Love The Way You Lie escrita por belaledok, Li_VA


Capítulo 13
Capitulo 12, Parte I – Selo


Notas iniciais do capítulo

Cap dedicado á todas as minhas leitoras.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/113688/chapter/13

- Ela ainda está desacordada? - escutei uma voz grossa perguntar. Eu estava fraca, tão fraca que não conseguia sequer abrir meus olhos. Minha cabeça doía muito, como se alguém tivesse quebrado o meu crânio. Não lembrava direito do que me aconteceu depois que eu abri a porta.

- Claro! A pancada que você deu nela, quase a matou! - uma voz feminina falou num tom irônico.

- Cale-se, Katherine e saia da minha frente. – a mesma voz grossa falou agressivamente, então ela soltou um muxoxo e eu escutei passos.

Katherine? Se Katherine está aqui é porque eu estou com Klaus... Ai meu deus!! Em que eu fui me meter?? Tentei mais uma vez recuperar minhas forças, mas não consegui. Tudo que eu fazia, toda tentativa de me mexer era superada pela minha fraqueza.

- Ela ainda está fraca. Katherine tem razão. Mas vou tentar fazer um encantamento para que ela recupere as forças. – outro homem falou.

- Faça isso mesmo.- Klaus falou.

- Foi rompido. – escutei uma voz feminina e doce falar, preocupada. – Eu sinto isso. Eu acho que ela sabe de tudo Klaus!

- Ela não sabe. Eu tenho certeza disso.

- Mas só algo extremamente forte para romper esse selo... Provavelmente um encantamento. A pessoa que fez deveria saber o que está fazendo e com certeza contou para ela.

- Se ela soubesse já teria me matado. Eu a conheço. Ela é vingativa igual a avó e a mãe.– Klaus falou. Na hora que ele falou aquilo eu estremeci por dentro. Klaus conhecia minha avó e minha mãe. E também me conhecia!!! Mas eu não me lembrava dele. Pra falar a verdade eu não lembrava direito da minha infância... Era tudo muito confuso e nebuloso para mim.

- Mas a mãe dela não te matou. – Cada vez mais a história ia me deixando confusa, por que eu não estava entendendo nada daquilo. Será que minha mãe caçava vampiros?

- Por que eu não dei oportunidade. E agora chega! Não duvide de mim. – ele falou- Eu vou sair e espero que quando eu voltar ela já esteja acordada. – ele ameaçou.

POV. Damon

- Alô.- atendi com raiva. Klaus tinha acabado de sair do Bar. Eu estava preocupado com o Sacrifício e arrependido do que eu tinha feito com a Elena. Rebecca já me ligava, provavelmente querendo conversar comigo para nos conciliarmos. - O que você quer?

- Damon? É Vanessa, a tia de Rebecca. – uma mulher falou.

- Ah! Oi Vanessa. – falei com uma falsa animação. Não queria falar com ninguém. Só queria resolver o problema comigo.

- Quem é? – Alaric sussurrou para mim.

- A tia de Rebecca - falei sem emitir som.

- Rebecca está aí com você? – ela perguntou. – Ela ainda não apareceu e o quarto dela está todo bagunçado... – ela falou.

- Não, Vanessa. Eu briguei com a Rebecca hoje de manhã... E ela foi pra casa depois disso. – falei.

- Ah Meu deus... Foi muito sério?? Rebecca pode ter ido para algum lugar bem distante com raiva...

- Não se preocupe. Não foi tão sério assim. Já já ela está de volta.- falei.

- Ok. Obrigada – ela falou.

- Tchau. – falei e desliguei. – Era a tia da Rebecca.

-O que ela queria?

- Saber onde a Rebecca estava.

- Acho que ela saiu mesmo da cidade. – falou Alaric.

– Besteira. Já já volta correndo para falar comigo. – Damon falou. – Ela sempre faz isso.

- Não sei não... Você pisou mesmo na bola com ela...

- Que nada! Ela supera. Sempre superou. – falei e Alaric negou com a cabeça.

- Tá bom. Você é quem sabe. – Alaric falou. – Mas qual é o plano?

POV. Becca

-E a Rebecca? – Klaus perguntou me procurando assim que chegou. Pouco depois dele ter saído eu tinha acordado.

- Tivemos que prender ela, no quarto com um feitiço, por que ela tentou fugir. – o bruxo falou e Klaus apenas riu.

- Dove sono mia gatta? (Onde está minha gata?)- Klaus perguntou e eu sabia que era comigo. Não demorou muito e a porta se abriu, me mostrando o verdadeiro Klaus, que antes me sequestrara no corpo de Alaric. Ele sorriu e olhou diretamente em meus olhos. - Io non le ho detto che ci saremmo incontrati nuovamente? (Eu não disse que nos encontraríamos novamente?)

