I Need a Little Love escrita por Selena Yamanaka


Capítulo 9
Novo parceiro Pokémon.


Notas iniciais do capítulo

Olá amores. Outro cap reescrito. Espero que gostem.



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I Need a Little Love

- Uhh, chega de treino! – Disse May secando o suor com um paninho.

- Vamos voltar a andar. Estamos perto de Fallarbor, e só faltam seis dias para o torneio. – Disse Norman.

- É verdade. E quero fazer a inscrição logo!

Eles ficam andando por um bom tempo. Depois de almoçar, May fica pensando como será seu torneio.

Um pouco depois...

- Bicada!

Torchic corre na direção de Zigzagoon com seu bico crescido e afiado. O Pokémon do tipo normal desvia e arranhar Torchic.

- Droga! Esse Pokémon é rápido! – Disse May serrando os punhos. – Use ataque rápido!

Torchic acerta com sucesso.

- Agora Brasas!

As brasinhas acertam Zigzagoon, deixando-o bem ferido.

- Pokébola... Vai! – Faz pose bonita e lança a esfera.

O Pokémon selvagem levanta e bate sua calda na Pokébola, lançando-a na cara de Max, e aproveita a oportunidade para fugir.

- Eita! Que antipático! – Disse May retornando Torchic. – Nunca mais quero tentar capturar um Zigzagoon.

- Ele quase quebrou minha cara! – Exclamou irritado com uma marca vermelha redonda na face.

- Você irá achar outro Pokémon May. Não se preocupe. – Disse Norman passado a mão nas costas da filha.

- Eu espero... Hein família... Eu sei que treinamos a mais ou menos uma hora, mas que tal treinarmos mais um pouco? Quero que o Torchic fique muito forte.

- Beleza. – Disseram em coro.

...

- Brasas!

As brasas fazem um efeito lindo.

- Lindo filha! Está ficando ótimo! – Disse Caroline tirando fotos.

- Vamos treinar o bicada. – Disse Norman segurando os pratos de plástico.

- O que vamos fazer com esses pratos? – Indagou May confusa.

- Eu irei jogá-los em direções diferentes e o Torchic deve acertá-los com o Bicada.

- Ah, entendi. Legal. Pronto Torchic?

- Chic!

- LÁ VAI! – Norman lança três pratos.

- Bicada!

Torchic acerta um, mas os outros dois ele erra.

- Tudo bem. Vamos tentar mais uma vez. – Disse Norman indo buscar os dois pratos que o laranjinha errou.

Eles treinam isso por uma meia hora, até que Torchic acerta todos os pratos. O pintinho fica muito rápido depois desse treino.

- Vocês estão melhorando muito May. – Disse Max sincero.

- Obrigado. O treino ajuda muito.

- Torchic! – Faz pose.

- Agora o Torchic esta forte o bastante para me ajudar a capturar um Pokémon! – Disse May confiante.

- Então, vamos lá! – Falaram em coro.

A família fica procurando um Pokémon interessante para May capturar. Eles encontram vários, porém May não se interessa por nenhum.

- Ahhh! Logo hoje que o Torchic está muito forte, não aparece nada interessante! – Começa a choramingar.

De repente, um inseto Pokémon aparece na frente de May, assustando-a muito. A morena de orbes azuis cai para trás com o susto.

- O que foi? – Indagou Max olhando para trás.

- Esse... Essa c-coisinha aparec-ceu na m-minha frente de re-repente! – Disse travada.

- É um Wurmple. – Disse Norman vendo o inseto pendurado na árvore pela seda.

- Ele é um fofo! – Disse Caroline observando-o.

- Fofo por que não desceu na sua cara! – Disse May com a sobrancelha arqueada.

- Capture ele! – Disse Max levantando May.

- Pode ser. Então, saia Torchic!

- Torchic!

- Plee!

O insetinho lança sedas na cara de Torchic.

- Bicada!

O bico cresce um pouco, arrebentando a seda. Torchic corre na direção de Wurmple e começa a bicá-lo.

- Isso! Agora use cabeçada!

As bicadas param e Torchic mete a cabeça em Wurmple, ferindo-o muito.

- Aew! Consegui! – Comemora.

- Joga a Pokébola! – Max, Caroline e Norman gritam.

- Ah é. Pokébola VAI!

A Pokébola acerta Wurmple, o captura e fica mexendo pra lá e pra cá várias vezes, até que para totalmente.

- Isso! Capturei um Wurmble!

- Wurmple! – Disse Max.

- Isso. Um Wurmple! – Grita animada com os braços para cima.

- Torchic! – Dança animada.

- Pode sair Wurmple.

- Wurmple.

