Be My Friend escrita por milena_knop


Capítulo 19
Dessa vez é verdadeiro?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas:D não sei nem como tenho coragem de vir aqui, mas eu devo um capítulo a tempos né? A vida dessa pessoa que vos escreve está muito corrida, comecei a trabalhar, então isso sugou todo o meu tempo. Mas eu não irei abandonar isso aqui, de maneira nenhuma, vou até o fim. :D Peço de verdade perdão pela demora.
enfim boa leitura, ou boa tortura né ? :P



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- Mas eu continuo insistindo que isso é maluquice, e você sabe.
- Eu? Eu não sei do que você está falando, eu hein? Que mania de pensar que eu faço as coisas pensando em algo maior. - defendeu-se Tom, enquanto fechava a minha frente na estrada com a sua Ferrari preta e brilhosa, um mimo que lhe dei em seu último aniversário.
- Ah Tom, isso não vale, eu nunca iria ganhar de você assim! - reclamei, falando no fone de ouvido do celular, e ao mesmo tempo acelerando para manter a proximidade. Tom não corria: ele voava. Mas por vezes minha Land Rover quase ultrapassava sua Ferrari. Estávamos aproveitando que a estrada por hora estava deserta e brincávamos com a velocidade.
- Desiste, você nunca conseguirá. - respondeu convencido. 
- Vai vendo Kaulitz, vai vendo. – retruquei, e recebi sua risada debochada do outro lado. Fizemos a última curva nos deparando com os portões da Universal, e agora, em ritmo normal, entramos. Retirei o cinto de segurança enlaçando minha bolsa e colocando o celular no bolso do meu sobretudo, saindo do carro e enfrentando o frio. Estávamos voltando de um almoço, logo após a conturbada reunião daquela terça-feira.
- Me lembre de trocar a minha por uma dessas. – falei, ficando de frente para Tom, que retirava os fones do ouvido e sorria para mim, colocando o capuz de seu casaco.
- Essa foi a melhor coisa que você fez por mim. – piscou - Ela é minha vida! – disse, olhando para o carro preto que mesmo no céu nublado reluzia, ofuscando o brilho de qualquer outro carro ali presente. – Presentes caros como esse são muito especiais, fica como dica. – terminou, sorrindo. 
- Dinheiro não trás toda essa felicidade Tom. – eu disse, encalçando meu braço no seu enquanto caminhávamos contra o vento frio cortante e Tom acendia um cigarro.
- O Bill quem diga. – brincou, soltando a fumaça e apertando mais meu braço. Rimos com o seu comentário.
- Mas voltando aquele assunto chato... – recomecei, e vi Tom girar os olhos desaprovando - Eu quero que saiba que não concordo com isso que você fez com Anne, mas que não vou me meter. Não vou, não posso e não devo. – Tom me olhou por breves segundos com o canto dos olhos e logo após encarou o céu cinzento.
- Eu já disse que não foi nada pessoal, muito menos vingança. Foi coincidência, só. Kristen estava morando aqui, precisava de um emprego e eu tinha um a lhe oferecer. – ele continuou falando enquanto atravessávamos a primeira faixa de pedestres do estacionamento – Eu não sabia se daria certo, mas tentei. E olha só, você resolveu a situação da melhor maneira. – sorriu, dando de ombros. 
- Tenho certeza de que isso não acabará bem, alguém sairá muito machucado e eu me preocupo porque são minha família. – respondi, encostando a cabeça no ombro esquerdo de Tom.
- Não pense assim, você exagera. Por que motivos eu me machucaria? Pelo contrário, eu só tenho a ganhar. – Tom disse, jogando o cigarro fora e colocando a mão no bolso direito do seu casaco azul escuro. 
- Quantas vezes algum palpite meu referente à sua vida foi errado Kaulitz? – questionei, erguendo minha cabeça e o encarando séria. Tom riu baixinho, deixando seus olhos puxados.
- Nunca. – sorriu, ainda de cabeça baixa - Mas você sabe não é Levý ? Sempre existe uma primeira vez pra tudo. - terminou e me olhou com um sorriso diferente no rosto, algo que misturava medo e expectativa.
- Ok Tom, ok. – baixei a cabeça me esquivando do vento gelado. Estávamos a duas quadras dos prédios.
- Eu sei que você tem mais coisas para me perguntar. - Tom disse.
- Realmente. - suspirei e sorri baixinho. Era sempre impossível esconder algo dele. – É sobre o Bill. – apertei o cinto que fechava meu sobretudo branco. - Você ficou sabendo que ele... - comecei. 
- Claro! Somos gêmeos. Por mais que ele pense em esconder as coisas de mim, ele simplesmente não consegue. - Tom disse, balançando a cabeça para os lados, e eu afirmei com a cabeça.
- Então... - eu não sabia como perguntar aquilo. Não assim, diretamente. – Eu achei o Bill meio estranho... Ele estava bem estranho, e falou e fez coisas inimagináveis pra ele.
- Ele tentou te agarrar? – Tom exaltou-se – Se ele fez isso eu torço o pescoço dele! – disse, parando de caminhar e me olhando, bem sério.
- Nãã-oo-o – corrigi-o – Que idéia maluca Tom, de onde você tira essas coisas? – senti que já estava ficando encabulada, devido ao fato de a idéia de Tom ter passado pela minha mente. 
- Acho bom. - suspirou aliviado e voltamos a andar. 
Depois de um tempo de silêncio começamos a rir. Tom balançava a cabeça para o lado e soltava suas gargalhadas.
- Pára Tom! - bati em seu braço – Assim seremos o centro das atenções!
- E daí? Não vejo problema nisso. – ele deu de ombros e recebeu mais um tapa.
- Escuta, a princesa aqui não tem mais o que fazer da vida não? – perguntei rindo.
- Pior que não. Vou aproveitar que Jost está aqui hoje e amanhã para resolver algumas coisas. – ele balançou a cabeça confirmando - Mas se você não me quiser na sua gravadora eu me retiro, sem ressentimentos. – dramatizou, erguendo os braços para o alto e deixando um sorriso no canto dos lábios escapar.
- Idiota. - ri. 
Finalmente havíamos chegado onde se localizava o prédio que eu passava minhas horas, fazendo aquilo que chamam de trabalho. Ainda rindo, passamos pela porta automática, mas imediatamente parei, motivo esse que fez Tom passar os olhos por todo o saguão, parando a sua esquerda onde eu me encontrava, fazendo uma espécie de pergunta muda sobre o que estava acontecendo. Puxei-o pelo braço que estava enlaçando e decidi seguir até a recepção. Mas isso não fez passar o meu desconforto perante a situação. O motivo? Estavam todos nos olhando, sem o mínimo de descrição possível. Alguns tentavam inutilmente disfarçar; Outros, porém, nem tanto. A maioria deles com seus celulares em mãos, ou nootbooks, ora olhando-nos, ora encarando a tela. Mas que porra estava acontecendo ali?
- Acho que estão olhando para nós... E estão vendo algo sobre nós também. - Tom sussurrou em meu ouvido, preocupado.
- Nossa, é mesmo? Espanta-me a sua genialidade Kaulitz. – sorri irônica, e Tom me encarou sério, ofendido. – Vai lá, mas disfarçadamente, por favor, e descubra o que eles estão olhando.
- Por que eu? – perguntou, apontando o dedo para si. Eu apenas mantive minha expressão séria, embora quisesse muito rir. – Tá, tudo bem, eu vou. – ele bufou, e como eu havia pedido, tentou ser discreto. 
Ele seguiu até a máquina de café ao lado das poltronas brancas, e enquanto esperava a bebida ficar pronta, de relance olhou o que um casal estava vendo em seu celular. Notei que Tom tentou segurar o riso e voltou até mim, não mais o fazendo e rindo na minha frente.
- O que foi criatura? O que tinha lá? – perguntei aflita enquanto ele apoiava as mãos nos joelhos de suas calças pretas largas e se acalmava.
- Site da Bild, pegue seu celular e olhe você mesma! – falou entre gargalhadas, e imediatamente o fiz. E bem ali, na página inicial, eu vi o que para os outros parecia tão interessante. E o que mais seria se não fosse saber e comentar sobre a vida alheia? No momento, mil coisas passaram pela minha mente, mas a principal era o porquê de esse tipo de coisa acontecer. 
Tom estava atrás de mim lendo a matéria que havia saído naquele jornal muquifa. Em um ato de total nervosismo, tive uma crise de riso, mas contive ao máximo. Não era necessário chamar mais atenção. Tom, porém, não se importava com isso, porque claro, a coisa não era com ele. 
Li a matéria duas vezes seguidas, e ali havia escrito em letras grandes e chamativas:

