Jovem Coração escrita por brcris


Capítulo 11
Capítulo 11: Curativo


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda, como vão vocês? Hoje eu estou bem humorada, mais triste pq eu ia mudar visual mais não deu. Bom voltando ao assunto, este capitulo é POV da Renesmee e está grandinho também, acredito que meus capitulos irão crescer com o tempo, então é isso, aproveitem mais um capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/97423/chapter/11

- Bella sente ali para que possa examiná-la. – disse Carlisle quando chegou perto de mim. Ele se sentou cuidadosamente ao meu lado, passando a mão por minha cabeça à procura do corte.

Quando ele o encontrou passou para minha testa onde deveria estar o corte, bem acima de meu olho. Ele olhava amavelmente para mim, esperando alguma reação a dor, mais não houve nada. Eu fechei os olhos com medo da dor, e assim fiquei esperando pelo veredito de Carlisle.

 

- Carlisle, ela vai ficar bem, não vai? – Minha mãe rompeu o silencio mortal, o que me pareceu uma eternidade para ela esperar, a essa altura ela já devia ter dado três ataques, no mínimo. A sala tinha uma aura pesada, de preocupação, e o silêncio piorava tudo ainda mais.

- Claro que sim. Eu acho que ela vai precisar de uns cinco pontos na cabeça e um curativo acima do olho esquerdo, mais só isso.

“Bella se acalme, ela vai ficar muito bem, como antes, isso não é nada.” – disse ele tentando reconfortar-nos, ou nos fazer acreditar em tudo o que ele dissera.

 

- Cinco pontos na cabeça, um curativo acima do olho, isso é nada para você Carlisle? Meu deus, minha filhinha! – Disse ela, aumentando a voz cinco oitavas. E assim começando o primeiro ataque.

- Mãe, pare com isso. Cinco pontos não são nada! - Afinal de contas ela já havia tomado muito mais do que cinco pontos. E outra, o mais difícil já havia passado, eu, sangrando, em uma casa de vampiros, que era preocupante, mais eles eram minha família, não fariam nada comigo.

 

A ardência piorava cada vez mais, como se alguém arrancasse cada centímetro de pele existente na minha cabeça. Eu me segurei firme embaixo do sofá, para não gritar, isso só pioraria as coisas mais ainda.  Continuei com os olhos fechados, e assim ele começou.

Primeiro, ele raspou uma pequena área de cabelo, argh meu cabelo! Continuei segurada em baixo do sofá, os olhos ainda fechados. Depois, ele aplicou uma anestesia, que doeu mais do que o próprio corte, e depois ele começou a costurar delicadamente o ferimento. Quando terminou, ele passou para minha testa, começou o trabalho no mesmo momento.

 

Ele limpou o corte com muito cuidado, depois pegou um curativo em sua maleta e o colocou bem acima do meu olho, senti a pele repuxar quando ele o colocou sob o corte. Sentia uma necessidade absurda de abrir os olhos e ver o que estava acontecendo, minha mãe estava muito quieta, quieta demais, mais o medo era maior do que a curiosidade, como se ao abrir os olhos a tortura começasse novamente.

 

 - Pronto, acabamos aqui Renesmee. Mais fique deitada aqui no sofá por algum tempo e não faça nenhum movimento brusco. Voltarei em algumas horas, e assim que chegar do hospital irei diretamente te ver, tudo bem?

- Claro, sem movimentos. – eu disse, enquanto ele limpava meus curativos e guardava suas coisas na maleta eu abri meus olhos recentivamente. Ele se levantou, me deu um beijo na testa tomando cuidado para não se encostar em meu ferimento. Ele olhou otimista para minha mãe e afagou seu braço gentilmente.

 

- Tudo ficará bem Bella. – disse ele por fim.

- Claro Carlisle. – disse ela.

Ele passou rapidamente por nós, abriu a porta devagar e saiu silenciosamente.

- Mamãe? – eu disse assim que ele saiu.

- Sim querida. – disse ela calmamente.

- Onde está o papai? Eu não o vi desde que eu acordei.

 

- Ele está lá fora com os seus tios. – disse ela, com meus tios, lá fora?

- Por que lá fora? – eu disse pasma.

- Resolvendo algumas coisas com... conversando com... – ela pausou a frase duas vezes, tentando decidir o que dizer.

 

- Com quem? – eu especulei mais.

- Ninguém. – ela fugiu do assunto.

- Humpf! – suspirei alto. - Quem mãe? – eu disse pronunciando cada palavra devagar.

- Jacob. – disse ela por fim, Jake, mais o que...

 

Pensei por um segundo, era por minha causa que eles estavam conversando, por causa da minha tentativa (frustrada) de beijar Jake, o que teria sido muito bom, finalmente poder desabafar, contar a ele tudo o que eu sentia.

Mais como eu podia contar o que eu sentia, se eu mesma não sabia exatamente o que eu sentia. O que eu poderia sentir por ele? O que eu devia sentir por ele? O que eu sentia por ele?

Pensei em cada uma das perguntas lentamente, tentando encontrar respostas para cada uma delas.

­

O que eu poderia sentir por ele?

Claro eu poderia gostar dele como um irmão era isso o que ele sempre me pareceu. Mais eu poderia gostar dele, gostar de verdade dele, eu poderia amá-lo, o que não pareceria certo, pois eu tinha crescido com ele.

 

O que eu devia sentir por ele?

Eu devia sentir algo por ele, pois eu conhecia cada traço de sua personalidade, eu conhecia cada defeito, cada mania, cada resposta pronta como o “Claro, claro”, eu conhecia ele como mais ninguém poderia. Mais e se alguém o conhecesse tão bem quanto eu, e se ele tivesse uma namorada ou algo do tipo? – eu desisti dessa pergunta.

 

E a ultima e a mais difícil também.

O que eu realmente sentia por ele?

Eu sentia algo por ele, o que eu sentia era uma pergunta muito precisa para mim. Uma pergunta que eu não conseguia responder, por que eu não sabia o que responder, eu não sabia o que eu sentia, logo não conseguia responder... me perdi no meio de meu raciocínio confuso, e logo desisti de tentar entender a bagunça que aquilo havia se tornado.

 

Era com ele que eu queria conversar, com que eu precisava conversar, falar sobre ontem, sobre o que eles haviam conversado? Sobre o que eles estavam conversando agora?

 

- Mãe? – perguntei novamente

- Sim? – disse ela com cautela.

- Pode chamar o Jacob aqui? Por favor?

- Claro. – disse ela num tom de voz indiferente.

 

Ela saiu sem dizer uma palavra, o que era horrível. Logo, me senti estranha, como se algo estivesse para acontecer. Mais devia ser o efeito do remédio começando, continuei deitada por um momento, quando de repente ouvi a porta se abrir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Então mandem um comentario, que eu responderei com muito carinho como sempre. Queria pedir novamente, me indiquem? Please? Bom acabou por aqui hoje, mais estou pensando em fazer o capitulo de amanhã com POV do Jake (delicia), mostrando o que o Edward falou, o que vocês acham? me mandem suas opniões.

beijos♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jovem Coração" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.