Innocence escrita por Anna, Thalia_Chase, bibi_di_angelo


Capítulo 11
Capítulo 11 - Bem-Vinda


Notas iniciais do capítulo

ta aíi, mas um cáap. nooviinho (:



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POV Silena

    Estávamos eu e Annabeth apreciando as fotos quando a porta se abre de repente. Dou um pulo e vejo que Annabeth nem seu mexeu. Continuava fitar nossas fotos com carinho. Olhei a porta e vi Taylor.

- Minha mãe chamou vocês. Duas. – Ela disse. Annabeth passou por ela e foi descendo, segui seu exemplo. Chegando na sala, reparo que o pai e a mãe de Annabeth estão lá. Os dois pareciam ter tido uma conversa séria.

- Meninas, antes de contar tudo... Quero que vocês se acalmem. OK? – Natalie disse. Eu assenti. Espero que a outra adolescente com medo do meu lado também tenha assentido. – Independentemente da decisão que eu tomar aqui, quero que saibam que é para o bem de vocês. Das duas. OK? – Eu já estava me preparando para receber um “Não” quando meus pensamentos são interrompidos por Annabeth.

- Mãe... – Ela começa mais é interrompida. Deus, será que ninguém pode completar um pensamento ou uma frase?

- Espere. – A mãe de Annabeth fez um sinal impaciente com as mãos – Como eu ia dizendo... É para o bem de vocês. E é por isso que eu decidi comprar logo o catálogo para a redecoração do quarto. - Precisei de três segundos para entender o que aquilo significava. Deus, como eu sou retardada. Annabeth pulou em cima de mim. Literalmente. E ficamos nós duas pulando que nem duas retardadas ali na sala. Até que eu me lembrei dos pais da Annabeth. Acho que nunca fiquei tão vermelha na minha vida.

- De-Desculpe. – Gaguejei. A mãe de Annabeth sorriu de um modo tão maternal que por um minuto esqueci de tudo. Só ficou a minha felicidade. Sorri de volta e soltei um: - Muito obrigada. Mas... E a minha mãe?

- Já falei com ela. Ela irá mandar suas roupas hoje.

- Espera, só as minhas roupas? – Perguntei confusa.

- É claro. Do que adianta se mudar de casa se você continua com os mesmos móveis? – Então ela se levantou, veio em minha direção e me deu um abraço. E depois, o Danniell, o pai de Annabeth, fez o mesmo, só que ao invés de um abraço, colocou a mão no meu ombro, um gesto fraternal e disse:

- Bem-Vinda à sua nova casa. – Eu estava em casa. Suspirei e lhe mandei um sorriso. Eu estava prestes a falar alguma coisa quando o telefone toca. A empregada atende, fica na porta da sala e anuncia:

- É a Sra. Beauregard.

- Acredito que seja a para você. – Annabeth disse, com os olhos cheios de lágrimas. Confirmo com a cabeça. Sigo a empregada, e atendo o telefone.

- Alô?

- Filha? – Sua voz estava chorosa.

- Mãe?

- Ah... Querida, será que antes de... Irmos, eu posso te ver, ainda?

- Mãae... É claro. Eu sempre serei sua menininha. Só que maior. E mais forte.

- Promete que nunca vai se esquecer de mim?

- Que tipo de pergunta idiota é essa? Eu nunca vou esquecer você. Nunca. Eu te amo.

- Eu também.

- E... Essas duas semanas, eu posso passar aí em casa. Posso não. Devo. E vou.

- Obrigada, querida. Quer que eu vá aí?

- Claro. Te vejo daqui a... 10min?

- 5min. – E desligou o telefone. Suspirei e deixei a felicidade me tomar conta. Nico. Me lembrei. Me perguntei se deveria contar a ele. Respirei fundo e deixei pra lá. Em casa ligaria para ele. Fui na sala e Annabeth estava parada no mesmo lugar. Parecia um... Sei lá. Parecia uma maluca em choque. Sei que ela é maluca e está em choque. Então... A minha comparação foi muito boa. Taylor estava na porta com o namorado dela. Franzi a testa. (Se é que isso existe) Voltei a direcionar meu olhar a Annabeth. Ela ainda estava parada. Bufei e fui em sua direção. Cheguei perto o bastante pra sentir sua respiração falhada. Dei um tapa na sua cabeça e ela pulou.

