Nem Contigo... nem contra Ti escrita por Daniela


Capítulo 16
Capítulo 14 - O Lago - Parte I




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Bella's POV

Entrei na farmácia a medo, junto com uma Rosalie hesitante e uma Alice feliz.

- Oi Angela. - Falou Rose, sorrindo pra ela.
- Garotas! - Ela nos sorriu e se afastou do balcão, vindo até nós. - Oi. - Vi ela me olhar de alto a baixo. - Que casaco é esse Bella?
- Ah, bem, eu...
- A Bella quer saber se está grávida. - Falou Alice, sorrindo grande.

A cutuquei e vi Angela arrebitar os olhos. Rosalie suspirou e eu me encolhi.

- O quê?! Bella?!
- Sabe Ang.. é que...
- VOCÊ JÁ NÃO É VIRGEM?!

Os dois senhores de idade que ali estavam nos encararam assustados. Baixei a cabeça completamente ruborizada.
Murmurei um ''Shhh'' rebuscado, aquilo já era vergonhoso que chegasse.
E para piorar a situação, vejo a mãe de Angela sair apressada da despensa.

- Quem já não é virgem? - Perguntou, olhando pra nós.
- Oh, é... bem... - Angela começou gaguejando. Caminhou lentamente até à mãe. - Sabe mamãe, é que... a Bella, ela ainda é mas...
- COMO, COM QUEM BELLA? - Ela me olhava com uma cara pouco amigável. - Você estragou sua vida!
- Jesus dona Webber fora o drama tá bom? - Alice saltitou até à mãe da Ang, dando um beijo na sua bochecha. - Bella fez isso com o garoto que ela gosta.
- EU NÃO GOSTO DO EDWARD! - Gritei.

Alice me olhou chateada e me mandou calar; então duas mãos se pressionam contra meus ombros.

- VOCÊ FEZ.... VOCÊ.... COM O EDWARD?! - Angela estava na minha frente berrando com os olhos arregalados. - O EDWARD, EDWARD?!
- Gente... - Rosalie interrompeu, afastando Angela de mim e Alice da mãe dela. - ... nós só queremos resolver isto.
- É. - Falei, cruzando os braços, desconfortável.

Passei o resto da tarde ali metida. A mãe de Angela fez-me uns exames muito simples, para saber se eu estava... pronto, se eu não estava normal.
Felizmente, estava tudo normal comigo. Nada de bebes, graças a Deus.

- Que saco, pensei que ia ser titia. - Alice resmungou, enquanto entrávamos no BMW de Rose.
- Ah, merda, que horas são? - Perguntei.
- 8 e 45.
- MERDA! Combinei com o Edward sair com ele hoje à noite. - Falei, entrando no lugar do carona. - Vamos logo, Rose!

Ela rolou os olhos e entrou, nos levando pra casa. Jantámos junto com a minha tia, que me perguntou mil e uma coisas; Alice ficou choramingando que queria ser tia durante o jantar inteiro.

Mal terminei corri para o meu quarto. Tomei um duche quente e rápido; depois vesti uma calcinha e um soutien e fui até meu armário. Estava pensando no que vestir, mas nada me parecia adequado.

- ALICEEE! - Berrei, depois de abrir minha porta do quarto. - VENHA CÁ!

Entrei de novo no quarto, deixando a porta encostada; me aproximei do armário, olhando para as minhas escolhas. Estava indecisa entre 5 looks; logo Alice estava atrás de mim, ainda chorosa.

- Que foi? - Perguntou, se sentando num banco perto de um espelho que tinha numa das paredes.
- Preciso de ajuda. Não sei o que vestir.

Aí o rosto dela se iluminou. Se levantou do banco e veio até mim.

- Então você vai mesmo sair com o Ed?!
- Sim. – Falei, rolando os olhos.
- AIII! OBA OBA! – Exclamou, quicando.

Depois disso voltou costas pra mim e se concentrou em minha roupa. Fiquei uns 5 minutos vendo ela mexer e remexer em tudo que eu tinha.

