Hey Daddy escrita por Bug


Capítulo 2
Capítulo 2 - Prazer, Somos suas filhas!


Notas iniciais do capítulo

eu estava viajando por isso fiquei muito tempo sem postar nas fics, peço desculpas, em breve atualizarei todas, o novo capítulo de True Colors já está sendo escrito e em breve, ainda esta semana, postarei.
Espero que gostem deste novo capítulo...



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-Meninas vou levar vocês para uma festinha! – Letícia sorriu.

-Vai ter balão pula pula tia? – Anne perguntou com um enorme sorriso na face.

-E piscina de bolinhas? – Amy perguntou pulando.

-Na verdade vai ter um monte de gente pulando... – Letícia sorriu.

-Ta bom... – as pequenas sorriram, com suas faces angelicais.

-Venham... – todas entraram na casa de Júlia, amiga de Letícia.

-Juh, eu trouxe minhas afilhadas... – Letícia sorriu.

-Tudo bem, podem entrar... – a garota sorriu.

Pessoas pulavam no jardim da casa, dançando, ao som de um DJ que levava os jovens ao êxtase.

Letícia tomou um gole de uma bebida sabe-se lá feita com o que, logo ficou um pouco alterada. Amy e Anne ficaram sentadas em um parquinho que tinha no jardim brincando.

-Tia Leti, onde o Justin mora? – Amy perguntou intencionalmente.

-Na Sixty Street... Fica perto da minha casa... – a garota falava enquanto dançava. Mal sabia ela que havia falado tudo o que as meninas precisavam saber.

-Anne você esta pensando, no que eu estou pensando? – Amy perguntou com uma expressão sapeca.

-Se você esta pensando em conhecer o papai... – a garotinha maquinou.

-Isso mesmo... – Amy deu um sorriso leve.

-Você é má garota, gosto disso... – Anne riu.

-Ok, agora só precisamos pegar dinheiro na bolsa da tia Let... – Amy parecia ter um plano.

-Você tem um plano?

-Me acompanhe...

As duas pequenas foram até o lugar da casa, onde as bolsas das pessoas estavam, lá lembraram de como a bolsa de Letícia era, pegaram o dinheiro e saíram tranquilamente para pegar um taxi.

Depois de vários copos de bebida, Letícia já nem lembrava mais das meninas, foi para sua casa, e caiu na cama, dormiu o dia todo, e adquiriu uma enorme dor de cabeça.

Na noite mesmo Amy e Anne pegaram um taxi.

-Moço nos leve até a Sixty Street... Por favor... – Anne pediu educadamente entrando no taxi.

-Moço, onde Justin Bieber mora? – Amy perguntou.

-Na casa 368... – o homem disse distraído por conta do trânsito.Minutos se passaram e logo chegaram.

-Pronto, aqui estamos Sixty Street... São dezoito dólares... – o homem anunciou.

-Aqui está... – Anne entregou o dinheiro e as duas saíram do carro. Pode parecer perigoso duas menininhas na rua, porém as duas eram bem mais perigosas.

As pequenas vagaram por aquela rua deserta com apenas alguns postes por alguns segundos, até que avistaram uma enorme mansão, com enormes portões também. Era número 368.

-Anne é aquela! – Amy apontou puxando a irmã.

-Então vamos lá...

*Justin narrando*

-Ryan, atende a porta, por favor? – pedi.

-Ah vá você animal! Acha que porque é famoso vou fazer isso? – perguntou jogando a bola de basquete para cima.

-Grosso! – reclamei levantando do sofá – Já vai! – gritei descendo a enorme escadaria da minha casa.

A hora que abri a porta não vi ninguém, porém senti algo me puxando na perna.

-Moço? – uma garotinha perguntou.

-Podemos falar com você? – acho que eu bebi demais, afinal uma menina idêntica a primeira falou comigo.

As duas estavam com duas maletinhas na mão, pareciam bandeirantes.

-Ah bandeirantes! – sorri – Já vou pegar dinheiro, e compro uns biscoitinhos! – sorri entrando.

-Não somos bandeirantes! – uma delas gritou.

-Ah são minhas fãs, que bonitinhas... – me comovi – Onde está o papel e a caneta, vou lá pegar...  – dei costas, e fui até uma mesinha na sala de estar, quando voltei, elas não estavam mais na porta.

-Alucinações onde vocês estão? – perguntei.

-Aqui! – uma gritou sentada em uma poltrona.

-Ok... Isso já é demais... Eu dou o autógrafo e vocês vão embora ok?! – perguntei essas duas estão me assustando.