- Vejamos.

Pokédex: Wurmple é um Pokémon que pode evoluir para um Silcoon ou para um Cascoon. Quem gosta de participar de Concursos Pokémons, e gosta de Pokémons fofos prefere sua evolução Beautifly. E quem gosta de Pokémons fortes, e de Ginásios, prefere Dustox. Mesmo assim, ambos podem participar de Ginásios e Torneios.

- Uia! Parece que capturei o Pokémon certo! – Disse abraçando o pequeno rosinha. – Espero que você evolua em um Silpoon!

- Silcoon garota! – Disse Caroline com veia.

- Por que são tão maus comigo? – Indagou gritando e indignada, com a voz bem aguda. (N/A: Quem já assistiu Brilhante Vitória e conhece a Cat vai entender como a May falou.)

- Vejamos quais são seus ataques... Investida, Jato de Seda... Er, Canhão de espinhos, Espinhos Envenenados... Cavar, Ataque de Chifre e... Tiro de Estilingue. – Disse olhando a listinha no Pokédex.

- Eita porr... Caramba! – Disse Max impressionado. – Você deu sorte, esse Wurmple é forte pra caramba!

- É, mas lembre-se, nem todos os ataques podem estar dominados. – Lembrou Norman.

- É verdade. Mas é só treinar que você ficará melhor ainda. Né Wurmple? – Indagou acariciando o Pokémon.

- Wurmple!

- Torchic. Torchic.

Os dois Pokémons de May começam a conversar.

- Parece que se deram bem. – Disse Caroline tirando uma foto.

- -.-’ Mães e suas câmeras. Podemos estar morrendo, mas elas sempre tiram uma foto antes. – Disse May com gota.

May, Max e seus pais, juntos de Torchic e o novo Pokémon da equipe, Wurmple, continuam andando pela floresta.

- Por que não vamos pela estradinha de terra da rota 114 em vez de ficar dentro da floresta? – Indagou May apontando para a estradinha visível entre as árvores.

- Pode ser. – Concordou Norman – Igual você já capturou um Pokémon.

- É, e você terá bastante tempo para treinar lá em Fallarbor. – Disse Max brincando com Wurmple de jogá-lo para cima.

- Então está decidido. – Falou May seguindo rumo à estradinha.

- Já são três da tarde e andamos muito pouco hoje. – Disse Caroline.

- É, mas não se preocupe, amanhã chegaremos.

Eles saem da floresta e começam a andar pela estradinha. Assim, a viagem rende mais, pois não tem Ariados malucos que atacam indefesos com suas teias e espinhos venenosos. Além de que eles não viam o Sol a um bom tempo... Apesar de que não estava muito lindo o dia não. Estava meio nublado, com cara de chuva. Então, com as palavras santas da escritora, começa a chover. Os coitados correm para dentro da floresta e começam a procurar um lugar para se abrigar. May retorna seus Pokémons para que não peguem uma gripe.

Com sorte, Norman encontra uma pequena caverna, e é nela que eles se abrigam da chuva. Max e May juntam uns galhos pelo caminho para fazer uma fogueira com a ajuda de Torchic. O local estava bem aquecido pelas chamas e calor corporal dos quatro Duinx bem juntinhos. Entediados com a chuva, Caroline e Norman começam a contar velhas histórias. Coisas que aprontavam, como se conheceram...

- Então mãe. Conta como você pegou seus Pokémons. – Pediu May curiosa, abraçada no pai.

- Quando eu morava em Lilycove com meus pais, meu sonho era me tornar uma Top Coordenadora. Então, fui até o Laboratório do Prof. Oak (Não pessoal, não é o prof. carvalho. Eu coloquei esse nome por falta de criatividade para nome de Profs.) na cidade de Loryisdale para pegar meu primeiro Pokémon...

----------Flashback com Narrativa de Caroline on----------

- Moça, sabe me informar onde fica o Laboratório do Prof. Oak? – Indaguei.

- Sei sim querida. É só você ir reto nessa quadra e virar a esquerda, depois a direita e a direita novamente. – Explicou a moça de cabelos enormes.

- Obrigada.