- Hum… venha. – Ela agarrou minha mão e me puxou pra fora do quarto.
- Alice, estou de roupa intima, sabe.
- Estamos dentro de casa, e só ca está a Rose e a tia, não seja parva.

Rolei os olhos e deixei ela me levar pro seu quarto.
Me sentei na cama enquanto ela dançava entre as portas do seu guarda-roupa. 3 vezes maior que o meu – diga-se de passagem.

Passados uns 30 minutos ela veio até mim com roupa numa mão e calçado noutra.
Aí fiquei nas mãos dela. Me vestiu, penteou, calçou… resumindo, me torturou.
- Está LINDA. – Exclamou, sorrindo grande pra mim.

Fui até ao espelho que ela tinha na porta do seu armário. Estava com umas calças pretas, sandálias da mesma cor e uma blusa amarela.

- Eu hein, Alice… - Murmurei, compondo a roupa, ainda olhando pro meu reflexo. – Estou mesmo bem.
- Claro que está. – Ela rolou os olhos, me fazendo rir. Entrou na sua casa de banho, saindo de lá com várias caixinhas pequenas na mão. Abriu elas e tirou rímel, sombras pros olhos, e tudo mais que se possa imaginar.
- Não, Alice, nem penses. – Falei, olhando pra ela séria.
- Penso pois.
- Não quero maquiagem!
- Cala a boca. – Me pegou pela mão e me obrigou a sentar na cadeira junto da secretária branca, cheia de caixinhas reluzentes.
- As minhas vontades não contam pra nada?! – Perguntei, emburrada.
- Quando está prestes a sair com o Ed, não. – Murmurou, mais concentrada em maquiar meu rosto do que a me ouvir.

Fiquei naquele Inferno durante um tempo indeterminado. Longo, mas indeterminado. Depois que terminou, Alice me rebocou para a sala, se gabando pra minha tia e pra Rose por ter me deixado ‘maravilhosa’.

- O Edward já mandou mensagem, Bella. – Rosalie falou, olhando pro seu celular. – Ele está chegando.
- Porque raio não tenho o celular dele? – Resmunguei. – Dá cá. – Agarrei no celular da minha priminha e copiei o número do Edward no meu celular. – Prontinho.

Devolvi o celular pra ela, e fui até ao quarto buscar minha mala. Ouvi a campainha e a porta sendo aberta.

‘Boa noite’
‘Edward! Que bom te receber! Oh! Você é uma gracinha mesmo! Como vai?’

Rolei os olhos. Minha tia nunca muda. Sempre maluca. Vesti o casaco, agarrei a mala e desci as escadas, saltando a maioria dos degraus, antes que aquelas loucas assustassem mais o pobre do Cullen.

- Oi. – Falei, sorrindo pra ele.
- Oi. – Ele me observou na totalidade. – Você está linda.
- Obrigada.
- Ah, Bella! – Minha tia saltitou até mim. – Você não disse nada sobre ele ser mais gato ao vivo do que na televisão. – Ela falou animada, gesticulando na direção dele. O encarei e vi ele sorrir, embaraçado. Rosalie foi até ele, colocando uma mão em seu ombro. Olhei pra minha tia, que não se calava. – Claro que já tinha visto ele por aí, mas nunca tão de perto! Ele é uma gracinha!
- Sim, mãe. Já chega. – Rose veio até nós, abraçando a mãe. – Eu e a Alice vamos ver um filme, e você vem connosco. Boa noite, meninos. – Piscou o olho pra mim e pro Edward, arrastando a mãe pra cozinha.

Olhei pra Edward, que estava claramente embaraçado.

- Não liga, não. – Falei, rolando os olhos. – Minha tia é louca.
- Eu sei que sou lindo… - Falou, hesitante. Fechei a cara na sua direção. – Mas ouvir isso da parte de sua tia foi… diferente?

Soltei uma risada, indo até ele. Beijei seu queixo e agarrei sua mão.

- Venha então, garoto gracinha. – Zombei, o puxando pra fora de casa.
- Não brinque. – Ele me olhou sério. – Não tem piada.

Isso só me fez ficar mais divertida. Ri alto e entrei no lugar do carona de seu carro.

