Maldito Mestre. escrita por Arizinha


Capítulo 23
Capítulo 23 - Murphy, eu te odeio! (parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Não respondi os comentários e ainda por cima sumi, desculpem :(



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/96435/chapter/23

“Hm...” Charlie murmurou, tocando a cabeça. Ele estava realmente meio grogue quando abriu os olhos e levantou ligeiramente do sofá da sala de Rose.

“Pai, você está bem?” perguntei preocupada.

Havíamos posto um algodão com álcool abaixo de seu nariz pra ele desdedesmaiar, depois que Rose e Jazz me ajudaram a trazê-lo pra baixo.

“Isabella!” ele acordou, num pulo. “Isabella!” sua voz, dessa vez, soou agressiva. E então, ele arregalou os olhos e ela saiu apavorada: “Isabella!”

“Hm... Você definitivamente não está bem!” Rose comentou.

Jasper riu. “Ele está até cantando.”

Lhe mandei um olhar irritado. Ele riu

“ISABELLA!” ele berrou. Lembranças. Droga! Tudo havia voltado. “Oh, meu Deus! O que foi que aquele pivete fez? Diabos! Isso está errado!” ele levantou, furioso e desolado. “Você vem comigo. Agora mesmo!” rosnou, pegando meu cotovelo e me carregando pra fora.

Rose olhava a cena chocada.

“Eu ligo pra você.” Sussurrei pra minha amiga. “Se ainda estiver viva.” Completei, quando ele nos passou pela porta e a bateu com força atrás de si. Ele me socou em sua viatura policial e me carregou com a sirene ligada até em casa. Oh, droga!

Digo que isso foi humilhante. Toda população forkiana olhava incrédula e curiosa pra cena e quando ele estacionou em frente a casa, foi ainda mais terrível e desesperador. O carro de Edward estava ali na frente.

“EU NÃO ACREDITO NISSO!” ele vociferou, me carregando pra fora.

Oh, não!

“Esse moleque, abusado! Cara de pau!” ele adentrou em casa feito um foguete. Eu tive que correr pra conseguir acompanhar. “Edward...” ele rosnou.

Edward estava sentado na sala, conversando animadamente com Renée. Essa arregalou os olhos quando me viu e esperou, apreensiva alguma coisa dita por algum de nós. Charlie nem me deixou pensar em falar.

“VOCÊ DESVIRGINOU MINHA FILHINHA, SEU PÉDÓFILO!” Eu estava roxa de vergonha quando meu pai, finalmente, me soltou. Seus olhos vermelhos e ameaçadores mirando Edward com raiva.

O ruivo, pressentindo o perigo eu acho, tratou logo de levantar. Renée me mandou um olhar inquiridor e quando viu meu pai arroxar.

“Er, Senhor Swan, eu não usaria essa palavra...” Edward tentou se explicar.

“Charlie.” Minha mãe chamou, suavemente.

“Você...Seu...” meu pai quase entrou em curto. Sem nada de coordenação ele investiu contra Edward, entretanto, seu celular tocou e ele foi obrigado a parar. “Que é?”

A voz sussurrou algumas palavras pra ele e ele apenas suspirou. “Cinco minutos.” Ele apontou pra Edward. “Isso não vai ficar assim.”

E saiu.

Renée desfez sua carranca chateada e abriu um sorriso enorme. “E então? Biscoitos?”

Eu bati forte com minha mão no rosto. Droga de vida.

“Não, muito obrigada.” Edward disse educado.

“Eu vou pra cozinha, pra dar privacidade pra vocês.” Piscou. “Qualquer coisa que vocês precisarem café, chá, preservativos eu-“

“MÃE!” repreendi.

“Ok, ok.” Ela suspirou e saiu. Eu estava, pela segunda vez no dia, morrendo de vergonha. “Eu quero morrer.” Murmurei.

Edward sorriu. “Como foi sua manhã?” perguntou.

Eu lhe fulminei com o olhar e baixei a cabeça. Por que a Terra não pode simplesmente me comer?

Edward continuava me encarando. Ele estava com um sorriso divertido nos lábios e isso era muito insuportável.

“Quer parar com isso?” perguntei.

“Parar com o que?” ele continuava sorrindo. Eu já estava mais vermelha que um pimentão. “Ai!” ele reclamou, massageando o braço. “Por que você me bateu?” ele continuava rindo.

“Quer parar com isso?” perguntei, finalmente o encarando.

