Minha Vida depois de o Último Olimpiano escrita por Mari_Carlie


Capítulo 5
Capítulo 5 Elliot quer virar ninfa


Notas iniciais do capítulo

Eu de novo!!!
Eu ameiii todos os comentários!!!Mas não pude responde-los, estou com muito pouco tempo pessoal, desculpem, mas eu prometi que postaria ainda essa semana neh?Pois bem eu ia postar ontem a noite só que eu fui pro show do Skank (Quem mora em fortaleza sabe do que eu to falando) e cheguei em casa umas 120 na noite morta de sono.
Agora o Capitulo:



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Agora:

Logo quando acordei, passei um tempo pensando se já havia visto aquelas criaturas, mas quando vi Elliot não estava em sua cama.Dei uma rápida olhada pelo chalé.Nada dele.

Troquei de roupa, como ainda não havia ter sido feitas as inspeções de chalé, por direito o chalé de Poseidon era o primeiro no uso dos banheiros, então ia Hades e a fila continuava.

Perguntei-me de Elliot teria se apressado e...Não, ele provavelmente teria me acordado, mas de qualquer modo, ainda estava bem cedo, cedo de mais para qualquer coisa.

 Quando sai dei de cara com Elliot, que estava sentado a beira do lago de canoagem.Havia um garota ao lado dele, e quando me aproximei seu rosto me pareceu estranhamente familiar.

-Ah, ei, - falei meio constrangido, quando percebi que os dois estavam de mãos dadas – ta meio cedo né?

A garota olhou para mim sorridente e disse:
-Ah, diga isso a ele, encontrei Elliot sozinho aqui a pouco tempo.

-Acordo cedo. –falou Elliot meio envergonhado.

Dava para ver por aquele rosto que havia algo errado, mas decidi não perguntar.

-Eu lhe conheço? – perguntei a garota.

 -Acho que não, - respondeu - cheguei aqui um pouco antes de o verão começar, tenho quase treze.

Mas uma garota no mundo sem coragem de falar a idade, apenas com eu tenho quase....

-Então, você não sabe de quem descende do Olimpo.

Ela balançou a cabeça negativamente.

-Mas seu aniversário é próximo mês certo? – perguntou Elliot - Podemos dar uma festa, tipo daquelas, fazer uma boate no chalé ou coisa do tipo.

-Festas são proibidas no acampamento a menos que você fale especificamente com Quíron ou o senhor D. – Minha boca disse fala antes que ela viesse ao meu cérebro.

Eu sei, eu sei, deveria ganhar o premio Nobel de melhor estraga prazeres do ano, mas com tantos anos no acampamento a gente acaba decorando as regras, e sem pensar a gente fala.

-Mas a gente pode pensar em alguma coisa – falei tentando ver se não parecia assim não patético e dei o melhor sorriso que poderia forçar numa situação dessas.

O olhar que Elliot me lançou foi do tipo:Vai dormir, vai!  Mas ele falou gentilmente com a garota.

-A gente dá um jeito.

Depois disso preferi manter a boca fechada e voltar para o meu chalé.

O resto do dia passou-se normalmente, ou tão normal quanto possível quando se está no Acampamento Meio Sangue.

Passe a maior parte do tempo ajudando Elliot, conversando com Annabeth e formando time para a captura da bandeira, na verdade eu e Annabeth estávamos fazendo alianças com todos os chalés possíveis para a próxima sexta, onde estava marcada a captura da bandeira.

E, é claro, tentando ajudar a Calipso a se enturmar,não que ela fosse muito tímida, ou muito introvertida, as pessoas simplesmente ficavam a distancia dela o máximo possível, como se ela tivesse alguma doença rara ou coisa assim, e eu tentava ficar com ela o maior tempo possível.
Annabeth não gostou muito disso no começo, mas depois até pareceu sentir pena de Calipso e agora normalmente não se importa muito.

É, isso ai, Normalmente.