- Bella…
- Ahm? – Balbuciei, concentrada no que se passava do lado de fora do carro.
- O que você foi fazer na Farmácia hoje?

Olhei pra ele de repente, encarando de seguida minhas mãos. Voltei o olhar pra janela, vendo a estrada se movimentar.

- Visitar a Angela, já tinha dito.
- Bella… - Senti sua mão puxar a minha, que estava segurando meu queixo. Encarei seu rosto, que sorria com aquele sorriso dele. – Não mente pra mim.
- Oh, bem… - Suspirei e encarei a estrada em movimento. - A Rose me lembrou que nós não tínhamos nos … prevenido. Sabe, no ginásio. Então, quis confirmar se estava tudo normal comigo..
- E está tudo normal com você?
- Sim. – Falei, sorrindo aliviada. – Claro que sim.
- E porque custava tanto pra você me dizer a verdade? – Seu tom de voz estava estranho, o que me fez olhar pra ele. Vi pela sua expressão que ele estava meio… chateado? – Você poderia ter me dito, eu tinha ido com você.
- Não foi preciso, a Rose e a Alice foram comigo, e além disso eu fui para…
- Bella! – Ele interrompeu, rindo um pouco. – Pronto, você não tem que se justificar, eu já entendi.
- É, bem… - Suspirei e sorri pra ele. – Falta muito?
- Minha companhia é assim tão ruim? – Ele fez uma careta.
- Não, nem pensar. – Respondi depressa, negando com a cabeça.

Vi o sorriso dele se alargar; rolei os olhos e me recostei no banco, aproveitando o silêncio confortável entre nós.

Depois de alguns momentos no carro, ele finalmente estacionou. Saí do carro, me deparando com um portão enorme de cor preta.

- O quê? Onde estamos? – Olhei pra ele, confusa.
- Já vai ver. – Ele me sorriu, e abriu o portão.

Entrelaçou nossos dedos e me encaminhou na direção que ele queria. Quando percebi estávamos envoltos numa aura verde. Árvores nos rodeavam, e folhas das mesmas descansavam no chão, com uma tonalidade entre o verde e o castanho claro. Era lindo. Fomos aprofundando nosso caminho por aquela mini floresta, até que avistei uma poça de água. Mesmo grande.

- Um lago?! – Exclamei, maravilhada. – É um lago?
- É. – Ele sorriu. – Foi dos primeiros sítios que descobri aqui de Forks.

Olhei pra ele e sorri.

- Sabe porque vim pra aqui?
- Não… porquê?
- Porque estava puto com você e com o seu grupo. – Ele explicou, sorrindo em minha direção. Ergui o sobrolho e ele riu, prendendo o olhar no grande lago à nossa frente. – Naquela noite, a primeira noite que vi você. – Ele apertou mais nossas mãos entrelaçadas.
- Oh bem… - Murmurei, descansando minha cabeça no seu ombro. - … É lindo.
- Eu quis mostrar pra você. – Falou, largando minha mão. Olhei pra ele confusa, e ele  me agarrou pela cintura. – Sabe… - Ciciou no meu ouvido. Suspirei, sentindo suas mãos passearem por minha barriga. - … Eu quero mesmo conhecer você. De verdade.

Aí ele se afastou um pouco de mim, agarrando de novo minha mão. Nos empurrou pro chão coberto de folhas, e eu me acomodei perto dele.

Foi das melhores noites que tive. Ficámos horas seguidas falando sobre nós, nossa família, nossa infância, nossos amigos, a história dos nossos grupos de dança…

- Você é doido! – Falei no meio de meu riso, o empurrando ligeiramente. – Fez isso só pra ver como é estar preso?
- Tinha que ser. – Disse, encolhendo os ombros. Rolei os olhos.
- É melhor irmos, está tarde.
- Ou cedo… - Ele olhou para o relógio que tinha no pulso. – São quase 2 da manhã.
- Já?! Que droga! – Me levantei depressa, sentindo minhas pernas adormecidas. – Ficámos deitados demasiado tempo. – Falei, rindo.

