Comentários em O Justiceiro: Exílio

Yokichan

05/01/2019 às 17:31 • Parte 1: Um velho galpão, um velho massacre
Olá!
A espera valeu a pena, ok HAHAHAH. Já estava sentindo falta de ler tuas histórias por aqui. Mais uma vez, a escrita e as ideias não decepcionaram. É sempre muito bom poder acompanhar o trabalho de uma pessoa talentosa como tu. ♥ Já deu pra perceber que narrativas de violência não são minha praia, HAHAHA, mas, mesmo assim, estava curiosa pra poder ler O Justiceiro porque sei que, vindo de ti, nada se resume a apenas violência, ou apenas aventura, ou apenas qualquer outra coisa, HAHAH. Há um pouco de cada coisa e, por trás disso, há sempre uma sacada muito inteligente.
Gostei desse primeiro capítulo. Vão ser quantos? Se não me engano, tu tinha comentado que seriam três. Então estou pensando nesse capítulo, mas já curiosa pelos próximos, HAHAH. Penso que essa parte inicial transmitiu bem aquele clima de investigação policial que inclui tiros e outras coisas piores. O submundo da máfia, HAHAH. Não sou muito familiarizada com o universo original de Justiceiro, mas bem, tu colocou um personagem original ali, então também vou levando a leitura na intersecção desses dois mundos, digamos assim.
Interessante esse ponto de vista do policial sobre o Justiceiro como sendo um cara insano e nada confiável. Não posso dizer que condeno essa opinião, afinal, a cena que o Justiceiro deixou de sua "punição" aos criminosos é perturbadora. Li uma vez algo sobre o espanto causado por um assassino que podia ter matado outra pessoa com um tiro, mas que, não se contentando, deu outros 16 tiros na vítima já morta. No caso, não se trataria mais de assassinar, mas de massacrar. Acho que isso ajuda a pensar um pouco nesse primeiro capítulo da tua história. Esse Justiceiro seria alguém que faz o bem ou alguém incrivelmente cruel? Instigante pensar sobre isso.
Enfim, espero que a escrita das próximas partes venha com muita inspiração pra você (e bem rápido, por favor HAHAHAH) e que essa seja outra das tuas histórias incríveis. Estarei aqui aguardando com inúmeros palpites pipocando dentro da cabeça, como de costume, HAHAH. Ah, e feliz ano novo atrasado. ♥
Até!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Olá!
Fico coberto de felicidade ao saber que a espera valeu a pena. Eu já estava ficando envergonhado de tanto adiar a postagem deste capítulo, mas não vou mentir para você: não havia gostado do resultado anterior, então resolvi apagar tudo e recomeçar. Parece que o plano deu certo, amém! Ah, e feliz ano novo para você também. Sou muito grato por poder contar com você para ler meus trabalhos e sempre pontuá-los com suas opiniões que me abrem os olhos para aspectos que antes eu não via. Então, já adianto: muito obrigado por ser uma leitora tão recorrente ♥
E sim, pode apostar que a história não será uma simples sequência de ação e violência. Você já conhece meu estilo e como eu gosto de abordar as coisas. Então sua expectativa por surpresas e alguns momentos mais profundos é certeira. Sobre a extensão da história: eu prevejo quatro partes ao todo. Digo "prevejo", pois às vezes sofro algumas "epifanias" e vejo que certas cenas podem ser alongadas, acrescidas, enquanto outras cortadas. Isso pode reduzir ou aumentar o número de capítulos, mas quatro é realmente o número mais certeiro a se apostar. Só pra citar um exemplo, "O Sangue do Mestiço" tinha 40 capítulos planejados, mas findou com 35 em decorrência de algumas cenas que eu "deletei" por achá-las repetitivas ou desnecessárias (enquanto outras foram acrescidas).
E bem, o primeiro capítulo foi realmente uma introdução da coisa toda. Apesar de ter supostamente apresentado pouco material de "história" mesmo, saiba que cada elemento (máfia russa, tráfico das armas das Indústrias Hammer, policiais) terá seu valor ao longo da narrativa. Tudo será desenvolvido nos capítulos que estão por vir. Quanto ao universo do Justiceiro: não se preocupe que a história não vai exigir nenhum conhecimento específico para seu aproveitamento. De personagens da Marvel, utilizarei apenas o próprio Justiceiro, Ben Urich (um jornalista de grande importância dentro dos quadrinhos) e sua esposa Doris. Todos os outros personagens são originais.
O Comissário Marin demonstra ter fé no sistema e nas leis vigentes, ao menos neste primeiro capítulo. Para ele, o Justiceiro se mostra como uma perturbação, um agente do caos. Mesmo suas vítimas sendo exclusivamente criminosos, isso justificaria o cruzar da linha das leis? Daniel, por outro lado, passou por uma situação de forte impacto emocional e todos nós sabemos que isso pode alterar a percepção humana, seja para o bem ou para o mal. Acredito que todas essas nuances são coisas bem interessantes de serem trabalhadas, e fica melhor ainda quando o autor abre espaço para os leitores tirarem suas próprias conclusões, independente das suas próprias opiniões. Espero conseguir fazer isso.
Eu também espero trazer um bom trabalho. Estou me esforçando para isso, pode apostar. Quanto a não vou te dar uma previsão, mas acredito que as postagens serão mais frequentes do que na época de "O Sangue do Mestiço". Estou de férias e a recente leitura de "Frankenstein" (meio arrastado em alguns capítulos, mas uma excelente leitura de maneira geral) deixou minha mente fervilhando de ideias e inspiração. Hoje mesmo pretendo escrever a segunda parte da história, ou ao menos parte dela (parte da parte? Estranho hahaha).
Mais uma vez, MUITO obrigado pela sua presença e comentário. Eu fico muito feliz em ter você como leitora. Sempre aprendo algo contigo. ♥
Até breve!