“Claro.” Ele sorriu. “Mas antes, “ ele molhou os lábios “Eu queria dizer que gostei muito de ontem...”

Eu sorri, timidamente. Eu também gostei e-“

“E eu devo dizer que aquela sua manchinha na nádega direita é super sexy.”

Eu paralisei e o encarei, brava, mas minha boca tremeu e eu fui obrigada a rir. Rir não, gargalhar. Eu coloquei a mão no rosto rapidamente e me inclinei pra beijar seus lábios, dando apenas um selinho.

“Eu realmente gostei de ontem.” Comentei, olhando em seus olhos, ainda inclinada e com a mão em sua nuca.

Eddie sorriu pra mim, verdadeiramente. E me beijou outra vez, com mais suavidade e delicadeza, enrolando uma de suas mãos em meus cabelos e acariciando meu braço que sustentava o meu peso no sofá.

“Eu também.” Respondeu, me encarando.

“Desculpe ter saído daquele jeito...” mordi o lábio inferior. “E ter lhe chamado de cafajeste... Não estava com raiva de você, estava com raiva da situação.”

Ele sorriu, divertido. “Tudo bem.” Ele deu de ombros. “Eu entendo você...”

Eu sacudi a cabeça. “Minha mãe está nos espiando pela porta da cozinha...” sussurrei, vendo Dona Renée enfiar o olho e observar de cinco em cinco minutos.

Ele sorriu. “Ok... Serei breve.. Quer jantar lá em casa hoje?”

“Com seus pais?” me sobressaltei. “Eles devem me achar uma...” ele colocou um dedo em minha boca, rapidamente.

“Sim, e comigo também. Foi pedido de Esme.” Eu mordi minha boca internamente.

“Se eu não for ficará feio...” comentei. Ele concordou. “Ok. As oito?”

“Exato, eu busco você” ele me deu um selinho e levantou. “Não esqueça.”

“Ok.”

Eu o levei até a porta e ele se dirigiu ao volvo calmamente. Ele me abanou quando saiu e eu fechei a portas e, de forma assustadora, assim que eu me virei pra subir pro meu quarto e me estrangular com um par de meias, mas minha mãe fantasmagoricamente já estava na minha frente e eu quase a atropelei.

“Hei.” Enruguei o cenho.

“Você precisa levar uma sobremesa deliciosa!” ela exclamou.

“O que?” fiquei confusa.

“Uma sobremesa. Você precisa levar uma sobremesa incrível! É tradição, filha, a mulher que conhece os sogros leva uma sobremesa maravilhosa e o homem, que vai conhecer os sogros, um vinho caríssimo.”

Eu murmurei um hm e mordi o lábio inferior. Eu não queria levar nada – nem a mim mesma.

“Bom, mãe, eu passo.” Sorri. “Sou terrível na cozinha, você sabe.”

“Isabella!” ela chacoalhou meus ombros. “Isso é mais forte que seu talento pra por fogo na cozinha fazendo gelatina! Isso é a regra mais antiga! Vá agora ao supermercado e compre coisas pra fazer um musse de chocolate!”

Eu choraminguei. “Mas eu não quero, mãe...”

“Você quer que seus sogros tenham uma má impressão de você?” quis saber.

“Pior ela não pode ficar...” resmunguei.

“Isabella Swan!” repreendeu.

“Ok, eu já entendi!” resmunguei. Minha mãe começou a anotar algumas coisas num papel que ela me entregou imediatamente.

“Tome. E troque de roupa pra ir ao Thriftway, está chovendo forte agora.”

Eu revirei os olhos e subi. Eu tirei a regata azul e a calça jeans e as joguei em um canto qualquer de meu quarto, pondo uma calça jeans de escura, all star preto, regata branca e uma camisa meia manga listrada em rosa e branco. Preguei meu casaco e as chaves do meu bebê Coop e desci. Faz quanto tempo que eu não dirijo meu bebê? Hm... Deixa eu ver... DESDE QUANDO A PUTA DA VICTÓRIA ARREBENTOU MINHA TRASEIRA!

Desci e fui até a garagem, meu carro ainda não estava arrumada. A mulher havia sumido do colégio e não havia voltado até agora. Mas tem gente que diz que ela ainda está em Forks, que estava lecionando na escola da reserva. Eu não irei lá pra conferir.

