Saga Sillentya: Lágrimas da Alma escrita por Sunshine girl


Capítulo 3
II - Suspeitas


Notas iniciais do capítulo

Postando o 2º capítulo com algumas surpresas...

Cap. dedicado a Yris que me indicou essa música tão fofa e triste q é a cara da Agatha!

Boa leitura!



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Capítulo II – Suspeitas

“Minha mão procura por sua mão,

Em um quarto escuro

Eu não encontro você

Ajude-me

Você está procurando por mim?”

(Hana Pestle – Need)

O homem caminhava de um lado para o outro da sala. Seus olhos verde-escuros como a mata, recaíam sobre a face de cada aluno presente ali. Era um olhar intimidador, severo, e ao mesmo tempo hipnotizador.

Aquele era Stevan Blake, o novo professor de história européia. A senhorita Evans havia pedido demissão por um motivo até então desconhecido.

Ele não devia ter mais do que 30 anos. Possuía cabelos castanhos, ondulados, pele um tanto bronzeada, estatura mediana. Portava nos lábios um sorriso cativante, e logo ele havia conquistado a maioria da sala com seu jeito espontâneo e divertido.

- Muito bem, classe – disse ele, juntando as mãos em frente ao corpo -, acho que podemos começar com a matéria. Claro que não exigirei muito de vocês, não quero aparentar ser o carrasco de ninguém aqui. – comentou ele, provocando um riso em todos os alunos.

Ele refletiu um pouco, semicerrou suas íris verdes como a mata, encarando cada rosto presente ali.

- O que podem me dizer da Inquisição? – perguntou ele, e o silêncio prevaleceu em toda a sala por longos segundos, antes que Becki levantasse sua mão, prontificando-se a responder a pergunta do professor.

O Senhor Blake ponderou por um algum tempo, observando a expressão entusiasmada da aluna. Pegou em uma prancheta que havia em cima de sua mesa e analisou-a por algum tempo, para depois olhá-la novamente com suas íris penetrantes, murmurando com segurança.

- Ah, senhorita Sunders! – exclamou ele – O que tem a compartilhar com a sala sobre a Inquisição?

Becki levantou-se de sua carteira, virou-se para a sala, seus olhos cautelosos como os de um felino pousaram sobre o semblante de cada aluno presente ali.

- A Inquisição foram tribunais criados no século XII, na Europa, para suprimir, segundo eles, as religiões que cometiam heresias contra Deus, e eram, portanto, consideradas satânicas e malignas.

O professor repousou a sua mão no ombro de Becki, que sorriu radiante.

- Muito bom, senhorita Sunders.

Ela agradeceu e sentou-se novamente, cruzando as pernas, e ainda portando um sorriso radiante nos lábios.

O professor pigarreou, exigindo o máximo de atenção da sala novamente.

- A senhorita Sunders acertou mesmo em relação ao motivo da criação desses tribunais. – de repente, os olhos verdes foram direcionados a mim, e sem ao menos observar a prancheta para saber meu nome, o Senhor Blake fez-me uma pergunta – Mas, senhorita Bryce, você concorda que essas religiões realmente fossem pagãs, maléficas ou até mesmo satânicas? A senhorita concorda com isso? Eles realmente estavam praticando benfeitorias ao eliminar da face da terra esses pobres coitados?

Senti o sangue fugir de meu rosto, eu devia estar tão pálida quanto cera naquele momento. Todos os olhares foram direcionados a mim naquele momento. Meus lábios foram escancarados pelo choque. Senti o olhar preocupado e nervoso de Tamara sobre mim.

Os segundos avançavam, e eu nada respondia. Sentia-me oca naquele momento, como se todos os meus pensamentos tivessem sido soprados por uma ventania bem forte.

Ouvi a voz fininha de Tamara falando comigo, encarei-a, ela sussurrava através dos dentes trincados.

- Agatha, responda...

- Bem, eu... Eu... a-acho que... acho que não.

- E por quê, senhorita Bryce?

Pisquei, atônita, várias vezes, até conseguir recuperar o fio do pensamento.

