-Hun? – ela me olhou como se estivesse esclarecido uma duvida dela- Então era por isso que você não se intimidou conosco como a grande maioria, você é tímida, coisa que é bem diferente do que ser intimidada por nos! – ela riu e eu a acompanhei, só que a dela foi espontânea e a minha forçada.

Ao ter proferido aquelas palavras senti um peso cair de meus ombros e fiquei muito mais leve. Depois de um tempo falando coisas desconecças, sem envolver a ultima declaração, a Sa-chan falou:

-Hina! Tive uma idéia ótima! – falou ela com um sorriso malicioso.

-O que? – eu fui meio anta de não me tocar que a malicia acentuava cada uma das palavras dela.

-Vamos aprontar com os meninos.- ela simplesmente disse.

Eu lhe sorri cúmplice...

E agora aqui estamos na sauna da piscina, acabamos de gritar pedindo ajuda para eles. Agora é só esperar eles morderem a isca.

Estou vestida de branco pálida, no escuro, com gelo seco pronto, e brilhante graças à viagem da minha madrasta na hora de decorar meu quarto- tem horas que eu me pergunto se a viagem da minha mãe de dizer que eu gosto disso, ou da Sayuri mesmo – ela passou horas com minha mãe no telefone.

Sa-chan esta voltando, ela tinha ido chamar a Tenten. Agora sim esta justo. Os meninos chamaram o Naruto-kun, então igualemos as coisas. Eu já segurava o make, para maquiar-la.

Quinze para meia noite, e os meninos não tinham nos achados então o estraga prazeres do Uchiha falou que era uma brincadeira nossa e eles nos ignoraram.

Conseguimos separar-los, como elas tinham uma queda pelos outros, quer dizer a Tenten-chan tem uma queda pelo nii-san, já a Sá-chan namora o Naruto-kun.

Traduzindo eu fiquei de assustar o Uchiha, isso é se o senhor Iceberg não me assustar antes.

Ele esta na varanda, e eu no telhado. Ando sorrateiramente até ele, e o vejo suspirar, e começa a falar:

-Hinata...- eu congelei, ele me viu? Como?- Esqueça eu te vi e seu primo ouviu vocês tramando.

Sai das sombras e olhei-o nos olhos, sorri inocente, e disse:

-Como assim? Estamos nos escondendo da Tenten-chan. – arregalei mais os olhos e fingi-me de mais inocente ainda.

-Sei. E eu sou o coelhinho da Páscoa. – ele debochou.

O sangue ferveu em minhas veias, eu me precipitei e respondi:

-Claro que é, agora precisa parar de se achar um pouco não acha?- deixei o sarcasmo e o ódio pontuarem minha voz.

Seu rosto desmoronou um pouco e sua expressão ficou fria como gelo...

SASUKE:                      

Nunca havia visto tanta raiva no rosto angelical do doce anjo à minha frente. Eu senti a dor de seus olhos gritando para eu ceder. Não dava para agüentar encarar-la, desci meu olhar para sua boca.

Querem um conselho de alguém experiente? NUNCA olhem para a boca da garota que estão afim! Não sei como aconteceu, num minuto eu estava do lado oposto da varanda, no outro eu estava agarrando ela! Começou como um selinho, depois coloquei, minha língua contra seu lábio inferior pedindo passagem que foi concedida quase a força. Me separei, dela só quando o maldito oxigênio fez falta [para ela].

-UCHIHA! O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTA FAZENDO?!- ela vociferou- NUNCA MAIS ME BEIJE!

Fiquei irritado com isso, ela não podia simplesmente estar mais bem vestida? O vestido branco [curto] não escondia todas as curvas sinuosas, ao contrario, salientava-as! Alem que o tecido era meio transparente, principalmente aos meus olhos.

Ela continuava praguejando, quando cobri-lhe a boca com a minha, envolvi lhe a cintura e senti-a corresponder levando as mãos à minha nuca. Estávamos tão ocupados sentindo uma ao outro que quase não percebi quando o ar lhe fez falta [de novo] separei nossas bocas olhando o rosto corado dela, e reparei nos lábios inchados por conta do beijo e sorri sedutor.

-Gostou do beijo?- perguntei cético, esperando sua reação, mas ela corou e eu lhe tomei os lábios novamente.

Caramba! Quando eu vou parar de bancar o desentupidor de pias na boca dela? Não sei, mas vou ter de esperar para descobrir.

Ela se separou de mim, mas mantive seu corpo colado no meu. Ela me olhou suplicante e desviou fixando-o em minhas mãos, pressionando-a contra mim. Sorri com malicia e tomei-lhe os lábios, ela não objetou contra...

Senti algo quente sobre minha bochecha, de repente a sensação mudou, ela era ardente, pinicava minha pele. Não era forte o bastante para me machucar ou incomodar, fisicamente, mas meu orgulho se feriu, eu segurei o pulso feminino com força, desgrudei nossas bocas e curvei-me, encostando o topo da minha testa no topo da dela.

Encarei seus olhos com um misto de paixão e ódio, por conta de meu orgulho. Ela estava com os olhos úmidos e me olhava raivosa. Não tive como conter a risada, ela era exatamente como... como posso descrever? Um irmão mais novo provocando o mais velho, um gatinho irritado desafiando o leão ou a caça tentando lutar com o caçador.

-Qual é a graça?- perguntou-me, irritada, e com as maçãs do rosto levemente corado, os lábios ainda vermelhos e inchados por conta dos beijos.

-Você tentou me bater?- ignorei a pergunta dela.

-Você não se machucou?- eu neguei. – Nem um pouquinho que seja?- ela suplicou.

-Não, não senti nem cócegas.

-Que droga!

-Você queira me ferir?

-Claro! – ela explodiu. – Quem te deu o direito de me beijar?!

-Até parece que você não gostou. Se não, não corresponderia.-Ela se irritou com minha simples lógica.

Tentou sair da prisão de meus braços de ferro, mas sem sucesso. Ela olho para baixo evitando meu olhar. Eu coloquei minha mão sob seu queixo e levantei-o para ver seus olhos e esperei ela me olhar.

Quando isso finalmente aconteceu, movi minha mão para aconchegar seu rosto. Ela corou.

-Você sabe tão bem quanto eu que... – que ódio! Eu tinha que travar bem agora?  Ela vai me achar um tapado, mas como termino?

-Sei o que?

-Queeuteamo!- exclamei rápido. Rápido de mais, ela não entendeu:

-É o quê?

– Que eu...- ela me encorajou- TE AMO! – eu não esperava que isso soasse tão alto mas fazer o que né?