Minha Vida depois de o Último Olimpiano escrita por Mari_Carlie


Capítulo 4
Capítulo 4 Rachel fica de recuperção


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal!
Faz tempo neh?!
O capitulo tá pequeno mais o proximo tá bem, bem bem, grande!!!
(O proximo capitulo eu já estou terminando de escrever)
AH, também vou dar a dica de um livro que eu terminei semana passada ( provavelmente isso foi um dos motivos de eu ter demorado pra postar), que é Coração de Tinta.
Na verdade é uma trilogia, e eu to indo ler o segundo, mas to achando muuuuuito legal.
Agora ao capitulo.



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Calipso parecia um pouquinho mais alta, seus cabelos estavam mais compridos, usava roupas simples e abriu um enorme sorriso para mim.

-Eu senti sua falta – falou.

Ela me abraçou com força, seus cabelos tinham cheiro de perfume de rosas.

-Também senti a sua – disse – como você chegou aqui?

-Já faz algum tempo que eu sai da ilha, mas vim apenas para lhe agradecer.

E me deu um beijo na bochecha... Bem, daqueles beijos que parte encosta da bochecha a parte é selinho, rezei para que Annabeth não tivesse percebido.

Naquele momento ela se levantou e ficou ao meu lado.

-Ahh –falei meio constrangido – essa é Annabeth minha,hãn, Namorada.

Ela tentou fazer com que eu não visse, mas a verdade estava em seus olhos, ela se sentiu desapontada.

-Muito prazer em conhecê-la – falou Calipso e estendeu a mão, mas Annabeth não fez nenhum movimento para cumprimentá-la, apenas a estudou como se tentasse descobrir qual seria seu ponto fraco em batalha. E eu realmente esperava que esse não fosse o caso.

Calipso logo recolheu a mão.

-Percy, foi muito bom ver você...Eu acho que devo ir.

Annabeth iria dizer algo, daqueles comentários de “já vai tarde”, mas antes que ela pudesse abrir a boca apertei sua mão e falei:

-Calipso, você não pode ficar por ai pelo mundo, muita coisa mudou...- comecei.

-Ah, eu posso me virar, quer dizer...

Sem pensar falei:

-Por que você não fica um pouquinho no acampamento?Aposto como Quíron não verá problema em arranjar um lugar para você aqui.

Assim que falei as palavras comecei a sentir o arrependimento em mim, Annabeth se virou para mim com aquele olhar de reprovação.

-É mesmo? –perguntou ela surpresa – Bom, se não tem nenhum problema...Acho que eu aceito.

Eu tentei sorri confiante para ela e virei para Annabeth.

-Então Annie, você vai comigo até o Quíron?

Ela largou a minha mão.

-Acho que estou começando a ter sono, vou para o chalé.

-Annabeth... – chamei, mas ela já havia saído e entrando.

-Algum problema? –perguntou Calipso.

-Não, é que...Deixa para lá, vamos falar com Quíron.

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   Como o esperado Quíron aceitou tudo numa boa, como sempre, e avisou que todos já haviam voltado da fogueira e me mandou dormir que ele arrumaria as coisas para a filha de Atlas.

E eu estava decidido que Annabeth ter ciúmes dela era ridículo, infantil, blá-blá-blá, e que se ela se quisesse tentaria resolver comigo amanhã de manhã, mas assim que passei no chalé de Atena esqueci o que eu estava pensando e bati na porta.

Quem atendeu, infelizmente não era Annabeth, era seu segundo no comando, Malcolm, se me lembro bem.

-O que você quer?- Ele perguntou irritado e bocejou.

Espiei lá dentro, mas era difícil já estava meio escuro.

-Preciso falar com a Annabeth.

Ele não me olhou nos olhos e falou rápido, sinal de que a mentira por ai.

-Ela está dormindo, volte outra hora.

Ele tentou bater a porta na minha cara, mas coloquei o pé na frente.

-É serio – falei – dá para chamar ela.

-Ela esta dormindo, já disse.

Desta vez ele me empurrou e fechou a porta.

Que ótimo, pensei.

Quando cheguei no meu chalé, Elliot arrumava o seu beliche e me olhou de olhos arregalados.

-Cara,  você ta parecendo alguém que ta planejando um assassinato, e isso, definitivamente, não deve ser bom.

