Oi, Jude :) Tudo bem?
Que bela joia escondida encontrei aqui, hein?! Após ler tua resposta ao meu review da “Volta?’’ pensei tirar uma horinha qualquer dia desses pra ler. Vim bater meu ponto aqui, entonces.
Vamo que vamo!
Meu Kurapika está morto.
Ia dizer a palavra “surpresa”, mas acho que não encaixa aqui, e também porque já tô meio que esperando isso acontecer de verdade. Enfim, isso é outro assunto. E porra, ele foi assassinado com a minha idade, praticamente AUHAHUEUHEIU Rindo, mas de nervoso! Tô cabreira com essa ~conhecidência~ :| mas ok, ok. Já tô abstraindo a boba coincidência.
Bora falar de coisa boa? Pode entrar, Izunabi! Curti bastante sua participação, praticamente abriu e encerrou a história, gosto de enxergar uma figura paterna nele. Ainda falando de coisas boas, fui pega de surpresa ao ler no final que a moça de cabelos negros é a Arrietty. Enquanto lia a história isso nem me passou pela cabeça! E eu não boiei na explicação e isso é lindo kkkkkkk o mesmo aconteceu com a Tsubasa. Se não me engano, ela foi citada naquela fanfic onde o Leorio e Kurapika tomam banho juntos e coisas acontecem rsss Acho que o nome é “Como na nossa infância” (se eu tiver errada, me corrija).
Gostei muuuito a forma como o Kurapika encerrou o relacionamento com o Leorio - inclusive a reação dele me surpreendeu, pensei que ele faria escândalo. Nada de inventar mentiras, tipo “Não quero ficar com você, porque não te amo mais, adeus” deixando o nosso futuro médico confuso. Eu odeio esse nhem nhem nhem. Passo. Fora que, na minha opinião de bosta, essa situação só cria atraso e volume desnecessário na história, quer dizer, a não ser que a fic fosse aos moldes de novela mexicana ahaha. E sim, sim, sim, fiquei mega triste na despedida deles. Conhece aquela música chamada “Don’t You (Forget About Me)” do Simple Minds? Comecei a cantarolar na cena onde um diz ao outro “te amo” no final do Ato II... Depois a canção voltou em minha mente na última cena do Leorio e a frase “Leorio nunca soube. Mesmo assim, ele nunca deixou de esperar”. Rapaz...
Eu enfiei na minha cabeça que o tal assassino é parecido com o Berserker de Fate/Stay Night, com algumas mudanças, claro. Ele é tenebroso assim?
Bom, é isso, né. Se fossem outros tempos, isso não ia prestar pra mim, pois...
Olha, vou te confessar: se eu tivesse lido algo assim aaaanos atrás, provavelmente ia hatear a fic. “Como assim o Kurapika morreu? Ahh num pode! Odiei!”, seria mais ou menos assim.
Voltando pra 2017, o meu sentimento ficou beeem longe daquela realidade alternativa. Nem tudo são flores, né? A vida real é assim. Segue o baile.
Meu comentário ficou grandinho. Disfarça!
Beijos! Eh noiss!

Resposta do Autor [Jude Melody]: Olá, Mili Hansen! :3
 
Hahaha, eu te entendo. Matar um dos personagens principais do fandom em uma fanfic é sempre um movimento arriscado, ainda mais se ele for um dos queridinhos. Mas a morte é uma possibilidade tão real para o Kurapika que, de vez em quando, eu gosto de especular sobre ela. Fiz isso na "Étereo", na "Anjo" (ainda não postada)... Farei em outras histórias. Mas é engraçado, sabe? Porque quando é o Leorio, meu coração aperta. Para mim, "matar" o Leorio é muito mais difícil do que matar o Kurapika. O Paradinight só pode morrer depois de uma vida longa e cheia de alegrias, hunf!
Acredita que, no começo, esta era para ser uma fanfic Izunabi x Kurapika? Mas, enquanto eu escrevia, percebi que o Izunabi ocupava muito mais um papel de pai do que de amante. E lá fui eu modificar o plano original. *risos* Foi até por causa disso que o Leorio aparece na fanfic. Ora, se o Izunabi se encaixa melhor no papel de pai, vamos deixar o Leozinho ser o namorado do Kuruta, né, non? E acabou sendo uma boa escolha, porque eu pude construir esse diálogo de despedida bem intenso. Concordo com você que inventar mentiras do tipo "eu não te amo mais" é um recurso que na maioria das vezes só serve para gerar drama e atrasar a história. Mas, ao mesmo tempo, eu consigo imaginar um uso bastante interessante para ele: a pessoa abandonada não acredita na mentira e fica possessa por seu amante ter inventado uma mentira tão esfarrapada em vez de contar a verdade sobre o que estava acontecendo de ruim. Eu poderia ter seguido esse roteiro na "Teus olhos rubros", mas não me pareceu plausível, sabe? O Kurapika só magoaria o Leorio contando essa mentira óbvia antes de sumir completamente. Preferi fazer com que ele contasse a verdade, porque assim o Leorio entenderia a profundidade desse ato de amor. Ah, não que ele não tenha ficado triste de qualquer forma, porque ficou. Ele tinha medo de o Kurapika acabar morrendo longe dele.
Não conhecia essa música do Simple Minds. Até pus para tocar enquanto respondia o comentário. Fiquei surpresa com o ritmo. Estava esperando uma melodia bem triste, do tipo "Hello darkness my old friend". Mas a letra combina com o teor da fanfic. :3
Outra curiosidade: a princípio, a garota na floresta seria a Arrietty. Mas depois eu mudei de ideia e inseri a Tsubasa na história para trabalhar com a ideia dos olhos escarlates brilhando diante da fogueira -- e, de bônus, apresentar uma amiga de infância do Kurapika. Sim, sim, ela é mencionada na "Como na nossa infância". (Que memória boa!) Tsubasa é uma personagem bem geniosa. Ainda vai causar muita confusão nas minhas fanfics futuras.
Sobre o assassino, na verdade, eu o imagino bonito, até. Beleza padrão Cavaleiros do Zodíaco, sabe? Musculoso, mas não tanto quanto o Berseker que você mencionou. Imagino o Damon/Loki com uma pele bem branca e cabelos e olhos muito negros, para criar o mesmo contraste que vemos no Illumi. Os cabelos têm um estilo bem parecido com o do Kurama de Yu Yu Hakusho, com duas mechas contornando o rosto. Pretendo descrevê-lo quando escrever a sidestory dele, "Da cor da tua alma".
Ufa! Comentário grandinho pede resposta grandinha, né? Espero ter respondido todas as suas dúvidas. Qualquer coisa, é só mandar MP.
Beijos! :**