- Vamos esperar lá fora. Vejo você daqui a duas semanas?

- Porque duas semanas?

- Por que vai ser o tempo que eu vou passar com a minha mãe.

- E não vai nem sair de casa? Pô, fala sério. Estamos de férias. –Revirei os olhos.

- Simples, não quero perder nem um pouco de tempo com a minha mãe. E vou levar muuito tempo para juntar dinheiro e pegar um avião. – Dei ênfase. Andei em direção a porta que dava de frente para o lindo jardim que tinha em frente a casa. Abri e senti um calor. Não um calor de matar. Não, era um calor... Agradável. Sentei no banco. Annabeth sentou ao meu lado. De repente ouço um barulho e um borrão vermelho vivo estacionando. Viro a cabeça para Annabeth e lhe abraço. Murmuro no seu ouvido: - Vou sempre me lembrar de você. São apenas 14 dias. Tchau. – Levanto do banco e vou direto na direção do carro.Abri a porta do carona e entrei. Fitei a estrada na nossa frente e minha mãe foi a primeira a se pronunciar:

- Eu não sabia. – Virei a cabeça lentamente e falei:

- Do que?

- Que você não queria se mudar. Agora... – Ela abaixou a cabeça. – É tarde demais.

- Mãe... – Ela não levantou a cabeça. – Mamãe...? – Arrisquei usando a palavra de quando eu tinha 5 anos e ela ficava brava. Lentamente, minha mãe levantou a cabeça com os lindos cachos mel se balançando. Encarei seus olhos verdes e pude ver o brilho dos mesmos. – Eu nunca vou te culpar por uma coisa que você não sabia. E acredite, eu nunca, nunca mesmo vou me esquecer de você.

- Mas...

- Mas nada. Você só tem que me prometer uma coisa.

- Qual? – Ela perguntou, com a voz chorosa.

- Jennifer Beauregard. – Usei seu nome inteiro. Fazia isso quando fingia que estava brava. – Você tem que jurar solenemente voltar em menos de 2 anos.

- Esse tempo é menor que o nosso prazo de 3.

- Não interessa. Se você não voltar em menos de 2 anos, eu vou começar a me cortar.

- Se cortar?

- É. Sem você, o meu pai e Nicole, nada vai ser igual. NADA. Eu nunca vou me acostumar a viver em um mundo no qual a Nile não me perturbe. Num mundo no qual você e o meu pai não encham meu saco para eu parar de me pintar toda.

- Nile? – Perguntou.

- Nicole. – Sorri do modo mais convincente. Suspirei. E olhei tudo a minha volta. – Embora, uma parte de mim queira ir com vocês, a outra parte quer ficar.

- E essa parte se ateve ao Nico?

- Talvez. – Minha mãe suspira e engata a ré. Um silêncio se paira entre nós. Não resisto e pergunto: - Mãe...?

- Sim?

- Você... – Engulo em seco – Ou o meu pai tem algum problema com... Com o Nico?

- Eu não. Seu pai também não. Por quê?

- Ah, sei lá. – Sinto meu rosto corar fortemente – É que... Bem, o pai da Annie tem uma rivalidade com o Percy. – Não vejo o tempo passar. Só reparo quando minha mãe pede para mim abrir a porta da garagem pelo controle. Subo as escadas pronta para ligar para Nico. Meu pai está trabalhando, então vou falar com ele a noite. Pego rapidamente o IPhone e digito o número. Chamando... Chamando....

- Alô? – Diz uma voz conhecida.

- NICO – Grito. Acho que o coitado caiu, por que eu ouvi um barulho.

- Ai, minha cabeça... Oi linda.

- Tenho uma notícia bombástica para você.

- É boa?

- Nossa, se eu falei bombástica, tá na cara, né?

- Desculpa. Qual é?

- Se você não ficar animado, eu não conto.

- EBA, qual é? – Bufo e respondo:

- Acho que você não está interessado em saber que eu vou morar com a Annie mesmo, então...

- OQUE? – Sorrio com o meu progresso.