Parece que o nosso astro Bill Kaulitz, arrumou um bom motivo para curar sua depressão. E logo abaixo a explicação:
Durante um mês, o cantor alemão foi visto em vários lugares na companhia da cantora e herdeira do trono musical Rachel Levý. Na semana passada nossos repórteres o avistaram entrando no condomínio da bela mulher em plena madrugada e lá permaneceu. Será que finalmente ele achou quem tanto procurava? Ou Levý deveria se preocupar? Afinal, muitos querem o apoio musical que ela pode dar. Não conseguimos entrar em contato com ambas as partes, mas assim que tivermos mais informações, divulgaremos. E logo abaixo da matéria, haviam várias fotos nos raros momentos em que aparecemos juntos na sua casa, no aeroporto e até na gravadora, e no fim, a foto em que Bill entra no meu condomínio. 
- Scheisse... - olhei para Tom procurando uma explicação, mas ele também não sabia o que falar. Era muita informação em uma vez só. Eu sentia meu sangue pulsar forte pelas minhas veias. Eu estava com raiva, irritada. Nunca minha vida fora notícia, detestava isso.
- Eu acho melhor se acostumar porque nesse caso Bill sempre chama mais atenção que eu. – deu de ombros. 
- Eu... Eu... AH, eu não acredito nisso! - exclamei. E quando fiz menção de guardar o celular escutei-o apitar, notificando-me de que eu havia recebido uma mensagem. Só poderia ser papai, procurando uma explicação. Não que ele se importasse, mas ele iria querer se certificar. Abri sem identificar o emissor.

Fiquei bonito nas fotos? Mesmo que sem maquiagem em algumas, eu gostei dos ângulos. Já você estava perfeita em todas. Fica tranqüila, eu resolvo isso. Beijos. 
B.

