Instinto escrita por miojo, popozita


Capítulo 7
Quase!


Notas iniciais do capítulo

Amores! Que saudades!
Obrigada a todas que deixaram reviews lindos! Ameii!

Gente não me odeiem ou odeiem a Clarissa ok? Cap que vêm se chama "Seus Motivos" Já dá para saber que vai explicar algumas coisinhas não é?

M_Lautner, eu já ia mesmo fazer uma cap. no ponto de vista da Clarissa, mas um pouco mais para frente ok? E sim, eu senti falta do seu review tá mocinha!

Agora agradecer GLAUCIABLACK que deixou nossa segunda Recomendação! Obrigada flor! O caminhos está aberto, quem quiser deixar uma também, fique a vontade! uHAUHA

Agora, amores, a Popozita está com uma fic maravilhosa!
Só para sentir a pressão, o casal é nada mais nada menos que JAne e Embry! Nossa vampirinha má e nosso lobinho sexy! Já deu para ver o quão vai ser perfeita!

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/100476/Pra_Voce_Guardei_O_Amor


Aproveitem!

Amores não estou conseguindo postar a capa, então, até eu consegui, aki está o lonk : http://oi53.tinypic.com/28ldf00.jpg



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Caminhei até em casa, ainda meio confuso e sem saber se acreditava ou não no que ouvira no sonho. Avistei Jake sentado na praia, com Nessie entre suas pernas e Clarissa na sua frente. Ambos riam. Corri até lá, assim que me aproximei, Clarissa sorriu para mim. O sorriso que me fazia esquecer o mundo.

-Seth! - Nessie levantou e me abraçou.

“Olha o que eu fiz.”

Ela me mostrou a figura de um lobo e uma garotinha - ela e Jake - gravada na madeira.

-Ficou lindo!- Ela riu, voltando a se sentar no colo de Jake.

-Clarissa é boa em artesanato. - Jake falou. Virei-me, sentando-me ao lado de Clarissa.

-Para você. - Clarissa me entregou um pequeno artefato em madeira. Não compreendia direito seu significado. Eram dois animais, ou pelo menos era isso que eu estava vendo. Um possuía um par de asas, embora eu não entendesse, tinha que admitir que fosse lindo.

-Obrigado. O que é?- Perguntei constrangido.

-Não sei, mas havia um desses de onde eu venho. - Ela parecia feliz de estar lembrando.

-Ficou muito bom!- Eu mostrei a Nessie, que confirmou com a cabeça.

-E ela fez com as unhas. - Jake falou serio.

-Com as unhas?- Perguntei espantado. As mãos frágeis dela, não pareciam fortes o suficiente para esculpir madeira.

-Muitas mulheres matariam por isso. - Jake riu, levantando-se. - Tenho que levar a pequena para casa. - Nessie me abraçou, depois foi de braços abertos para Clarissa.

-Depois a gente se fala. - Jake acenou para Clarissa.

-O que é um imprinting? - Clarissa me perguntou, se levantando.

-Como? - Jake tinha contado a ela?

-Nessie me perguntou se eu era o seu. - Corei o máximo que minha cor me permitia.

-Nós lobos... - Contei todas as lendas sobre o imprinting, expliquei tudo o que eu entendia. Ela me olhava curiosa, sem expressar outra reação.

-Eu sou o seu?- Não consegui perceber qual resposta ela esperava. Fechei os olhos e respirei fundo.

-Não! - Os olhos dela pareceram se apagar, talvez ela realmente esperasse que eu dissesse sim.

-Mas nem todos os lobos precisam, alguns descobrem suas parceiras ideais sem o imprinting. - Ela sorriu levemente, começando a andar em direção a casa.

-É como se eu já estivesse ouvido essa história. - Clarissa balançou a cabeça, como se quisesse espantar as lembranças. Será mesmo possível? Já não me espantaria em descobrir que de onde ela vem, também há imprinting. Nada mais me surpreenderia.

-Não se lembra?- Peguei em sua mão. Ela encarou os dedos entrelaçados e sorriu.

-Não ao certo, ainda estou muito confusa. - Apertei levemente seus dedos. Ela sorriu em resposta, já entrando em casa.