Junior Giaretta

07/01/2019 às 09:40 • Parte 1: Um velho galpão, um velho massacre
O que mais gostou no capítulo?
Exatamente como uma história da Marvel. Como um fã, Frank foi escrito de maneira perfeita !

Parabéns, Julio ! História sensacional ! Nem a Marvel faria tão bem assim.


Resposta do Autor [Oliveirando]: Que honra! Fico muito feliz que tenha gostado desse princípio, Junior. Espero que eu mantenha o nível e você possa apreciar as próximas partes da história :D


Strife

07/01/2019 às 16:58 • Parte 1: Um velho galpão, um velho massacre
Sou uma das pessoas que viu seu post no grupo do Face XD. Essa discussão sobre se o Justiceiro está certo ou não ao matar os criminosos sempre rende boas histórias, e parece que a sua é uma delas. Eu também hesitaria em comentar que ele me salvou, depois de ouvir algo do tipo. Gostei de como mostrou a ameaça do Justiceiro, focando não em ele matando os capangas, mas mostrando apenas o chefe vendo eles mortos e sentido a arma na cabeça, realmente fez ele parecer um espirito, ou melhor, demônio justiceiro. Lerei a próxima parte assim que der. Até lá!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Opa, fico feliz que tenha vindo dar uma chance a minha obra :D 
Cara, o tempo passa, as mega-sagas da Marvel mudam "tudo" (pra voltar ao mesmo ponto meses depois), mas o Justiceiro sempre se vê no meio dessa discussão. É algo interessantíssimo e eu até mesmo já abordei em algumas outras obras minhas.
Uma das minhas grandes dúvidas na abordagem dessa primeira parte era se eu deveria fazer algo mais focado na violência em si, ou no fato do Justiceiro ter habilidades impressionantes, sendo quase como um anjo da morte caído (combinação louca, não? hahaha). Fico feliz que tenha gostado dessa abordagem e aguardo sua opinião sobre a parte 2.
Até breve :D