Calipso não era boa com espada, mas entendia tudo de flechas, e isso não é dom para todo mundo, mas ela era boa.

Um problema é nas aulas dela todos tentavam ignorá-la o máximo possível, assim ela acabava errando por estar com pouca instrução.

Vocês provavelmente sabem o quanto ruim de arco e flecha eu sou, certo?

Vocês sabem que eu sou ruim, mas duvido que saibam o quanto.

Alguns dias depois de termos derrotados Cronos, antes de eu voltar para casa, havia decidido tentar mais uma vez, quer dizer, eu derrotei titãs, monstros e deuses, por aquele troço era tão complicado?

Acabou que eu acertei a asa de um Pegaso que passava por ali, e até hoje ele me ignora.

   De qualquer modo, eu sou ruim com arcos e flechas, mas me ofereci para treinar com a Calipso.

E ai que vem o Normalmente.

Normalmente a Annabeth não se importaria, mas daquela vez tive de me explicar por meia hora por que não estava na fogueira, ou por que tenho andado com a Calipso mais vezes do que queria.

 De qualquer jeito, o meu relacionamento com a Annabeth está ...que palavra eu posso usar?

Instável

É, bem instável.

Anyway, eu me despedi da Annabeth com um selinho, naquele momento estávamos sem brigar, por enquanto, e fui para o meu chalé com Elliot.

Como no resto da semana que se passou, nós arrumamos nossas camas e nos deitamos.

No dia seguinte, decidi treinar especificamente com Elliot, havia algo nele com nos treinos, que ainda me intrigava, ele me dissera que nunca fizera esgrima na vida, mas segurava a espada com confiança, e tinha mais habilidade que a maioria dos campistas mais novos, mesmo para um filho dos três Grandes.

Todas as manhãs, Elliot acordava muito mais cedo que eu, de modo que, quase sempre eu o encontrava esperando para comer ao lado de fora do chalé,se acordava mais cedo ele estava do lado de fora, se eu acordava tarde ele estava me esperando do lado de fora do chalé, talvez não gostasse dali ou coisa parecida, conversaria com ele depois.

Caminhei ao lado dele até a floresta e pedi que puxasse a espada;

-Quero ver o que você sabe fora do treino.

Ele fez uma cara cética, mas desembainhou a espada.

Destampei Contracorrente e ataquei.

Por um leve momento fiquei surpreso, ele começou a usar Capo Ferro, mas foi inteligente, pois aquele método de defesa mantinha seus pés firmes no chão, e numa floresta havia muitas coisas para se tropeçar ou cair.

Comecei a atacar, meu corpo se deslocando para o lado, mais um pouco, mais um pouco, e atacando, Elliot era obrigado a recuar um pouco e antes que ele percebesse estava encurralado com uma árvore, e eu tava me sentindo o Einstein por ter pensado nisso, mas quando se é meio-sangue as coisas saem dos planos teóricos.

A árvore se transformou em uma Dríade e ela saiu andando pela floresta.

Ele sorriu, mas não foi um sorriso amigável, foi mais do tipo:
Você não é tão esperto assim.

A coisa toda começou a passar para uma competição, eu atacava mais ele tinha uma boa defesa, quase melhor que a minha eu diria, mas não chegava a tanto.

 Depois de um momento, meus braços começaram a dar uma leve idéia de que estavam começando a se cansar, mas continuei, Elliot começou a se mostrar, mas forte nos ataques.

De modo que a luta parecia equilibrada, o que era estranho.

Ele continuou o ataque, Elliot era forte, mas não mais do que alguém que já nadou no Estige.

Por fim o desarmei no mesmo momento em que ele tentou fazer uma manobra mais perigosa, seu rosto ficou mais confuso e tentou se determinar em algo quando tentou me atingir, acabei fazendo sua espada voar a alguns metros de distancia.

 Não tinha certeza do que dizer até que ouvir uma voz conhecida.

-Meninos?

