Príncipe Caspian: a Verdadeira História escrita por EmmaW, bellafurtado, Clarizabel


Capítulo 14
Uma proposta ainda mais ousada


Notas iniciais do capítulo

Hey, mais um capitulo que eu acho que vao adorar.
Tenho sentido falta dos comentários de alguns leitores, espero que não tenham me abandonado hein...
A propósito agradeço aos comentários e peço que se estiverem gostando indiquem a fic...
E claro tivemos a colaboração da BelePC para o cap!
bjs

PS: Este cap tem trilha sonora



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http://www.youtube.com/watch?v=BagCyeZAfXo

    Os dois entraram na sala. Logo Pedro se sentou num banco de madeira que servia como apoio, situado ao lado de sua armadura e pediu:

              -Antes de tudo, gostaria que me ajudasse a por isto

              -Claro – Disse Catherine ao se aproximar e continuou -  Primeiramente, eu gostaria de pedir perdão pela maneira que lhe disse aquelas coisas. Eu realmente não tinha o direito... E-eu... Hã...

             Nesse momento Cathy havia começado a gaguejar, pois tinha se distraído ao ver que Pedro tirava a camisa.

              -Por favor, pegue as cotas de malha – Interrompeu Pedro – Prossiga, sim. Acho que você dizia que sentia muito...

              -Oh! Sim.  Como eu dizia, eu não tinha o direito de falar aquilo da maneira que falei e na frente do exercito. Entretanto, não retiro absolutamente nada da essência do que lhe disse – Enquanto ela dizia isto, Cathy colocava a malha sobre as cotas de Pedro e a prendia por debaixo de seus braços fortes.

              -Nem eu iria querer que você o fizesse... – Falou o Grande Rei solenemente – Cathy, você tem toda razão, e a Lu também. Aquela invasão foi a mais completa tolice que eu poderia ter cometido. E você não faz ideia de quão grande arrependimento sinto agora... Na verdade sou eu quem deve desculpas, além de ter o dever de te agradecer  sua franqueza e audácia em me alertar, pois se não o tivesse feito é provável que fizesse uma tolice ainda maior. E é por isso  espero que esteja sempre ao meu lado para me prevenir e aconselhar. Contudo, estaria mentindo se dissesse que aquelas palavras não me machucaram profundamente.

             Após Catherine ter colocado a malha, passou a vesti-lo com sua couraça e para isso colou-se frente–a–frente com ele. E então ergue o rosto dele, e olhando na profundidade daqueles olhos azuis, lhe disse:

              -Você não é capaz de compreender por quê o tive de fazer? Eu o fiz porque eu o aprecio demais para vê-lo fazer uma estupidez dessas e permanecer em silencio. – E disse por fim acariciando gentilmente os seus cabelos dourados – E agora nós dois sabemos que você é bem mais que isso.

             E após ouvir estas palavras ele segurou a mão dela em seu peito, levantou-se e disse-lhe:

              -Eu sei que tenho sido fraco e reconheço que fui cego, arrogante e injusto, porém jamais inconstante. E mesmo durante os dez anos  em que permaneci em narina meus sentimentos não mudaram. E caso não tenha percebido o que sinto, quero que saiba o quanto gostaria de ter decifrado os seus. Eu digo que a amo da maneira que jamais amei ou serei capaz de amar alguém  enquanto meu coração pulsar.

              -P-pedro, eu... Hã... – Catherine atrapalhou-se com as palavras – ouça-me. Passei este ultimo ano por inteiro pensando em nosso beijo, mas as questões não se resolvem assim tão facilmente. Eu perdi a confiança que tinha em você, não como líder, mas sim como homem – Pedro ouvia atentamente – Exauriu-me tentar te ajudar tão insistentemente, porém fez o que queria por mera vaidade. Você nem quis acreditar que Aslam estava ao nosso lado pelo simples fato dele não ter lhe aparecido como você desejava. Como posso dizer que sinto o mesmo por você depois de tudo isso?

             Pedro apenas estudou-a por certo tempo. Sem dizer absolutamente nada, ele acariciou o rosto da moça com os dedos e segurou com os mesmos:

              -Cathy, me perdoe. Eu estou disposto a fazer qualquer coisa a fim de ter sua confiança de volta. Estou agora a disposição total de Aslam e sua também. Por favor, apenas me perdoe e dê-me uma segunda chance – Ele pediu mas nates mesmo de receber uma resposta, selou seus lábios nos dela num beijo cálido, terno e morno. Sua língua esbarrou nos lábios dela pedindo permissão. Catherine hesitou de inicio, mas correspondeu e aprofundou o beijo.


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Notas finais do capítulo

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