Jovem Coração escrita por brcris


Capítulo 17
Capítulo 17: Nunca mais


Notas iniciais do capítulo

Como vocês não tem sido boas leitoras (exagerando, vocês são ótimas), que não comentam mais os capitulos. Eu decidi deixar vocês de castigo, por isso não postei esses dias, hoje o capitulo mais triste, mais o meu favorito, pois indica que a ação está chegando. Sem mais detalhes.



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Jake, ela é uma vampira, nós temos que matá-los, você não pode amar um deles, isso é nojento! Você tem que ficar com uma pessoa de verdade, beijar uma pessoa de verdade, assim – ela pulou em cima dele, com os braços envolvendo seu pescoço, e as pernas... estavam enroscadas nas dele.

Ela esmagou os lábios nos seus, ela tinha uma força imensa. Ele não conseguia se libertar de seu aperto, e parecia nem tentar, as mãos apertando seu rosto para que ele não saísse do lugar. Ele segurou seu rosto entre as mãos, ele queria que ela continuasse, ele não tentou se afastar. Então era isso...

Mais ele conseguiu se soltar, e limpou sua boca com nojo. Ela pareceu perceber.

Leah, você é idiota? Eu já te disse que eu amo a Nessie e você sabe disso. É com ela que eu tenho que ficar, eu não te amo e eu nunca vou te amar. Espero que um dia você ame alguém de verdade.

Mais Jake o que você sente por ela não é real, você não a ama pelo jeito, pela aparência, ou nada do tipo e sim por uma lenda idiota, você só pensa que ama ela, mais na verdade você me ama!

Ele piscou algumas vezes, mais sua aparência ainda era de choque. Eu fiquei onde estava, parada, totalmente estática, quando eu entendi tudo aquilo, ele amava ela.

Lembre- se disso Jake, eu te amo, e posso te dar tudo o que você quiser.

Ela passou a mão em seu peito nu, ele ainda estava parado. – aquilo doía tanto, por que era assim? - Cada um foi para um lado, ela rapidamente se transformou em lobo e correu floresta adentro. Ele permaneceu onde estava, pensativo.

Eu cambaleei e cai de novo nas samambaias úmidas. Quando meu corpo finalmente encontrou o chão houve um baque ensurdecedor. Eu não tinha mais forças para nada. Me enrosquei em uma bola, e fiquei ali, meu rosto estava úmido com a chuva que começava a cair. Como sempre, alguns feixes de luz do luar se infiltraram pelas nuvens, através das frestas no dorsel das arvores, e encontraram o chão.

Ficou escuro por um longo tempo antes que eu o ouvisse chamando.

Alguém gritava meu nome. Era abafado, amortecido pelas plantas úmidas que me cercavam, mais sem duvida era o meu nome. Então eu ouvi o chamado mais uma vez.

A voz era rouca. Ela não chamava meu nome para me procurar, como das outras vezes, mas porque havia me encontrado, eu abri os olhos e vi que não era noite como eu havia imaginado, ainda era dia, eu tinha tornado isso tudo um pesadelo, incluindo a noite. Ou será que já era outro dia? Eu não sabia.

- Renesmee?

Eu abri os olhos, aquela voz, era tão... tão familiar, tentei acordar de meus devaneios, eu pisquei furiosamente contra a luz que insistia em queimar meus olhos. Me virei lentamente para ver quem era.

Era minha mãe.

- Você está bem? – disse ela assim que chegou perto de onde eu estava

- Mamãe? Eu... sim, eu estou bem. – eu tentei dizer com a voz baixa.

- O que você está fazendo aqui? Por que está sozinha, onde está o Jacob? Eu vou matar ele!

Sacudi a cabeça, recuando. O som daquele nome desatrelou aquilo que arranhava com suas garras dentro de mim. – uma dor que me tirou o fôlego, atordoou-me com sua força.

- Não, ele me deixou em casa, eu que vim para a floresta sozinha, a culpa é toda minha como sempre. O Jak... ele não tem nada a ver com isso, eu me perdi, só isso.

Ela pareceu notar o pequeno ajuste que eu fiz, que eu não consegui dizer o nome dele.

- Tudo bem então, você esta machucada? Procuramos por você a noite toda, - então eu havia passado a noite ali. – seu rastro estava confuso, a chuva piorou tudo, nos separamos para te procurar nos lugares óbvios, mais aqui? O que você está fazendo aqui? – eu pisquei olhando em volta, tentando entender onde eu estava.

