Segundo Ano! escrita por RayssaCunha


Capítulo 16
Conversa com os pais.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. [LEIAM AS NOTAS FINAIS]



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Querida mamãe,

Eu preciso falar com você. Li um livro, e algo ficou em minha cabeça, sei que poderia me dizer exatamente tudo que eu quero saber, eu poderia perguntar a alguém daqui, mas me achariam maluca, são perguntas estranhas, mas preciso muito que me responda, e não, não estou me metendo em nada demais.

Com muito amor, Rose Weasley.

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Querida Rose,

Estou de visita em Hogwarts o mais rápido possível, é bem provável que até sexta eu apareça por ai. Por um momento realmente pensei que estivesse no mesmo caminho que eu, seu pai e seu tio Harry. Estou extremamente curiosa, logo estarei ai.

Com muito amor, Hermione.

- Por que vocês terminam as cartas com Com Muito Amor? - perguntou o loiro lendo a carta.

- É por isso que eu não gosto de vocês aqui. - ela puxou a carta da mão do loiro. - Eu digo, NÃO MEXAM NAS MINHAS COISAS. - ela bufou – E o Al está tentado atacar a minha linda fênix. - grunhiu e puxou a varinha do moreno. - Não TOQUE! - o garoto se encolheu.

- Desculpa, mas ela é tão irritante. - a ruiva bufou.

- MINHA FÊNIX NÃO É IRRITANTE, ALVO SEREVO POTTER. - grunhiu. Bateram na porta. - QUEM É? - gritou rapidamente.

- Rose, sua mãe está a sua espera na sala da diretora. - falou a garota, e logo ouviram passos de que estava se afastando.

- Vamos, preciso falar com a mamãe. - disse expulsando os garotos do dormitório feminino e correndo para a sala da diretora.


- MAMÃE! - gritou a ruiva pulando e abraçando a mãe.

- Oh, Querida. - falou retribuindo o abraço. - Então, o que querias me contar? - perguntou Hermione curiosa, a ruiva levantou uma sobrancelha e saiu puxando a mãe em direção ao lago. - Então, o que queres? - perguntou a mãe sorrindo.

- Eu li um livro sobre Askaban, e alguma coisa ficaram na minha cabeça... - antes de terminar o que estava falando, Hermione a interrompeu.

- O queres tu saber sobre Askaban? Já não sabes de tudo o que precisas? - a ruiva começou a rir.

- Mãe, essas reuniões mexem com a sua cabeça e te deixam falando engraçado. - falou revirando os olhos.

- Oh Cherie, desculpe a sua mãe. - falou Hermione rindo. - O departamento de execução das leis mágicas entrou em conflito hoje, e acabou que passamos oito horas em reunião, e eu tive que falar mais cultamente. - falou a mãe da garota rindo. - Então, por que ficou com isso na cabeça?

- Bom, fiquei imaginando, se é possível entrar em Askaban, por que dizia no livro, que era impossível, mas ouve alguns casos, um deles foi Sirius Black. - a mãe da ruiva entendeu.

- Você acha que se ele saiu, é possível que outros saiam, certo? - ela assentiu. - É possível, claro que não é impossível, mas é raro, Sirius Black, teve a sorte de uma em um milhão, filha. - falou tocando o rosto da garota. - Nenhum ex-comensal vai vir atrás de você, ou de mim, do Ron, do Harry, do Hugo, de nenhum de nós. Seria quase impossível, a segurança foi reforçada, além de aurores, também tem os dementadores, que, com muita dificuldade, trouxemos para o nosso lado, eles são controlados por Albert, está tudo bem. - disse beijando a cabeça da ruiva.

- E se, houver ajuda de alguém de fora? - perguntou a ruiva. - E se alguém entrar para salvá-los? - a morena riu.

- É impossível alguém entrar em Askaban para salvar um comensal, todos os nossos aurores são de extrema confiança, para se tornar um auror de Askaban, o bruxo tem sua mente completamente vasculhada, e são também altamente treinados, meu bem. - ela sorriu meigamente. - E agora que o Lucius vai receber o beijo do dementador, ninguém vai entrar em Askaban, entende? Ninguém conseguiria. - falou. - Mais calma? - a ruiva assentiu.

- Obrigada. - falou sorrindo.

- Nada, mas não conta ao seu pai isso, certo? - disse a mãe da ruiva.

- Por quê? - perguntou curiosa.