 -Não é nada, -eu respondi - eu acho.

Nós nos deitamos e apagamos a luz, mas sentia que não ia conseguir dormir, e Elliot minutos depois surpreendeu-me mostrando o mesmo.

-Como você consegue? –perguntou no meio na escuridão.

-Consegue o que?

-Viver desse modo, você sabe, com deuses e monstros espiralando a sua volta, parece muito...Horrível.

Eu suspirei, e em parte do tempo era mesmo.

-Você se acostuma, alias está se dando muito bem com tudo isso, depois nem vai parecer tão ruim assim.

Ele murmurou algo e pelo barulho pude deduzir que ele se virara e decidira dormir.

Tentei fazer o mesmo, mas simplesmente não conseguia, a já não me sentia tão cansado, e todas as vezes em que fechava os olhos minha mente ia diretamente para todos os acontecimentos do dia.

   As regras do acampamento proibiam estritamente que você saia depois do horário e você pode acabar morto pelas Harpias, e acredite, elas não são exatamente a visão que você vai querer ter quando morrer.

Mas sempre que tentava dormia parecia que meu corpo queria sair correndo para fora do chalé.

Vários minutos já deviam ter passado e eu ouvi um ronco baixo vindo na cama ao lado.

Uma rápida olhada para conferir Elliot dormindo, e calcei meus sapatos e sai de lá.E assim que olhei os enormes espaços vazios, e sem ninguém vivo, me fiz uma pergunta silenciosa.

Onde?  

Não tive de pensar muito, apenas despistar algumas Harpias, até chegar a um dos meus lugares favoritos em todo o mundo.

 Virei me e olhei para Sr. O’ Leary que comia o que haviam lhe deixado na arena de esgrima.

(n/a:Eu fico mó infeliz quando eu leio uma fic e as escritoras simplesmente se esquecem dela, ou do Grover, ou de qualquer outra coisa que deveria ser importante)

Ela lambeu meu rosto, animada.

-Oi garota! – eu ia pegar algum escudo para brincar de pegar, mas não achei, dei uma breve olhada pela a arena, nada.

Ela correu a minha volta animada e apontou para um canto onde uma garota apertava os olhos com sono e pegava o escudo.

De imediato percebi que ela era Annabeth, mas antes que eu pudesse falar algo ela disse:

-Eu não estou, oficialmente, falando com você.

-Annabeth – chamei, mas ela pareceu ficar surda, a acariciou acima das orelhas da Sr.O’Leary e saiu.

Corri para segui-la, e ouvi a Sr. O’ Leary soltar um ganido, fiz um sinal para que Annabeth parasse.

De qualquer modo ela hesitou e se virou para me olhar.

- O que quer? – falou, sou voz ainda meio embolorada pelo sono e por estarmos a alguns metros de distancia.

-Olha – falei, de repente tudo que eu havia pensando em dizer em quanto estava na minha cama saíram da minha cabeça e minha mente ficou meio vazia por segundos – eu sei que você não gosta que a Calipso fique aqui e tal......

-Sinceramente Percy, não tenho nada a dizer sobre isso, devia ir pro seu chalé.

  Andei rápido até ela, assim que Annie tento se virou e ir embora, mas a segurei.

-Annabeth – disse eu.

 Ela não me olhava nos olhos e tentava se desfazer do meu abraço.

-Annabeth – disse novamente.

Assim olhei fixamente para os olhos cinzentos enquanto eles me miravam.

-Não sei por que faz isso – continuei – toda vez que alguma garota fala comigo, você tem ataques de ciúmes, não é...Justo comigo.

Por um momento seus olhos estavam atentos ao meu rosto, perguntei-me o que passava pela cabeça da sabidinha.

Ela assentiu por um momento, como se a resposta a satisfizesse.

-Desculpe-me, eu...

 A interrompi.

Abri um sorriso

-Nós estamos parecendo um bando de velhos casados brigando por tudo.

Ela deu uma risada.

-É verdade – e finalmente me abriu um daqueles enormes sorrisos.

(n/a:Eu sei que vocês queriam uma revelação enorme de :Eu te amos apaixonados, mas eu simplesmente não consigo deixar a história completamente romântica, tipo, com crepúsculo é uma coisa, é fácil só falar de romance, com Percy Jackson é outra coisa, espero que entendam.)