-Não! – uma cruzou os braços.

-Então o que vocês querem droga? – perguntei.

-Te contar uma coisa... – uma que eu já nem sabia mais quem era falou.

-O que? – perguntei.

-Bom... Meu nome é Anne... – uma falou.

-E o meu é Amy – a outra continuou.

-Que legal rimam... – eu sorri pegando um copo d’água.

-E nós... Somos suas filhas! – elas sorriram, e toda a água que se encontrada na minha boca, tinha lavado toda a sala.

-Co... Co... Como assim? – perguntei.

-Bom você e a mamãe ligaram para a cegonha! – Anne disse sorrindo.

-Cegonha? – virei a cabeça.

-É... Aquele pássaro branco sabe que tem um bicão... – Amy deu ênfase em “bicão”.

-Ah sei... Fiquem ai que eu já volto... – falei passando a mão no cabelo.

-Ok... – elas responderam juntas, sentando-se no sofá.

-Mas antes... Quantos anos vocês tem? – perguntei.

-Seis... – elas sorriram.

-Ta... – subi até meu quarto – Ryan eu sou pai! – falei olhando com desespero para Ryan.

-Espera cara, a Ana Luisa ta grávida? – ele perguntou.

-Não! – gritei – Graças à Deus!...

-Então como você é pai criatura? – ele jogou-se na minha cama.

-Eu não sei... Duas garotinhas apareceram ai falando que são minhas filhas... – fechei a porta, e deslizei nela sentando no chão.

-Devem ser loucas cara... – Ryan riu.

-Confesso que elas são até que parecidas comigo... E o jeito delas, e os olhos me lembraram uma pessoa... – abaixei a cabeça.

-Quem Justin? – ele perguntou confuso.

-A Maria... – derramei uma lágrima.

-Chega Justin, você já sofreu demais por essa garota... Pare de viver do passado... – Ryan irritou-se.

-Você não entende... Ela foi minha vida... – abaixei a cabeça e fechei os olhos.

                                                                   

*FlashBack on*

-Justin, não da mais... Eu preciso ir... – as lágrimas caiam incansavelmente dos seus olhos.

-Mas Maria, eu não quero ter que viver sem você... – eu chorei como criança, nunca senti tanta dor em meu coração.

-Adeus Justin Drew Bieber! – ela soltou suas mãos das minhas e deu costas, e desde aquele dia, eu nunca mais encontrei um sentido para a vida.

*FlashBack off*

-Mas infelizmente ela te deixou, e nem explicações deu... Relaxa cara, na certa alguma fã louca está usando crianças ingênuas para te enganar... – Ryan falou, tirando-me dos meus pensamentos massacrantes.

-Eu sei... Mas... É você deve estar certo... – falei levantando-me.

Desci até a sala. Lá as duas estavam brincando com o Sammy, pareciam estar se divertindo.

-Ok... Então... Quem é a mãe de vocês? – perguntei.

-Maria... – uma delas levantou sorrindo

-Maria? – meus pés perderam o chão, minhas mãos começaram a suar.

-É... – a outra ficou assustada com a minha reação.

-Meu Deus, é a Maria Eugênia? – gritei, segurando forte no braço das duas.

-É... – uma delas falou assustada, enquanto a outra me deu um tapa na cara.

-Por favor da outro... – pedi, e ela me correspondeu com um tapa mais dolorido.

-Justin o que foi isso? – Ryan perguntou descendo as escadas.

-Elas são filhas da Maria Ryan! – falei nervoso.

-Calma homem! Pestinhas sentem ali... – ele pediu apontando o sofá.

-Pestinha é a sua mãe! – a mesma que me deu o tapa falou, provavelmente era a Amy.

-Que seja! – ele falou fingindo não ligar – O que vocês estão fazendo aqui? – perguntou.

-É que nós nos perdemos de nossa mãe, e viemos atrás de você... – Anne falou.

-Nós queríamos te conhecer... Já estava na hora de você cumprir seu papel de pai né! – Amy cruzou os braços.

-Mas hoje de madrugada eu tenho que ir para o aeroporto, vou entrar em turnê mundial... – sussurrei.

-Acho que vai ter que levá-las junto... – Ryan sugeriu.

-Preciso falar com o Scooter... – passei a mão na cabeça.

-Só quero ver quando a miss ouro souber disso... – Ryan riu.

-Quem é miss ouro? – perguntei confuso.

-A Ana...

-Quem é Ana? – as pequenas perguntaram.

-É a atual do pai de vocês... – Ryan respondeu.