- Não entendo nada que você diz. – falei olhando pra ele com raiva e ele riu.

- Não falei pra vocês que ela não sabe de nada ainda? – ele perguntou sorrindo e andou em minha direção. – Está com fome? – ele perguntou.

- Não. – falei, mas logo fui desmentida por minha barriga, que roncou alto. Ele riu e falou:

- Não seja orgulhosa, mia Rebecca. – ele falou, estendendo a mão para acariciar meu rosto. Antes que ele pudesse fazer isso eu o desviei e Klaus apenas riu, mais uma vez. - A gatinha é arisca. – ele falou e tentou novamente encostar em mim, mas eu segurei sua mão, não sei com que força e falei com ódio:

- Não encoste em mim.- eu tinha falado com tanta intensidade que um vaso se quebrou em pedaços. Todos ficaram em silêncio e Klaus apenas me estudou curioso, desprendendo seu braço do meu. A bruxa, que eu reconheci como a irmã de Luka, Greta, me olhava como estivesse preparada para me matar.

- Não se preocupem. Enquanto ela não souber de nada é como uma criança. - ele falou

- Mas Klaus, essas oscilações de humor dela podem te... – Greta continuou.

- Ela não pode me machucar! Já disse isso.

- O que você quer comigo? – perguntei com raiva. Já estava confusa com tudo o que ele falava. – Por que fica falando de mim assim?

- Não posso dizer agora. A única coisa que posso dizer é que você vai ser muito importante para o meu plano.

-E U NÃO VOU TE AJUDAR! - gritei com raiva e ele riu desdenhoso.

- Alimentem-na, por que não quero minha gatinha fraca. – ele falou piscando para Greta. – Ah e vejam se conseguem fazer algo para que ela pare de fazer barulho. Não quero que ninguém saiba que ela está aqui. Não pelo menos até chagar a hora. – ele falou saindo do quarto.

-N ão, espera! Por favor, Klaus, me solte! Não quero ficar presa aqui! Me deixe ir!!- falei desesperada com aquilo tudo. Klaus apenas riu e saiu do quarto.

Logo após Klaus sair, o par de bruxos trouxeram um sanduíche e um suco para mim, que eu rejeitei, mas mesmo assim eles deixaram em cima da mesinha. Eles lançaram um feitiço no quarto, em que eu não podia nem chegar perto da porta e das janelas ou produzir qualquer tipo de barulho. Eu fiquei inconformada lá sem poder escapar, sem saber o que Klaus queria comigo.

Horas se passaram e a fome ficava pior a cada momento. Eu não tinha comido nada desde que acordei. Olhei para o prato de comida convidativo ao lado. Minha barriga roncou alto e eu soltei um muxoxo. Peguei o sanduíche e comecei a comer com avidez. Foi aí que eu escutei uma voz, que eu conhecia muito bem.

- Damon... – sussurrei e tentei me aproximar mais da porta, para ver se não era coisa da minha cabeça.

- Dei verbena a você e agora vim aqui para cobrar. – Damon falou. E então uma pontinha de esperança bateu em mim. Klaus tinha hipnotizado Katherine, para que ela não falasse a ninguém sobre mim. Mas Katherine estava tomando verbena... Então ela ia me ajudar! Ela ia falar ao Damon que eu estava presa aqui e ele ia me libertar.  – Eu cuido a partir daqui, Ric.

- Tem certeza? – Alaric perguntou.

- Sim, somente um precisa ser culpado por isso. – ele falou.- Volte pra casa não deixe Elena se entregar.

- Certo. – Alaric respondeu.

- Ser culpado de quê? – Katherine perguntou.

- Preciso saber onde Klaus colocou o lobisomem dele. – ele falou.

- Por quê? O que vai fazer? – ela perguntou em resposta.

- Lobisomem morto elimina o ritual.

- Não. Não pode interferir, Damon. Klaus vai matar você e todos que você já conheceu.

- Só preciso adiar isso. – ele falou com raiva.

- Não. Sem Chances.

- Você deveria gostar disso. Teria mais um mês de vida.

- Certo. – ela falou. – Exceto que eu não sou a vampira que ele planeja sacrificar.

- O quê? – ele perguntou surpreso.

- Sim. Ele tem Caroline Forbes e Tyler Lockwood. Logo, estou livre.

-E de onde ele tirou essa ideia? – Damon perguntou.

- Só quero ficar viva o suficiente para sair daqui. – ela falou

- E se eu dissesse que Elena tem sangue vampiro no corpo?

