Strike! escrita por Lirio_de_Maio


Capítulo 15
Capítulo 14 - Juntinhos


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninas! Este capítulo é curtinho, e desde já vou avisando que a fic tá na reta final, ok? Preciso que vcs dêem uma olhadinha lá embaixo quando acabarem, não vai doer nada, rs... bjs!



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CAPÍTULO XIV

A direção do aeroporto de Los Angeles havia recrutado mais dez homens para garantir a segurança dos jogadores do Califórnia Rebels. Os californianos costumavam adorar os campeões. Qualquer campeão, na verdade.

Bella olhou para a multidão que lotava o aeroporto. E pensar que aquela gente toda estava ali só porque o time tinha vencido um jogo. Tentou imaginar o que iria acontecer, se eles vencessem o campeonato.

Avistou uma loira bonita e bronzeada de short e blusa decotada segurando um cartaz, onde se lia: "Eu te amo, Edward!".

Ela o cutucou e fez um gesto em direção à tal loira insinuante.

— É amiga sua?

Ele se virou para a multidão e viu o objeto da atenção de Bella.

— Não. Nunca a vi antes em toda a minha vida. E, para falar a verdade, não pretendo vê-la de novo.

Bella ficou um pouco mais tranqüila. Não tinha se dado conta de que fosse tão ciumenta.

— Tem certeza?

Ele piscou para ela.

— Certeza absoluta.

— Acho bom.

Ali adiante, ladeado por dois seguranças enormes, estava o dono dos Rebels, John H. Meyer, ex-ator de cinema, ex-produtor, atualmente multimilionário, graças a um casamento muito vantajoso. Abriu-se num largo sorriso, exibindo o trabalho absurdamente caro de seu dentista, ao ver os jogadores se aproximando como guerreiros vencedores. Fora ele quem pedira mais homens para a direção do aeroporto. Não queria que nenhum dos heróis fosse atacado por alguma fã mais exaltada. Não. Fazia questão de que seus "meninos" estivessem intactos para o jogo da próxima semana.

— Ele parece um czar dando as boas-vindas ao seu exército — comentou Bella, passando pelo sujeito.

— Com o dinheiro que tem — respondeu Edward —, o filho da mãe pode comprar o que quiser, para fazer o time funcionar. Aliás, não se esqueça de que ele me comprou.

Bella não gostou do comentário, mas achou melhor não dizer nada a respeito. Em vez disso, lhe fez a pergunta que vinha martelando em sua cabeça desde o momento em que ele mencionara o convite do dono dos Kings.

— Você vai contar a Meyer sobre a oferta de Peterson?

Várias fãs conseguiram romper a barreira que havia sido formada pelos guardas. Uma delas agarrou Edward, empurrando Bella para atingir seu objetivo. Teve de ser afastada à força por um dos seguranças.

— Que garota atrevida! — exclamou ela, recuperando o equilíbrio.

Edward passou o braço, por sua cintura e eles continuaram a andar.

— O que você me perguntou mesmo?

— Ha... Eu quero saber se você vai contar a Meyer a respeito da proposta e...

— Aquilo não foi uma proposta, Bella.

— Não?

— Não. Foi apenas um convite informal.

— Que virá a ser formal.

— Pois quando for, eu lhe darei a resposta.

Mas que resposta?, ela sentiu vontade de gritar, mas se conteve a tempo. Não havia motivo para fazer escândalos. Ele só estava tratando de seus próprios interesses. Iria jogar para quem lhe pagasse mais. Só isso. Todo mundo fazia aquilo ultimamente.

O diabo era que ela não estava apaixonada por todo mundo.

— Ei, posso saber a troco de que você está com essa cara? — perguntou ele, ao sair do aeroporto. Na rua, mais fãs se acotovelavam para verem seus ídolos. Bella deu de ombros.

— Estou cansada, só isso.

Edward não acreditou. Não era só o cansaço. Ela estava zangada com outra coisa. De qualquer modo, achou melhor não insistir no assunto. Mal se agüentava em pé e não tinha a mínima vontade de começar uma discussão sobre seja lá o que fosse.

Dormiu na casa de Bella. Tinha somente três dias de descanso pela frente e pretendia passar ao lado dela todos os minutos em que estivesse acordado.

E os que estivesse dormindo também.

No domingo de manhã, ela se levantou sem fazer barulho, para não acordar Edward. Ele devia estar mesmo muito cansado. Já passavam das dez horas e o coitado nem dava sinal de querer acordar. Também, depois do que ambos haviam feito na cama, naquela noite, tal cansaço não causava a mínima estranheza.

