So What escrita por Mahriana


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

AVISO MUITO IMPORTANTE:
Povo aqui do Nyah quero avisar que no capítulo 9, o capítulo que a Sahra lê a carta da mãe dela, deu erro aqui no site e só fiquei sabendo agora... Tipo o final dele não saiu o capítulo terminou no nome da música sendo que não mostrou o que ela fez depois de ler a carta o que o deixou sem sentido... Peço que se vocês puderem passem lá pra ler o final se não vocês não vão entender algumas coisas que estão pra acontecer! Esse capítulo me deu muito trabalho porque sempre dava erro e quando eu pensei que tinha conseguido postar normal ele fez isso! Sacanagem ¬¬' Espero que me perdoem por isso... E sempre que o capítulo terminar sem sentido ou algo do tipo, por favor, me avisem... Ele ficou normal em todos os outros sites menos aqui ¬¬ Put'z! Agora podem ler o capítulo a vontade.

~ Aproveitem sem moderação ~



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PDV Jason:

Estava no estacionamento encostado em uma árvore a espera do Daniel que disse que depois das aulas nos encontraríamos para discutir sobre o “plano”. Rolei os olhos sozinho. Aquele garoto era perturbado.

Já estava pensando em desistir de esperar quando vejo Daniel e Alexia se aproximando. Alexia estava bonita como sempre, mas estava com óculos e chapéu enormes, para esconder o rosto que estava machucado. Toda vez que minha mente permitia lembrar quem fez isso a ela eu ficava furioso. Eu gosto dela, sinto uma atração incrivelmente forte, talvez fosse algo além do físico, mas ainda era cedo demais para falar de algo assim.

– Como vai Jason? –Daniel me cumprimentou sorrindo. Rolei os olhos para ele. Caminhei em direção a Alexia e depositei um beijo suave em sua boca, mas logo ouvi um protesto de dor. Afastei-me e afaguei suavemente seus lábios feridos.

– Acho melhor irmos direto ao assunto. Não acha Daniel? –perguntei já impaciente.

– Então já que você pediu com tanto carinho - disse ironicamente. –Vamos direto ao assunto.

– Ainda não entendo porque você me trouxe aqui Daniel –Alexia falou baixo.

– Eu gostaria de explicar agora, se você não me interromper mais – ele disse a cortando e eu o olhei mortalmente. –Enfim, sei que você não ficou nenhum pouco contente com surra que você levou mais cedo e muito menos por estar rolando um vídeo por toda a escola – assim que Daniel falou isso Alexia abriu a boca em forma de “o”. –Acredito que você vá querer arrumar um meio de revidar isso não é?

– Claro que sim – Alexia disse com raiva. –Eu vou arrancar a cabeça daquela garota –disse entre dentes.

– Você não vai não – Daniel disse sério. –Sem cabeça ela não me serve de nada. Nós dois queremos algo em comum, que no caso é a Sahra, para conseguirmos isso vamos ter que bolar um plano e depois que eu conseguir o que eu quero você faz o que quiser com ela, humilhação, surra ou qualquer outra coisa.

– Estou gostando da idéia – Alexia falou com um sorriso malicioso no rosto. Apesar de tudo eu não me sentia confortável com isso, quer dizer estávamos tramando contra uma pessoa isso tão clichê que chegava a ser ridículo.

– Muito bem, mas para que tudo dê certo de alguma maneira vamos ter que nos unir, então Jason você topa? –Daniel perguntou para mim com as sobrancelhas erguidas.

– Eu não sei, acho que isso não é certo... –tentei de algum fazer com que ele mudasse de idéia, afinal isso era errado não?

– Amor – Alexia disse colocando uma mão em meu rosto e com a outra pegou a minha mão. –Você não viu o que ela me fez? –ela disse com os olhos tristes. –E tudo a troco de quê? Se ela queria ser popular bastava andar com a gente. Eu até deixaria ela ficar conosco. Agora me bater sem motivo algum, só porque disse que ela era bem vinda e que se quisesse poderia contar comigo. Eu juro que só estava tentando ser educada, mesmo quando ela disse que era pra eu me manter longe dela e antes que eu pudesse ir ela... Ela... –ela chorou ali na minha frente. Depois disso tive certeza que eu tinha que ajudar, afinal se eu estava mesmo gostando dela teria que fazer algo certo?

– Tudo bem eu vou ajudar vocês – suspirei rendido. Vi um sorriso se alargando no rosto de Daniel enquanto abraça Alexia.

– Agora temos que conseguir alguns aliados – Daniel disse pensativo. –Acha que Drew irá nos ajudar? –Dei de ombros.

Drew era um cara que se podia contar para qualquer hora, mas ele mudava de idéia muito rápido e fazia o que ele achava certo então ele podia simplesmente não dar a mínima pra gente, ou poderia nos ajudar. Eu estava torcendo para que ele ficasse com a segunda opção. No meu intimo eu sentia que algo iria dar errado, mas temos um futuro incerto e se vivemos com medo de arriscar... Não vivemos.