- O que? – ela perguntou assustada.

- Imagine como seria divertido competir com Elena pelo amor do Stefan por... Não sei, para sempre?

- A tumba. Eles o colocou na tumba. – Katherine falou.

- Vamos lá Katherine! Fala que eu estou logo aqui!- reclamei com raiva.

- Obrigado. – ele falou e eu escutei passos. Damon ia embora e Katherine não ia falar nada sobre mim.

- DAMON! – gritei desesperada. – SOCORRO!! ELES ME PEGARAM!! – tentei chegar mais perto da porta para começar a fazer barulho, mas tudo aquilo era em vão. O Feitiço nunca ia me deixar fazer barulho. Escutei uma risada má bem atrás da porta em que eu estava perto. Era Katherine.

- Você é mesmo Tola. Pensou que eu ia falar para Damon que você estava aqui? – ela perguntou. – Eu ainda não me esqueci do tapa que eu ganhei. – ela falou e saiu rindo

- Desgraçada!- murmurei com raiva e comecei a chorar, percebendo que ninguém nunca poderia adivinhar com quem eu estava.

POV. Vanessa

Assim que eu vi aquele homem alto se dirigindo a um dos prédios perto da minha casa eu entendi o que tinha acontecido com Rebecca. Mas eu não fiquei surpresa. Eu já suspeitava que um dia isso acontecesse desde o momento que eu me mudei para a cidade. Mesmo assim eu não fugi, como sempre fazia, eu fiquei lá. E tudo por que eu vi pela primeira vez Rebecca verdadeiramente feliz. Talvez eu fosse boba em me apegar tanto a ela. Mas eu não podia fazer o que os meus ancestrais faziam; tratar ela como um animal. Era como não ter gratidão pelo que a mãe dela fez pela nossa família.

Suspirei e entrei no meu carro. Eu tinha que encontrar Elijah, para falar a verdade. Só ele, mais ninguém poderia me ajudar agora. Eu sabia muito bem onde ele estava e rezei para encontrá-lo sozinho. Cheguei na casa dos Salvatore em poucos minutos e bati na porta. O sol já estava começando a descer de mansinho. Elijah abriu e olhou surpreso pra mim.

-A Rebecca não está aqui Sra. Dails. – ele falou.

-Eu sei disso, Elijah. Mas não é ela quem eu procuro. É você.

-Eu? Por que eu? – ele me perguntou.

-Eu vim te entregar isso. – falei pegando o velho envelope dentro da minha bolsa. Ele pegou o envelope e quando olhou a letra ficou braço de pavor.

-Não pode ser... – ele murmurou.

POV. Becca

Depois de um tempo lá sentada no chão e chorando, eu comecei a sentir um sono inexplicável. Provavelmente os dois bruxos idiotas colocaram algo no meu sanduíche. Mesmo assim eu me lembro de alguém ter me colocado na cama. Provavelmente Klaus, por que a pessoa ficou acariciando meus cabelos e sussurrando algo que eu não entendia para mim. Eu só acordei muito tempo depois, quando escutei uma porta batendo na outra sala.

- Onde está o Maddox? – Klaus perguntou. Parecia estar com raiva. - Já devia ter voltado

- Não sei. – Katherine falou – O que está fazendo? Onde está Elena? – ela perguntou.

- Com a Greta. Está quase na hora. – ele falou todo animado. A porta se abriu num forte estrondo. – Não sabia que você havia sido convidado para entrar.

- Vim para te dizer que você tem que adiar o ritual. – escutei a voz de Damon.

- DAMON!! EU ESTOU AQUI! ME AJUDE, POR FAVOR!- gritei, mas no fundo eu sabia que ele não ia conseguir me escutar por causa do feitiço.

- Já não tivemos essa conversa? – Klaus perguntou entediado.

- Foi antes de eu resgatar seu lobisomem, seu vampiro e matar seu bruxo.

- SOCORRO DAMON! ELES ESTÃO COMIGO! - eu gritei mais uma vez.

- Como é? – Klaus perguntou

- E pode me matar por isso. Eu não ligo. Fiz tudo sozinho. – ele falou como se desafiasse Klaus.

- Katerina, nos dê um momento. – Klaus falou e Katherine abriu a porta do quarto onde eu estava. Damon estava de costas para mim. Eu tentei chamar a atenção dele, mas Katherine foi mais rápida e trancou a porta rindo de mim.

- Sua... – falei avançando nela. Mas Katherine parecia já estar prevenida porque antes mesmo que eu encostasse nela ela já tinha tapado minha boca e me colocado contra a parede.

