- Isabella, vamos. – Cullen me chamou do meu quarto enquanto eu tomava banho.

- Pronto. – rolei os olhos e mexi nos meus cabelos.

- Mudei de idéia, vamos ficar, vem aqui. – ele sorriu maliciosamente.

- Presta atenção o energúmeno, nós não somos coelhos pra transarem sempre. Agora levante essa sua bunda gorda daí e vamos logo. – abri a porta e sai rindo.

BUNDA GORDA? Só eu mesmo.

- Bunda gorda? Ela é sexy. – ele disse ao meu lado.

- Só pra você...

- AH vai, eu sei que você adora ela. – e me deu um tapinha nos ombros.

- Adoro tanto que poderia dar ela para um negão de dois metros pra ele aproveitar. – sorri maldosa.

- Ok, OK. Vamos logo. – ele disse fingindo estar bravo.

(...)

- Aqueles idiotas não param de te olhar. – Edward murmurou enquanto conversávamos com nossos amigos.

- Hã? – fingi não entender.

- Senhorita, aquele rapaz ali – me mostrou um homem alto e moreno. – mandou-lhe  entregar esse Martini de cereja. – e sorriu me entregando o copo.

- Obrigado. Essa é boa, só porque eles dizem que o Martini de cereja deseja a mulher excitada. – bufei rindo, as meninas riram também.

- Mas que filho da puta... eu já venho. –Edward levantou eu o segurei.

- Segura ai cowboy. – revirei os olhos. – vamos dançar.

Começamos a dançar loucamente, tudo junto e misturado, só nosso grupo era contagiante, de repente todos estavam dançando pulando e gritando.

(...)

Comecei a me mover lentamente e sensualmente a batida da musica, e esqueci que estava com as garotas e os garotos, fechei os olhos, elevei as mãos acima da cabeça e me entreguei.

- Oi gatinha. – senti mãos na minha cintura e uma voz grossa em meu ouvido.

- O que foi? – me virei e me afastei, era o cara do bar, de relance vi Edward vindo em passos duros.

- Aconteceu alguma coisa aqui? – quis saber.

- Da licença que eu to conversando com ela. – o cara virou as costas a Edward eu bufei.

- Da licença o caralho, ela é  minha... – ele me olhou como se decidisse que palavra usar. – esposa.

QUE PORRA É ESSA? Ele tá pedindo pra ficar sem bolas.

- Esposa? Não são muitos novos não? – ele questionou com um sorriso cínico e veio pra cima de mim.

- É o seguinte, se não quiser apanhar, saí. – eu disse e olhei para Edward que sorriu daquele jeito.

- Apanhar de quem? Eu vou bater, nessa sua bunda gos... – dei um chute no meio de suas pernas. – vaca. – ele ainda sussurrou, enquanto Edward lhe dava um soco no estomago e me rebocava de lá.

- Não saia de perto de mim, nunca mais, Isabella. – ele sussurrou em meu ouvido, grudou minha cintura e voltamos para a mesa onde o pessoal nos esperava.

(...)

- Que lindo ele tá com ciúmes. – Alice dizia enquanto retocava a maquiagem , estávamos no banheiro da boate.

- É...- concordei enquanto me sentava na pia. PLAAFT’. – Que isso... Edward? – eu o olhei ele me olhou e sorriu.

- Estamos indo... – acenaram e saíram.

- O que houve? – questionei.

- Saudade. – veio entre minhas pernas depois de trancar a porta.

- Edward. – o repreendi, ele mordeu meu pescoço. – nos podemos ser pegos. – murmurei.

- Não, eu tranquei a porta, agora somente aproveite. – e me beijou.

Enquanto me beijava com desejo, ele apertava minhas coxas com uma mão, enquanto a outra abaixava o meu vestido, deixando meus seios de fora. Levou os lábios até eles e os sugou, me fazendo arquear as costas, senti meu vestido subindo e sorri entre o  beijo. SPUFH.

- Mas.. Edward, eu gostava dessa calcinha. – choraminguei quando vi o tecido branco em sua mão.

- Eu também.. mas ela está sendo mais útil fora de você.- sorriu e sua mão alcançou meu sexo.

- PORRA.- gritei quando senti ele pressionar meu clitóris.

- Você está tão molhada,amor. – AMOR?

Logo estávamos gemendo e gritando, enquanto ele se afundava em meu interior, mas um pouco e nós chegávamos lá.

- EDWARD!

- BELLA!

- Uau, isso foi... bom. – murmurei enquanto encostava minha cabeça em seu ombro.

- Com certeza, vamos amor.

Nos arrumamos e saímos sorrindo tipo “ fizemos sexo agora no banheiro, somos felizes! “ ,bufei com meu pensamento e ri.

(...)

- Essa foto foi tirada ontem. – Charlie mostrou uma foto de quem nós menos esperávamos na tela.

- Que brincadeira é essa pai? – eu perguntei me levantando.

- Não é brincadeira. – ele suspirou. – E agora?

- Pai, eu sei que ele tá morto. – eu me sentei.

- Mas... e essa foto?

- Montagem. – Edward disse e deu de ombros.

- Não, porque foi sua mãe que tirou. – lhe disse, Edward olhou para Esmee que acenou confirmando.

- Que droga. – todos dissemos.

- O que fazemos? – Alice perguntou.

- Matamos ele, de novo. Só que agora de verdade. – suspirei.

- Mãe, nos passe as coordenadas fotos e tudo mais ok?

- Tudo bem meu filho. – sorriu.

- Vamos acabar com esse mimadinho de uma vez por todas. – eu disse e me retirei da reunião.

Como pode ele estar vivo? Eu vi ele morto, eu o... mas que droga! Tinha alguém tramando algo, e se eu descobri ia morrer, ah se ia!

E tinha o mandante do meu seqüestro, minha cabeça fervilhava.

- Swan. – atendi meu celular particular.

- Como vai querida? – a voz do mimadinho se fez ouvir.

- Como você conseguiu meu telefone? – indaguei.

- Meu pai, querida. Nos precisamos nos encontrar. – ele gargalhou. – ás 20 horas daqui uma semana na mesma boate que te conheci. – e desligou.

- Filho da puta, ele descobriu. – me sentei na cadeira e suspirei, esse caso ia ser longo, muito longo.