Loucura em Família escrita por AnaBarrooos


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora.
Espero que gostem, tentei deixar o mais interessante possivel.



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No capitulo anterior...

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Eu cometi um erro de tentar encostar o ouvido na porta para escutar melhor, só que ela não tava fechada e quando encostei ela se escancarou.

                - Edward? O que você ta fazendo ai?

                Agora eu to ferrado!

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                - O que eu to fazendo aqui? – vamos Edward pense em alguma coisa! Seja inteligência. – A mamãe pediu pra ver se precisavam de alguma coisa, desculpa não ter batido na porta – será que isso vai ser suficiente para convencê-los? Tomara, por que do contrario vou ta ma frito do que frango de padaria!

                - A como a nossa irmãzinha se preocupa com a gente, nossa agradeça-a por nós, mas não, não precisamos de nada, qualquer coisa falamos. Obrigado por perguntar – Marcus respondeu.

                Nossa como eles são cordiais demais. Educados demais. Tudo demais faz mal!

                O importante é que eu consegui me safar dessa.

                Essa foi por pouco.

                - Claro, qualquer coisa é só chamar. – Eu disse tentando parecer cordial.

                Eu saio do quarto suando frio, acho que minha pressão deve ter ido à zero.

                PDV. BELLA

                Quando encontrei Edward descendo as escadas, ele estava azul e frio, tremia igual vara verde. Ele sentou no ultimo degrau da escada para se recompor.

                - O que aconteceu? – Estava realmente preocupada com ele.

                - Digamos que eu fui escutar a conversar atrás da porta e fui descoberto – ele me explicou.

                - Acha que eles acreditaram na sua desculpa – perguntei depois de saber da historia toda.

                - Não sei, mas realmente espero que sim.

                - Eu esperava essa atitude do Emmett, e não de você! – isso era a pura verdade.

                - Todo mundo sempre espera atitudes como essa do Emm, eu sou o racional da família e ajo agora feito uma criança curiosa de cinco anos. Aonde eu tava com a cabeça? –ele parecia realmente decepcionado com a sua atitude.

                - Esquece. Minha mãe sempre me falava “não se concerta o que já passou, mas se pode concertar o que foi gerado pela má atitude”.  – tentei confortá-lo. – Quem não é curiosa que atira a primeira pedra. – sorri para ele

                - Obrigado Bella, você é um anjo.

                Não resisti, me agachei pra ficar na altura dele e o beijei. E por incrível que pareça ninguém nos interrompeu, fomos apenas nós dois e nada mais.  E como foi bom o momento, e me afastei dele pra recuperar meu fôlego.

                - Te amo! – Ele me disse tão espontaneamente que me assustei.

                - O que?

                - Eu te amo! – ele repetiu.

                Como eu o amo Edward só não tenho coragem de assumir.

                - Vamos, quem sabe alguém teve mais sorte do que nós, e acharam alguma pista de onde está o Emmett.

                PDV. EDWARD

                Não entendo a Bella, por um momento ela parece que me ama, e no outro eu me declaro pra ela e recebo um “Vamos, quem sabe alguém teve mais sorte do que nós, e acharam alguma pista de onde está o Emmett.” O que que ela tem? Por que as mulheres são tão complicadas. Quando não nos expressamos elas ficam com raiva e falam que somos frios, e quando nos declaramos simplesmente  nos ignoram.

                - Claro, Bella, vamos! – respondi um tanto contrariado.

                Acho que ela percebeu que eu não estava muito contente com a situação, porque a minha cara não deve ser uma das melhores. Eu nunca consegui fingir que estava feliz quando na verdade eu estou chateado. Minha mãe sempre me disse que o meu rosto é o espelho da minha alma. É eu sei isso foi bem dramático, mas tenho que concordar com ela.

                Nós seguimos em silêncio até a sala de jantar. Nem um pio. Apenas o barulho dos nossos pés. Nem de mãos dadas estávamos.

                Será que a Bella cansou de mim?

                Será que ela não me quer mais? Eu fiz algo errado? Será que eu acabei o assustando? Será que ultrapassei algum limite?

                Essas perguntas martelavam na minha cabeça tanto que já estava ficando com dor de cabeça. Meu Deus, o que eu faço?

                Encontramos mamãe, Alli e Jazz na sala de jantar. Pelas caras deles pude perceber que as suas buscas tiveram tanto êxito quanto a minha e a da Bella.

                O Emmett se meteu?

                Isso só ta fazendo aumentar minha dor de cabeça e eu sei que a mãe não vai descansar até encontrá-lo. E eu concordo com ela. Emmett sozinho é igual a problema. Principalmente se ele estiver assustado, porque o Emmett normal já é um problema, imagina ele assustado e paranóico, o que com certeza ele deve estar.

                Foi então que uma coisa me chamou a atenção.

                - Gente vocês viram o Aro por ai? – eu passei em frente ao quarto dele e estava um silencio total, só vi o Marcus e o Caius.