Ele também riu, se levantando. Me deu um selinho e abandonámos aquele sítio estranhamente acolhedor. O caminho de volta pra casa foi tão divertido como quando estávamos perto do lago. Retomámos a conversa de antes, e rimos de nossas trapaçadas quando éramos mais novos.

Aí chegámos à porta de minha casa.

- Alinha numa coisa? – Ele perguntou, me olhando divertido.
- Diga.
- Vá mudar de roupa e traga a mala com as coisas da escola pra amanhã.
- O quê? – Olhei confusa pra ele.
- Anda, alinha ou não?

Ele me encarou durante vários minutos, me deixando decidir. Sorri e assenti, correndo pra dentro de casa.
Mudei de roupa e fiz a minha mala da escola silenciosamente. Desci as escadas com cuidado e fechei a porta, correndo de novo pra dentro do seu carro.

- E agora? – Perguntei.
- Agora vamos esperar que seja hora de ir pra escola. – Ele falou, piscando na minha direção.

Ele ligou o carro e retomou caminho. Estacionou no parque de estacionamento da escola.

- Vem.

Agarrou na minha mão e trancou o carro. Depois me dirigiu até ao mato que estava na parte de trás da escola. Ele se sentou no chão e abriu os braços. Deslizei pra dentro de seus braços, encostando minhas costas ao seu peito.

- Está vendo? Está a amanhecer. – Falou, distribuindo beijinhos por todo o meu rosto.

E estava. A luz estava irrompendo entre a escuridão da noite, deixando o céu cheio de raios de cores muito agradáveis de se ver.

- É lindo. – Disse; virei meu rosto, acariciando sua bochecha com o meu nariz. – Obrigada, adorei tudo.
- Ainda bem. – Ele sorriu, se apossando de meus lábios.

Virei todo meu corpo, ficando de frente pra ele, ainda sentada no seu colo. Prendi seu pescoço com meus braços e suspirei, aprofundando o beijo.

Senti uma mão quente passando por minha barriga, por debaixo da roupa. Subiu até envolver um de meus seios. Suspirei pesadamente, sem separar meus lábios dos dele.

- Edward… - Murmurei, perto de seus lábios. Os olhos dele ainda estavam fechados, mas ele sorriu um pouco, me dizendo pra continuar. – Eu não te odeio.

Então as esmeraldas que eu tanto gosto me olharam; eu mordi o lábio, esperando.

- Eu sei que você não me odeia, Isabella Swan. – Acariciou meu cabelo, com a mão que outrora estava debaixo de minha roupa.
- É bom que saiba. – Falei, me levantando.

Eu estava ficando muito próxima dele. Demasiado próxima. E eu estava adorando isso. Que merda.

- Vamos, daqui a pouco as aulas começam. – Estendi minha mão pra ele, que ainda estava sentado.

Agarrou minha mão e se levantou, envolvendo meus ombros.
Ficámos dentro do carro dele, no banco de trás, falando, até que a escola começou a ganhar movimento.

- Está ali o jipe do Emmett. – Ouvi ele dizer; tirei o casaco dele, que estava me cobrindo e agarrei na minha mala, saindo do carro.

Também ele saiu, vestindo o casaco.

- EI, EMMETT! – Gritou.

Vi o tonto do Emmett nos olhar, e logo o sorriso estúpido normal dele apareceu. Correu até nós, e me sufocou num abraço.

- Bom dia, bom dia! – Exclamou, piscando na minha direção. Me encolhi no seu braço, constrangida. – Vocês agora não desgrudam hein? Eu entendo. Oh, a Tanya ficou brava com você. – Emmett apontou na direção de Edward. – Ela não gostou do fato de você andar dormindo fora de casa.
- Ela não é mãe dele. – Ouvi minha voz dizer.

Edward me olhou sorrindo, e Emmett riu.

- Ela é ciumenta, não sabia.
- Não sou ciumenta, Emmett. – Falei, emburrada. – Me larga.

Sacudi seu braço de meu ombro e comecei me afastando.

- É, ela é ciumenta mesmo.
- Eu sei.

Bufei, ignorando a conversa daqueles dois idiotas. Caminhei até à entrada do Pavilhão.

