O Desafio de Amar escrita por pequenadhampir


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mais um capiulo,espero que gostem!



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Capitulo 04

E havia chegado o grande dia. Isabella mal se agüentava de ansiedade. Perdeu o sono muito cedo então resolveu se arrumar. Vestiu uma calça jeans, botas de cano curto, uma regata branca e pegou um casaco porque sabia que lá fora estaria fresco. Passou no celeiro onde Seth tirava leite das vacas. Conversou por um tempo animadamente com o amigo e então foi dar uma volta. Sem perceber foi parar diante do antigo pasto de Dominic, ali agora estava a égua Baia e seu potrinho.

Alice chegaria dali algumas horas. Horas que custavam horrores a passar. Isabella desistiu de ficar zanzando pela fazenda e pegou as chaves da caminhonete.

- Não vai precisar de ajuda com a sua prima? – disse Embry um tanto zombeteiro, ele se lembrava muito bem de como Alice era. Isabella lhe deu língua brincalhona e entrou na caminhonete já dando partida em direção a estação de trem.

- Típico!

Isabella bufou de raiva. O trem estava meia hora atrasado. Esse era o problema de morar no interior.

Ao longe escutou o apito. Seu coração disparou. Sua prima enfim estava chegando.

Na verdade nem eram tão primas assim. O caso era que a mãe de Isabella era prima da mãe de Alice, mas elas pouco ligavam para distancia do grau de parentesco. Para as duas, eram primas e pronto.

- BELLA!

A garota baixinha de olhos bem verdes e cabelos chanel desceu apressada em direção de Isabella.

- ALICE!

Quanta saudade. Antes de Isabella se mudar para o Texas as duas eram unha e carne. Alias continuavam sendo apesar da distância.

- Que saudade! – as duas disseram em uníssono.

- Ah você esta tão gata! Já arrumou um namorado? Aqui tem tantos homens maravilhosos que quando eu vou embora e vejo aqueles projetos de ser humano sinto uma vontade enorme de voltar!

Isabella riu. Alice era assim: Bem Alice. Não tinha como definir aquela garota. Não tinha papas na língua, de gênio e opinião forte.

- Não nenhum conquistou meu coração! – Alice rolou os olhos.

- Nunca te disseram que enquanto não sem acha o homem certo, não há problema algum em se divertir com os errados.

Isabella deu um tapa de leve no braço da prima. Que fez bico.

- Que feio Alice! Não se pode falar desse jeito.

- Ah Isabella larga desses pudores ai! Quer ser santa vai virar freira!

- Sua boba! Onde esta a mala?

- Mala? Não Bella eu não viajo com mala, eu viajo com malas!

Isabella olhou por cima do ombro da prima o que não era muito difícil e enxergou sete malas.

- Alice pra que tudo aquilo?

- Essa grande tem meus sapatos, essa outra; calças e seus derivados, essa outra; minhas blusas, essa outra; meus vestidos, essa pequena; minhas roupas íntimas, essa média; meus acessórios e essa de mão; minha maquiagem!

Isabella encarava Alice atônica.

- Agora me responda como vamos levar tudo isso sozinhas para a caminhonete?

- Ué você não trouxe o “bruto rústico e sistemático” com você? Cadê o Edward Isabella?

Alice colocou as mãos na cintura questionando a prima.

- Provavelmente distribuindo patadas!

- É ai que você se engana Isabella!

Isabella se virou assustada encarando Edward. Não esperava ele por ali.

- Eddie! Que saudade!

Alice correu em direção do Cullen que se sentiu completamente desconfortável com o abraço em público.

- Alice eu já disse para não me chamar disso.

- E eu já disse que não ligo para o que você disse! Eu acho Eddie carinhoso e o apelido fica muito mais legal quando se contrasta do que a pessoa é! E você sabe que tudo o que eu puder fazer para te irritar, Eddie querido, eu vou fazer!

Edward rolou os olhos e Alice sorriu satisfeita.

- Alice só tome cuidado por que nos últimos dias o humor dele que já não é dos melhores esta por incrível que pareça pior!

Isabella o alfinetou. Edward tinha prometido a si mesmo que não perderia mais a paciência com ela. Pelo menos era isso que ele desejava. A sensação dos últimos dois dias era a mesma há de cinco anos atrás.

Certo dia Isabella entrou em sua choupana toda animada trazendo a novidade de que o seu irmão chegaria. Edward surpreso e assustado com a ousadia da menina. Gritou com ela e a expulsou sem dó. Nem ao menos considerou que aquele era o dia de seu aniversário de 15 anos. Isabella saiu correndo e chorando. Charles assistiu a cena de longe, mas a ele não se referiu uma palavra sequer, chamou Isabella para dar uma volta e a partir daquele dia Isabella passou a conversar com ele somente o necessário.