- Ou seja, Jost dará um jeito nisso. - assustei-me ao ver que Tom ainda permanecia ao meu lado com o queixo apoiado em meu ombro direito. 
- Melhor assim. - sorri e encostei a cabeça na sua. – Vem, vamos subir, o clima aqui está ruim. - puxei Tom pelo braço e seguimos em direção ao elevador dourado, ainda sob o cuidado dos olhos curiosos de todos, na maioria deles visitantes, pois os funcionários daqui são sempre muito discretos, era regra. Sem me importar com nada, adentrei o elevador e analisei bem todos antes das portas vermelhas do lado de dentro se fecharem. Meu autocontrole e minha autoconfiança estavam sendo postos em prática, vindo de lugares no meu interior que eu nem sabia que existiam. Mas Tom tinha razão: Se eu quisesse a companhia de Bill, seria algo com que me acostumar, se é que eu já não estava acostumada. 
- Você disse que tinha algo sobre o Bill para falar? – Tom disse, abrindo a porta do estúdio e me dando passagem. Estávamos sozinhos, já que todos ainda estavam em horário de almoço.
- Eu tenho. - abri a porta da minha sala que permanecia aquecida devido ao aquecedor, retirei o casaco colocando-o atrás da minha poltrona, sentando-me sobre ela e indicando a cadeira da frente para Tom se sentar. Ele o fez, se acomodando do jeito mais espaçoso possível.
- Diga. - entrelaçou as mãos sobre o corpo e me olhou apreensivo.
- Como eu estava dizendo, eu o achei muito estranho. - cruzei as pernas e Tom me olhava curioso, mas com um sorriso debochado no canto dos lábios. – Ele veio com uma história maluca, de ter dormido com uma menina e a ter deixado lá... – franzi o cenho de uma maneira que demonstrava minha indignação. Vi o sorriso de Tom se alargando gradativamente, me deixando confusa. – Eu perguntei se ele fazia isso muitas vezes e ele todo animado respondeu que era freqüente - entortei a boca -, mas ele não era o santo Tom? Ele mentiu? Que história é essa? – Tom, ainda sorrindo, apoiou as mãos entrelaçadas sobre os joelhos e ergueu a cabeça.
- Não mentiu. – sorriu – Sabe, você realmente achou que fossemos parecidos somente fisicamente? – respondi com a cabeça concordando - Não Rachel, somos completamente iguais. Só pensamos diferente às vezes para implicar um com o outro. Por que só eu teria desenvoltura com mulheres? Bill nunca foi diferente. Ele só prefere omitir isso, e até hoje me pergunto como ele consegue tanta descrição. - minha surpresa era evidente em minha face, é incrível como as pessoas conseguem nos surpreender da maneira que menos esperamos. Então só deixei que Tom continuasse falando. – Tudo bem que depois dessa doença o Bill tenha se isolado bastante e por muito tempo, e ontem quando ele me contou que havia saído com alguém eu fiquei muito feliz. Eu acho que agora ele esta se recuperando. Não totalmente, porque eu ainda o pego olhando para o nada, às vezes escuto ele chorar... Mas ele está melhor. Ele até está animado para compor! – explicou, com um sorriso bobo brotando dos lábios. Era impressionante como Tom se preocupava com o irmão. – Eu devo lhe confessar uma coisa que nunca contei pra ninguém, nem ao próprio Bill. - Tom se aproximou – Teve algumas vezes em que eu saí com a mesma menina que Bill havia dormido e... - passou a mão sobre a cabeça - E ela me confessou que Bill havia sido melhor do que eu! Eu nunca senti tanta vontade de sumir! Porra, ela não precisava ter dito aquilo né? – ele falou incomodado e eu tentei ao máximo me controlar, mas a preocupação de Tom com isso era muito hilária, e sem mais agüentar comecei a rir, recebendo de Tom um olhar de fúria. Era um recado de que eu deveria me calar. Quando se tratava da sua masculinidade, Tom se transformava. 
- Desculpa. – falei, tentando me acalmar - Não segurei. – Tom ainda permanecia sério. – Eu vou buscar um café e já volto. – disse, saindo da sala e sendo seguida pelos olhos castanhos de Tom. 
Ao chegar à máquina de café, ri o que tinha guardado. Era engraçado e ao mesmo tempo revelador. Bill tinha dotes melhores do que o irmão na cama? Realmente as pessoas surpreendem. 
Balançando a cabeça para os lados, empurrei a porta e entrei segurando os cafés, logo entregando um a Tom que agora estava mais calmo. Ficamos em silêncio por um tempo e as pessoas aos poucos iam voltando ao trabalho. Poucos notavam nossa presença ali, já haviam se acostumado com Tom.
- Me fale sobre Kristen. – quebrei o silêncio. tomando um gole de café e usando uma pergunta que pegou Tom de surpresa. Ele se recostou na cadeira e suspirou fundo. 
