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Cinco Minutos escrita por M4r1-ch4n
Capítulo 1
Capítulo 1
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- Cinco minutos!
Passos rápidos e desordenados. Uma porta sendo aberta, fechada em seguida. O impacto da parede contra as suas costas. Sem tempo para a recuperação do choque, o peso de outro corpo, prensando-o.
Mãos colocadas do lado da sua cabeça na parede, criando uma armadilha. Não pode escapar; não quer escapar.
Apenas a respiração ofegante de duas pessoas enche o ar em volta. É tudo que eles ouvem naquele cômodo, apesar do barulho que vem de fora. Da platéia.
O ar quente que sai da boca tão próxima ao seu rosto desaparece, quando o espaço entre eles some. Lábios cálidos e famintos, colados aos seus.
- Quatro minutos!
A batalha por domínio não chega a começar. Não há necessidade. Ambos sempre seguem as regras não-ditas desse jogo. Os beijos se intensificam; uma língua experiente e impaciente desliza pelos lábios do outro, logo em seguida forçando sua entrada. Nenhuma resistência é oferecida.
Por instinto, os braços se elevam e laçam o pescoço do ser que o mantém cativo. Trazendo o corpo daquele que lhe provoca dor e prazer para ainda mais perto.
- Três minutos!
Uma perna avança, se posicionando no meio das duas pernas do outro. O contato é bem-vindo, e um deles geme enquanto as bocas continuam ligadas. O outro sorri.
O beijo termina, os lábios do homem encostado forçosamente contra a parede inchados das atividades anteriores. Seu rosto tem leves sinais de rubor. O homem que o prensa contra a superfície fria tem apenas um sorriso no rosto.
A boca habilidosa que se ocupara com os lábios róseos e delicados do outro agora abre caminho pelo rosto e pescoço alvos e incrivelmente macios. A cabeça se inclina, proporcionando maior acesso ao seu corpo. Lambidas, mordidas, beijos.
- Dois minutos!
O barulho do lado de fora aumenta, mas nada se ouve dentro do cômodo a não ser a respiração descompassada e os gemidos de prazer.
Duas fileiras de dentes perfeitos cravam sua marca na pele macia. Um grito de dor é suprimido pelo homem marcado, mordendo seus próprios lábios.
As mãos abandonam seu lugar na parede, serpenteando pelo corpo de aparência intoxicavelvemente bela porém frágil. O fogo na ponta dos dedos do homem que o manipula tão facilmente. Queria se sentir envergonhado. Não consegue.
- Um minuto!
Gritos. Agora audíveis, quase de desespero. Eles estão sendo procurados, e um fraco "Onde aquele filho da mãe do Kirito se meteu?" berrado por Kohta chega ao ouvido de ambos.
Os beijos param. Os movimentos das mãos e corpos morrem. O cômodo vai esfriando lentamente enquanto a respiração dos dois volta ao normal.
- Por quê, Kirito? Por que você faz isso?
- Existem coisas que não devem ser perguntadas, Aiji.
Ele podia ouvir Kirito sorrindo. A porta é aberta e a luz invade o cômodo. O vocalista já não se encontra mais ali, aprontando-se e caminhando para o palco para inciar o show em segundos, para a platéia enlouquecida que espera do lado de fora.
Do lado de dentro, uma alma solitária. Confusa.
Uma única lágrima.
FIM
Passos rápidos e desordenados. Uma porta sendo aberta, fechada em seguida. O impacto da parede contra as suas costas. Sem tempo para a recuperação do choque, o peso de outro corpo, prensando-o.
Mãos colocadas do lado da sua cabeça na parede, criando uma armadilha. Não pode escapar; não quer escapar.
Apenas a respiração ofegante de duas pessoas enche o ar em volta. É tudo que eles ouvem naquele cômodo, apesar do barulho que vem de fora. Da platéia.
O ar quente que sai da boca tão próxima ao seu rosto desaparece, quando o espaço entre eles some. Lábios cálidos e famintos, colados aos seus.
- Quatro minutos!
A batalha por domínio não chega a começar. Não há necessidade. Ambos sempre seguem as regras não-ditas desse jogo. Os beijos se intensificam; uma língua experiente e impaciente desliza pelos lábios do outro, logo em seguida forçando sua entrada. Nenhuma resistência é oferecida.
Por instinto, os braços se elevam e laçam o pescoço do ser que o mantém cativo. Trazendo o corpo daquele que lhe provoca dor e prazer para ainda mais perto.
- Três minutos!
Uma perna avança, se posicionando no meio das duas pernas do outro. O contato é bem-vindo, e um deles geme enquanto as bocas continuam ligadas. O outro sorri.
O beijo termina, os lábios do homem encostado forçosamente contra a parede inchados das atividades anteriores. Seu rosto tem leves sinais de rubor. O homem que o prensa contra a superfície fria tem apenas um sorriso no rosto.
A boca habilidosa que se ocupara com os lábios róseos e delicados do outro agora abre caminho pelo rosto e pescoço alvos e incrivelmente macios. A cabeça se inclina, proporcionando maior acesso ao seu corpo. Lambidas, mordidas, beijos.
- Dois minutos!
O barulho do lado de fora aumenta, mas nada se ouve dentro do cômodo a não ser a respiração descompassada e os gemidos de prazer.
Duas fileiras de dentes perfeitos cravam sua marca na pele macia. Um grito de dor é suprimido pelo homem marcado, mordendo seus próprios lábios.
As mãos abandonam seu lugar na parede, serpenteando pelo corpo de aparência intoxicavelvemente bela porém frágil. O fogo na ponta dos dedos do homem que o manipula tão facilmente. Queria se sentir envergonhado. Não consegue.
- Um minuto!
Gritos. Agora audíveis, quase de desespero. Eles estão sendo procurados, e um fraco "Onde aquele filho da mãe do Kirito se meteu?" berrado por Kohta chega ao ouvido de ambos.
Os beijos param. Os movimentos das mãos e corpos morrem. O cômodo vai esfriando lentamente enquanto a respiração dos dois volta ao normal.
- Por quê, Kirito? Por que você faz isso?
- Existem coisas que não devem ser perguntadas, Aiji.
Ele podia ouvir Kirito sorrindo. A porta é aberta e a luz invade o cômodo. O vocalista já não se encontra mais ali, aprontando-se e caminhando para o palco para inciar o show em segundos, para a platéia enlouquecida que espera do lado de fora.
Do lado de dentro, uma alma solitária. Confusa.
Uma única lágrima.
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