PDV Sahra:

Estava deitada na grama sob a sombra de uma árvore esperando que o Akim chegasse. O vento batia no meu rosto, o sol não estava muito forte, o barulho das folhas sacudindo, o canto dos pássaros, me transmitiam ter uma sensação de paz. Estava com os olhos fechados só apreciando esse momento, mas como tudo na minha vida é contraditório ao o que eu quero, fui interrompida no meu momento de paz por uma Clair nervosa e impaciente.

– Você acha que o papai vai brigar muito comigo? –já era a quarta vez que ela me perguntava isso em quinze minutos.

Levantei-me e a olhei emburrada, a garota estava nervosa por uma detenção. Fiquei pensando em como ela ficaria se fosse expulsa... Era melhor não imaginar, acho que a garota teria um infarto. Baixei os olhos do rosto dela e olhei para o meu pulso que estava com uma munhequeira preta cobrindo o curativo. Suspirei.

– Não se preocupe ninguém vai fazer nada com você – disse rolando os olhos enquanto me encostava no tronco da árvore.

– Eu não sei, é só que isso é novo para mim, sempre passei direto, nunca fiquei de detenção ou até mesmo de castigo, eu acho que sempre fui “a filha perfeita”. Não quero decepcionar o meu pai. –ela disse triste.

– Ele pode ficar triste, mas você passa por fases e isso se remete em muitas coisas. Todo mundo já ficou pendurado pra passar, ou pegou detenção aposto que até o seu pai. Não fique assim tá legal? E se ele te expulsar de casa pode deixar que eu vou com você –terminei de falar sorrindo. As vezes me surpreendia comigo mesma, falar desse jeito tão bem e aconselhar as pessoas não era do meu feitio.

– Obrigada – ela disse rolando os olhos. –Aquele é o Drew? –ela perguntou apontando para um garoto alto, forte e que tinha um corpo muito sarado, parecia ser gato, ele estava bonito demais para ser o Drew, ou não. Não lembro muito bem dele.

– Não faço idéia.

– DREW?! –ela gritou e acenou, o garoto virou em nossa direção e depois veio sorrindo.

– Hei! O que vocês fazem aqui à uma hora dessas? –ele disse sorrindo. Acho que ainda não tinha notado o quanto ele era bonito, ou talvez eu tivesse notado. Não lembro.

– Detenção! –Clair grunhiu e eu ri, o grandão também me acompanhou.

– Sério? Você eu até relevo – disse apontando para mim. –Mas... Cara eu não acredito nisso –ele disse ainda rindo.

– Acredite. Nunca mais vou bater tão forte em um garoto – Clair murmurou, fazendo com que Drew e eu ríssemos mais.

– Você bateu em um garoto? –Drew perguntou enquanto se contorcia de tanto rir. Clair só confirmou com a cabeça. –Que maneiro, eu faço parte de uma família de lutadores.

– Por que você diz que faz parte de uma família de lutadores? –perguntei. Apesar de já saber que talvez a notícia sobre a minha briga rolasse pela escola inteira, ainda torcia para que isso não acontecesse.

– Você ainda me pergunta? –Drew falou indignado. –Claro que a sua briga com a Alexia rolou pela escola inteira – ele disse rindo e começou a procurar algo nos bolsos da mochila que carregava. Quando fez isso os músculos dos braços saltaram pela camisa azul, um pouco apertada. Acho que babei. –Olha só isso – ele disse enquanto se aproximava de mim e colocava o aparelho na minha mão.

[/ Survivor – Eye of The Tiger/] (Link nas Notas finais)

Ele sentou ao meu lado e Clair veio ver o que ele iria me mostrar. A tela estava preta e de repente um nome em letras garrafais apareceu na tela “A BRIGA DO SÉCULO”. Depois disso apareceu um pequeno texto com o mesmo tipo de letra.

“SE VOCÊ ACHA QUE JÁ VIU DE TUDO AQUI NO LINCOLN...”

A tela ficou preta de novo e em seguida outro texto.

“VOCÊ ESTÁ MUITO ENGANADO...”

Mas uma tela preta.

“ALGUÉM FINALMENTE CONFRONTOU A RAINHA DA ESCOLA ALEXIA BOSS...”

Novamente a tela escureceu, aquilo estava divertido.

“VEJA O QUE ACONTECEU... VOCÊ TEM CORAGEM DE CONFRONTÁ-LA TAMBÉM?

Depois da pergunta o vídeo começou a rolar. Pegaram várias filmagens de diversos ângulos, não imaginava que tantas pessoas haviam filmado, ou que alguém havia filmado. Ri muito ao final do vídeo quando eu colocava o rosto dela na máquina interromperam o vídeo e passaram outro texto na tela.

“NÃO! ELA NÃO FEZ ISSO”

A tela voltou e mostrou o momento em que coloquei o rosto dela na máquina e as cópias começaram a sair. Eu não agüentei e comecei a gargalhar Drew e Clair também me acompanharam, mas o vídeo ainda não havia acabado.

“SIM! ELA FEZ! VAMOS VER DE NOVO?”

Mostraram um replay desse momento.