Yokichan

07/01/2019 às 08:25 • Parte 2: Fake news
Olá!
Ah, como é bom começar a manhã de segunda-feira lendo uma boa história aqui no Nyah, outra vez, HAHAHA. Sdds de ter um capítulo por semana. ♥ Falando nisso, quando vai ter uma história longa de novo, hein hein? HAHAHAH. Você sabe que é isso que os leitores fazem com os autores, né? Sufocam-nos com pedidos de mais histórias, HAHAHAH. Mas é tudo por motivos nobres. Mas vamos ao Justiceiro, que é o que importa nesse momento.
Gostei também desse capítulo. Deu pra conhecer um pouco mais dos "bastidores" do Justiceiro, saber como ele tem acesso às informações de que precisa, como age em relação aos que são apenas suspeitos e àqueles que são, de fato, culpados por algum crime. Sobre isso, pensei que ele ia aproveitar o ataque da Kátia pra revidar. Como disse a Imperatriz Furiosa de Mad Max, "retaliate first", HAHAH. Mas, pra minha surpresa, ele foi bastante disciplinado em relação ao seu próprio código de conduta e não fez nada impulsivo. Já tinha percebido que esse personagem não seria um cara simples de compreender, e essa cena me deixou ainda mais instigada sobre ele.
Sabe que a Kátia também foi bem surpreendente? No começo, ela parecia ser apenas uma esposa amorosa e preocupada com a segurança do marido, uma daquelas senhoras respeitáveis que choram angustiadas diante do perigo, HAHAHA. Mas aí, numa questão de segundos, ela esqueceu totalmente desse perigo e se jogou nos braços do marido numa explosão de desejo, HAHAH. No quarto, quando são abordados pelo Justiceiro, ela se torna novamente receosa. A gente imagina que ela vá apenas ficar quietinha e rezar para que nada de ruim aconteça. Porém, num rompante de coragem, ela pega a arma do marido e começa a atirar contra o Justiceiro - E ATÉ CONSEGUE FERI-LO! Então, bem, essa Kátia foi outra personagem bem interessante. É como se ela possuísse algumas características bem distintas e tivesse medo e coragem na mesma proporção. Isso foi intencional da sua parte ou apenas "saiu"? HAHAHA. Sei que às vezes a gente acaba criando aspectos para alguns personagens que não imaginávamos no momento da escrita. Ao menos, acontece comigo.
A gente fica até se achando meio besta de hesitar em duvidar de político (afinal, parece regra que todos tenham o rabo preso em alguma questão), mas não sei o que pensar do Leninsky. Ele não demonstrou nenhuma atitude suspeita nesse capítulo, mas também teria todos os motivos pra acabar com alguém que andava atrapalhando seu caminho... Então vou aguardar os próximos capítulos. Estou curiosa pra saber como o Justiceiro descobrirá a verdade e como ele vai se sair com esse tiro de raspão.
Ah, queria apontar duas coisinhas pra você revisar. Há uma parte ali em que você escreve que "os anos o renderam aliados...". Acho que ficaria mais adequado um "lhe" ao invés de "o", ou "renderam a ele aliados". Talvez a colocação desse "o" não esteja correta, mas fica aí a sugestão pra você dar uma olhada. E também tem um trecho em que você escreve sobre a "arma de matar criada" pela empresa tal. Tipo, eu li essa expressão como matar uma pessoa que trabalha como criada, sacou? HAHAHAH. Fica ambíguo na leitura, mas entendi que "criada" seria no sentido de "desenvolvida". Se achar conveniente, talvez seja bom substituir a palavra. Enfim, só sugestões mesmo.
Foi uma leitura maravilhosa, como sempre. ♥
Aguardando ansiosamente pelos próximos passos dessa história.
Até!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Olá!
Sabe, eu estou de férias e nessa época eu sempre perco a noção COMPLETA dos dias da semana, acredita? HAHAHA. De toda forma, receber um comentário seu é sempre um presente e, além de me motivar enormemente, obtenho alguns aprendizados. Então, desde já, muito obrigado! ♥