- Não tenho o que falar, conheça-a e tire suas conclusões, tenho certeza de que irá gostar dela. - respondeu sorrindo. Inclinei a cabeça para o lado e concordei. Tom estava certo. Por mais que ela tentasse tirar o emprego da minha amiga, eu deveria dar uma chance a ela, conhecer não tiraria pedaço. No exato momento em que eu iria respondê-lo, Katherine adentrou a sala daquele seu jeito desengonçado devido à presença de Tom e rapidamente abriu a boca.
- Aaa-aa dona Kristen está lá fora, ela pediu pra falar com o senhor. – disse, apontando para Tom e saindo rapidamente da sala. Tom arregalou os olhos e riu do ato. Colocou-se de pé em um pulo e segurou a mão que eu tinha sobre a mesa.
- Por favor, dê uma chance, é importante pra mim. – pediu. Eu ergui meu rosto e meu olhar se encontrou com o seu, que suplicava para que eu respondesse sim.
- Tudo bem. – concordei, movendo a cabeça e me levantando, enquanto via Tom sair pela porta e voltar com uma mulher muito bonita. Realmente Kristen era linda. Mais parecida com uma boneca, uma Barbie. Ela sorria segurando a mão de Tom. E eu fazia questão de encará-la nos olhos, o que me surpreendeu, pois ela respondia a altura, me encarando do mesmo modo. Eu gostei disso. Pessoas fortes e sinceras te olham nos olhos, ponto pra ela. 
- Rachel, essa é Kristen, e Kristen essa é a minha irmã caçula Rachel. – Tom apresentou-nos de modo divertido. 
- Prazer. - respodi, e Kristen se aproximou para um abraço que foi correspondido.
- Prazer Rachel, sempre quis conhecê-la, Tom é só elogios contigo. Só não me disse que você era tão bonita! – sorriu e eu neguei sua afirmação com a cabeça – Você é muito conhecia no mundo da música, realmente é um prazer trabalhar mais próxima de você. – ela sorriu. Qualquer um poderia pensar que ela estava me elogiando por interesse, mas eu não senti isso. Ela estava falando sério mesmo.
- Que é isso, nem é pra tanto. Eu espero que goste daqui, já arrumaram uma sala para você?- perguntei.
- Já sim, foi por isso que vim, queria que Tom me ajudasse na decoração. - olhou de relance para Tom que abriu um enorme sorriso, bem diferente dos outros. – Adorei a sua, é tão simples! Eu gosto assim, não dessas extravagâncias... Não me ajuda muito na hora das criações, então... - sorriu. É, eu realmente estava indo com a cara dela. – Adorei o casaco, é um Dior? - eu assenti com a cabeça – Peça única e original? Incrível! – ela cruzou os braços em frente ao corpo. Vimos Tom girar os olhos e rimos. 
- Vamos Kristen, senão daqui a pouco vou participar de uma conversa sobre esmaltes... Ah, mulheres. - fingiu dramatização e riu. 
- Tudo bem, vou indo na frente. Tchau Rachel, espero vê-la com freqüência, adorei conhecê-la! – ela me abraçou e segurou em meus ombros. Sorri de volta e ela saiu da sala, me deixando sozinha com Tom novamente. Ele sorria como um bobo, como eu nunca havia visto.
- Vou levar isso. – ele pegou um papel que estava em minha mesa e eu reconheci como sendo um das minhas composições – Eu adorei, ficou bom pra cacete, vou colocar melodia. – e sorriu, dobrando o papel e colocando no bolso esquerdo do casaco. Ele aproximou-se para se despedir e depois de abraçá-lo, segurei sua mão e o olhei.
- Tom me responde, isso é mesmo sério? - perguntei aquilo que era realmente importante saber. Ele nem sequer hesitou, estava decidido.
- Eu realmente gosto dela, e dessa vez é diferente. - respondeu firme. Concordei com a cabeça e beijei sua bochecha. Era verdade. Ele estava falando sério. Estava apaixonado.
Eu ficaria feliz se não fosse isso que destruiria a vida de alguém que era importante para mim, mas ela superaria, era necessário. 
Minutos depois de Tom se separar da mim, Anne entrou em minha sala distraída e logo que seu olhar se encontrou com Tom, ela disfarçou. 
- Olá Simpson. – ele a cumprimentou sério, se dirigindo a porta.
- Olá Kaulitz. - Anne respondeu ainda de costas e com a cabeça baixa. Logo após, Tom fechou a porta, e do lado de fora sussurrou “eu te amo” para mim, antes de desaparecer da minha visão. 
Anne se atirou eu meu sofá enquanto eu me mantinha na mesma posição desde que Kristen estava aqui, escorada na mesa e com os braços cruzados em frente ao corpo. Não iria comentar nada. Não agora. Não comentaria que havia tido um primeiro contato mais amigável com Kristen, pois Anne não entenderia minha simpatia com ela, era dramática demais para compreender.
- Preciso da sua opinião em uma melodia, me ajuda? – perguntou, se pondo de pé e sorrindo. Talvez ela superasse a indiferença de Tom.
- Claro, vem. - guiei-a até minha mesa e lá ficamos discutindo sobre a melodia.