- Eu... eu acho que eu acabei me perdendo durante a noite, e estava tão frio!

- Vamos, eu vou te levar para casa. – ela disse ainda sem entender nada. Ela passou os braços gentilmente a minha volta e me levantou sem esforço algum.

- Mamãe... – eu estava com sono.

- O que? – perguntou ela, olhando para mim.

- Desculpa. – era tudo o que eu podia dizer, tudo o que eu conseguia dizer.

- Tudo bem Nessie – o jeito que ela me chamou me lembrou Jacob, até mesmo pensar em seu nome doía profundamente, no centro dos meus ossos. Aquilo provocou outra onda de tortura em mim. Sacudi a cabeça, frenética, desesperada para escapar da dor.

Ela caminhou o mais rápido possível, fazendo o máximo de esforço para não me acordar, mais eu não estava dormindo.

Abri os olhos novamente quando ouvi a porta ser aberta. Estávamos na varanda de nossa casa. Minha mãe passou rapidamente, enquanto meu pai me olhava protetoramente. Ele me pegou em seus braços.

- Pai, eu estou toda molhada – reclamei, baixo.

- Isso não tem importância. – a voz dele estava rouca, os olhos negros. Ainda com fome?

- Estava preocupado com você. – disse ele, respondendo minha pergunta. Ele trocou um longo olhar com minha mãe, ela assentiu para alguma coisa. Eu comecei a cantarolar minha cantiga de ninar, não queria mais pensar naquela bagunça que havia se tornado o meu dia.

- Como assim Jacob te deixou aqui sozinha? – perguntou meu pai, assim como uma criança, eu tapei os ouvidos.

- Não posso mais falar disso, pai. Quero ir para o meu quarto.

Antes que ele pudesse responder, tropecei para fora de seu abraço e me lancei estada acima. Eles ficaram me olhando tentando entender. “Me deixe em paz!” eu gritava em minha cabeça.

Disparei para meu quarto, batendo e trancando a porta antes de correr ate meu ipod na mesa ao lado da minha cama.

Coloquei a música mais alta e barulhenta possível. Era um heavy metal pesado. Melhor impossível.

Quando olhei para o outro lado da cama, ao lado de uma foto de nós dois juntos no verão passado estava o pequeno pingente de lobo que ele havia me dado de aniversario pouco tempo atrás, aquilo corroeu ainda mais as bordas inflamadas da minha ferida.

Eu juntei tudo que eu tinha que me lembrava dele, coloquei em um saco preto, amarrei, e joguei na lata de lixo.

Eu refleti muito sobre isso, eu nunca, jamais na minha vida, ousaria tocar em seu nome novamente, não me permitiria nem ao menos pensar no nome dele. Eu podia sentir, era como se uma ferida se abrisse dentro de mim, tudo que passamos juntos, a vida toda. Ele tinha me trocado por ela, ele não me amava mais. Ou nunca amou.

Não, eu jamais me lembraria dele, nunca mais falaria ou pensaria em seu nome, nunca. Era o que ele queria, será como se ele nunca tivesse existido pensei. Senti como se algo corroesse meu peito, como se meu coração estivesse em chamas, eu preferia mil vezes estar sendo queimada viva a isso, era muito pior, como se arrancassem cada um dos meus órgãos, meu coração, meus pulmões, tudo. Não restara nada de mim.

Senti o chão gélido sob meus joelhos, depois sob a palma das mãos e, em seguida, comprimido sob a pele de meu rosto. Eu esperava estar desmaiando, mas, para minha decepção, não perdi a consciência. As ondas de dor que haviam me assaltado pouco tempo antes se erguiam agora com força e inundaram minha cabeça puxando-me para baixo.

Não voltei à superfície.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que vocês sejam boazinhas com a sua amada autora e comentem, vocês sabem que eu adoro responder os reviews. Quero muitos, mais muitos comentarios para que eu possa postar amanhã, senão....

PS: Novidade, gente já escalaram todos os atores dos clãns do BD (amanhecer/Breaking Dawn), eu to feliz, faltam mais alguns dias para começar as filmagens e faltam só 400 dias para a estréia!!!!
Amei a Mackenzie como Renesmee, ela é linda e totalmente perfeita!



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