- Não é certo julgar alguém pelo que acredita, ou pelo que venera. – consegui responder, mais segura e convicta do que estava dizendo.

O professor cruzou os braços, franziu o cenho e seus olhos mais uma vez dispararam até a minha face. Havia... Havia algo de estranho no modo como ele me olhava. De certa forma, lembrava-me... lembrava a maneira como Aidan costumava fitar-me. Era aquele olhar penetrante, que invadia minha carne e observava a minha alma.

Um arrepio percorreu toda a minha espinha.

- E você consegue me dizer o exato motivo que levou os criadores desses tribunais a odiar e perseguir tanto essas pessoas “incompreendidas”?

- Eu... Eu acho que talvez eles... eles os temessem.

- Exato! – aprovou o professor. – O medo sempre esteve oculto por trás de todas essas perseguições.

Suspirei de alívio quando o professor cessou suas perguntas e tornou a explicar a matéria para a sala.

- O medo e a incompreensão causaram todas essas mortes. Todas essas torturas. Tudo isso foi causado por esses dois motivos. O que o homem teme e não compreende, ele quer destruir, ele sente essa necessidade, isso lhe confere segurança, confiança. Isso assegura a sua sobrevivência no topo da cadeia alimentar, isso o mantém no controle da situação, isso o faz acreditar que ele seja dono do próprio destino.

Relaxei, percebendo que o professor não faria mais perguntas constrangedoras para mim. E a aula prosseguiu-se, sem mais agitações, e todos pareciam satisfeitos com os métodos de ensino do Senhor Blake.

Logo o sinal havia tocado, e ele despedira-se de todos os alunos. Pelo menos, ele não havia passado nenhum dever de casa tedioso e estressante como os outros pareciam adorar fazer.

No horário do almoço, Tamara e eu sentamo-nos à mesa, alguns minutos depois Peter juntou-se a nós duas. Reconheci sua figura um tanto esguia movimentando-se pelo refeitório e acenando para mim e para ela.

Peter continuava o mesmo, o cabelo cor de bronze permanecia desgrenhado. Os olhos verdes estavam empolgados, e um sorriso emoldurava seus lábios. Ele sentou-se ao meu lado e Tamara fechou a expressão em uma carranca no mesmo instante.

- Você poderia parar de me perseguir, sabe, de vez em quando, Peter? – murmurou ela, irritada.

- Não estou aqui por você. – retrucou ele, divertindo-se – Ou você realmente acha que eu desejo tanto a sua companhia assim?

Ela mostrou a língua para ele, e eu ri um pouquinho. Geralmente, as discussões divertidas dos dois eram uma das poucas coisas que podiam fazer-me esquecer um pouquinho de meus pensamentos sombrios. Ainda que temporariamente.

- Estou aqui apenas em consideração a Agatha, deixá-la ser a única vela entre você e o Bryan seria o pior castigo do mundo.

- Tudo bem, eu já entendi, senhor caridoso! – exasperou ela, profundamente irritada.

Peter lançou-me uma piscadela, e eu encolhi-me na cadeira, ficando um pouco desconcertada. Claro que eu já esperava por isso; as investidas e indiretas de Peter agravavam-se a cada dia mais e mais. Eu fugia e evitava-as o máximo que podia, mas o fato é que como Tamara estava namorando, cedo ou tarde, nós ficávamos a sós, e isso era deveras estranho e constrangedor.

Quem aparecera depois para se juntar ao nosso trio, fora Bryan. Que chegou de surpresa, dando um estalado beijo na bochecha de Tamara, ele sentou-se ao lado dela, passando um braço em seu ombro.

Peter e Bryan agora eram inseparáveis. Tudo porque Peter havia entrado no time, ele era o quarterback, e jogava muito bem. Eu e Tamara já havíamos assistido muitos treinos e jogos.

- E então – começou Bryan, exibindo um sorriso nos lábios -, há algo programado para esse fim de semana?

Peter pareceu refletir, Tamara deu de ombros e eu mantive-me em silêncio. Bryan logo notou que nós não havíamos compreendido do quê exatamente ele estava falando.

- Ah! Então vocês não sabem? – conjeturou ele.