“E DE NOVO...”

Mostraram novamente.

“E DE NOVO...”

Eu já não conseguia parar de rir e a tela não escureceu totalmente, ao invés disso as letras ficaram sobre o vídeo que filmou quando eu sai andando da sala.

“VOCÊ NÃO FEZ ISSO E ELA SIM... ALGUÉM COLOCOU ALEXIA BOSS NO SEU DEVIDO LUGAR!

E COM CLASSSE!

Me mostraram caminhando de costas e deram m um close na minha bunda, não sabia que rebolava tanto quando andava.

“E QUE CLASSE!”

Aí o vídeo acabou. Tirando o último comentário o vídeo foi perfeito. Drew e Clair se acabavam de rir ao meu lado e eu não estava melhor. Será que a tal Alexia era tão temida assim? Ou ela tinha essa pose por ser filha do diretor?

– Eu não acredito que fizeram isso em tão pouco tempo –eu disse surpresa. –Quem montou isso?

– Eu não faço idéia – Drew disse já recuperado do seu ataque de risos. –Eu peguei o vídeo com um garoto que se encontrava na mesma situação que a nossa, há pouco tempo atrás, pensei que tinha sido ele, mas passei e vi um grupo de pessoas vendo ele, depois vi que todo mundo estava vendo o mesmo vídeo no celular –ele disse e riu um pouquinho.

– Você está famosa agora Sahra – Clair falou rindo. Apenas bufei. –Desviando totalmente de assunto. O que você está fazendo aqui há uma hora dessas Drew? Porque as aulas acabaram faz tempo – Clair perguntou com o rosto confuso.

– Bom... Eu... Quer dizer... –Drew coçou os cabelos claros, quase loiros, e ficou um pouco vermelho, entendi na hora o que o tarado estava fazendo.

– Acho que você não vai querer saber Clair – disse segurando o riso, ela me olhou com um rosto confuso. –Creio que o que ele fazia contem cenas inadequadas para menos de 80 anos –desatei a rir. Algo estava fazendo muito hoje e isso era estranho.

– É acho que 80 anos é uma boa faixa etária.

– Jason está aqui? –Clair perguntou mudando bruscamente de assunto.

– Acho que não e isso me lembra que não tenho carona pra casa – ele disse fazendo uma careta.

– E cadê a garota que tava com você? –perguntei.

– Eu a dispensei, não lembrei ou havia notado que todos já haviam ido embora – ele disse sério e depois deu um sorriso malicioso. –Acho que sou bem duro na queda se é que vocês me entendem – rolei os olhos e sorri, Clair não havia entendido nada o que eu dei graças a Deus.

– Eu não entendi, alguém poderia me explicar?

– Acho melhor não pirralha – disse cortando o assunto. –Se você quiser podemos dar uma carona – ofereci a Drew.

– Eu vou agradece muito. Vieram de quê? –perguntou olhando pelo estacionamento.

– Akim veio me deixar e vem me pegar daqui a pouco.

– Se ele vem te “pegar” acho melhor não estarmos aqui Clair –ele disse rindo. Rolei os olhos e dei um tapa no braço dele, aposto que não deve ter sentido nada pois continuou rindo.

– Cala boca, você é muito idiota – disse rolando os olhos.

– Ele é seu namorado tem mais é que te pegar – Drew disse novamente me provocando, bufei.

Ficamos nessas piadinhas e jogando conversa fora por algum tempo antes do Akim. Realmente havia gostado de Drew, era um garoto adorável sempre sorrindo e fazendo piadinhas de duplo sentido, mas era um amor de pessoas além de ser muito bonito. Acabei falando demais, ele e Clair me perguntavam e eu respondia, não tudo, mas o que me era possível responder, não poderia contar a minha vida para dois completos estranhos, apesar de eles terem contado quase toda as deles pra mim. Depois de algum tempo avistei o carro do Akim entrando pelo estacionamento. Levantamos e fomos rumo ao carro.

– Desculpem a demora. Acabei de receber um novo trabalho e estava estudando o que teria que fazer – disse balançando a cabeça.

– Tudo bem, então vamos. –ele ligou o carro e saímos do estacionamento, quando olhou pelo retrovisor arregalou os olhos, já previa essa reação, ele estava tão distraído que não havia percebido Drew no banco de trás.

– Não quero ser intrometido nem nada, mas o que você tá fazendo no meu carro? –ele perguntou.

– Estava passando, achei seu carro legal e resolvi entrar nele – Drew disse como se fosse a coisa mais natural do mundo. Olhei pra ele com uma sobrancelha erguida. –Tá bom – disse rendido. –A Sahra disse que eu poderia vir de carona.

– A Sahra disse? E eu pensando que eu era quem mandava no meu carro, acho que estava enganado –Akim disse nervoso.

– Você manda no seu carro, só quis ser gentil, só isso – disse totalmente controlada.

– Dá próxima vez me avise quando for fazer gentilezas, não passou por sua cabeça que eu não queria ser gentil? –continuava nervoso, achei estranho o seu comportamento agressivo, mas continuei a observar.