Passava-se algum tempo e eu estava me preparando para correr e depois finalmente voltar à faculdade, chega de surpresas por hoje. 
Depois de pegar minha bolsa e desligar a luz, me despedi de todos e andei sozinha pelo corredor de paredes escuras. Foi quando meu celular apitou indicando uma nova mensagem. 

Apareço na sua casa às 22:30. Você cozinha, eu levo a bebida. Preciso de uma boa companhia. Tenho algumas músicas na cabeça. Capriche, pois Tom me contou sobre seus dotes culinários e eu também tenho o direito de conhecer. Até mais. Beijos. 
B.


Imediatamente parei de andar e sorri feito uma boba no meio do corredor. Bill sabia como encantar uma mulher, disso eu não tinha dúvidas. E nesse momento, o que eu queria era alguém para conhecer melhor. 
Bill era a pessoa certa, o cara exato. Sem medos, nem as imensas dúvidas sobre o que era certo ou errado, isso era bobagem. A partir daquele momento meu objetivo mudara. Se pra melhor não sei, mas valia o risco. 
Fechei meu casaco e apressei os passos. Eu tinha um jantar para deixar preparado e falhar era proibido.


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Notas finais do capítulo

Muito ruim né?
Eu espero que vocês gostem da Kristen tanto quanto eu gosto
eu prometo voltar logo tá?
comentários? eu espero que não tenham me abandonado.
até mais amores da minha vida ;**



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