- Não sabemos do quê? – perguntou Tamara, encarando-o.

Bryan passou a mão livre nos cabelos castanhos.

- Da festa que está agitando a turma do último ano inteiro. Será na casa da Becki, nesse sábado. Os pais dela permitiram que ela realizasse essa festa para comemorar.

- Comemorar o quê? – perguntei-lhe, um pouco aturdida.

Bryan lançou-me um olhar de como se a resposta fosse algo óbvio. E um sorriso brotou no canto de seus lábios.

- Ora, e para quê mais? Para comemorar a volta dela para a sociedade.

Encarei o tampão da mesa, sem nada dizer. Meus olhos vagavam de forma confusa e desordenada. Claro que eu não guardava nenhum tipo de ressentimento em relação a Becki, mas que tipo de pessoa depois de permanecer meses em estado catatônico, causado por visões perturbadoras oriundas de um Devorador de Almas, daria uma festa para festejar a própria recuperação?

A voz de Peter despertou-me, dispersando todos os meus pensamentos.

- E falando no furacão...

Sustentei meu olhar, vendo aquela figura elegante caminhar até nós, era quase inacreditável, por onde quer que ela passasse, Becki atraía olhares, parecia até mesmo uma celebridade ou coisa parecida.

Ela estacou diante de nós quatro, seu olhar felino percorrendo um por um nossos rostos, até que se detiveram no meu, e eu estremeci. De certa forma, não era a Becki que eu conhecera sempre como a garota mais popular e cobiçada da escola. Parecia... outra pessoa.

Ela deu um meio-sorriso, depois estendeu os envelopes coloridos que continha em suas mãos.

- São convites – antecipou-se ela -, todos estão convidados para a minha festa no sábado. Como todos vocês sabem, passei por algumas dificuldades recentemente, e essa festa irá comemorar a minha volta e a minha completa recuperação. – depois seus olhos procuraram pelos meus novamente, devo ter permanecido boquiaberta por um bom tempo – Você principalmente, Agatha. Quero que compareça a minha casa, será minha convidada de honra.

Bryan apanhou os convites da mão pálida e delicada de Becki. Ele sorriu, e Tamara tomou os envelopes coloridos das mãos dele, os olhos verdes estavam esbugalhados. Ela, assim como eu, não acreditava em tudo aquilo.

Becki sorriu mais uma vez, mas de certa forma, era um sorriso estranho, não era o sorriso cínico e debochado que eu estava acostumado a ver projetar-se em seus lábios. Parecia haver algo de maligno por detrás daquele sorriso.

A loura girou sobre os próprios calcanhares e começou a caminhar pelo refeitório, chamando a atenção de todos novamente. Sacudi minha cabeça, tentando de alguma maneira ordenar meus pensamentos novamente. Eu estava ficando paranóica, definitivamente.

- Que legal! – exclamou Peter, observando o envelope que continha em suas mãos. - Uma festa no sábado!

- Er, eu não sei não. – murmurou Tamara, completamente descrente – Por que raios ela nos convidaria para a sua festa idiota?

Ela estava coberta de razão. Becki jamais pertenceu ao nosso grupo social. Principalmente o meu. Eu sempre andei com os chamados “fracassados”. Em toda a minha vida eu jamais havia sido convidada para comparecer a uma festa dos “descolados”.

- O que é isso, meu amor? É só uma festa, nada de mais! – tranqüilizou-a Bryan – Vamos, Tamara, por favor?

Ela mordeu o lábio inferior, claramente ainda estava hesitando, mas o olhar suplicante do namorado a comoveu, como sempre, e ela cedeu.

- Ah, tudo bem, eu vou nessa festa idiota!

Em seguida, Bryan cobriu-a de beijos, Peter fez uma careta e eu desviei meu olhar. Como eu mesma dissera, o melaço entre os dois era algo bem... enjoativo.

- Você também vai, não vai, Agatha? – perguntou-me Peter, e eu senti todos na mesa encarando-me com um olhar de expectativa.

- Bem, eu... eu não sei. – consegui sussurrar.

- Ora e por quê não? – perguntou-me Peter, sua expressão havia desmoronado um pouco.