- Bobinha. Acha que pode lutar com uma vampira? – ela falou rindo. Eu comecei a enforcar ela, para ver se ela largava do meu braço, mas ela apenas continuou a rir desdenhosa.

- Ouvi falar sobre você. – Klaus sussurrou, quase não dando para ouvir - O vampiro louco em impulsivo. – O jeito como ele falava, fazia parecer que ia matar ele. - Apaixonado pela namorada do irmão. - Eu senti uma pontada no coração com aquilo e lembrei daquela manhã. – Sabia que um de vocês ia tentar me impedir. Só não tinha certeza de qual dos dois faria isso. – ouvi uma mulher gritando e chorando, mas ela não parecia estar na casa. – O bom sobre lobisomens é que eles viajam em grupos. Precisa ver de mais de perto. – ele falou.

- Jules. – Damon falou.

- Quando se passa mil anos tentando quebrar uma maldição... Aprende-se alguma coisa. Primeira regra: Sempre tenha uma reserva; Lobisomem reserva, Bruxa reserva...

-Vampiro reserva... – ouvi Damon falar e depois ouvi uma pancada.

Fechei os olhos, com as lágrimas escorrendo. Klaus ia matar Damon e eu não podia fazer nada sobre aquilo. Eu devia ser uma inútil mesmo, como Damon disse. Katherine começou a rir r me soltou. Eu escorreguei pela parede e comecei a chorar. Não tinha mais nada a fazer. A única pessoa que podia me salvar ia morrer daqui a algumas horas. Fiquei ali sentada no chão naquela mesma posição pensando nas ultimas palavras que ele tinha me dito:

“Toda hora eu tenho que parar, por que a estúpida humana foi sequestrada ou se meteu em perigo. NINGUÉM PRECISA DE VOCÊ AQUI! VOCÊ NÃO SERVE PARA MERDA ALGUMA!!!” - Elas ficavam rodeando em minha mente, como um fantasma, e só me faziam chorar mais e mais.

Depois de alguns minutos, senti alguém me pegar no colo e mais uma vez senti uma pontada de esperança. Olhei pra cima, mas não. Não era o Damon. Era Klaus que me olhava com uma expressão nostálgica. Ele me colocou na cama e se sentou do meu lado.

- Não mate ele, por favor, Klaus – Implorei. – Me mate. Me transforme em vampira e me mate. – falei e ele riu como seu eu tivesse contado uma piada. – Não foi para isso que você me capturou? – perguntei. – Como sua vampira reserva?

- Mia Rebecca. Deixe de ser boba. Damon é um inválido. E você não tem nada a ver com essa parte do plano. – ele falou. – Você é uma das peças mais importantes do meu plano. Se duvidar é mais importante que Elena. - ele falou e então olhou em meus olhos. – Agora descanse. – ele me hipnotizou. Não teria adiantado nada se eu tivesse com o meu colar da lua, mas eu joguei no chão quando eu cheguei em casa para fazer minhas malas. Eu tentei resistir àquele poder, mas meus olhos ficaram pesados e então eu adormeci profundamente.

POV. Vanessa (Algumas horas atrás)

Elijah me olhava abismado. Ele estava em choque. Tinha acabado de terminar de ler a carta. Ele abriu várias vezes a boca sem conseguir emitir som algum.

- Então quer dizer que ela é a... – ele abriu e fechou a bocas várias vezes sem conseguir pronunciar as palavras. Eu fiz que sim com a cabeça.

- E ela está com Klaus, Elijah.

- Com Klaus? Então precisamos salvar ela. Imagine o que ele pode fazer... O que ele pode fazer com ela... Tenho que ir lá. Agora! - ele falou e eu o parei.

- Seja esperto Elijah. Pense bem. Faça um plano. Por que você é o único que pode salvar ela. – eu falei.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Há um ano atrás, exatamente às 18:31 eu postei Love The way you lie. De cara, uma pessoa, que eu julgava ser minha amiga, falou que minha história nunca iria fazer sucesso, que ela nunca iria prestar.
Ninguém pode prever o futuro não é?? E aqui estou eu. Postando a primeira parte do capitulo final da minha história. Espero que vocês tenham gostado de acompanhar e que não me abandonem. Eu sei que eu demoro a postar, mas me perdoem. Eu tive um ano muito complicado. Já comecei a escrever a segunda parte e ainda essa semana eu posto.
Estão curiosas para saber o que ela é do Elijah? Para saber pra que ela serve no plano do Klaus? Aguardem o proximo capitulo... kkkkkkkk'
Espero que realmente tenham gostado.
Beijos
Bells