Eu, bela e pequena, fui seguindo pelo caminho que a moça me falou. Chegando lá, o Professor estava chegando com dois Taillows em seus ombros. Entrei em seu Laboratório e fui logo ao assunto. Escolhi Mudkip, e por ser sortuda, tinha sido a primeira a chegar. Sai daquela cidade e logo capturei um Paras. Ficamos muito amigos. Então participei do meu primeiro torneio. Por ser inexperiente, perdi feio. Tempo depois havia já um Marshtomp, Skitty, Parasect e um Meowth. Então, certo dia conheci uma mulher que cuidava de Pokémons dos tipos grama e inseto. Então, deixei meu Parasect lá para ser treinado e ajudar a moça. Fui vencendo e perdendo em vários torneios. No dia do Grande festival, eu fiz os movimentos errados e perdi, ficando entre os quatro melhores. Fui chamada em Sinooh para ser apresentadora do grande festival de lá. Então capturei o Glameow. O meu último Pokémon é o Eevee, que capturei em uma viajem que fiz para Kanto na reunião dos melhores coordenadores.

----------Flashback com Narrativa de Caroline off----------

- Eita, sério? Melhores coordenadores? – Indagou May impressionada.

- Sim, mesmo não tendo ganhado o grande festival, fui uma ótima coordenadora. – Disse um tanto quando metida.

- Uau mãe... Você é mais fodástica do que eu imaginava. – Disse May realmente impressionada e animada.

- Obrigada May... Eu acho. O que é fodástica? – Indagou.

- Deixa pra lá. – Respondeu a morena balançando a mão.

- Max... Você não tem vontade de se tornar um treinador Pokémon também? – Indagou Norman.

- Sim pai. Mas sou muito novo. Quero crescer mais para sair em jornadas, capturar muitos Pokémons, e quando você morrer, irei te substituir. – Respondeu.

- Nossa... Já prevê o que irá fazer quando o papai morrer... – Cochichou para si mesma com gota.

- Entendo... Acho que você dará um ótimo líder de ginásio.

- Sério? – Indagou animado – Valeu pai. Espero ser tão bom quanto o senhor.

- Que isso filho... Não sou tudo isso.

- Que treco! Essa chuva não para nunca! – Reclamou Caroline.

- Eita! Esqueci daquela coisa que faz aquilo! – Disse Norman com cara de quem teve uma ótima idéia.

- Entendi tudo pai... – Falou May confusa.

- Saia Vigoroth!

- Vigoroth!

- Use dia ensolarado!

A esfera brilhosa vai até o céu nublado e logo, tudo está ensolarado e lindo... E quente também.

- Esse poder é muito útil nessas horas. – Disse o nanico.

- Verdade. – A morena concorda.

- Vamos voltar para a rota 114? – Propôs Caroline.

- Agora! – Disseram em coro.

Eles saem da floresta novamente e voltam a andar pela rota. Era possível ver vários Taillows em bandos, e várias Berrys também. É claro que nossa esfomeada favorita não iria deixar aquelas belas frutas passarem despercebidas. May arranca várias e guarda em um pote, mas come umas duas ou três. Depois de andarem bastante, avistam algumas casas.

- OMG! – Grita com as mãozinhas juntas e dançando. – Lá está Fallarbor!

Os quatro, mais do que rapidamente, correm até a cidade. Ao chegar lá, May fica desapontada ao ver um monte de plantações de alface e outras verduras. As casinhas eram simples e de madeira, o único prédio, estava em construção. A coisa mais moderna era o CP.

- Aqui... É Fallarbor? – Indagou Max com gota.

- Não faz mal! O importante é que eu ganhe o torneio! – Disse May confiante e com as mãos na cintura.

Eles se dirigem até o CP para pedirem informações.

- Bom dia. – Disseram em coro.

- Ahh! – May se assusta. – É a Joy do torneio da Rebeca e do Dylan!

- Como? – Indagou a enfermeira. – Ah, vocês devem estar me confundindo com minhas irmãs.

- Verdade... Agora me toquei de uma coisa... Vimos várias Joys iguais, e nunca percebemos... – Disse May coçando a bochecha.

- Vocês são trigêmeas? – Indagou Max.

- Não, eu sou a mais velha. – Explicou.

- Estou confusa! – Disse May com a mão na testa.

- Enfim... Queremos umas informações. – Caroline cortou o assunto e foi logo pedindo. – Onde é que fica a arena do torneio?

- Que torneio?

- Ué. O torneio de Fallarbor, que é daqui a quatro dias. – A morena de orbes azuis respondeu.

- Ahh, mas aqui nem é Fallarbor. – Disse Joy, desanimando nossos protagonistas.

- COMO É QUE É? – Indagou May aos berros.

- Clama filha. – Disse Norman tentando acalmá-la.

- Se aqui não é Fallarbor, onde é? – Indagou Max.

- É a uns três quilômetros daqui. Se andarem rápido, podem chegar lá hoje mesmo. – Respondeu.

- Afe, eu não agüento mais andar! – Reclamou May jogada no sofá.

- Podemos dormir aqui hoje e amanhã bem cedo vamos para Fallarbor. – Propôs Caroline.