- Peter está certo, Agatha, é só uma festa. – ótimo! Bryan o estava apoiando. Certamente eles haviam formado um complô contra mim.

- Ah, bem eu... eu não sei se posso ir.

Peter virou-se completamente para mim, um misto de empolgação e alegria nos olhos.

- O que é isso, você já é maior de idade, e se eu prometer cuidar de você na festa, aposto que sua mãe não fará nenhuma oposição. Eu posso acompanhar você.

Perdi a fala, eu sabia exatamente o que isso significava. Peter estava determinado mesmo. Bryan puxou Tamara junto a si, beijando seus cachos ruivos.

- Claro que a minha lindinha irá comigo. Eu passo na sua casa para te pegar.

- Eu só precisarei do seu carro, Agatha, meu pai e minha mãe pretendem sair no sábado à noite e levarão o carro. Mas eu posso ir andando até a sua casa se você quiser. – ofereceu-se um Peter muito generoso.

- Er, tudo bem, eu acho, então. – suspirei, derrotada – Eu passo na sua casa, não precisa vir me pegar.

Peter sorriu abertamente, Tamara fez o mesmo, mas de maneira mais discreta. Por que todos conseguiam o que queriam de mim? Bastava apenas uma pequena pressão e eu cedia. Eu precisava mudar esse meu jeito, para o meu próprio bem.

- Ótimo! – exclamou Peter – Então está tudo combinado!

Encolhi-me na cadeira, aguardando o término do horário do almoço. Tudo o que eu queria agora, eram quatro firmes e sólidas paredes ao meu redor. O motivo: eu estava desabando.

E eu precisava isolar-me em algum lugar, antes que fosse tarde demais. Antes que a dor corroesse-me, e as lágrimas dominassem-me, e mais uma vez, atirassem-me naquele turbilhão de tristeza e solidão.

Estacionei o carro próximo à clareira. Retirei a chave da ignição e deslizei para fora, fechando a porta. Enfiei a mão nos bolsos de meu moletom.

Um vento frio, típico da estação, sacudiu as copas das árvores ao meu redor. Apressei-me em chegar logo até a grande abertura, que nos últimos meses tornara-se o meu único refúgio de minha obscura realidade.

Dentro dos bolsos de minha blusa, meus dedos já se entrelaçavam a jóia. Subi uma pequena inclinação do terreno, tendo como apoio algumas raízes velhas. E então, de repente, eu já havia encontrado o que precisava.

O sol ardeu em meus olhos, ele brilhava atrás das montanhas. Nuvens dançavam pelo céu, ao mesmo tempo em que o cheiro da relva resgatava tantas lembranças minhas, lembranças que se perdiam a cada dia mais e mais, lembranças minhas e de Aidan.

Eu estava diante de um enorme barranco, abaixo de mim, uma floresta imponente erguia-se. Um velho carvalho apoiava-se, de forma débil e decadente nele. Completamente solitário no topo daquele barranco.

Talvez aquele lugar fosse o meu refúgio devido a isso. O carvalho era nada mais e nada menos do que eu mesma. Solitária, acabada, à beira de um precipício, e agarrando-se com unhas e dentes para não despencar de lá.

Sentei-me no chão de terra, encostando minhas costas e minha cabeça no velho tronco. Ao meu redor, o vento ainda assobiava. Retirei a jóia de meu bolso. Fitando a forma como a gema cintilava sob os raios dourados do sol. Mas ela ainda continuava morta. Não havia nenhum sinal de vida do pequeno sol em seu interior.

Meus olhos dispararam, lançando-se sobre o belíssimo horizonte a minha frente. Uma paisagem de arrancar o fôlego. Mas que de certa forma, não podia ser apreciada por alguém como eu. Um artista certamente a acharia perfeita para ser retratada, preservada para sempre. Mas eu não.

Eu não devia ter esperado por algo diferente disso. Que tudo a meus olhos parecesse morto, fútil e sem graça. Exatamente como eu estava por dentro nesse momento.

Depois de despertar completamente sozinha naquela floresta. Depois de chegar à constatação de que eu o havia perdido. Depois de receber esse golpe do destino. Depois de ter sido abandonada, deixada para trás, por Aidan.