– Não Akim, isso não passou pela minha cabeça – disse de forma entediada.

– Devia ter pensando. Você não é ninguém pra decidir as coisas por mim tá legal? –ele praticamente gritou. Dei um longo suspiro e fiquei calada, se estivéssemos a sós continuaria a discussão, mas vi que Clair e Drew estavam atentos a nossa conversa.

Depois da pequena discussão o silencio reinou no carro, estava paciente esperando o momento exato para falar.

Assim que o carro estacionou em frente à casa todos saíram. Akim foi o primeiro a sair, ele ficou encostado na porta do carro olhando para a rua. Clair e Drew desceram, antes que eles me arrastassem para dentro de casa avisei Akim:

– Vamos conversar – disse séria. Drew aproximou-se de mim olhando longa e seriamente para o Akim, depois virou o rosto e me deu um enorme sorriso.

– A gente se vê La dentro gata! –disse rindo, depois me abraçou. Aquilo foi algo inesperado, fiquei paralisada até ele me soltar. Mas antes sussurrou no meu ouvido. –Qualquer coisa me chama, vou estar a um passo pra vir te ajudar.

Confirmei com um aceno de cabeça e ele foi embora levando a Clair. Caminhei até o outro lado do carro e o Akim se encontrava sentado no chão, encostando as costas na porta do carro e olhava para a calçada do outro lado da rua. Dei um longo suspiro e sentei ao seu lado com certa dificuldade é claro. O encarei e esperei que ele falasse, mas pelo que vi ele não iria se manifestar.

– O que está acontecendo? –perguntei calmamente, olhando para a calçada também.

– Nada – ele respondeu. Dei um longo suspiro.

– O que está acontecendo? –repeti a pergunta com total calma.

– Olha eu não... –ele ia falar mais eu o interrompi.

– O que está acontecendo? –perguntei novamente e dessa vez o olhei nos olhos. Ele me encarou de volta e ficamos nisso por um instante.

– Você lembra dos Gibson? Os gêmeos que faziam favores? –Akim perguntou, de repente fui inundada por lembranças.

Os Gibson eram gêmeos idênticos, dois garotos. Conhecidos por fazerem “favores”, tudo o que pensássemos, eles conseguiam, é lógico que nada saia de graça e geralmente o preço era alto. Esse era um dos fatores de não fazer negócios com eles, eram garotos doces e meigos quando queriam, mas viravam uns demônios de uma hora para outra. Eles o perseguiam até conseguirem o que queriam e extorquiam até sua última gota de sangue.

O interessante deles era que tinham tudo para se tornarem pessoas boas, mas preferiram ficar assim. Não que não sejam boas pessoas só que sua imagem fica um pouco denegrida se você ameaça as pessoas de morte e aponta armas para suas cabeças. Eles eram lindos, tinham olhos azuis, físico perfeito como se fossem modelos, músculos na medida certa, o rosto era bem feito com traços marcantes, a pele era clara o que dava um destaque maior para os seus olhos. Eram realmente lindos e tinham pais ricos, mas ao invés de construírem uma carreira fugiram de casa e vivem dessa maneira hoje. Eu já tinha uma idéia do que o Akim havia feito.

– Você pediu ajuda deles não é? –perguntei calma, eu era sempre assim, não gostava de me deixar levar pelas emoções. Ele só confirmou com a cabeça. –Por que você fez isso?

– Eu tava precisando de grana tá legal! Foi quando eu capotei com o carro e fiquei no hospital. Eles foram lá me visitar e eu pedi para que me emprestassem a grana – ele contou com um pouco de desespero na voz. –Eu praticamente implorei pra eles, só que agora eles tão cobrando e eu to ferrado... Eu não tenho toda grana – ele terminou totalmente desesperado. Dei mais longo suspiro.

– Quanto você tá devendo?

– Setecentos mil dólares –ele disse me olhando desesperado. Virei o rosto pra frente e fiz uma conta mental de quanto dinheiro eu tinha guardado e depois disso me levantei.

– Eu te dou o dinheiro – disse a ele que me olhou estranho e de imediato negou com a cabeça;

– Não posso aceitar isso de você. É muito dinheiro e você não pode me dar isso.

– Eu tenho o dinheiro! E por que você não pode aceitar? –perguntei.

– Porque não isso... Isso é...

– Você não tem nem uma desculpa convincente, então cala boca e vamos pegar o dinheiro –Falei me levantei e fui em direção a casa. Acho que ele estava me seguindo.

Assim que passei pela porta vi Drew jogado no sofá zapeando com o controle pelos canais de televisão, assim que nos cumprimentou com um aceno de cabeça e fitou Akim que percebi estar atrás de mim.

Subimos até o meu quarto. Praticamente me enfiei de baixo da cama e tirei uma mochila que estava abarrotada com todo o meu dinheiro. De acordo com as minhas contas ali tinha bem mais do que ele precisava, mas eu não estava nem ai! Afinal se ele não pagasse a dívida estaria bem encrencado, ou melhor, morto. Entreguei a mochila a ele, que ficou a olhando por um bom tempo até por fim pegá-la.