Respondendo a sua pergunta (da maneira mais enrolada possível): sabe, o final de 2018 foi intenso para mim, principalmente no que tange a faculdade. Eu estava com certeza de que em 2019 focaria só nos contos, pois terei que fazer TCC este ano e, dessa forma, sinto que é complicado focar numa história longa durante tal período. No entanto, eu venho sendo inundado de tantas ideias e aprendizados (tenho estudo roteiro e outras coisinhas legais que tangem a arte de contar histórias), de maneira que a cada dia sinto um desejo crescente de contar mais e mais histórias. Como eu disse, tenho várias ideias e uma pasta cheio de projetos para o futuro, bastaria para mim escolher qual seria a obra da vez, fazer as pesquisas necessárias, desenvolver o roteiro e começar o processo de escrita. Resumindo: não vou lhe dar uma data certa para a estréia de uma nova obra de longa duração, mas está beeem mais perto do que eu imaginava em dezembro, o que eu acredito já ser uma coisa que te deixe feliz hehehe. De toda forma, continuarei com contos e projetos menores, coisas que permitem que eu faça mais experimentações sem medo de receber ameaças de morte por parte dos leitores HAHAHAHAHA. Mas agora eu vou especular: creio que em março eu comece a postar uma história mais longa. É certeza? Como eu disse lá em cima, não. Mas quem sabe?
Desde já, fico feliz em saber que você gostou do capítulo. Frank Castle com certeza não é um personagem simples. Apesar de muitos o resumirem a uma máquina de matar, eu vejo uma pessoa com GRANDES conflitos e incertezas, e uma parcela enorme de culpa que ele carrega nas costas. É interessante demais ver a reação dele em momentos que envolvem decisões rápidas e difíceis, mas pode ser ainda mais legal vê-lo em uma encruzilhada em que ele tem tempo pra pensar. Dei alguma pista do futuro? Dei, mas provavelmente expliquei tão mal (propositalmente) que você não pegou. Ou pegou? Conhecendo você como leitora, é capaz que já esteja criando mil teorias na cabeça HAHAHA.
Eu acredito que a Kátia seja a personagem mais "natural" advinda de mim em um bom tempo. "Natural" no quesito de não ter sido exatamente planejada. Em minhas anotações, eu a coloquei como esposa de Leninsky, sem características adicionais. Não me entende mal: eu gosto de desenvolver cada um dos personagens, mas se tratando de uma história reduzida, foquei nos essenciais. De toda forma, a Kátia me trouxe uma grata surpresa com essa cena. Foi algo bem "orgânico" e, ao menos em minha cabeça, enxerguei aquilo como bem possível de se acontecer. Assim como o leitor não espera nada da Kátia, o Justiceiro também não esperava. Na verdade, talvez ela mesmo não esperasse. Sabe quando estamos com tanto medo que agimos por um impulso que nem mesmo entendemos? Talvez nem se trate de coragem em si, mas uma reação impensada, algo que muitos poderiam ver como estupidez. Essa "loucura" humana, essa contradição, é algo que causa admiração. Você nunca sabe o que esperar das pessoas durante situações traumáticas.
Aliás, falando em trauma, deixa eu contar um meu (já superei, então estou de boas). Há uns dois  anos eu fui assaltado em plena luz do dia por dois homens numa moto. Não vi arma alguma e nem fui agredido. Lembro-me apenas de um dos caras dizendo que era um assalto e que eles queriam "só o celular". Eu, quase que num estado inconsciente, simplesmente levantei os braços e disse com a voz baixa "Ok". O cara colocou a mão no meu bolso, tirou o celular e a dupla fugiu. Logo após a fuga, eu voltei a realidade e, vendo o perigo que passei, sentei no chão e comecei a chorar HAHAHA. Eu tô rindo agora, mas passei bem uma semana sem tocar no lado de fora de casa com medo dessas merdas. Enfim, só pra dar um exemplo pessoal de "perda de controle". No meu caso, não foi um instinto de ataque, mas de submissão na expectativa de preservar a própria vida.
Sobre o Leninsky: você nunca sabe se a ausência de provas é algo que comprova sua inocência ou mostra o quão esperto ele é pra esconder esses rastros. Certamente o Justiceiro sentiu uma ponta de dúvida se estava poupando um corrupto desgraçado, ou ameaçando a vida de um homem honesto.
Sobre seus dois apontamentos: muito bem feitos! É incrível como algumas coisas passam despercebidas, então é sempre bom ter leitores atentos que tenham olhos mais sensíveis a questões como as que você bem citou. Vou alterar o texto e, mais uma vez, muito obrigado!
Foi maravilhoso ler seu comentário, como de costume! Obrigado por se fazer tão presente na minha "carreira literária" HAHAHA ♥
Nos vemos nas próximas partes.
Abração!
 