A sensação de se arrepender era a pior possível. Porque orgulho não permitia a realização do pedido de desculpas.

Edward pegou as malas e colocou na parte de trás da picape. Alice e Isabella foram na frente com a  caminhonete.

Edward chegou a fazenda e mandou alguns funcionários carregarem as malas para o casarão. Não queria ficar por perto e resolveu começar a cortar a lenha para a fogueira da festa anual.

Sem camisa e todo suado ele descontava a sua raiva na lenha. A cada golpe com o machado os animais silvestres que estavam mais ou menos próximos se afastavam assustados.

- Nossa Eddie, quanto ódio no coração!

Edward levantou os olhos rapidamente ao ponto de só ver o vulto cor-de-rosa que era Alice.

Edward soltou mais um golpe com o machado cortando a lenha exatamente no meio.

- Pelo menos o seu ódio lhe dá um senso de média perfeito.

Edward continuou calado. Alice se sentou em um tronco a sua frente.

- Eu estava aqui pensando. Já que você esta apaixonado por Isabella um ser humano é capaz de se apaixonar por uma vaca.

Edward se surpreendeu com as palavras de Alice e deixou o machado escorregar de sua mão indo para no tronco, milímetros de onde Alice estava sentada.

- Meu Jesus Cristinho! – Alice estava mais branca do que cera. – Eu vi a morte! Tudo bem Edward eu te deixo em paz!

Mas Alice não conseguiu se mover do lugar o coração estava disparado e suas mãos tremiam e suavam exageradamente.

- Alice você... – Edward engoliu seco – você esta bem?

- Aham, eu acho que sim! – ela disse ainda paralisada.

Edward foi até ela ajudando-a a se levantar. Ele também estava pálido. A situação tinha sido de risco.

- Não se pode dizer esse tipo de coisas com pessoas que estão com um machado na mão né? – Alice perguntou com um sorriso amarelo tentando sem sucesso amenizar o momento.

- Definitivamente não! – disse Edward sério. – Mas por que voce acha que eu estou apaixonado por Bella? Ela te disse isso?

- Não! Ela me disse a sua grosseria, já o fato de você estar apaixonado eu deduzi sozinha! – Edward soltou Alice e pegou o machado indo cortar mais lenha.

- Dedução errada! – ele golpeou a madeira e Alice se encolheu com o barulho.

- Se é errada, porque voce ficou estranho?

Edward não respondeu, um carro desconhecido começou a se aproximar dele desceu Tânia com um casaco na mão.

- Boa tarde! – ela disse com um sorriso. Edward a olhou desconfiado. Alice por sua vez cruzou os braços e sorriu falsamente.

- O que faz aqui? – perguntou Edward ríspido.

- Vim trazer o que esqueceu na minha casa. – Edward fechou a cara, Alice fingiu que observava a águia que voava tranquilamente no céu.

- Podia levar para o bar e me entregar lá. Não precisava vir aqui. – Edward pegou o casaco das mãos de Tânia e jogou no tronco onde a pouco Alice estava sentada.

- Não trabalho mais no bar, aliás, estou indo embora da cidade! Meu noivo chega daqui algumas horas! – Alice diante da resposta de Tânia começou se afastar, mas não se afastou muito queria escutar a conversa.

- Voce é comprometida? – Edward estava incrédulo. Tânia escondeu um sorriso triste.

- Sim! – Edward se segurou para não meter a mão na cara dela. Ah se ele soubesse!

Apesar de ser grosso, bruto e estúpido. Ele tinha valores que para muitos homens hoje eram desconheicidos. Ele eram o típico homem tradicionalista. Se uma mulher é comprometida então ela pertence apenas aquele homem. Moça de família era moça de famíla e não se falava mais nisso. Já mulheres da vida eram mulheres da vida e não tinha o que descutir. Para ele Tânia era uma dessas já que ele não era o único que se deitava em sua cama.

Edward jamais imaginou que ela tinha um noivo. E se irou não por não saber disso; mas pelo pobre homem estar sendo feito de otário.

- Você já fez o que tinha que fazer aqui. Agora vá embora! – Tânia passou as mãos em volta de si se auto protegendo. Ela era noiva sim, Sullivan era o sobrenome dele, mas Edward seria o único homem que amou e amaria.

Tânia partiu com lagrimas nos olhos. Mas não deixou que Edward visse o quando doía lhe dizer adeus.

Alice percebeu o que se passava sentiu pena de Tânia, mas na sua concepção as pessoas colhiam o que plantavam.

- Ora Eddie, voce foi rude demais!

