- Alice? Você já conseguiu os arquivos do próximo alvo? – perguntei para a baixinha que vinha em minha direção.

- Claro, a Nessie é a melhor em informática, gata. – respondeu sorrindo e me entregando uma pasta preta que estava escrito em dourado ALVO 238.

- Com certeza. – meu celular tocou. – Swan.

-Espero que você leia os documentos em meia hora e já tenha uma equipe pronta. – ouvi a voz de meu pai-chefe Charlie Swan.

- Com toda certa, Charlie. – respondi sorrindo. – A equipe será a de sempre. – disse sem nem pensar, sempre, era eu, Alice,Rosalie,Nessie.

- Muito bem, filha. Trinta minutos. – disse e desligou o telefone.

- Ótimo, reúna todas em minha sala, Little Woman. – falei para Alice que fez carranca pelo apelido. – Trinta minutos. – forcei uma voz grossa do meu pai ela gargalho e bateu continência e saiu sorrindo.

(...)

- Todas prontas? – perguntei olhando atentamente cada uma, estávamos na parte traseira de uma van, olhando os últimos detalhes, em frente ao La Coffe, onde nosso alvo estava.

- Com certeza. – Rosie respondeu, subindo o zíper de sua roupa.

- Sempre. – Alice disse arrumando os cabelos.

- Só dar as ordens. – Nessie disse já olhando para o seu notebook.

- Ótimo, o cliente quer rápido e quer o colar também. – murmurei enquanto pulava da van, todas assentiram. – Vamos então, gatas. – sorri e arrumei meu sobretudo preto.

- É hora do pau! – Rosalie imitou “ O Coisa” do quarteto fantástico e nós rimos.

- Tempo Nessie? – perguntei.

- Trinta minutos no máximo. – ela disse sorrindo.

- Não vamos precisar disso tudo, mas... – murmurei piscando. – Vamos meninas.

- Kisses bébé, au revoir.- Alice se despediu e saiu.

Ficamos observando, ela fez o sinal eu e Rosie avançamos.

Dentro do café estava algumas poucas pessoas, avistamos o nosso alvo, em uma mesa ao fundo, escondido tomando um Milkshake, rolei meus olhos, as vezes homens são tão patéticos.

- Rosalie... – murmurei e ela logo seguiu para a mesa do cara, se insunuando.

Cinco minutos depois....

- É este o meu carro. – o alvo disse para Rosalie que sorriu e seguiu-o.

- Cinco, quatro,três, dois... – murmurei e antes do um, eu e a Alice chegamos até o Rosalie. – Olá Gary. – cumprimentei, primeiro ele se assustou depois sorriu presunçoso, como se tivesse ganho na loteria.- Realmente, hoje é seu dia de sorte. – disse sorrindo.

Três minutos depois...

- Já o despejaram? – Nessie perguntou no celular.

- Já, estamos indo. – desliguei.

- Esse foi fácil. – Alice disse olhando o colar. – Mas pra que diabos serve isso? – ela mexeu o colar.

- Não sei, mas vamos. – eu disse subindo na van.

- Hoho, você demoraram. – Nessie brincou.

- Certo, o cara tava super desconfiada e demorou CINCO MINUTOS, para cair na minha. – Rosie disse brava, nós rimos.

- Acredite, ele é um otário. – eu falei ainda rindo. – Vamos. – pulei para o banco do motorista e segui a 160 KM/H para o prédio onde fica nossa sede.

(...)

- Está feito. – disse para o meu pai quando chegamos a sua sala.

- ótimo, o próximo trabalho, é muito importante, Bella. – ele disse sério.

Analisei a situação, meu pai nunca falava pra mim que o próximo trabalho era muito importante, porque todos os trabalhos eram importantes, ai tem coisa.

- Diga. – murmurei pensativa.

Ele me passou uma pasta preta de carmuça, escrito ALVO 001 CASO NORTON.

- Que porra é essa? – murmurei.

- Olha a boca, moçinha. – me repreendeu. – Este é o primeiro alvo do caso Norton, simples assim. – explicou e deu de ombros, eu ergui uma sobrancelha. – Ok, antes de qualquer coisa leia.

Respirei fundo, ai tem coisa, a se tem! Abri a pasta e simplesmente olhei para a foto que ali se encontrava e olhei para o meu pai em busca de respostas, ele fez um gesto com as mãos para que eu continuassem, engoli em seco, e voltei meus olhos para o papel.