 


Strife

03/02/2019 às 20:08 • Parte 2: Fake news
Desculpa pela demora pra ler ;-;. Adoro como você consegue fazero Justiceiro ser badass mesmo sem uma cena de luta ou algo do tipo, você faz a presença dele ser temida até mesmo pelo próprio leitor. Esse Ben ta sempre morrendo, tomara que tenha seguro de vida XD. Até o próximo capítulo!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Tranquilo, Spider! Leia sem pressa para tirar o máximo proveito da história ;)
Fico feliz em saber que estou fazendo uma boa representação do Justiceiro. É um personagem que eu acho bem interessante e devo dizer que foi uma verdadeira aventura planejar e escrever essa história. E coitado do Ben. Morre nos quadrinhos, nas séries e até mesmo nas fanfictions xD
Até breve!


Yokichan

09/01/2019 às 12:39 • Parte 3: Horror pelo amor, amor pelo horror
Alou!
Mas olha, se eu fosse a esposa do Daniel eu ficaria muitíssimo indignada com ele, HAHAH. Ok que familiares de um policial precisam estar cientes dos riscos da profissão e compreender que crimes não acontecem apenas em horário comercial, mas é diferente quando você decide se expor ao perigo na sua folga, durante um momento legal com as crianças, o cachorro e tudo mais, HAHAH. Apesar do desfecho dessa cena, gostei dela. É sempre interessante perceber dois mundos tão contrários em diálogo, como nesse capítulo.
Eu pensei que o Justiceiro ia pegar as informações que o Daniel estava tão ávido pra fornecer e dar no pé, deixando o cara ali a ver navios, HAHAHAH. Afinal, nem sempre duas cabeças pensam melhor do que uma. Além do mais, o Frank está acostumado a agir sozinho, não é? Tem seus próprios métodos pra fazer o que faz. Então foi inusitado ele ter aceitado a ajuda do Daniel, mesmo considerando as informações que ele agora pode obter da polícia. Mas sabe o que é mais inusitado? Eu (que não sei quase nada desse personagem aqui dizendo o que parece estranho ou não nas atitudes dele, HAHAHAHAH). "Ah, esses leitores são tão divertidos", você deve estar pensando.
Estou curiosa pra saber mais sobre esse novo personagem, o suposto líder da máfia. Espero que dessa vez o Justiceiro não leve tiro de ninguém, HAHAHA. Ah, acho tão empolgante esse negócio de ficar escondido, observando os inimigos com o olho na mira (considerando-se que o Daniel tenha mesmo uma boa mira né). Parece um pouco aquele clima do filme "Sniper americano", HAHAH.
Penso que é muito complicado escrever esse tipo de história, de teor policial, porque tudo tem que ter uma pista que leva a algum lugar e isso tudo precisa ser colocado de forma coerente, mesmo parecendo um emaranhado muito louco, HAHAHA. Mas acredito que você está se saindo muito bem nesse quesito e que a história, até agora, me parece bastante misteriosa. Tanto que não saquei a pista que tu deixou na resposta do comentário anterior, HAHAH.
Enfim, ótimo capítulo.
Até a próxima!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Olá!
Olha, eu nem sou a esposa do Daniel e fiquei extremamente p*** com a atitude dele ao longo de toda a cena. Dá pra ver que o cara não está batendo bem da cabeça. Na real, a moça ficou P*** de menos, se for para pra analisar bem a situação. Todos torcemos para que Daniel, caso consiga retornar para casa, receba uma surra dela. Belo e moral, não? HAHAHA. E SIM! Esse lance de colocar mundos opostos, em choque mesmo é algo que me admira e eu sempre tento trazer de alguma maneira para minhas histórias. Ás vezes de uma forma mais sutil, outras mais diretas. Mas no fim, sempre é algo muito legal de se escrever e acompanhar.
Olha, sua observação sobre o Frank está certa. O Justiceiro é mesmo um herói mais adaptado ao trabalho solitário, isso é um fato. No entanto, ele já teve suas ocasiões de trabalhar em grupo. Tendo em vista o quão infrutífero andam sendo suas incursões contra os russos, receber uma informação valiosa advinda de um policial o fez sentir em débito (e até mesmo pensando em futuras informações que pudesse obter), de certa forma. Mas pode apostar que isso vem acompanhado de um certo peso na consciência de levar um pai de família para a ação. Se bem que Daniel já é bem grandinho para escolher os riscos que quer assumir, não é mesmo? HAHAHA.
E sim, leitores são divertidos HAHAHA. Mas eu realmente gostei de seu apontamento, e é uma atitude pouco usual do Justiceiro. Aliás, sobre esse lance o Justiceiro propriamente dito, eu recomendo fortemente a série dele produzida pela Netflix (o nome é "O Justiceiro" ou simplesmente "The Punisher"). É de alta qualidade e boa parte da personalidade de Frank eu peguei direto dessa série. Ela é bem fiel aos quadrinhos de maneira geral. Ah, mas fica aqui um aviso óbvio: o seriado é extremamente violento. Talvez por isso você acabe não curtindo tanto. 
"Sniper Americano" é um desses grandes filmes que eu até hoje não assisti por motivo nenhum. Fico adiando e é isso. Mas garanto que um dia assistirei por ser um tema que me agrada, ter um diretor que acho f*** e ser um filme bem aclamado hehehe. Vamos torcer para Daniel ter uma boa mira, né não? E que Frank consiga informações de valor desse tal de Nicolau. Será ele realmente o chefão da Máfia? Não sei. Quer dizer, eu sei, mas você sabe como funciona esse lance de dar spoiler pros leitores. Não é legal HAHAHA.
Ísis, devo dizer que é difícil mesmo. Além de todo lance da faculdade e das festividades, um dos motivos da minha demora para escrever essa história foi todo o processo de planejamento. Dessa vez, eu não fiz passo a passo, mas logicamente queria definir todos os "porquês" ao longo da trama, personagens, etc. E isso me deu MUITO trabalho. Tanto que você está lendo, na verdade, a terceira versão do "roteiro" que fiz (entre aspas pelo fato de ser muito simples). Mas devo dizer que está sendo muito gratificante todo o processo de escrita e saber que você está gostando do trabalho mostrado até então. Fico feliz em estar conseguindo "esconder" algumas surpresas da história. Da mesma forma, espero que tais surpresas sejam coerentes quando aparecerem e, se possível, que causem uma leve explosão de cérebros (eu ficaria muito feliz, mas é uma meta ousada, eu sei HAHAHA). Acredito que após ler as 5 partes, você mesma (e eu após escrever tudo, de fato) relembrará a história e algumas partes específicas de maneira bem diferente em relação a primeira vez.
Muito obrigado pelo comentário lindão e por sua presença sempre constante por aqui ♥
Nos vemos em breve!
 