– Eu vou te pagar eu prometo – ele disse sério.

– Não precisa, aceite isso como um pagamento – ele me olhou sem entender. –Você tem feito muito por mim ultimamente, fingiu ser meu namorado, eu to te fazendo de motorista particular e ainda fiz você passar por um questionário nada agradável do seu “sogro”. Você mais do que merece esse dinheiro por me aturar – disse dando um sorriso de canto.

– Você sabe que eu vou te recompensar não é? –falou como se fosse óbvio. Somente dei de ombros.

– Eu sei, mas você não precisa.

– Mudando de macaco pra cachorro, você viu os meus presentes?  -dessa vez foi eu quem ficou confusa.

– Presentes? –perguntei.

– É. Eu sei que você gosta de ter bebidas pela casa. Para enfeitar, você tinha várias nas estantes da sua casa – ele disse caminhando até a estante onde estavam os meus livros.

Colocou a Mão por trás de alguns deles e tirou uma garrafa de vodka, outra de uísque e uma de absinto, a fada verde, sorri ao ver a última garrafa, ele as tirou e colocou cada uma em cima da escrivaninha.

– Você tá brincando! –eu disse entusiasmada.

Eu adorava comprar bebidas e as deixar em alguns cômodos, na verdade eu tinha um pequeno bar na minha casa em Londres, mas ninguém bebia nenhuma bebida dele. Elas ficavam lá sem serem tocadas. Tinha tudo quanto é tipo de bebidas lá. Lógico que eu não iria trazer não tinha como. Agora ver ali na minha frente as três garrafas minha mente resgatou algumas lembranças e me lembrou quanta falta eu estava sentindo da minha casa.

– Eu sei que não é nada comparada a sua imensa coleção, mas eu trouxe pra deixar você se sentindo um pouquinho mais a vontade – ele disse sorrindo.

– É perfeito – eu disse passando a mão pelas garrafas. –Lagavulin 16 anos. Esse uísque é um dos melhores.

– Deve ser porque ele foi bem caro – ele disse isso, dei um tapa no seu braço. –Ai! O que foi que eu fiz?

– Ele não é bom porque é caro. Esse uísque tem um sabor maravilhoso, me dá até água na boca de falar nele.

– Então vamos beber – dei outro tapa no seu braço. –Ai! O que foi dessa vez? –perguntou esfregando o braço.

– Você não vai mais nem chegar perto dele. Nem pense em beber – escutei ele resmungar alguma coisa que eu não entendi. –Agora você tem que ir – falei o empurrando para fora do quarto, antes de sair vi Jason entrando pela janela, parecia estar molhado, peguei o meu bichinho e saímos, estava sentindo a sua falta.

– E tenho mesmo que ir, vou me livrar dos Gibson o mais rápido possível – disse retomando o ar sério. –Você vai ter que pegar carona com outra pessoa amanhã.

– Tudo bem, já que você diz – dei de ombros.

Descemos as escadas e assim que cheguei ouvi a voz de Jonh falando mais alto do que seu costumeiro tom calmo.

– Você é o que agora? Uma pugilista? Vai virar lutadora de boxe? Porque só faltam as luvas.

Fiquei ao pé da escada encarando a discussão de Jonh com Clair. Akim me olhou e sinalizou que iria embora só acenei e o acompanhei até o lado de fora. Despedimo-nos e depois entrei em casa. Jonh ainda falava com a garota, estava tão absorto que nem me viu entrar. Como já sabia que ele provavelmente depois dela seria a minha vez resolvi acabar logo com tudo de uma vez.

Me sentei no sofá ao lado da Clair. Jonh arfou espantado e eu fique calada só observando.

Ele começou com a mesma ladainha. Desliguei a minha mente da sua voz e me concentrei na minha mão que fazia leves carinhos no pescoço de Jason que se deliciava com a minha carícia. Até que fui despertada dos meus devaneios.

– Vocês está prestando atenção no que eu estou falando? –Jonh perguntou me olhando, pensei em dizer que não, mas ele provavelmente retornaria com o discurso, então preferi mentir. Balancei a cabeça confirmando. –Espero que você tenha entendido toda a parte do: “você vai se desculpar com a Alexia” está claro isso?

O olhei entediada e confirmei mais uma vez, aquilo já estava ficando muito chato. Era claro que iria me desculpar, minha mãe dizia que quando fizesse uma coisa errada deveria me desculpar. Então eu iria fazer isso. Apesar de que, o que fiz não fora totalmente errado, ela mexeu com a minha mãe e eu desci a minha mão na cara dela. Minha mãe provavelmente falaria que aquilo poderia ter se resolvido com um diálogo. Até poderia, mas bater era algo que aliviava a raiva e ainda era mais rápido.

– Vocês duas estão de castigo e vão ficar por um bom tempo – dei de ombros, já a Clair saiu correndo desesperada para o seu quarto, pelo menos eu acho. –Você tem consulta marcada com o Dr. Trevor amanhã. Depois disso você vai começar com o seu serviço comunitário, irá para uma creche. –abri a minha boca e o fitei.