- Ele me disse que vocês iriam ficar impressionados, eu disse que não. - ela riu. - Seria motivo de briga, não que eu não esteja acostumada, mas estamos em uma trégua. - beijou a testa da filha. - Agora, eu tenho que ir. - riu. - O departamento está a minha espera para a análise de duas leis, tchau, e não vai te acontecer nada. - com isso Hermione saiu.

- Tchau mãe. - falou a ruiva.

X

- Então, o que descobriu? - a ruiva bufou com a pergunta do loiro, e se sentou ao lado de Alvo.

- Não tem como entrar. - a ruiva grunhiu. - Mas mamãe não foi sincera. - ela riu. - Então, eu dupliquei um livro que ela estava segurando, era sobre Askaban. - falou a ruiva.

- Você O QUE? - perguntou o moreno.

- Dupliquei o livro, sei que o departamento está com problemas por causa do beijo do dementador. - revirou os olhos, e tirou uma miniatura do bolso, transformando em um grande livro.

- A linda estória do Coelho e o seu dono. - o loiro desatou a rir. - Por que você está lendo isso?

- Por que o Coelho Cenourinha é um doce. - falou com os olhos brilhando. - Mas não é isso que eu estou lendo. Troquei as capas, assim posso ler mais facilmente.

- E por que o Coelho e o seu dono, e não outro? - perguntou o moreno.

- Por que foi o primeiro que eu vi, e o único que ninguém vai querer ler. - revirou os olhos.

- Ótimo, minha vez de falar com o meu pai. - o moreno respirou fundo. - Não faço idéia de como vou fazer isso. - disse o moreno irritado.

- Tão simples. - falou a ruiva. - Arquitetei tudo com o loiro ali. - respirou fundo. - Pegue um pergaminho e uma pena. - o moreno tirou do bolso. - Vamos lá. - ela limpou a garganta. - Primeiro pontinho. Mandar uma carta dramática para o Harry. Segundo Pontinho. Convencer ele a vir aqui. Terceiro Pontinho. Encurralar ele com perguntas. - ela sorriu - Quarto e Último pontinho. Decidir quais informações prestam e quais não. Nós três sabemos que o tio Harry não vai suspeitar. - falou a ruiva revirando os olhos.

- Tem razão, se fosse a mamãe, com certeza ela iria achar que eu estou aprontando alguma. - ponderou em voz alta.

- Mas você está. - falou a ruiva.

- Eu sei, eu sei. - falou rindo.

X

- Sr. Potter, poderia me responder o que é preciso para transformar perfeitamente uma animal em uma taça? - disse a professora Emelliny.

- Ah, primeiramente, você tem que saber o feitiço, perfeita pronuncia, sem erros, concentração e movim... - a porta da sala foi aberta, dando entrada a professora McGonagall, todos a encararam nervosos.

- Bom dia, pequeno bruxos. - ela sorriu, a diretora andava mais amigável nos últimos dias. - Eu gostaria de chamar o Sr. Potter comigo. - falou.

- Mas Sra. Diretora, eu não fiz nada, eu estou completamente na linha... - antes que ele dissesse mais alguma coisa.

- Comigo Sr. Potter. - ele se levantou cabisbaixo e saiu junto diretora.

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- Sra. Eu juro que eu não fiz nada de errado, nem chamar a Professora Disper de Morticia eu chamei, e ela parece muito. - falou nervoso enquanto caminhava.

- Realmente parece Alvo. - falou gentil. - Mas, não vai ser punido por nada, não fez nada de errado. - parecia que por mais que Alvo Potter fizesse algo errado, Minerva não conseguia não gostar dele, tinha uma carinho especial, ela tinha uma suspeita que fosse o nome, Alvo. - Só que o seu pai veio lhe ver. - ela falou ao chegarem em frente a estatua. - Gosma de escorpião. - falou e a escada começava a subir.

- Mas, eu ainda não mandei a carta. - falou quando estavam subindo, enquanto refletia consigo mesmo.

- Sim, você não. Mas eu sim. - foi o que disse antes de abrir a porta. - Boa Tarde Sr. Potter. - cumprimento o seu ex aluno de casa. - Aqui está Alvo Severus Potter (N/A: Uma pessoa me perguntou, por que eu uso Rose, Scorpius e Alvo, se devia ser Albus, ou então Rosa e Escorpios. Resposta simples, eu detesto que o que eu escrevo fique parecido com o do outros seres humanos viventes, então, eu uso Alvo para diferencia, e mudo o sobrenome de Alvo e o nome de Ginny direto. Ok? :D). - falou deixando o pequeno clone do pai avista.