 


Yokichan

17/01/2019 às 16:17 • Parte 4: A ironia de um destino previsível
Olá!
É, o capítulo demorou, mas valeu a pena. Gostei muito mesmo. Apesar de você ter dito que foi um capítulo desafiador, senti a narrativa fluiu bastante, como se você tivesse apenas sentado diante do computador e escrito, na maior facilidade, HAHAHA. Quero dizer que os principais elementos do texto, como suspense e ação, se fundiram com uma naturalidade muito bacana. Então acho que sua missão foi cumprida com sucesso nesse capítulo.
Ah, agora quero expressar minha profunda indignação em relação ao Daniel. SEU BESTA! Ele quase colocou tudo a perder. Primeiro, não respeitou as ordens do Justiceiro. Segundo, saiu atirando loucamente contra os seguranças apenas porque tava muito empolgado com a situação. Terceiro, QUIS ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE! SOCORRO! Que coisa mais inteligente de se fazer, HAHAHAH. Na hora que ele entrou pela porta e foi desarmado pelos seguranças, eu quase ri aqui e fiquei pensando tipo "bem feito, bem feito, toma essa". Não que eu não goste dele ou que queira que ele se dê mal, mas foi muito idiota da parte dele. Sei também que, quando a pessoa tá tomada por esse tipo de chama louca de aventura, não raciocina muito bem. Então eu quase ia perdoá-lo. Mas aí ele começou a se achar demais, HAHAH, deu até um tiro na perna do garoto lá, e decidi que quero que no próximo capítulo o Justiceiro dê uns tapas na cara desse doido.
Me senti um pouco como naqueles filmes de suspense em que o personagem faz alguma coisa muito burra, que você sabe que vai dar ruim, e você fica gritando na frente da tela "NÃO FAZ ISSO", HAHAHAH. Isso é muito estranho. A gente, como leitor/espectador, sabe que o negócio é apenas uma ficção, que não se trata de uma pessoa real em uma situação real. Mesmo assim, passamos por esse tipo de chilique nervoso. Que absurdo, HAHAHA.
Eita, essa revelação no final do capítulo foi bem inesperada. Sabe aquele meme da Nazaré Tedesco calculando umas fórmulas matemáticas mentalmente? Fiquei tipo assim agora, HAHAHAH. Mas você arquiteta as coisas muito bem, hein... Não tinha pensado nessa hipótese. Então estou curiosíssima pra ler o próximo e último capítulo.
Até mais!
(e que não demore muito dessa vez, HAHAHA)