-Ah... Mas você não gosta mais da mamãe? – Anne perguntou com os olhinhos brilhando.

-Eu... – fiquei sem fala – Vou ligar para o Scooter, Ryan cuide delas... –sai da sala e fui até o jardim, precisava tomar um ar.

-Scooter, eu preciso que você venha aqui agora! É uma bomba... Nem eu estou acreditando ainda... Vem agora droga! Ok, eu espero! – implorei para ele no celular.

Fiquei uns quinze minutos fora, e quando voltei Ryan estava contando a história do primeiro cachorro dele, e as duas o ouvia com toda a atenção. Onde esse mundo vai parar?

-Ryan, o que é isso? – perguntei.

-Xiii, deixa ele terminar... – as meninas pediram.

-Ta... – puxei uma cadeira e sentei, fiquei observando as duas, e elas lembram muito a Maria, eu ainda lembro do dia em que o Ryan contou a mesma história para ela.

*Flashback on*

Estávamos em um restaurante, comemorando o aniversário do próprio.

-Maria já te contei a história do meu primeiro cachorro? – Ryan perguntou empolgado.

-Na verdade umas quinze ou vinte vezes... – ela franziu o cenho, e fez uma cara de desespero

-Bom, então o nome dele era Bob, era branquinho, e muito peludo... – ele começou.

-Acho que vou no banheiro gente... Tomei refrigerante demais... – fiz cena.

-Tudo bem Justin, nós te esperamos – Ryan disse sorrindo.

-É Justin... – Maria fez ironia.

-Imagina Ryan, pode continuar, acho que dá para esperar... – falei sentando-me, eu sabia que se saísse daquela mesa ia ouvir um sermão de duas horas da minha namorada.

-Voltando... O nome dele era Bob, era branquinho como neve, e muito peludo... – ele continuou.

-Ryan escreve um livro sobre esse maldito cachorro! – Letícia gritou saindo da mesa.

-Ela ta com inveja porque não tem cachorro, fica tranqüilo... – falei rindo.

*Flashback off*

-Mas onde ta o Bob agora tio Ryan? – Anne perguntou.

-Ficou na minha casa no Canadá Anne... Quando a turnê passar por lá, eu deixo vocês brincarem com ele.

-Eba! – as duas comemoraram – Você vem também papai? – perguntaram, eu fiquei novamente sem fala, é muito estranho ouvir elas me chamando de pai.

-Vou... – falei meio sem ação.

-O que aconteceu? – Scooter abriu a porta.

-Primeiro o que é esse samba-canção de patinhos? – perguntei sério.

-Você me tira da cama e manda-me vir correndo, queria que eu colocasse espartilho? – ele perguntou indignado.

Quando olhei para Amy e Anne elas estavam com os olhos esbugalhados, olhando   assustadas para Scooter.

-Quem são elas? – Scooter perguntou.

-Ao que tudo indica são minhas filhas... – falei fitando o chão.

-Como? – ele perguntou.

-Nem eu sei...

-O Mr. Patinhos, vai dizer que não sabe... – Ryan falou com certa malícia.

-Mas elas são suas filhas com quem? – ele perguntou confuso.

-Maria... – abaixei a cabeça.

-Mas ela sumiu já fazem uns sete anos acho...

-E as duas tem seis anos Scooter... – expliquei.

-Justin Drew Bieber, você conhece a maravilha que é a camisinha? – ele gritou.

-Mas Scooter, eu nunca imaginei... Só agora que vim a saber... – expliquei.

-Agora não adianta mais também... – ele passou a mão na cabeça, por sorte as pequenas não estavam presenciando tal conflito, já que Ryan foi na cozinha, e as duas o acompanharam.

-O que eu faço agora Scooter? – perguntei.

-Onde esta a mãe delas? – perguntou.

-Ninguém sabe, nem elas... – falei derrotado.

-Vamos ter que levá-las na turnê... – ele falou sentando em uma poltrona.

-Mas nós vamos hoje de madrugada... – lembrei.

-Por sorte vamos no seu jatinho... – ele mostrou alívio.

-Não podemos mostrar elas para a imprensa... Eles iriam roubar a infância delas... – balancei a cabeça negativamente.

-Então escondemos... – parecia natural para Scooter.

-Eu não sei mais de nada... – balancei a cabeça novamente.

Horas se passaram, conversamos com Amy e Anne que adoraram a idéia de ir na turnê. Quando chegamos no aeroporto, dei de cara com a Ana Luisa.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado (:
Muito obrigada pelos primeiros reviews...
E deixem reviews dizendo o que estão achando da fic (;
Beijos