O caminho pro supermercado era curto, assim como o maravilhoso estacionamento não coberto. Eu gostaria de saber o que o prefeito dessa cidade faz, já que é bem ridículo não cobrir o estacionamento em uma cidade onde chove mais numa semana do que o resto do mundo em um ano.

Eu desci do carro e peguei minha bolsa, e corri levemente até o Thriftway, o movimento de nove horas da manhã estava calmo. Óbvio. Então fui pegar minhas coisas rapidamente.

Depois do chocolate, licor, faltavam apenas o creme de leite e o leite condensado que estavam no corredor ao leste. Dirigi-me calmamente pra lá, virando com minha cestinha e tomando um susto enorme ao dar de cara com a puta da Victória e o James. Juntos.

Eu fiquei levemente paralisada e vi que eles discutiam.

“Isso não está certo!” James sussurrou, eu fingi mexer nos cremes de leite e parecer indecisa. “Victória, isso não pode acontecer...É absurdo.”

“Não, James!” ela disse. “É merecido! Você sabe disso!”

“Victória,” ele exclamou, sua voz meio alterada. “Ele é meu irmão!”

“E daí? Ele está com a Isabella monstrinha agora” HEI! “Não faz diferença.”

“Escute:” ele suspirou. “Eu não posso fazer isso com Edward... Não outra vez.”

“Deu certo da primeira não deu? Ele não se machucou.”

“Mas e se der errado na segunda?” perguntou, irritado.

“Foi só um susto...” ela argumentou. “Não vai fazer diferença pra ele, é pra ver se assim sua confiança baixa um pouco...”

Eu empalideci. Meus membros fraquejaram e lata do ingrediente caiu de minha mão. Eles dois me encararam, James estava pálido.

Eu me apressei pra catar a lata do chão e socá-la na cesta. “er... Oi!” sorri. “James... E hm... Victória.”

“Olá, sonsinha!” Victória cumprimentou. Eu fiz uma careta e fui até o leite condensado, o pegando.

“Sonsa é você. E você ainda não pagou o conserto de meu Cooper.”

“Sorte minha, não é?” eu lhe olhei com tédio e mandei-lhe, delicadamente o dedo do meio. “Educada...”

“Ah, cala a boca!” James sussurrou.

“Bem... Bom vê-los! Tchau!” e corri pro caixa.

Foi fácil pagar as coisas e dar o fora dali, mas quando eu bati a porta do carro bilhares de coisas rondavam minha cabeça.

“Você acha que foi proposital?” perguntei depois de um tempo, relembrando a aula de hoje. “Quero dizer... O que aconteceu na escola, o incêndio...”

“Sim.” Ele comentou, acariciando meus cabelos. “Tenho certeza que foi. E era pra eu estar naquela sala, foi uma tentativa de homicídio.”

Um calafrio passou pelo meu corpo. “Tem certeza disso? Você tem idéia de quem tenha sido?”

“Claro que sim.” Ele suspirou. “Bella, metade dos alunos me odeia... E isso é o piro de tudo, a lista é gigante!” Ele sacudiu a cabeça, chateado.  Seu celular tocou e ele se esticou até a mesa de centro. “Sim? O que? James, nem pensar. Volte pra casa! Onde você está? James!” ele bufou, jogando o aparelho na mesa novamente.

“Que aconteceu?” perguntei, enrugando o cenho.

“James anda estranho desde que o incêndio aconteceu.” Ele deu de ombros. “E agora ele disse que chegará tarde em casa.”

Eu passei a mão pelos meus cabelos, incrédula. James? Será qu James faria isso?

“Isso não está certo!” James sussurrou, eu fingi mexer nos cremes de leite e parecer indecisa. “Victória, isso não pode acontecer...É absurdo.”

“Não, James!” ela disse. “É merecido! Você sabe disso!”

“Victória,” ele exclamou, sua voz meio alterada. “Ele é meu irmão!”

Mas tudo se encaixa! Edward disse que ele estava estranho depois do incêndio, Victória que andava sumida agora anda com James e eu lembro bem de Edward dizer que ele estava desesperado por causa da prova de cálculo. Oh, meu Deus! James?

Minha cabeça doía com as possibilidades e imaginar Edward morando e tendo o mesmo sangue que o seu possível quase assassino era terrível.

Victória tinha motivo pra por fogo no colégio e na sala de Edward, ela ainda estava brava pela troca dele. E James... Bem, qual é a dele?