Resposta do Autor [Oliveirando]: Olá!
Acredite, o capítulo também demorou bastante para mim. Acabei tirando uma folga da vida e onde eu estava não tinha como eu escrever. Imagina a agonia de ter tudo em mente e não poder colocar no papel? Mas isso acabou sendo uma benção, pois tive tempo para refinar as ideias e entregar algo ainda melhor. Fico feliz demais em saber que conseguir dar fluidez ao capítulo como um todo. Foi desafiador em decorrência das sequências de ação, algo que eu acho difícil, mas tenho feito de maneira decente até então (amém) HAHAHA. Outro desafio foi o fato de eu ter escrito esse capítulo ao longo de três dias. Geralmente, o que acontece é de eu escrever tudo em um dia só. Então eu tive um certo "medo" de haver incoerências e inconstâncias ao longo do capítulo, mas após a revisão eu fiquei tranquilo. Fico feliz que tudo tenha dado certo ♥
Olha, Daniel é um estúpido. Não falo isso como autor, mas como leitor também. Eu vejo esse cara e sinto vontade de esmurrá-lo, porque é uma grande falta de respeito e responsabilidade colocar sua vida (e de sua família) em risco atrás de uma """"aventura""" dessas (muitas aspas sempre). Que cara idiota, sério. Eu super compreendo sua indignação e concordo plenamente com ela.
Ah, acredito que uma das grandes sacadas da ficção é esse tipo de imersão. É quando você sente que aqueles personagens existem ou poderiam existir, mesmo quando conscientemente você sabe que eles são fruto da imaginação de outra pessoa. Ocorreu comigo enquanto eu jogava um game chamado Red Dead Redemption 2. Após a morte de certo personagem, eu comecei a chorar muito, pois a cena foi linda e triste ao mesmo tempo. Sério, é por histórias assim que meu coração se derrete. Algo que consiga ser inteligente e emocional ao mesmo tempo. Espero conseguir, mesmo que a passos lentos, chegar nesse nível HAHAHA.
Fico feliz que não tenha passado nem pela sua cabeça. Na verdade, a ideia do Justiceiro ter matado um inocente (por engano, óbvio) não é exatamente nova, mas foi abordada de maneira diferente nas HQs. Digamos que eu queria dar o "meu toque", e isso você verá na última parte. Inclusive, a ideia da bala perdida foi o que deu origem a essa história ano passado (pense num projeto que demorou pra sair HAHAHA). Espero que eu tenha feito da maneira certa.
Muito obrigado pela sua presença e leitura. Espero poder te recompensar com um final bem construído! Até breve =D
 


Yokichan

21/01/2019 às 15:50 • Parte 5: Exílio
Olá!
Só queria dizer que adorei quando você falou ali na resposta do comentário anterior que "Daniel é um estúpido", HAHAHAHA. É legal saber como os autores, na perspectiva de leitores, veem seus personagens. Personagens que saíram da sua imaginação, mas que, ao longo da história, ganham autonomia o suficiente pra que a gente possa estar aqui falando sobre eles. Fantástico, não?
Mas vamos a esse último capítulo. Parece que senti aqui a satisfação de acertar uns bons murros na cara do Daniel, HAHAHA. Obrigada por isso, Justiceiro. O cara estava merecendo. A partir desse momento, quando ele deixa o Daniel pra trás, acho que dá pra dizer que a narrativa não foi mais sobre o Justiceiro em si, mas sobre o Frank. Uma das coisas que me marcou mais nessa segunda parte foi a ideia de que, não importa quão durão você seja, o peso de tirar uma vida (ou várias, nesse caso) sempre vai aparecer, mais cedo ou mais tarde. E dá pra fugir de praticamente tudo nessa vida, menos da própria consciência. Então acho que esse perdão de que o Frank estava precisando era sim o perdão da Doris, mas principalmente o dele mesmo.
Gostei bastante desse rumo final que as coisas tomaram. Eu não tinha imaginado como a história poderia acabar (prefiro evitar essas coisas e apenas esperar o que vai vir, HAHAH), mas nem tinha me passado pela cabeça que o Frank encontraria essa espécie de redenção. Então fiquei bem surpresa. ♥
Ah, preciso dizer que também amei essa frase final! Que ironia... No fim, o cara que matava sem piedade e sem culpa percebeu que era hora de viver, de deixar as vinganças e punições para trás, e dar a si mesmo uma chance de experimentar a vida. Foi como se um ciclo tivesse se completado nessa história. Fiquei até com os pelos do braço arrepiados aqui, oh lord, HAHAHAH.
Enfim, deixo meus parabéns pela escrita de mais uma história incrível e meu agradecimento pelo diálogo que tivemos a chance de compartilhar e construir ao longo das postagens. Como autora, só começo a postar uma história aqui no site quando ela já está finalizada no meu computador. Francamente, até hoje, tinha visto mais prejuízos do que benefícios em postar uma história em andamento, HAHAH. Mais por conta da pressão e dos prazos mesmo. Porém, acompanhando tuas histórias, acho que percebi como deve ser bom poder trocar ideias com os leitores enquanto o texto vai tomando forma. Deve ser uma experiência transformadora, assim como dar vida a uma narrativa que nos habita.
Mais uma vez, que bom ser tua leitora!
Continue escrevendo muitas e muitas coisas, ok? HAHAHAH
Até!