                - Pensando bem, depois que a mamãe levou-os aos quarto não vi mais o Aro – Jazz parecia intrigado.

                - Ai meu Deus isso não é bom! – Esme falou parecendo bem preocupada.

                Nós repassamos todos os lugares possíveis da casa, sótão, porão, escritórios, cozinha, copa, salas, quartos, varanda, churrasqueira, dispensa, lavanderia, enfim em todos os lugares da casa. Mas, naquele momento realmente eu não estava preocupada com o sumiço do Emm, eu queria realmente era conversar a sós com a Bella e ter um papo sério com ela, entretanto eu sabia que aquele papo não iria acabar tão cedo.

                Conheço minha mãe, quando ela fica cismada com alguma coisa ela não tira da cabeça até o problema ser resolvido.

                - Ei, pessoal, cheguei – Era o Carlisle.

Pronto agora temos mais um para procurar o Emm, não que eu ache que vá ajudar em alguma, porque uma coisa eu tenho que admitir o Emm é o ótimo em esconderijo. Nós nunca o achávamos quando era pique - esconde.

Eu odiava essa brincadeira, sempre fui primeira a ser encontrado.

- Oi amor – Carlisle disse pra Esme quando nos encontrou na sala – Por que essa cara de preocupação? – Nossa ele é detalhista. – Aconteceu alguma com os seus irmãos? Eles estão bem?

- Com os meus irmãos esta tudo bem, só que temos um outro problema. – Esme respondeu, dando um ar de mistério na coisa, por que a mãe sempre faz isso?

- O que? – agora realmente ele estava preocupado.

- Emmett sumiu.

- Como assim “sumiu”?

- Tomou doril. – Alli respondeu.

- Alli pare de brincar com o que é sério – Carlisle a advertiu.

- A pai, eu fiz isso só pra descontrair. Pensei que ia gostar, você é medico, doril é remédio... entendeu  trocadilho? – Ela tentou melhorar sua situação, mas nem preciso falar que não deu muito certo, néah?

- Deixe os trocadilhos pra depois, agora não é hora! – ele a olhou com uma cara que me deu medo. Acho que a Alli entendeu o recado! – Prossiga Esme!

- Nós já o procuramos pela casa toda e nada! – Ela já estava chorando – Logo que o Aro e os meus irmãos chegaram, ele evaporou.

- Esse trauma do Aro ainda não acabou?

- Acabou? Que nada! Ele ta mais vivo do que todos nos aqui! – Jazz falou.

- Tem certeza que já olharam eu todos os cômodos da casa? – Ele acha realmente que a mãe ia ta assim se ainda houvesse lugar pra procurar?

- Carlisle, já reviramos a casa toda e nada, nem um sinal dele. Nem a sombra dele. – A mãe já estava aos prantos. – Eu acho melhor ligar pra policia.

- Não Esme, ainda esta cedo, querida, pra notificar a policia. Eles só consideram uma pessoa desaparecida depois 24 horas. – Carlisle explicou pausadamente pra mãe. Uau, com ele tem paciência!

- Mas, então, o que a gente vai fazer?! – Esme abraçou o Carlisle – Eu não sei onde meu filhinho ta, enquanto ele não voltar eu não vou descansar.

- Esme, o jeito agora é você ir descansar e esfriar a cabeça e amanhã nos pensamos nisso. Ele deve ta aqui em casa mesmo se escondendo.

- Ta bom... – mamãe falou soluçando.

Todos fomos para o quarto, eu me deitei na cama, após o banho, mas não dormir.

Não consegui pregar os olhos. Fiquei olhando pro teto.

Me cansei.

Peguei um livro e comecei a lê-lo.

Cansei-me novamente.

Liguei o som, coloquei uma musica da Sara Barielles, “Breathe Again”, e nada.

Tudo que consegui pensar é onde aquele infeliz do Emmett tinha se metido!

Liguei o computador. Fui na minha pasta de vídeos caseiros. Cliquei no primeiro vídeo da pasta.

Flash back on

- Emmett, sai já daí. Venha almoçar. Esta nessa casinha há dois dias. – Esme tentava persuadir o Emmett.

Chamou uma, duas, três e quatro vezes. Não houve nenhum sinal de que ele estivesse próximo de desistir.

A casinha na Arvore havia sido construído pelo primeiro marido da Esme, Steve, o pai dos meninos.

- Amor, por favor, suba lá e tire o Emmett daquela casinha, quero minha família toda reunida, afinal é o meu aniversario – Ela o beijou – Você faria isso por mim não é mesmo?

- Claro, meu amor. Hoje é seu dia. Faço tudo por você. – Ele a abraçou  e retribuiu o beijou.

Steve foi em direção a casinha.

-  Emmett meu filho, desça, hoje é aniversario da sua mãe, venha comemorar com ela. Ela vai ficar tão feliz se você fizer isso!

- Não quero, papai, a casinha é tão legal!

Emmett era uma criança deveria ter entre 7 ou 8 anos.