Não é que eu não gostasse de crianças, até as achava fofinhas, mas quando estavam longe de mim, das minhas coisas e de preferência caladas.

– Você tem certeza que é em uma creche? –perguntei fazendo careta.

– Absoluta. Depois que sair do consultório vá pra lá. Se quiser posso disponibilizar o motorista pra você...

– Não! –neguei rapidamente. –Eu dou um jeito de ir. Não se preocupe –disse rápido.

Subi para o meu quarto e fiquei lá vegetando.

PDV Jason:

Cheguei um pouco atrasado em casa por conta do assunto depois da escola. Estava tudo combinado, pelo menos parte do plano. Daniel, Alexia e eu tentaríamos arrancar informações da Sahra para poder usar contra ela em uma vingança, que era mais da Alexia do que de qualquer um envolvido.

Fiquei passando de um canal para o outro a procura de algo que me interessasse na TV. Daniel chegou e sentou-se ao meu lado pensativo.

– Vamos precisar falar com o Drew – ele disse de repente. Virei meu rosto para ele e fiquei o encarando.

– O que você quer com ele? –perguntei voltando a minha atenção para a TV.

– O que nós queremos – ele me corrigiu só rolei os olhos. –Ele tem que nos ajudar, você sabe que temos que mostrar todo o lado da sua namorada pra ele ajudar a gente, se não for assim ele não ajuda.

– Eu sei disso, mas não vejo o porquê de você estar tão ansioso. O Drew vai ficar do nosso lado afinal, a garota não fala com ninguém. Não tem como eles virarem “amiguinhos” –disse fazendo pouco caso.

– Vocês viram a Sahra? –Drew chegou perguntando de repente, ele estava com uma expressão que ia de surpresa a felicidade. Não sabia de onde ele vinha.

– Estávamos falando de você – Daniel disse sorrindo, pelo que conheço dele irá atacar agora.

– Estavam é? –Drew perguntou confuso. Depois balançou a cabeça. –Tanto faz. Agora vocês viram a Sahra?

– Cá estou eu querido – viramos em direção a voz feminina e nos deparamos com uma de cabelos bagunçados, uma blusa que deixava um ombro amostra e colava em seu corpo, fora o mini short que usava se é que aquilo poderia ser chamado de short. Ela estava bonita. Não que eu estivesse reparando nisso. Depois a garota começou a passar mão da cabeça e foi até o quadril enquanto falava. –Linda, poderosa e gostosa a sua disposição! –ela finalizou dando uma piscada para o meu irmão.

– A minha disposição gata? Olha que eu posso abusar – Drew disse rindo.

– Use e abuse sou toda sua – a garota disse também rindo. –O que você queria? –Drew parecia ter despertado.

– Oh! Sim, você não vai acreditar! Vem comigo – ele disse e saiu andando.  A garota começou a segui-lo devagar. –Nesse seu ritmo não vamos chegar nunca! –Drew falou já desaparecendo em um corredor. Voltou um pouco e gritou. –CLAIR VAI PRA GARAGEM AGORA!

– Eu to com o tornozelo torcido seu retardado volta aqui! –a garota tentou corre, mas acabou saindo como um andar muito estranho.

Depois de alguns segundos a baixinha apareceu correndo rumo à garagem. Pelo menos eu acho.

Eu meio que assista a cena com a boca aberta. Tudo o que eu havia acabado de falar sobre o Drew foi provado o contrário, pois ele virou amiguinho da garota. Aquilo estava errado. Virei-me e vi que Daniel estava do mesmo modo que eu, boquiaberto.

– Perdemos o Drew – falei.

– Eu disse que tínhamos que ter falado com ele antes, mas você me escuta? Não você não me escuta – Daniel disse irritado.

– Tudo bem. Já que perdemos o Drew o que pretende fazer?

– Você deveria ajudar sabia? Afinal você também está metido nessa.

– Pra falar a verdade eu estou mais acompanhando do que participando – disse me acomodando no sofá.

– Ok! Já vi que eu tenho que pensar sozinho não é? –só dei de ombros. –Vamos usar o Drew –disse aquilo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, o fitei sem entender nada.

– Como assim usar o Drew seu palerma?

– Palerma é você! –ele disse indignado. –Vamos usá-lo da seguinte forma. Podemos conseguir informações, já que eles estão amiguinhos, perguntamos o que o Drew sabe e depois colocamos algumas dúvidas na cabeça dele. Vamos induzi-lo a fazer perguntas a ela entendeu?

– Você fala isso como se fosse a idéia mais brilhante do mundo – falei entediado. –Drew pode ser ingênuo, mas não é idiota. Se começarmos a perguntar sobre a garota, ele vai querer saber o porquê das perguntas e pode até falar sobre a gente pra Sahra.

– Você tem razão. –ele disse abaixando a cabeça.