- É. Eu vou morar na casa da Annie. – Não houve resposta. Será que eu matei ele? Não... Não, o Nico é forte. Né? Droga, será que ele bateu com a cabeça na cama?

- I-Isso é muito legal. Muito. Melhor, é maravilhoso. Quer dizer que você não vai, né? – Sua voz entrega seu sorriso no rosto.

- Não. Significa que eu vou embora. Que ideia.

- Posso te ver hoje?

- Hoje não, aposto que a minha mãe vai chorar a noite inteira e meu pai vai se aborrecer; então quando minha irmã chegar do treino de líderes de torcida, vai chorar junto da minha mãe. Venha na minha casa, amanhã. E eu posso te apresentar ao meu pai. – Ele pareceu hesitar, mas acabou confirmando. – Tchau.

- Te amo.

- Também. – Desliguei o celular e suspirei. Thalia. Peguei o IPhone e digitei os números dela. Fiquei um pouquinho irritada, porque demorou uns 20 segundos para ela atender. Olhei no relógio e fiquei surpresa ao ver que nem tinha almoçado. Ao menos sentido fome. Senti o cheiro de comida pairar no ar. 17:36. Ou eu to ficando doida, ou eu não vi o horário. Ou os dois. Ou o que eu achar mais provável. Tanto faz.

- Alô? – Thalia disse com a voz sonolenta.

- Que horror, você tava dormindo?

- Não, é por isso que a minha voz tá sonolenta, demorei para atender, to com uma cara amassada e os olhos quase fechando. – Ela disse, irônica. Bufei.

- Se faz alguma diferença para você, eu vou morar na casa da Srta. Chase. – Eu disse, brincando.

- Aimeudeus.

- Espera, desde quando você usa a expressão Aimeudeus? – Mas ela apenas riu.

- Desde que passei o dia todo de hoje chorando.

- Que fofo.

- Fofo?

- É. F-O-F-O – Soletrei a palavras.

- Eu sei como se soletra.

- Então quer dizer que você não se importa comigo?

- Hãan?

- Eu estou te confundindo? – Pergunto, satisfeita com o resultado.

- Tá. Sinceramente, as vezes eu tenho medo de você.

- Eu não tenho medo de nada desde que eu pensei que estava morta.

- Você nunca pensou nada disso.

- Querida, no dia que a gente foi na Flórida, e entramos dentro daquele avião, eu quase morri, então quer dizer que é uma EQM.

- Eu não disse nada de Experiência de Quase Morte. E além do mais, não aconteceu nada no avião. Nem teve turbulência.

- Não interessa. Eu estava com medo. E daí? – Ela bufou.

- Fala sério.

- Voltando ao assunto inicial... – Ela gritou. – Cheirou? Tá maluca? Se você me deixar surda, eu vou ter que te deixar muda.

- O que uma coisa tem a ver com a outra?

- Sei lá. Mas, soou bem.

- Repetindo, fala sério. – Outra chamada. – Pode atender, eu to escutando.

- OK, é rapidinho. – Apertei o botão no celular e botei na outra chamada.

- Com quem você tá falando?

- Nossa, você é abusada, hein... Quem é?

- Annie.

- Bom pra você. Tava falando com a Thalia.

- Passa pra ela.

- Por quê?

- Esquece.

- Nossa, você é pior que a Thalia.

- Por quê?

- Esquece. – Imitei ela.

- Sério. Vamos conversar nós três. – Tirei o celular do ouvido e apertei novamente o botão.

- Thalia, é pra você.

- Pra mim o que? Tá parecendo uma anta falando assim.

- A Annie. Ela tá na outra linha. Eu vou desligar. Fala que a minha ligação caiu.

- Por quê?

- Dá pra vocês pararem de perguntar o POR QUÊ? – Droga, eu estava irritada.

- Tá legal, milady. – Bufei e respondi:

- Boa sorte na conversa. – Desliguei o celular e taquei o mesmo contra a parede. Logo após me arrependi, por que não quebrou. Bufei de novo e me joguei na cama de casal. Não me interessei em olhar o horário. Estava extremamente cansada. Desliguei as luzes e apaguei.


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Notas finais do capítulo

geente, eu tava pensando se voocs não poodem mandar umas recomendaçõoes ? séerio... o núumero de reviews caiu bastante ):
obg
:*