- EMMETT SE NÃO FIZER AGORA O QUE EU MANDEI, EU VOU QUEBRAR ESSA CASINHA TODA!

Emmett pareceu o THE FLASH, ele desceu em disparada para a mesa de jantar. Deu um beijo em sua mãe e sentou na mesa.

Flash back off

Éh isso! A casa na arvore! Como eu não pensei nisso.

Desci as escadas correndo, fui em direção a sala. Jazz tava lá.

- Jazz lembra-se da nossa casa na arvore?

- A que o papai construiu? Na nossa outra casa?

- Essa mesma!

- Lembro sim, por que? – ele parecia que tinha acompanhado meu raciocínio – Acha que o Emm foi pra lá?

- Ele sempre se sentiu segura lá, lembra que quando o papai morreu, ele vivia dentro da casinha. Nós ajudamos o papai construir.

- Vai contar pra mamãe?

- Não primeiro nos vamos lá e se o Emm tiver lá, o trazemos e explicamos tudo.

- Ok, vou pegar as chaves.

- Tenta não fazer barulho ta?

Nós já estávamos indo em direção a nossa antiga casa.

- Como você lembrou disso – Jazz me perguntou, enquanto dirigia

- Eu tinha aberto o computador pra me distrair e quando abrir a pasta de vídeo caseiro, vi o aniversario da mãe, lembra, o papai terminou a casinha dois dias antes do aniversario...

- Lembro, o Emmett não queria sair da casinha, papai teve que ameaçá-lo. – Jazz disse rindo.

- Mamae, jogando um chamego pra cima do papai pra que ele tirasse o Emmett de lá.

- Eu lembro muito bem disso, prefiria não lembrar, mas....

- Nossa a gente era tão pequenos. Aquele foi o ultimo aniversario da mamãe com o papai vivo! – por que toda a lembraça feliz tem um coisa ruim no meio? Quando me lembrei disso, senti uma falta do meu velho!

- Tenho quase certeza que ele esta lá. – Jazz disse tentando quebrar o clima de nostalgia.

- Espero que sim, não quero nem pensar o que vai acontecer com a mamãe se não encontrarmos logo o Emmett.

- A culpa é toda dele, como ele some assim?

- Não fala isso. Você sabe como o Emmett se desespera à toa. O Aro dá arrepios nele.

- Eu sei, mas, sei lá... de todas as palhaçadas e  brincadeiras estúpidas dele, essa com certeza foi a pior. Ele ultrapassou qualquer limite. – Ele parou pra olhar em vonta tentando achar a nossa antiga casa.

- Ali – o indiquei. Não tinha como eu não lembrar daquela casa.

- Estranho ninguém mora aqui! A casa ta tão destruída. – Jazz me olhou assustado – Edward o Emmett não esta aqui. Olha isso! Parece um cenário de um filme de terror. Ele tem medo do Aro, mas não é tanto.

- Temos que tentar.

Cara tenho que admitir. O cenário realmente dava medo. As janelas tava penduradas apenas por um canto, a porta já tinha sido arrombada. O telhado tava totalmente destruído. Bem.. o portão realmente não existia. Passamos-nos facilmente.

Fomos direto para os fundos da casa, olhamos para a antiga arvore  e lá estava: a casinha na arvore.

- Você acha que isso agüenta o nosso peso? – Jazz perguntou-me.

- Não sei, mas vamos subir mesmo assim.

Agarrei o primeiro degrau e subi. Depois segui escalando a arvore, não era segura tentar continua subindo pelos degraus. Jazz fez o mesmo.

Entrei na casinha. A decepção me encheu. Ele não estava lá.

Jazz ao subir sentiu a mesma coisa que eu.

- Essa era a minha ultima esperança – Jazz disse.

- A minha também – respondi.

- Vamos, não há mais nada pra fazer aqui.

Descemos, já estávamos indo em direção a saída quando escutamos um barulho, vindo de dentro da casa.

- Você escutou isso? – Jazz me perguntou.

- Escutei! – olhei pra dentro da casa – vamos ver o que foi.

Jazz fez sinal de concordância com a cabeça.

Entramos na casa, tudo deserto.

- O barulho foi no andar de cima – Jazz apontou a escada.

Subimos. Olhamos nos nossos antigos quartos e nem um sinal de uma alma viva.

- O ultimo quarto daqui, era o do papai com a mamãe. Só falta ele pra nos vermos. – Concordei com o Jazz.

Abria porta do quarto.

E a ultima coisa que eu lembro foi ter sentido uma dor de cabeça repentina, e pronto.


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Notas finais do capítulo

Gente e agora?
O que vai acontecer?
O que aconteceu com o Edward?
Onde esta o Emmett?
O que era o barulho?
Sugestoes?
Perguntas?
Enfim, mandem bastante reviews, me deixem bem inspirada!
Prometo postar nesse fim de semana!
Bjinhus a todas amores.
DEIXEM SUAS OPINIOES =D



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