Para sempre ao Seu Lado... escrita por natylozier


Capítulo 8
Capítulo 4. O encontro




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Mais tarde, naquele dia, houve o enterro...

            Chorei muito, enquanto o Arthur me abraçava e tentava me consolar; mesmo sabendo que era impossível. Eu estava inconformada. Não aceitava a ideia de nunca mais ver meu pai e meus irmãos. Meus lindos irmãos. Aqueles gêmeos eram os chatos que eu mais amei na minha vida. Que mais amo.

            [...]

            Os dias passavam, e eu continuava numa melancolia que me prendia e me sugava. Eu já não sentia vontade de ir a escola, só queria ficar em casa, na cama, ou deitada nos braços do Arthur ( locais igualmente reconfortantes). Minha mãe e o Arthur me entendiam, mas temiam que isso não passasse e imploravam para que eu saísse um pouco, me divertisse.

            — Natália. Você tem que sair. Não pode se fechar em casa. Por favor! Por mim!

            — Olha mô, eu não sei...

            — Por mim!!!! Só por mim, linda! E pela sua mãe também. Estamos preocupados.

            — Está bem. Quando?

            — Sábado, as 18:20 no ponto de ônibus da avenida. Nós vamos ao shopping.

            — Tudo bem. Mas só por vocês.

            — Você não vai se arrepender linda! Te amo tá?

            — Também te amo! Beijo...

            — beijo.. tchau.

            — Tchau.

            Ele tinha me convencido. Porra eu era fácil demais. Ainda bem que ele não estava aqui, era só por telefone, ou ele teria usado seus meios (infalíveis) de chantagem comigo. Aí eu não resistiriam mesmo. Era sexta-feira, e eu ainda tinha um dia para decidir o que ia usar na minha 1ª ida ao shops depois de 2 meses. Muito tempo. Eu precisava de roupas novas. Urgentemente.

            Enquanto pensava no que ia vestir, meu telefone tocou. Era a música. A música que eu amava tanto. E só tocava quando alguém especial ligava.

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            Era minha madrinha. Só agora percebi que não falava com ela a quase um mês, e bateu uma saudade imensa.

            — Hey amor! Bensa, madrinha!

            — Oi fofa. Deus te abençoe. E aí você vai vir mesmos fazer o corte e a mecha hoje?

            Meu Deus! Me esqueci completamente! Tinha marcado de repicar o cabelo e fazer uma mecha rosa!

            — Ai madrinha. Eu não tava nem lembrando...  mas eu vou sim. Vou no shops amanhã e to afim de fazer algo novo então vo sim!

            — Daqui 30 minutos dá pra você?

            — Dá sim...

            Eu me troquei rapidamente, sem nem pensar direito, e chamei um mototáxi, pronta (ou não) para a mudança que viria a seguir....

            [...]

            Já são 16h60min. Tenho que largar esse computador e ir me arrumar.  Eu tinha conseguido uma roupa linda, e minha madrinha tinha caprichado no meu “hair”. Agora só faltava a opnião do Arthur. Minha mãe tinha amado, e disse que tinha me dado um novo ar. Mais alegre. Grandes merdas. Eu estava triste.

            Peguei minha toalha, e fui para o banheiro. Enchi a banheira com uma água morna, meio que para tentar lavar a tristeza. Quando estava pronta para entrar na água, vi meu celular tocar a nossa musica. Aquela que me alegrara durante muitas vezes, e que mesmo ele não sabendo, me lembrava o nosso amor.

http://www.kboing.com.br/musica-e-letra/taylor-swift/1004310-love-story/

            — Oi mô.

            — Oi linda. Posso ir aí? Não tenho nada pra fazer.       

            — Mas nós não vamos sair mais tarde?

            — Eu sei. Mas já to pronto e não tenho nada pra fazer.

            — Tudo bem. Mas eu estou tomando banho, então vou deixar o portão aberto naquele esquema. Você aprendeu ne?

            — Sim. Aprendi sim. Então estou indo. Beijo linda.       

            — Beijo mô.

            Abri o portão e fiz “ o esquema”* indo então de novo para o banheiro e entrando na água morna, que definitivamente conseguiu lavar minhas tristezas. Eu estava me deliciando com o delicioso perfume dos sais de banho que havia ganhado a alguns dias do Arthur, quando ouvi a porta do banheiro abrindo. Minha mente dizia para que eu me levantasse e pegasse a toalha, mas meu coração mostrava que eu devia ficar.

            — Estou atrapalhando?

            Tinha que ser. Eu não me importava que ele me visse ali, mas ele pelo menos podia ter batido na porta.

            — Não enxerido. Pode ficar.

            — Você não se importa?

            — Não. Confio em você. Sei que não devia mas confio.

            — Ata.

            Ele se curvou para mim e beijou meus lábios, num beijo fofo e carinhoso.

            — Me dá minha toalha.

            — Toma. – ele me entregou e se recostou na parede.

            Me sequei e pedi licença para que eu pudesse sair e ir vestir minha roupa, mas ele me segurou.

            — Vem cá! – e me colocou em seu colo. Enquanto colava seus lábios aos meus.

            — Arthur.. – eu disse, num breve momento que ele me deu para respirar – hoje não, por favor.

            — Tudo bem. Me desculpe.

            Ele me soltou e deixou que eu fosse para o meu quarto. Peguei minha meia-calça arrastão preta, meu short jeans, minha blusa branca com estampa de raybans coloridos, meu cinto de lacinho preto, e minha melissa branca bordada em preto. Era perfeito. Um pouco revoltado, mas combinava pefeitamente com meu novo cabelo. Que provavelmente ele ainda não havia notado. Dei uma leve bagunçada nas madeixas, e sai, louca para ouvir a opnião dele sobre o cabelo.

            — Que tal?

            — Ai meldels! Que gata! Vão tentar te roubar de mim lá! E esse cabelo hein? Tá revolts agora?Brinks!

            — Ainda bem que você gostou. Tive medo.

            — Você é linda de qualquer jeito. Nada nem ninguém pode mudar isso. E nada nem ninguém vai me impedir de te amar. Nem hoje, nem nunca. Você é minha vida.

            — Você também é a minha. E tudo que importa para mim, é te ver feliz. Te amo Arthur. E sempre te amarei.

            Ele me beijou.

            — My love!

            Assim saímos... nesse clima de amor e romance. Deixando para trás a Naty deprimida, que eu não queria que voltasse. Nunca mais.


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Notas finais do capítulo

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