Apocalipse escrita por Razi


Capítulo 15
Ação II


Notas iniciais do capítulo

Ultimo cap.



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Ethel acabava de mergulhar no rio enquanto Ivor já se encaminhava para o barco.

Victorine mantinha-se sobre a ponte com Alden ao seu lado.

Então se inicia a gritaria dentro do transatlântico fazendo com que ela deixe um sorriso transparecer em seus lábios antes que veja o rio começar a fica congelado.

Ethel simplesmente arrasava. Victorine olhar para o céu e lembrava-se de uma coisa e volta-se para Alden que se mantinha ereto e serio.

-Lembra-se da primeira trombeta, Alden? – indaga ela se virando para ele

O anjo apenas assenti enquanto ela se volta para o barco onde vê que algumas pessoas pulavam rumo ao rio.

O que Ivor estava fazendo?

Ela então se volta para Alden seria.

-Hora de fazer com que se torne realidade – decreta Victorine procurando com os olhos Ethel.

Este já aparecia com um tridente em uma mão e a coroa prateada estava de forma desleixada em sua cabeça.

-Um gato certamente – comenta Victorine o olhando maliciosa – Alden preciso que vá até ele e peça para que ordene as espécies á se esconderem. Alias mande Ivor sair daquele barco.

-Virei pombo-correio – satiriza ele deixando novamente suas asas amostra

-Não, mas está quase – provoca a bruxa com um sorriso.

O anjo revira os olhos enquanto desliza ao encontro dos dois homens.

Ao tempo que Victorine caminha para o centro da estrutura da ponte.

Passam-se apenas alguns segundos até os três homens estarem ao seu lado novamente.

-Rapazes – diz ela solene – Hora de cuidar da parte apocalíptica agora.

Os três reviram os olhos enquanto ela limita-se a fazer uma liga de aço chicoteá-los.

-Não faço mais nenhum movimento depois dessa – comenta Ethel massageando as costas enquanto estas cicatrizavam.

Victorine trinca os dentes enquanto fecha os olhos e começa a murmurar coisas que para os rapazes pareciam ser desconexas. Ela então junta as mãos como se rezasse.

Alden então repara que em seu corpo apareciam tatuagens simbólicas que por mais que tentasse se lembrar de onde vira aqueles símbolos nada lhe vinha a mente.

O vento faz com que o longo cabelo negro da bruxa esvoaçasse. Ela se desequilibra e iria cair de encontro ao asfalto se Ivor não a segurasse.

Em nenhum segundo Victorine abriu os olhos ou deixou de falar as coisas sem sentindo.

Alden revirou os olhos enquanto via a veia do pescoço da bruxa ficar em relevo.

Ele cutuca Ethel demonstrando isso, ele apenas dá de ombros.

-Alden me leva para as nuvens – ordena ela – Ivor retire os Santos daqui a cinco minutos e Ethel prepare para controlar a água.

-O que vai fazer? – pergunta o deus curioso

-Uma chuva de granizo, fogo e sangue – respondi ela ainda de olhos fechados com as mãos juntas.

-Você está me pedindo para controlar as nuvens? – indaga Ethel surpreso

-As nuvens basicamente são feitas de água correto? – replica a bruxa – Isso deve ser fácil para você por isso deixa de embromação.

O deus trinca os dentes enquanto indica para Alden que a pegasse.

Ivor já estava fazendo sua parte do serviço quando Alden estava com Victorine em seus braços a elevando mais ainda no céu enquanto isso Ethel controlava as nuvens que havia no céu, as deixando carregadas o máximo possível.

-Coloque minha mão em uma nuvem – pedi Victorine sem abrir os olhos nem por um instante

Alden coloca todo seu peso para um braço, pega então a mão dela e a coloca em uma nuvem depois em outra.

-É o suficiente – diz ela depois de algum tempo – Preciso voltar para ponte.

O anjo faz uma manobra girando 90º e com mais um pouco coloca Victorine novamente na ponte.

Ela faz alguns movimentos com as mãos vociferando palavras em línguas desconhecidas para os rapazes. A bruxaria era algo complicado de se entender.

Ethel manipula mais um pouco as nuvens que se detinham sobre suas cabeças enquanto as pessoas abaixo de si saiam de seus carros para verem o que aconteciam.

Victorine abri as duas mãos ficando como se estivesse sendo crucificada ao mesmo tempo as nuvens ganham novos contornos avermelhados enquanto começa a cair pedras de gelo avermelhadas que quando tocavam algo começavam a incendiá-las.

A bruxa disse mais alguma coisa antes de abrir os olhos revelando-os negros como a noite completamente. Alden a olha por um segundo espantando antes de retomar a serenidade.

Agora o quarteto ouvia os gritos das pessoas que morriam queimadas ao tempo que o rio ganhava a cor avermelhada, como se tivesse se transformado em sangue.

O caos que se instalara na cidade ganhava seu ultimo e mais tenebroso ato.

Ethel e Ivor se juntam novamente à dupla enquanto a chuva ainda caia não os incendiando, apenas os molhava completamente.

-Por que? – pergunta Ivor olhando Victorine

-Apenas os pecadores e a água serão atingidos – respondi ela limpando seu rosto – Precisamos sair daqui, não acredito que a proteção vá durar muito tempo.

-Como assim? – pergunta Ethel franzindo a testa

-Sou uma bruxa, não sermos atingidos é um segundo feitiço que usei temporário – respondi ela – Não querem sentir na pele o que eles estão sentindo não é mesmo?

-Se você diz – diz Ivor dando de ombros

-Nos leve para Roma – instrui Victorine seria o olhando

Ele a olha por um segundo abismado.

-Agora podemos cuidar de um assunto mais prioritário – diz a bruxa seria

O demônio revira os olhos enquanto volta-se para Alden.

-Nos vemos na Basílica – informa ele antes de colocar suas mãos nos ombros de Victorine e Ethel.

Após os três sumirem. Alden toma vôo.

Agora sim seria um inferno para si.


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Notas finais do capítulo

Tá esse momento deles ficou bem fraco, mas me faltou invenção em demasia para fazê-lo mais eletrizante.
Sobre novos cap. devo dizer que logo entraremos na reta final daqui uns cinco cap. entramos nisso.
Além do que os novos apenas na quarta-feira por isso até lá.
Alguma recomendação?
Opinião de como posso melhorar as coisas?



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