-Preciso de um banho. - Ela pediu. Como alguém conseguiria negar a própria alma a esses olhos?

-Sabe que não precisa pedir. – Ela desentrelaçou nossos dedos e foi em direção ao ‘ nosso quarto’. Peguei leite na geladeira, enquanto bebia na garrafa mesmo, ela pegava suas poucas roupas e caminhava para o banheiro. Liguei para o Quil, ou melhor, para a casa onde nós estávamos trabalhando. Depois de tocar inúmeras vezes, ele atendeu.

 Puuuuu... Puuuuu... Puuuu...

-Alô!- Quil estava rindo.

-Quil, é o Seth.- Avisei, ele continuou rindo.

-Olá Seth. Para Claire. – Acho que ele estava se divertindo com a pequena.

-Quil, acho que estou te devendo algumas explicações. - Cocei minha cabeça enquanto me desculpava pelo telefone.

-Não precisa, entendo seus motivos. Todos nós estamos sentindo um carinho estranho pela Clarissa. - A vantagem e a desvantagem de se compartilhar pensamentos e sentimentos.

-É. - Eu ri, fazendo-o rir ainda mais.

-Já estou acabando a casa, acho que nem precisa mais aparecer por aqui, a menos é claro, que queira visitar. - Quil riu.

-O que está havendo?

-Claire está desenhando em minha barriga. Faz cócegas. - Quil gargalhou. – RARARARARARARARARA.

AAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHH!

O grito agudo veio do banheiro, larguei o telefone e corri. Nunca a distância de cinco metros da cozinha até o banheiro fora tão longa e agonizante. Assim que cheguei à porta, puxei a maçaneta, um tanto desesperado e ela se soltou da minha mão.

AAAAAAAAAAAAAAAAH!

Mais um grito e meu ombro fora de encontro à porta, arrombando-a. Meus pés congelaram. Clarissa estava sentada no boxe com o corpo molhado, os olhos estavam ainda mais liquefeitos, porém,  completamente assustadores. Suas unhas cravavam o piso do banheiro, enquanto a água que escorria pelo seu corpo era tingida de vermelho. Ela estava sangrando, seu corpo inteiro estava sangrando.

-Clarissa. - Me ajoelhei ao seu lado, puxando-a para mim. Ela respirava com dificuldade. Seus olhos, embora assustadores, ainda me prendiam. Todos os pelos de seu corpo estavam ouriçados, e estranhamente duros, como agulhas. Suas unhas cravaram em minha pele, entranhando em minha carne. Fechei os olhos suportando a dor.

-O quê? O quê está acontecendo?- Ela choramingou.

-Eu não sei. - Abracei-a ainda mais forte, e aos poucos ela foi se acalmando. Suas unhas deixaram a carne do meu braço e seus pelos voltaram para a forma e a espessura normal. Ela começou a tremer em meus braços. A ergui do piso molhado, fechando o chuveiro.

Aprofundei-me em suas pupilas, que já voltaram ao normal, e tentei decifrar o que acontecia com elas? Joguei uma toalha sobre seu corpo, tremulo e molhado. Assim que sai do banheiro dei de cara com Quil, entrando pela cozinha.

-Seth!- Ele falou assustado.

-Quil, desculpe-me. - Caminhei para o meu quarto.

-Eu ouvi o grito. Era Clarissa?- Concordei com a cabeça, colocando Clarissa na cama.

-O que aconteceu?- Quil se virou de costas, quando viu que eu iria secar a Clarissa. Como da primeira vez, quando eu a encontrei, tentei não olhar para seu corpo. Não era certo.

-Eu não sei. Ela estava bem, disse que ia tomar banho. Assim que ela gritou, entrei no banheiro, encontrando-a sentada no chão. A pele dela estava estranha, sangrando, mas não está cortada. Ainda tinha os pelos dela, estavam como agulhas.

-Seth, eu não sabia o que tinha acontecido... Chamei o Jake. - Quil parecia envergonhado.

-Sem problemas. - Vesti uma camisa minha em Clarissa. Já estava saindo do quarto quando ela segurou meu punho, se encolhendo na cama.

