega de ódio ela se jogou em cima da vampira, que irou-se coma petulância da humana, lhe deu uma mordida de leve, com o intuito  de espantá-la para que afastasse  do seu banquete privado, deixando ela se contorcendo de dor.

A quantidade do veneno era suficiente para transformação ou talvez só fosse matá-la, afinal uma gota já faz estrago imenso no organismo de um mortal comum. Como fosse milagre ela escutou uma fera urrando ao longe, enquanto ela se perdia na dor tremenda  que seu corpo estava sendo afligido.

Sarah se perdeu na inconsciência, quando acordou percebeu que não era a mesma. Então descobriu que tinha mudado para sempre, se tornando uma hibrida, desenvolvendo seus poderes.

Ela foi acolhida por uma mulher, uma transfomo de puma parda, sangue que a salvou. Aquela mulher conhecia essa técnica milenar, pois sua mãe tinha sido mordida por um vampiro, em ato de desespero ela teve essa ideia de transfusão. Portanto ela deduziu: se ela era criada para destruir sanguessuga, seu sangue assim poderia digladiar com o veneno.

Depois Sarah descobriu que o marido da sua salvadora era um verdadeiro filho da lua,  que matou a sanguessuga que a mordeu. Isso aliviou um pouco seu coração repleto de dor e sofrer.

A partir desse dia ela adentrou por essa família, juntos eles percorreram a Europa, assim foi aparecendo novos transformos pelo caminho, afinal sanguessugas tem em todo lugar, eram uma epidemia.

Com passar do tempo mortes aconteceram, perdas de ambos os lados, é uma guerra  vivida ao longo dos seculos. Durante esse tempo o lado de sarah, o do bem, foi se estruturando, criando condições para se preparar melhor para batalha.

O filho da lua separou do grupo algumas décadas depois, ficando com sua puma na floresta, pois ele não conseguia se controlar seus instintos na noites de lua cheia. Portanto Sarah continuou na sua jornada de cuidar das feras feitas para matar vampiros, até hoje ela segue nisso, aqui estamos nessa família louca, mas muito amada.    

-Você se alimenta como Bells? - Jake me indagou depois de escutar toda minha historia e de Sarah.

-De comida humana. - Mordi meu labio de nervoso com restante do meu novo habito alimentar. - Mas preciso de sangue, não humano, mas sim de transformo.

Seus olhos negros abriram um pouco, junto com assobio longo, sei que ele tinha se espantado com aquilo. Mesmo sendo hibrida, tenho condições humanas, dessa forma corei como um morango de vergonha. Não sabia aonda enfiar minha cara, pois eu tenho consciencia o quanto bizarro é minha forma de se alimentar. Ele vendo minha reação puxou meu corpo para um abraço, aquele que sonhei por muito tempo o de urso, acolhedor e curativo.

Além do cheiro dele é melhor que poderia haver no mundo, estou vivendo meu sonho que tanto ansiei.

-Não precisa se preocupar Lobão. - ouvi Lunna falar enquanto estava com rosto enterrado no pescoço dele. - Nós alimentamos ela, não precisa se oferecer para doação.

Todos concordaram com risadas misturadas ao fundo, meus irmãos nunca reclamaram, eu que fico sempre contrangida em me alimentar do seu sangue, eles sempre fizeram de bom grado. Contudo nunca pediria isso ao meu sol, não queria ele tendo essa faceta minha tão vampira, quero ser a sua Bells, humana, não um monstro.

Como sou transparente para meu porto seguro, ele viu meu medo, minha insegurança, seus dedos quentes alisaram minha bochecha rosada e falou com sua voz rouca.

-Tudo que é meu é dela, até meu sangue.  

Suspirei sem perceber, as meninas ao fundo também, isso fez a risada estrondosa de Jonh ecoar pela sala. Sempre meu sol aceitou-me com todas as minhas loucuras, agora nao seria diferente. Não duvidas ele é o homem  da minha vida, meu lobo.