- Eu sou rude demais Alice! – ele acertou a lenha ainda olhando o caro de Tânia se afastar - O fato de Tânia aparecer aqui me fez lembrar que em uma das discussões minha com Isabella, ela a deu a entender que sabia do meu nojento relacionamento com Tânia. Você sabe como ela descobriu?

Alice sorriu.

- Por um acaso eu sei, mas não vou te contar de mãos beijada!

Edward a encarou nervoso.

- O que quer para me dizer?

- Que você participe de uma das competições do rodeio! Na modalidade de oito segundos em cima do touro.

Edward fechou a cara. Alice tinha um radiante sorriso no rosto.

- Eu não! Me peça alguma coisa mais fácil!

- Bom o interesse é seu! Mas Eddie você é muito lindo pra ficar se escondendo! Eu quero ficar gritando o seu nome feito louca nas arquibancadas só para as garotinhas bobinhas daqui ficarem sabendo que eu tenho uma relação íntima com você! É claro que elas não precisam ficar sabendo que é uma relação íntima de amizade né!

Edward riu. Alice era uma figura.

- Alice eu não sei montar em touro! Nunca fiz isso! – Voltou a cortar a lenha.

- Então o que sabe fazer? – Alice se aproximou mais e Edward parou de golpear a lenha com  medo de machuca-la.

- Pegar bezerro no laço. – respondeu olhando-a. Aquela menina era esperta demais. Conseguia a proeza de dobra-lo apenas com aquela carinha de anjo. Anjo mesmo era só a cara porque Alice Swan era o diabo de tão tinhosa. Ganhava até de Isabella nesse quesito.

- Pode ser! Você entrando na arena já é alguma coisa! Mas eu só conto se você ganhar! - ela disse assando o indicador em seu peito descoberto.

Edward encarou Alice divertido.

- Não! Você disse que me contava se eu me inscrevesse!

- Se inscrever não é garantia nenhuma! E não! Eu não vou negociar! – ela disse fazendo biquinho.

- Você por um acaso está tentando me seduzir Alice? – ela rolou olhos e começou a rir.

- Que você é xucro eu estou cansada de saber, mas agora burro? Eddie querido não quero ter a ideia de que você é um burro xucro, por favor não me dê esse desgosto!

Edward riu.

- Patrão! 

- O que é?  - perguntou Edward avistando Sam subindo a colina.

- Eu e o resto dos pião acabamos de capturar um cavalo! Esse parece ser daqueles raros.

- Raros? – questionou Edward.

- É, aqueles raros cavalos do Texas que ainda são selvagens! Esse me parece que nuca viu uma corda na vida! Ta dando um trabalho daqueles! – ele respondeu se aproximando ainda mais.

Edward seguiu o pião. Alice pegou a camisa e o casaco dele e seguiu os dois.

- EMBRY!

- Foi mal Bella!

Isabella estava no cercado junto do corcel. Embry voltou a segurar a sua corda com mais força.

Isabella estava cara a cara com o bicho. Ele tinha no pescoço quatro cordas que se dividiam em quatro ângulos diferentes. Ela tentava acalmar o animal, mas ele era selvagem demais para tentar entender que ela apenas queria ajudar.

- Quil! Segura firme larga de ser frouxo! – Quil torceu o nariz. Imagina ele sendo chamado de frouxo por Isabella!

- Calma garoto!

O cavalo tinha os olhos arregalados, fungava assustado.  Paul fez o erro de soltar a corda que matinha o animal parcialmente imobilizado. O Corcel distribuiu coices pra todos os lados, Isabella se viu obrigada a afastar.

- Bella sai daí! – Isabella olhou para Edward sem camisa e todo suado. Bom; ela não precisava de uma distração dessas.

- Não!

O corcel quebrou o cercado e saiu cavalgando pela fazenda a fora. Isabella assoviou e saiu correndo atrás dele.

Seth que estava na porta do estábulo levou o maior susto ao ver a égua Havena quebrando a porteira de seu cocho e saindo a toda velocidade em direção a Isabella.

- Vem Havena!

Isabella se segurou na crina cumprida da égua e montou com ela em movimento e sem proteção alguma.

- Oh sua maluca volta aqui! – Edward berrou surpreso. Jamais imaginaria que Isabella fosse capaz de algo do tipo.

- Xi patrão se acha que ela vai deixa um animal bonito como aquele fugir?

Edward encarou Sam.


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Notas finais do capítulo

Então gostaram?
Eu queria agradecer a jrocha por ter recomendado a fic. MUITO OBRIGADA!!! Adorei!
E meninas, comentem muito, estou super feliz com vocês!
Beijinhos ;*