- Obrigado Minerva. - sorriu - Alvo, filhão. - falou assanhando o cabelo do filho que revirou os olhos.

- Oi Pai. - riu.

- Então, Minerva me falou que anda sendo bombardeado com perguntas sobre os ex Lord das trevas e que nunca sabe responder, bom, vim tirar todas as suas dúvidas. - ele sorriu. - Que tal um passei por Hogsmeade? - convidou dando um olhar suplicante para a diretora, que assentiu.

- Acho que a Diretora Minerva não vai deixar. - falou fazendo bico.

- Ah, a diretora Minerva vai deixar, sabe por que? Por que ela ama a família Potter, não é Minerva? - falou rindo levemente.

- Mas é claro, quem não ama a família do menino-que-derrotou-Voldemort? - falou piscando.

- Ninguém. Todos amam. - falou Harry rindo junto com Minerva, porém o garoto não havia encontrado a graça.

- Então, isso é um sim, Sra, Diretora?  - ele perguntou curioso.

- Claro que é. - falou sorrindo. - Vão antes que eu mude de idéia. - os dois despediram-se rapidamente da diretora e saíram. - Eu amo essa família. - falou sentando-se a mesa e começando a mexer nos papeis a sua frente.

X

- Então, quer ir ao três vassouras, ou na Dedos de mel? - falou rindo. Seu tio era apaixonado pela dedos de mel.

- Pelo visto a Rose vai ser também. - falou rindo. - Não acha meio estranho falar sobre o ex lord das trevas na dedos de mel? - o moreno mais velho riu.

- Tem razão. - falou. - Três vassouras. - e com isso eles foram ao lugar dito.



- Pode começar. - falou o moreno mais velho.

- É verdade que ele não tinha nariz? - perguntou.

- Sim. - o moreno riu.

- É verdade que ele tinha uma cobra gigante?

- Sim.

- É verdade que ele libertou comensais da morte de Askaban? - perguntou lembrando as perguntas que Rose o mandou fazer.

- Sim.

- E que ele tinha prazer em matar?

- Só os nascidos trouxas, mas sim.

- Foi ele quem matou Sirius Black? - ele sabia que não, Rose havia dito, mas ela pediu para ele fazer as perguntas.

- Não. - falou sentindo-se nostálgico. - Ele matou Lily, James e Peter. Mas o Sirius não.

- Quem matou o Tio Fred e o pai do Ted? - lembranças da época passaram pela cabeça do homem, que sentia uma vontade de chorar.

- Comensais da morte. - falou encarando a mesa.

- É verdade que ele era mestiço?

- Sim.

- E que ele usava drogas?

- Não. - falou Harry rindo.

- Ahn, ele não tinha família, certo?

- De onde tirou que ele usava drogas? - falou o pai do garoto perplexo. - E sim, ele não tinha família, era órfão.

- Ah, um garoto do sétimo ano me perguntou. - mentiu o garoto, só queria ver o pai rir. - Tá explicado por que ele era um maníaco, não tinha amor.

- Eu sempre pensei a mesma coisa, filho. - falou Harry. - Mas ele não teve amor por que não quis. Eu não tinha pais, e meus tios que cuidavam de mim, eram muito malvados.

- Mas você teve a Tia Mione e o Tio Ron, e teve o Alvo, teve a mamãe, você teve muito amigos pai. - falou o garoto. - Você teve amor.

- Por que eu quis amor para mim, acredito que para ele, só sentia amor quem era fraco. Mas quem sente amor é sempre mais forte do que qualquer um, o amor é a salvação. É por isso que o Malfoy se tornou uma pessoa agradável, ele encontrou alguém que o amasse, e é por isso que o Scorpius é uma ótima pessoa Al, por que ele teve amor de pai e de mãe. - falou rindo e assanhou o cabelo do filho. - Mais alguma pergunta?

- Não. - falou o moreninho rindo. - Obrigado.

- De nada querido. - riu.

*


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Notas finais do capítulo

x Quero pedir primeiramente desculpa por não ter respondido os reviews e mensagens, que assim que tiver tempo, estarei respondendo.x Eu queria dizer que HOJE É MEU ANIVERSÁRIO.x OBRIGADO POR 200 REWEIS *--* Eu estou com 200 REVIEWS E 2 RECOMENDAÇÕES ;* OBRIGAAAAAAAAAAADA.x GOSTARAM?? HEEEEEEIN?