-Não me deixe. - Apenas olhei para Quil, e ele entendeu. Sentei-me na cama, colocando-a em meu peito. Reparei que meu braço já estava curado dos dez furos que as unhas dela provocaram em mim. Não demorou muito e Jake entrou no quarto, acompanhado de Carlisle.

-Quil já me contou.- Jake se encostou na parede.

-Como está criança?- Carlisle se ajoelhou diante de Clarissa.

-Estava tudo doendo. - Ela suspirou.

-Isso já aconteceu outras vezes?-Carlisle observava os olhos de Clarissa.

-Não sei... - Ela me abraçou.

-Posso ver seu braço?- Ela esticou o braço na direção de Carlisle e ele examinou sua pele.

-Não há nada que eu possa fazer. - Ele se culpava, assim como todos que não conheciam o passado de Clarissa.

-Ninguém pode fazer nada. - Jake falou. -Só esperar. - Ambos acenaram, deixando o quarto, novamente eu tentei sair, e mais uma vez, ela me impediu. Acabei por deitar ao lado dela. Não me lembro quando adormeci.

Eu não estava na praia como da outra vez, estava em uma floresta. Novamente, desconhecia o local. Ao longe, o mesmo homem estava sentado em um tronco, murmurando as mesmas palavras estranhas.

-Guerreiro. - Ele sorriu suas feridas já estavam mais amenas. Ele estava se curando, assim como Clarissa.

-Eu não sei o que está acontecendo, eu não sei o que ela é!- Gritei, ele não pareceu se importar.

-Vocês se amam. - Ele sorriu, ainda com os olhos fechados e a mecha de cabelos na mão.

-O que aconteceu com ela? Ela estava sofrendo!- O sorriso em seus lábios morreu.

-O que houve?- A voz estava mais pesada.

-Não é você quem sabe de tudo?-Ironizei, me arrependendo em seguida. - Desculpe-me. Os olhos dela, eles estavam assustadores; ela gritava, seus pelo pareciam rasgar a pele.

-E os poros sangravam. - Ele completou, fazendo-me tremer.

-Você sabe o que é isso?

-É o nosso totem, logo a dor passará. - Ele soltava as palavras com sofrimento.

-Que totem?- Ele parecia estar cansado, respirava pesadamente.

-Já estou chegando, apenas a proteja. - Ele me pediu.

-Protegê-la do quê?

Acordei assustado. Olhei para meu lado e vi que Clarissa não estava na cama, o quê me assustou ainda mais, levantei as pressas, correndo desajeitado pela casa procurando-a. Logo a achei na cozinha.

-Está melhor?- Perguntei, enquanto bebia água.

-Acho que sim. Vou fazer o jantar. - Ela não estava mais com a minha camisa, o que me fez lembrar-se de pedir desculpas.

-Olha, eu não olhei nada. - Ela me olhou sem entender. - Digo, quando eu te vestir. - Cocei a cabeça sem graça, e ela sorriu envergonhada.

-Só lhe dou trabalho. - Ela começou a descascar batatas.

-Não é verdade. - Me coloquei ao lado dela, pegando uma faca para ajudá-la.

-Eu gosto de você. - Ela falou baixo, encarando as batatas. Meu coração acelerava, minhas mãos tremiam e o ar faltava levemente.

-Eu gosto muito de você. - Me virei de frente para ela. Seus os olhos inquietos me prendiam. - Diga que não vai embora. - Pedi, colocando a faca e a batata sobre a pia, e parando em sua frente.

-Eu não vou. - Tirei de suas mãos a batata, colocando-a ao lado na pia.

Meu corpo era movido pelo instinto de tocar o dela, eu não conseguia pensar em mais nada. Era como se há muito tempo eu esperasse por isso. Peguei seu rosto em minhas mãos, acariciando sua bochecha. O ar estava apertado em meu peito. Aproximei-me devagar, sentindo o cheiro de sua respiração. Ambos fechamos os olhos, uma de minhas mãos a puxou-a em minha direção, colando-a em mim. Enfim íamos selar esse sentimento.

-Não! - Clarissa gritou empurrando-me e saindo em disparada para dentro da floresta.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam os reviews amores!

Beijos e Obrigada!