Ah, o amor fraternal é tão lindo. Agron, sendo um irmão zeloso não aceita a separação que Batiatus impôs sobre ele e Duro.

Spartacus perde o único elo que tinha naquele inferno e o que resta é apenas dor.

Século III a.c, época da política do pão e circo, agradar Roma, seu senado, magistrado e pretores. Feita ao custo de vidas, homens e mulheres, lutadores, guerreiros, gladiadores. Atrás honra, glória, vida e liberdade. Roma estava se expandindo, conquistando territórios, matando o que via pela frente, aprisionando os inimigos mais fortes. Era das guerreiras amazonas, da temida Esparta e grande Atenas. Tempo da cultura greco-romana, dos deuses antigos, dos seus filhos, verdadeiros heróis. Quando eu cair, que seja numa batalha, nesse lugar de areia e sangue. Que digam que vivi no tempo de grandes guerreiros, de opressores e tiranos, digam que eu vivi na época dos gladiadores, da arena sagrada, banhada por suor e sangue. Quem eu sou? Eu sou uma guerreira amazona, uma semideusa, uma grega, uma gladiadora.

Ela podia ouvir seu coração batendo, forte e determinado, enchendo seus ouvidos e bloqueando qualquer outro ruido. Ela podia sentir o vento quente contra o rosto banhado em suor e sangue, podia ver as partículas de poera voando em frente ao rosto. Sentiu uma enxurrada de adrenalina, como se pudesse conquistar o mundo com suas duas agadas e a força de seus músculos, sozinha.

Tanta dor, tanta mágoa, tanto receio. Aquele idiota cabeça dura lhe havia pedido para viver e ser feliz o máximo que pudesse, mas isso aconteceria mesmo? Ele sabia que estavam protegendo essas pessoas inocentes, mas como doía saber que deixara a coisa mais importante de sua vida para trás.