Virei-me e dei de cara com Juníper, a ninfa das árvores, namorado do Grover. Seus olhos estavam meio da cor de clorofila (se diz assim?!) E sua expressão era triste, e amarga.

-Grover me mandou uma mensagem de Iris hoje de manhã.- começou – me pediu para lhe avisar que não sabe quando vai voltar ao acampamento.

-Como assim? – perguntei assustado, havia conversado com Grover uma semana antes de chegarmos ao acampamento -  Eu falei com ele, me disse que chegaria essa semana.

-Eu não sei, ele não me disse muita coisa.

Ela soluçou e Elliot me olhou com um cara do tipo: What the Hell?

Eu lhe disse que depois explicava e voltei-me para Juníper.

-Ele não lhe deu motivo?Nada?

Ela balançou a cabeça negativamente

-Mas disse que qualquer coisa tentaria manter contato com você.

Eu assenti, sem ficar surpreso.

-Obrigada Juníper, qual quer coisa...Me avise por favor.

Ela mexeu a cabeça num sim, e desapareceu em nevoa verde.

-Como elas fazem isso?Por que a gente não consegui desaparecer em nevoa verde? – perguntou Elliot.

- Você ta querendo virar ninfa Elliot? – perguntei rindo.

Ele me olhou com aquele olhar de homicídio e eu falei:

-Foi mal,mas é a reposta certa, nós somos semideuses, sabe, SEMI-DEUSES, elas são ninfas, dríades entende?

Seu olhar continuava a ameaçar a morte eu ri e caminhei para fora da floresta, com ele bufando de ódio.

Nós fomos tomar café da manhã, já que boa parte dos campistas estava acordada.

-Não me distraia, -falei para Elliot enquanto comiamos – como aprendeu todos aqueles truques e manobras?

-Ah, eu andei treinando muito aqui...E você me ensinou muitas coisas...e...

-Elliot, você não é um bom mentiroso.

Ele olhou para baixo, por momento pude ver um sorriso, mas pareceu mais minha imaginação.

 Olhou para mim e suspirou.

-Na minha casa eu não gostava de parar, quando menor eu saía muito escondido,minha mãe quase pirava, com o tempo eu voltei a chegar tarde, apenas para passear e sentir o frescor dos parques e das ruas, longe das milhares de escolas por onde passei, acabei encontrando certos monstros, e aprendi algumas coisas.

-Ah então é por isso que você acorda sempre tão cedo?

Ele me olhou surpreso, é eu sei, eu sou d+, tão inteligente quanto um filho de Atena( Ou não).

 -É, acho que sim.

Nós comemos em paz, até que Annabeth passou sorriu e acenou para mim.

Eu havia passado dias tentado me fazer contar Annabeth meus sonhos, mas eu travava e isso tava dificultando muito, e não passei a ter pesadelos como aquele.

-Ei – disse Elliot, tirando-me de meus pensamentos, ele olhava Annabeth – da próxima vez que brigar com ela, você bem que podia me emprestar ela por um tempinho, só até vocês se acertarem de novo.

Dei um tapa com força no braço dele.Meu relacionamento com Annabeth estava virando piada para o Acampamento.

                                                     X-X

Com o passar da tarde eu ia criando coragem para falar com Annabeth, dizendo a mim mesmo:
Eu não vou dormir outra noite em dúvida do que poderei ver, Annie vai me dizer o que fazer.

 No fim da tarde, um pouco antes do jantar consegui achar ela.

-Annabeth? – perguntei.

Ela parecia um pouco distraída, olhando além das colinas, se virou e viu.

Contei a ele todo meu sonho, cada detalhe que eu não havia esquecido, e era difícil esquecer, por que era difícil parar de pensar.

Quando eu terminei de falar ela disse:

-Era o que eu temia.


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Notas finais do capítulo

E ai?Gostaram?Demorarei só um pouquinho no proximo capitulo, agora estou lendo vários livros, e começei um novo:O senhor dos Ladrões.É muitoo bom!!E assim que der eu venho aqui com o proximo capitulo.BjusssMari



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