– Mas é claro que eu tenho – falei um pouco presunçoso. –A maneira de conseguirmos alguma coisa é nos aproximando dela, não podemos ficar mandando alguém fazer o serviço. NÓS vamos nos aproxima dela, e nós mesmo vamos arrancar as informações necessárias e depois puf –disse batendo meu punho direito na palma da minha mão esquerda. –Acabou cara! Tudo  resolvido!

– Cara você é pior que eu. Está de parabéns! –Daniel disse rindo e apertando a minha mão.

– Agora é só colocarmos em pratica e torcer pra dar certo.

Pela primeira vez fiquei entusiasmado nessa história toda, se enfiei meus pés nela é melhor mergulhar o corpo inteiro.

PDV Sahra:

Cheguei à garagem incrivelmente desengonçada. Drew caminhava a minha frente e Clair havia acabado de chegar ofegante. Provavelmente veio correndo. Estava ficando irritada já que Drew não parava de andar. Quando estava pensando em desistir de segui-lo ele parou ao lado de alguma coisa coberta por um pano. Fiquei olhando o pano sem entender nada, até que liguei a garagem o pano e o meu único objeto que ainda não havia chegado. No momento em que processava a situação. Drew puxou o pano revelando a minha moto.

Minha boca estava escancarada e aposto que estava com cara de idiota, minha linda e amada moto estava ali na minha frente, com toda a pintura preta reluzente. Aposto que meus olhos estavam brilhando. Andei em sua direção e naquele momento a única coisa que eu queria era subir nela e colocar todo o seu potente motor para funcionar, sem me importar com nada.

– Cara ela é muito linda – Drew disse.

– Eu sei, tive que suar muito pra conseguir ela – falei sorrindo.

– Faço minhas as palavras do Drew – Clair disse olhando para moto.

– Eu só queria poder dar uma volta nela, mas com a perna assim vai ser meio difícil agora – falei desanimada.

– Posso dar uma volta com você! Cadê a chave? –Drew disse olhando para a moto e procurando a chave.

– Nâ! –disse, eu tinha a mania de falar não assim. –Nem pense nisso! Você não vai dirigir a minha moto, ninguém dirigi a minha moto.

– Eu não queria mesmo – disse com uma cara emburrada e o lábio inferior se projetando em um beicinho. Estava fofo e muito cômico.

– Own! Que coisa mais fofa – disse apertando a sua bochecha, fazendo que ele fizesse uma careta.

– Tá bom, acho melhor parar de frescura – ele disse tirando a minha de sua bochecha.

– Eu acho que isso merece uma comemoração. Vocês não acham? –perguntei e eles me olhavam curiosos.

...

[/Guns N’ Roses – Sweet Child O’mine/] (Link nas Notas finais)

– Se você conseguir eu juro que te dou um beijo – falei rindo.

No momento Drew, Clair e eu estávamos jogando vídeo-game no quarto do Drew. Drew e Clair estavam em uma disputa no Guitar Hero. Eu havia perdido para os dois, pelo motivo da minha mão estar no gesso, pois se não fosse por isso eles já estariam na lona.

Estava torcendo pelo Drew, pois a Clair era realmente muito boa, perdi de lavada para ela, além do que ela era uma má vencedora, sempre tirando chacota por ser a melhor. Já estava bem animada por conta da garrafa de vodka e algumas cervejas que Drew guardava no quarto. Nem descemos para o jantar. Clair deu a desculpa perfeita, disse que estávamos nos conhecendo melhor, isso fez com que Jonh abrisse um enorme sorriso.

– Gata se eu ganhar eu vou mesmo querer esse beijo – ele disse enquanto manuseava a guitarra. Eu só gargalhei.

– Então acho que você vai dormir sem esse beijo D! –Clair disse. Começamos a chamar o Drew só de D. Era simples e prático.

– Uou! D. ela tá provocando! –gargalhei.

Ohh! Ohh! Sweet child o' mine. –cantei, praticamente berrando.

– Ohh! Ohh! Sweet love of' mine – todos nós cantamos.

Comecei a pular pelo quarto. Enquanto os dois tocavam a música. Eu gostava muito dos Guns N’ Roses, não era a minha banda predileta, mas eu adorava música deles. Aquela música em especial e não por ser uma das mais conhecidas, mas porque a letra lembrava da minha mãe.

– Her hair reminds me of a warm safe place… Where as a child I'd hide… And pray for the thunder and the rain… To quietly pass me by –cantei sozinha logo depois fui acompanhada pelos dois.

Ohh! Ohh! Sweet child o' mine... Ohh! Ohh! Sweet love of mine –gritamos no meio do quarto. Era a primeira vez em muito tempo que me divertia assim.

– Where do we go? –cantei sozinha olhando para eles.

– Where do we go now? –Drew cantou.

– Where do we go? –Clair cantou. Depois todos nós estávamos feitos retardados pulando pelo quarto.

Eu já não sabia quem estava ganhando ou perdendo só o que me interessava era mexer o corpo de um lado para o outro. A música foi chegando ao final, os acordes e a voz do Axel indicavam.

– Sweet child! –gritei junto com os outros.

– Sweet child o’mine! –nos esgoelamos para cantar a última frase. Gargalhamos.