Resposta do Autor [Oliveirando]: Olá!
Acho que essa é uma das coisas mais legais de todo o processo de criação e desenvolvimento de personagens e mundos distintos. Nós damos o pontapé inicial e indicamos o caminho, mas nossas criações tem uma certa autonomia que é difícil de explicar. Dessa forma, ganhamos um novo ponto de vista sobre tais personagens e elementos da história e, quanto mais o tempo passa, maior fica a distância e mais opinativos nos tornamos. É interessante demais :D
Tenha certeza absoluta que eu também me senti bem com esses socos no Daniel. Foi um jeito educativo de dizer que ele estava fazendo merda, não acha? HAHAHA. Interessante seu ponto levantado referente a narrativa deixar o Justiceiro para trás e seguir apenas o Frank Castle. Umas das concepções que eu tive da história, é que Daniel representa toda a parte sombria de Frank. Como assim? Começa com a dor e o medo (na primeira parte), algo que lembra o estado de Frank ao perder sua família. Seguiu-se com um certo gosto pela violência. Evoluiu para a perca completa da razão (veja bem, não importa o quanto Frank diga, eu não consigo acreditar que ele faz o que faz unicamente pela família. Da mesma maneira, Daniel esqueceu aqueles que amava em prol de uma sensação de aventura e violência). E, quase como se o próprio Frank sentissse estar passando dos limites, veio a punição da própria consciência e também a punição do "destino". Como assim? Daniel encontrou a cadeia. Frank acabou cometendo o maior crime para ele: matar um inocente. Então eu vejo os dois personagens como uma projeção um do outro. Se você parar pra olhar, Daniel é um Justiceiro que cruzou os limites do próprio código de Frank. Ainda que tenha atuado por pouco tempo, ele é uma "versão possível" de Frank Castle. Por outro lado, o Justiceiro "original" atuou por anos sem quebrar tal código, mas a verdade é que não existe final feliz para a violência, e isso ele encontrou através da sua própria consciência.
Viajei muito? Espero que tenha conseguido ser claro HAHAHA. E sim, apesar do "final infeliz" para a carreira como vigilante de Frank Castle, a vida dele como uma pessoa comum ainda não tinha encontrado um ponto final (a morte). E sabe o que dizem, né? Enquanto há vida, há esperança. Eu acredito nisso na maioria dos casos.
Você sabe como eu tento caprichar nos parágrafos finais (se consigo ou não, aí são outros quinhentos HAHAHA). Fico feliz que tenha gostado tanto das palavras e do sentido da coisa toda. Acredito que muitas vezes desistir é um ato nobre. Desistir dos nossos erros, vícios e tentações. É meio que uma cruz que cada um tem que carregar durante a vida, mas eu fiquei realmente feliz em ver Frank conseguir seguir com a dele.
Eu agradeço demais por cada um de seus comentários. Você já sabe que essa história foi desafiadora em certo nível para mim, mas também foi uma experiência muito divertida e foi melhor ainda por eu poder contar com sua leitura e seus comentários ♥ Eu costumava começar a postar apenas quando tinha todo o trabalho pronto, mas notei que com a antecipação das postagens eu tinha a oportunidade de ter meus olhos abertos para elementos das minhas histórias que eu nem mesmo me tocava. Outro ponto (que agora é BEEEM pessoal) é que eu sinto uma "pressão" pra postar tudo no prazo, e isso me ajuda, acredite. Apesar de vez ou outra rolar um atraso, quando eu fico "solto", a história tende a ser escrita bem mais lentamente e isso muitas vezes prejudica a estética da escrita, quase como se a obra fosse escrita por duas pessoas diferentes, entende? Eu gosto/tento manter um padrão do início ao fim.
Eu amo escrever, mas ter você como leitora é realmente um privilégio. Então muito obrigado por isso ♥
Pode deixar que eu tenho muita coisa para escrever ainda! Espero não demorar para postar novas histórias :P
A prioridade agora é "O Diabo do Sertão". Aguarde novidades hehehe
Até logo!