 -Você fica linda quando sorri para mim– falei.

Ela bufou e disse:

-Eu tenho que ir pro meu chalé.

Me deu um selinho e saiu caminhando, mas alguns passos depois ela se virou, como quem se lembra de algo.

-Ah Cabeça de Alga – falou para mim em tom de ameaça, cada palavra devagar – se eu ver você passando tempo de mais com essa tal de Calipso, não terá “Você fica linda quando sorri para mim” .

-Certo - falei – e ah,, não tente imitar minha voz, soa mais como se eu fosse banguelo e tivesse um monte de problemas na garganta.

Ela me olhou com um olhar homicida que certamente dizia o que eu já sabia:
Eu não estava imitando a sua voz.

Mas antes que ela pudesse falar eu disse:

-Brincadeirinha.... Boa noite sabidinha.

Ela bufou e sorriu.

-Boa noite Cabeça de Alga.

Ela voltou para o seu chalé e obriguei a meus pés a saírem do chão e correrem para a cama antes que eu fosse devorado pelas Harpias.

                                            * * *

Em meus sonhos eu vi ruínas, enormes ruínas, de algo que deveria ser realmente grande.

Demorei alguns instantes para perceber que as ruínas estavam de baixo d’água, por tanto só havia duas opções, ou eu estava vendo Atlântida( muuuuuito provável), ou estava vendo o que restará do palácio do meu pai.

Tive certeza que era a ultima opção, pois uma longa fila de ciclopes nadava, segurando enormes pedras de mármore, esperei que eles tivessem reconstruindo ou algo assim, mas não pareciam como se as pegassem para refazer, era mais como se estivessem procurando algo, e estavam determinados, jogavam enormes pedras para o alto e olhavam atentos para cada espaço vazio que encontravam.

-Vocês acharam? – perguntou um dos ciclopes, e jogou furiosamente uma pedra mais ou menos do tamanho da minha cama, para longe.

Assim ele se virou e pude ver seu rosto,era Tyson, meu meio-irmão, mas desta vez ele não sorria como sempre, sua faces estavam franzidas como se tentasse ver algo invisível  por todo aquele mar de pedras.

OS outros ciclopes fizeram apenas um não com a cabeça, mas em todos os rostos dava para ver mais ou menos a mesma coisa, frustração, mas continuaram o trabalho verificando com cautela tudo que encontravam.

Meu sonho mudou de repente, eu estava numa sala de aula, estavam cheia de cadeiras, mas apenas umas seis ou sete garotas, de uniforme, estavam lá, uma professora de óculos e blusa xadrez escrevia algo no quadro, olhei elas perguntando-me por que eu assistia aquilo, até que eu a vi.

A que ficou sentada mais ao fundo, eu conhecia, Rachel Elizabeth Dare, tinha uma cara emburrada, como se preferisse nadar num poço de lava a ficar ali.

A professora se aproximou e escreveu algo no alto no quadro negro, que eu passei um ou dois seculos olhando até conseguir ler:

Recuperação da língua Francesa.

Rachel suspirou, pegou um lápis e começou a desenhar em seu caderno, ela parecia distraída, apenas rabiscando qual quer coisa, mas a imagem me assustou de um modo que eu prefiro não comentar.

Eram dois homens, mas seus rostos eram monstruosos, não lembravam nenhum animal se o que estão pensando, mas eram incrivelmente feios. No começo pensei que estivessem pisando em arvores crescendo, e que batiam em sua cintura, mas então vi pequenos seres humanos embaixo das arvores para perceber que as arvores eram enormes, e os gigantes maiores ainda.

E então Rachel deu um pulo da cadeira, e olhou aterrorizada para o papel, como se só naquele momento percebesse o que havia desenhado.

Ela pensou por um minuto, olhando para o desenho, como se tentasse lembrar de algo, então seu rosto se encheu de pânico, e ela amassou o papel.


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Notas finais do capítulo

E ai?Gostaram?Que tal uns Reviews???Eu prometo que posto ainda essa semana( eu já to terminando o proximo capitulo) se vocês deixarem reviews, eu juro!!!
Bjussss,
Mari



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