- Bella!

Continuei andando.

- BELLA! VOCÊ ESTÁ AQUI?!

Aquela não era a voz que eu estava evitando. Me virei e vi Rosalie sair do BMW. Bateu com a porta – coisa má, ela nunca faria isso com o carro, é o bebe dela. Algo tá mal.
Veio até mim com uma cara nada simpática.

- PENSEI QUE TINHA SIDO RAPTADA! – Berrou, na minha cara. – É DOIDA!? ONDE ESTEVE?!
- Eu…
- Bella!!! Meu deus!! – Logo Alice estava me abraçando. – Pensei que você tinha morrido.
- Drama é convosco. – Rolei os olhos, afastando os braços insistentes de Alice.
- NÃO É DRAMA, NÃO! – Rose não parava de berrar. – PENSEI QUE JÁ NÃO TINHA PRIMA, SABE O QUE ISSO É?!
- Estive com o Edward. – Falei, notando uma estranha alegria em minha voz.

Os olhos de Alice se entusiasmaram, e um sorriso irrompeu por seu rosto. Começou sendo ela – pulando, batendo palmas e guinchando.

- Desculpa primaaa. – Falei manhosa, abraçando os ombros de Rose. – Culpe o Edward, ele que me convenceu a fazer direta com ele.
- Tá bom, tá bom. – Ela afastou meus braços. Estava quase perdoada.  Olhou pra mim com cara feia. – Vocês dois não existem, sabe.

Encolhi os ombros, sorrindo inocente.

- Oi, gente! – Mike se aproximou de nós, beijando a testa de Alice e Rose. Veio até mim e beijou minha bochecha.
- Bom dia Mike. – Falou Alice, ainda toda feliz. – Sabia que a Bella e o…
- É, já tocou gente. – Interrompi, empurrando Mike pro pavilhão. – Vamos, Mike.

Olhei furiosa pra Alice, entrando depois no Pavilhão com Mike. Percorremos os corredores, e ele me deixou na porta da minha sala, indo depois pra dele.

Me sentei em meu lugar habitual – junto de Edward; que não me olhava muito amavelmente.

- Que há com você? – Murmurei, enquanto o professor entrava na sala, cumprimentando a turma.
- Porque foi embora, e veio pra aqui com o Mike?
- Porque estava de saco cheio pra ouvir você falando da Tanya. – Respondi fria. Eu que tinha motivos pra estar chateada, não ele.
- E decidiu vir pra sala com a carona do amigo querido.
- Edward. Ele é meu amigo.
- Como queira.

E demos como terminada aquela conversa. A aula passou terrivelmente devagar. Olhava de quando em quando para Edward, que não me encarava uma única vez. Estava ficando doida.
Quando tocou, ele estava já se levantando, mas eu agarrei seu braço, o virando pra mim.

- Já chega. – Falei, chateada. – Pare com isso. Não somos namorados, se lembra? Eu ando com quem quiser.
- E eu falo de quem quiser, então. – Ele me olhava emburrado.

Bufei, fechando os olhos. Havia algo de errado comigo. Perco a virgindade com o meu inimigo, o garoto que jurava a deus que odiava, e agora andava ocupando a maioria de meu tempo com ele, e eu gostava disso. E estava também discutindo com ele por causa de Mike e a cabeçuda da loira.
Faz sentido?
Não, nem por isso.

- Por favor, Edward. Não quero estas coisas entre nós. – Fiz uma careta estranha, me aproximando dele. – Eu gosto de estar com você, e quero estar. Somos amigos, né?
- Só amigos?
- Eu sei que não somos só amigos, Edward, só concorde comigo pra isto não ficar mais dificil.

Ele riu abanando a cabeça; sorri e rolei os olhos, envolvendo ele num abraço.

- Também gosto muito de estar com você.


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Notas finais do capítulo

Oi ^^

Eu sei que é pequenino, mas eu prometo não demorar muito a postar a segunda parte :b

Obrigada a ellen_r pela recomendação, e obrigada também para quem comenta sempre ;)

Espero que tenham gostado

Beijinhos gente,
DDF