Por quê?

Por que ele tinha que me deixar?

Eu... Eu simplesmente não conseguia suportar a sua ausência.

E tê-lo assombrando meus sonhos e minhas lembranças mais alegres era como um tormento interminável. Uma tortura que jamais terminaria.

Enquanto eu... Enquanto eu não o tivesse ao meu lado outra vez.

Enquanto eu não voltasse para os seus braços.

Fitei a jóia mais uma vez, antes de esconder meu rosto em meus joelhos, abraçar minhas próprias pernas, e então mais uma vez, render-me às lágrimas... Uma rotina que eu adquirira desde que ele partira.

Cheguei em casa alguns minutos depois do sol ter se posto atrás das montanhas. É claro que eu sabia que minha mãe aguardava-me.

Aquela rotina arrastava-se como um animal agonizante até mim. Abri a porta da frente, encontrando-a sentada no sofá. A expressão pensativa, os olhos serenos. E seus orbes encontraram-me, parada na soleira da porta.

Ela levantou-se do sofá no mesmo instante. Seu rosto estava vincado pela preocupação. Baixei meus olhos, evitando olhá-la diretamente. Eu não queria discutir agora, não de novo, não com a minha mãe.

- Agatha, olhe para mim. – pediu-me ela, a voz suave, com o toque maternal e protetor ao fundo.

Encarei-a novamente, e depois não pude perceber mais nada. Ela lançara-se em minha direção, seus braços cercaram-me, e ela abraçava-me, afagando meus cabelos. E ela chorava.

- Desculpe-me, meu amor, eu sei que não tenho o direito de fazer isso com você.

- Está tudo bem. – sussurrei em seus cabelos. – Está tudo bem, mamãe.

E ela apertou-me mais em seu abraço, depois delicadamente, soltou-me, suas mãos estavam em minha face. E de seus olhos lágrimas transbordavam. Enquanto um sorriso projetava-se em seus lábios.

- Tudo vai ficar bem, querida, eu prometo. Nós passaremos por isso juntas.

Olhei em suas íris, perdendo-me na negridão delas. E seus olhos tão belos davam-me uma certeza. A certeza de que entre nós duas, tudo ficaria bem. Ao menos eu tinha esse consolo. O de saber que eu pararia de magoar minha própria mãe. Porque quanto ao resto, eu não podia ter certeza de absolutamente nada.

Minha vida sempre uma caixa de segredos. Um poço de mentiras. Mas em breve isso mudaria. Eu podia quase sentir isso. Era como um pressentimento muito forte, que me dominava cada vez mais.

A verdade estava próxima. E a hora de enfrentar o meu destino também. Isso estava evidente, e era inegável. Com toda a certeza.

E quanto as conseqüências de minhas decisões? Essas repercutiriam até o findar de meus dias. Disso eu também estava completa e totalmente convicta. Disso eu tinha e podia ter cem por cento de certeza. E apenas disso.


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Notas finais do capítulo

Oii meus amores? E então o que acharam? É, eu sei, vocês devem querer me esganar, eu enrolo tanto!

Mas enfim, falando no cap., vocês já devem ter percebido que tem algo errado com esse prof novo, e tem mesmo viu! Preparem-se para ficar chocados!

O comportamento da Becki também tá para lá de estranho! E em breve vocês terão uma surpresa com ela. Mostrei mais um pouco da tristeza da Agatha por estar sem o Aidan, e ela já está pressentindo que algo grande está vindo! E ela está certa! Grandes acontecimentos estão vindo, preparem-se!

A relação do Peter e da Agatha estará bem mais forte nessa fase, e vocês entenderão o porquê em breve. Ele dará muito apoio a Agatha, e estará com ela nos momentos mais tensos.

E agora, sem mais enrolação, queria dizer que no próximo cap., teremos a festa da Becki, e o terror e o suspense já retornam em um cap. de tirar o fôlego! Eu farei o possível e o impossível para postá-lo até terça, mas não posso garantir nada, portanto fiquem atentos! kkkkkkkkk'

Até a próxima!


Beijos!