- É, pode ser. – Disseram em coro.

- Então, aqui está a chave do seu quarto. – Disse Joy entregando uma chave prateada a Norman.

Eles sobem as escadas e entram no quarto número 5. Eles se acomodam, tomam um banho e vão dormir. May fica rolando pra lá e pra cá, sem conseguir pegar no sono. Então, a morena resolve levantar e veste um casaco por cima do pijama laranja. Ela desce e sai do CP bem silenciosamente. Ao lado do hospital de Pokémons, tinha um campo de treino. May começa a treinar alguns golpes com Torchic e Wurmple.

- Brasa Torchic! Wurmple, use espinhos envenenados!

As brasas colidem com os espinhos roxos e os dois ataques são parados.

- Ataque rápido Torchic! Ataque de chifre Wurmple!

Torchic corre na direção do inseto rosa, mas o chifre de Wurmple acerta o pintinho.

- Agora bicada! Wurmple, dê uma evasiva!

O bico de Torchic cresce e fica brilhando. Então, ele vai na direção de Wurmple, que, por falta de velocidade, acaba sendo acertado.

- Achei seu ponto fraco Wurmple... Teremos que melhorar isso.

- Wurmple... – Disse triste.

- Oh, não se preocupe Wurmple. Só um pouco de treino e você irá ficar muito rápido!

- Torchic! Tor! – Disse incentivando.

- Wurmple! – Disse animado.

- Ok, então, Investida Wurmple! Torchic, vamos treinar sua defesa! Use cabeçada na árvore!

Wurmple fica rastejando o mais rápido que pode. E Torchic da golpes poderosos na árvore para aumentar sua resistência. No final desse treinamento noturno, Wurmple consegue dar boas evasivas e Torchic fica mais resistente.

- Ótimo pessoal! Conseguimos! Vocês estão ficando muito fortes! – Disse animada, enquanto abraçava seus Pokémons. – Agora retornem. Temos que voltar a dormir para que amanhã não estejamos muito cansados. – Disse retornando os Pokémons e voltando para seu quarto em silêncio.

Um pouco antes...

- Brasa Torchic! Wurmple, use espinhos envenenados!

- Hunf... Quem tá gritando a essa hora!? – Indagou Max irritado. – É melhor tentar dormir...

Um tempo depois, Max ainda acordado, levanta e sai do CP. Ele vê May treinando, então resolve dar uma volta por aí para tentar ficar com sono. Ele logo vê um lago e resolve sentar na beira. O pequeno fica vendo as estrelas e logo pega no sono, ali mesmo. Após algum tempo, ele acorda com uma canção. Ao abrir os olhos, vê uma moça parada no lago, de cabelos roxos compridos, vestido branco rasgado, uma roda de sangue na barriga, um rosto pequeno e delicado, descalça, com alguns ferimentos nos braços também.

- Ahh! – Se assusta – Quem é você? – Indagou amedrontado.

Ela apenas cantava:

Doa ni senaka o mukeru

On’nani yoku natta to kanjiru Demo,

Mō shiyou to shinaide Kudasai

Nani mo ushinau mono wanai

Kūki-chū de no koe ga

Arimasu “Wa dokoni mo furikaerumasen”

To itte Itsumo soko no koe ga arimasu

Soshite, watashi wa kore to mattaku onaji ni wa naranaidarou

Watashi wa konomae to onaji

Anata wa mada nokotte iru no ichibu Sore wa pin bokedakedo

Anata dake no doko ka ni watashi ga shite kita kotoda

Soshite, watashi wa futatabi iku koto wa arimasen

Anata dake no doko ka ni watashi ga shite kita kotoda

Watashi wa, kokyū de kokyū shite iru

Sa rete inai koto sore ga subeteda nani?

Jinsei o ikiru, kureijī ōgoe de

Watashi ga kenri o motte iru yō ni

Watashi no kuchi no naka de mō nani mo iu na

Nani mo haaku suru tame ni nokotte imasen

Shikashi, watashi wa watashi ga imamade tōtte heshiotte yaru to wa omowanai

Anata no gōsuto

(N/A: Música Ghost Of You, da Selena Gomez, versão japonesa.)

- Hãn... É uma linda música... Mas quem é você? – Indagou Max se afastando.

- Momoko... – A bela mulher ensangüentada o responde e depois desaparece.

- Espere! – Disse esticando a mão. – Hunf... Ela se foi... Ei, eu peguei no sono aqui! Acho melhor voltar pro CP... E parar de falar sozinho. – Disse voltando ao quarto apressado.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews tá? E o próximo reescrito sairá em breve quentinho, com gotas de chocolate. Beijos!



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