Seu artigo iria sair no jornal de hoje. Tentou imaginar o que Edward acharia dele. Vestiu um robe e saiu para o jardim. Olhou em volta e avistou o objeto procurado em cima de um arbusto.

— Esse entregador tem uma péssima pontaria — murmurou, pisando na grama molhada pelo orvalho da noite. — Jamais seria um bom jogador de beisebol.

Abriu o caderno de esportes e começou a procurar o artigo. Achou-o na página cinco, num lugar de destaque. No alto, havia uma fotografia de Edward, cujo sorriso com certeza alimentaria as fantasias de milhares de garotas naquele dia.

Colocou o jornal debaixo do braço e voltou ao quarto onde ele ainda dormia. Daquele jeito, com os cabelos em desalinho sobre o travesseiro, ele mais parecia um anjo. Lembrou-se das coisas que ele fizera em seu corpo na noite passada e deu um sorriso irônico.

Estava enganada. De anjo, a Raposa não tinha nada. Ao contrário. Era um verdadeiro demônio.

Um demônio maravilhoso, na verdade. Sentou-se na cama e começou a acariciá-lo.

— Edward...

Ele se mexeu.

— Ha...

— Edward querido, acorde. Já é tarde.

— Ha...

Bella puxou-lhe as cobertas, sem misericórdia.

— Acorde logo, seu dorminhoco. Não quer ler o artigo que eu escrevi a seu respeito?

Aquilo pareceu despertá-lo de vez. Ele sentou-se na cama, esfregou os olhos e apanhou o jornal.

— Hum... Deixe-me ver o que você diz aqui.

Ela fez menção de se afastar, mas ele a impediu.

— Não, senhora. Quero você bem pertinho de mim, no caso de eu ter que processá-la por difamação.

Ela sorriu.

— Que nada. Eu só escrevi a verdade. Que você é o melhor jogador de beisebol do mundo.

Ele lhe deu um beijo no canto da boca.

— Desde quando você começou a mentir?

— Seu bobo! Você sabe que é verdade. Aliás, não é somente o melhor jogador de beisebol do mundo. É também o homem mais charmoso e atraente que já pisou na face da Terra.

Ele colocou o jornal de lado e a abraçou.

— Meu Deus, não é todo dia que um homem recebe um elogio desses!

Bella lhe deu uma mordida de leve no pescoço.

— Sabe o que eu quero agora, Edward?

Ele soltou um gemido de prazer.

— O quê?

— Você.

Ele sorriu.

— Alguém já lhe falou que é uma mulher insaciável, Bella Swan?

— Não reclame. Se eu fiquei assim, a culpa é toda sua.

Ele arrancou-lhe o robe e abraçou-lhe o corpo nu.

Só mais tarde ele finalmente conseguiu ler o artigo até o fim. Bella escrevia bem. Tinha estilo. Seu chefe acertara em cheio quando a contratara.

Agora, ao observá-la preparar o café da manhã, na cozinha, tentava adivinhar qual seria a reação dela, quando a pedisse em casamento. Em algum instante, durante a noite passada, decidira que aquela era a única coisa que lhe restava fazer. Amava-a como jamais amara alguém na vida e queria tê-la a seu lado até o fim de seus dias.

Um forte cheiro de queimado invadiu-lhe as narinas, interrompendo seus pensamentos.

— Xi... — Bella franziu a testa, fazendo uma cara desanimada. — As panquecas queimaram!

Ele sorriu. Ela já lhe dissera ser uma verdadeira negação na cozinha. Aquilo, porém, tinha seu lado vantajoso. Pelo menos, não iria engordar depois do casamento, como acontecia com uma porção de seus colegas.

Ainda com um sorriso nos lábios, Edward levantou-se para oferecer ajuda.


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Notas finais do capítulo

Bom, primeiramente peço desculpas na demora da postagem, as coisas ainda estão se ajeitando e o Nyah ficou um tempão fora do ar. Eu sinceramente preferia do modo antigo, era mais fácil o acesso e as postagens, mas eu não mando em nada, nem dou pitaco, rs...
Agora... agradeço todas as reviews e todos que acompanham a fic, e já deixo avisado que vou começar a postar nas outras fics e criar uma adaptação de um filme. Devo postar ainda hoje o prólogo dele, ok? Vai se chamar "Bella e os caras", com certeza alguma de vcs já viu o filme e espero adaptar à altura. Bjs a todas!