– Quem ganhou? –perguntei com a garganta seca.

– Não sei – Clair disse. –Mas vamos ver agora.

A tela ficou com os dois personagens parados e ao lado de cada um mostrou todas as sequências. A grande surpresa foi que o jogo terminou empatado.

– Droga! Perdi o meu beijo – Drew resmungou e eu gargalhei.

– Outras o oportunidades virão querido, pode ficar tranquilo. –disse rindo. –Por falar em oportunidades, você poderia me dar uma carona pra escola amanhã? –perguntei apontando para Drew.

– Claro! –respondeu animado.

– Vou precisar de um motorista particular também, vou ficar até mais tarde na escola, tenho que ir ao médico e depois vou a uma creche – disse enumerando as coisas que tinha que fazer.

– Não tenho nada pra fazer amanhã então posso te acompanhar – Drew disse sorrindo para mim.

– Obrigada –respondi sincera.

Ficamos no quarto até um tempo conversando amenidades, depois me despedi e resolvi dormir. Tomei um banho alimentei Jason que também estava no meio da bagunça e me joguei na cama já eram 23h00min. Quando meus olhos já estavam quase fechando escuto o toque estridente de um celular me despertou.

Fiquei um pouco desorientada procurando ele pelo quarto até que o acho dentro da minha mochila.

– Alo! –atendi com uma voz rouca de sono.

Sahra?! –rolei os olhos, como uma pessoa liga para o meu celular e pergunta se sou eu que estou falando. Reconheci a voz da Sayuri.

– Não! Claro que não –disse sarcasticamente. –Aqui quem tá falando é a assistente do papai Noel, fale que presente você quer ganhar que nós anotaremos e se for uma boa criança, mandaremos pra você!

Se eu estivesse aí bateria em você.

– Mas você não tá e isso é algo muito bom para minha pele sabe? Não ter mais hematomas –comentei risonha.

Fala sério! Eu tô ligando pra saber se você recebeu a sua moto? –ela perguntou.

– Sim! –respondi contente. –Você quem mandou?

Bom, o seu pai pediu pra que eu cuidasse disso –bufei.

– Ele não é o meu pai –falei firme enquanto me deitava na cama.

Você quem sabe.

– Me ligou só pra isso? –perguntei seca.

Na verdade isso não! –ela confessou. –Queria saber como é que você está? E o Adam não para de perguntar por você –ri baixinho.

– Manda um beijo pra ele, a propósito você não deu meu endereço certo? –perguntei ficando um pouco tensa.

Não! Você disse para não dar ele a ninguém! –negou rápido.

– Obrigada! Ah! Estou muito bem. Até que não está sendo tão ruim assim.

Você tá brincando comigo certo? Não tá sendo ruim? Acho que fizeram uma lavagem cerebral em você Sahra –ri da sua idiotice.

– Claro Sayuri! Estou até jogando os meus CDs do AC/DC no lixo –falei ironicamente.

Tudo bem então! –ela disse rindo. –Tenho que desligar! Qualquer coisa pode me ligar tudo bem?

– Claro! Digo o mesmo –falei feliz.

Mamãe mandou lembranças.

– Manda pra ela também e diz que eu to com saudades.

Claro! Nós também estamos! Tchau!

Ela desligou e eu fiquei encarando o teto. Estava sentindo falta dos meus amigos de Londres, da minha casa, da minha rotina. Apesar de não estar odiando isso aqui, esperava que acabasse o quanto antes. Abracei Jason que estava ao meu lado e dormi.


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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[/ Survivor – Eye of The Tiger/]
http://www.4shared.com/audio/i-t8SMLN/04_-_Survivor_-_Eye_Of_The_Tig.htm

[/Guns N’ Roses – Sweet Child O’mine/]
http://www.4shared.com/audio/Wu0s9Ze8/Guns_N_Roses-Sweet_Child_OMine.htm


N/ B:

O que será que Jason a Alexia e Daniel vão tramar para Sarah? ? ?

E Haaaa, eu quero o Akim pra mim XD!! kkkk

A propósito, Hey pessoal, sou a nova beta, prazer!

Agora não se esqueça de deixar seu comentário, afinal a Mari super merece.

Bjkas.

Carol!

N/A:
Gente oi! Tudo bem, viram eu tenho uma BETA! Isso não é o máximo?! Gostaram da Carol? Ela é uma fofa né não?! B'jus Carol'zita e obrigada por Betar o capítulo tipo assim... Rapidinho! *AAAAHHHH EU TENHO UMA BETAAAA!*...
Bom o que acharam do capítulo? Espero que tenham gostado e quero me desculpar mais uma vez pelo erro aqui viu?!
Cara quero perguntar cadê as minhas leitoras aqui do Nyah?! Meninas apareçam please? *-* Eu fico carente de comentários! Nem que seja pra dar o famoso Oi'zinho! *--*
E agora que tal vocês me fazerem ficar com calos nos dedos de tanto responder comentários ãh?! *-------------------*
Love vocês tudinhu! Chero em cada uma! Até o próximo! o// *3*