Eu sacudi a cabeça, furiosa comigo mesma. James não faria isso. Ele entrou em uma briga por minha causa. Ele... Não, ele jamais faria isso, certo?

Quais são os outros suspeitos afinal? Pensei, enquanto saia do estacionamento. Quero dizer, quem odeia o Edward e teria motivos pra isso?

Um nome rodopiou em minha cabeça.

Gostar do professor que você vive xingando em sala é novidade pra mim..." ele comentou, pegando meu braço e me fazendo o encarar. "Quer dizer que com ele você ficaria e comigo não?"

"Larga ela!" Rose disse, vindo pra perto de nós.

"Eu não devo satisfações a você!" eu esclarecei, tentando me soltar. "Me solta!"

"Solte-a!" uma voz soou alta pelo corredor, "Agora." Era Edward.

"Defendendo a namorada, professor?" Jacob perguntou, irônico.

"Eu mandei você a soltar!" ele repetiu, havia muita cólera em sua voz. "Imediatamente!"

Jacob! Por que eu não pensei nele antes? Ele organizou o luau e teve fogo! Ok, não o mesmo tipo de fogo, foram tochas, mas... Jake? Ele era até gentil quando disse que gostava de mim, será que ele faria isso…? Por quê?

Estacionei na frente de minha casa e desci com a sacola de coisas, indo direto pra cozinha fazer o maldito musse.

*

Expira, inspira, expira, inspira... Isso aí. Me encorajei.

Eu havia acabado de sair do banho e de me vestir. Tive até o trabalho de escolher uma roupa que não me fizesse parecer uma idiota e nem que eu estivesse tentando bancar a Victória.

Coloquei uma calça jeans escura, uma calça preta, uma jaqueta estilo terninho cinza e uma blusa cinza divertida quebrando o comportamento do look que ficava bem profissional junto com os saltos altos que eu havia escolhido.

(Kristen: http://i853.photobucket.com/albums/ab96/CarlaSofiaOliveira/Estilo/Kirsten%20Stewart/kirsten8.jpg |É a terceira imagem, que fica entre a de fundo azul e a de fundo vermelho :B)

Eu sei que pra mim, salto alto era suicídio, mas tudo bem. Eu precisava mesmo combater a má impressão. Eu desci as escadas delicadamente, agarrando o corrimão da escada com tanta vontade que minha mão mal escorregava por ele.

Edward já estava me esperando quando eu desci. Ele sorriu quando me viu e ofereceu sua mão pra eu segurar antes dos três últimos degraus. Rezei internamente pra não torcer o pé em um desses daí, porque do jeito que minha sorte anda ultimamente... Eu até andei pesquisando alguma coisa, pra ver qual era a do defunto, mas...

“Hei.” Cumprimentei.

“Oi, Bella.” Ele sorriu. “Você está linda!”

Eu sorri e ele me beijou levemente. “E então? Vamos?”

“Sim, só um instante.” E corri pra cozinha do jeito que deu, catando o maldito musse e dando meia volta.

Ele encarou o prato na minha mão, desconfiado. “O que é isso aí...Exatamente?”

“Receita de família!” sorri.

“Espero que você não tenha a tirado do google que nem aquelas maçãs do amor horrorosas e-“

Eu lhe bati forte no braço. “Ai!” ele resmungou.

“Não ouse!” o calei.

“Você anda muito hostil ultimamente.” Retrucou.

“Você não faz idéia do quanto.” Rebati.

Saímos pela porta da casa e eu estava com uma sensação terrível na boca do estômago. Não eram borboletas normais ali, eram várias borboletas saídas diretamente ex-men querendo devorar meu estômago por dentro.

Pelo amor de Deus, Murphy, me abandone hoje a noite!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oiiiiiii, gente! É, sou meesmo cara de pau! Desculpem ter sumido, sério, mas eu merecia festas UAHSAUHSA
Sinto meesmo não pdoer responder os comentários, mas cem é demais pra mim. SE CONTINUAR ASSIM EU VOLTO A POSTAR DIARIAAAMENTE! *------* Fiquei que nem cabia em miim!

Mas, enfim! Estou postando uma ORIGINALno meu blog, rá! E irei postar E você está desqualificado aqui *---*

Tá, chega pra mim, passem mesmo no meu blog e comentem muiito aqui e lá, tá? Hihi :D

ariadnesiqueira.blogspot.com

Beeeeeeeijos e beeeijos pra Tammytelles!
Amo vocês, suas lindas /pedreiroonline